domingo, 28 de abril de 2013

Potiguar

17h00 Assu 1x1 América-RN
17h00 ABC 1x0 Alecrim
17h00 Santa Cruz-RN 0x4 Baraúnas-RN

Paraense

17h00 Paragominas-PA 2x1 Tuna Luso

Pernambucano

16h00 Náutico 2x1 Santa Cruz-PE
16h00 Porto-PE 0x3 Central
16h00 Petrolina 1x1 Salgueiro
16h00 Belo Jardim 1x1 Serra Talhada

Paulista

16h00 Ponte Preta 0x4 Corinthians
18h30 São Paulo 1x0 Penapolense

Mineiro

16h00 Villa Nova-MG 0x4 Cruzeiro

Goiano

16h00 Goianésia 0x3 Atlético-GO

Gaúcho

16h00 Internacional 1x0 Veranópolis

Cearense

16h00 Fortaleza 3x0 Icasa
16h00 Tiradentes-CE 3x0 Horizonte-CE
16h00 Guarany de Sobral 3x2 Ceará

Catarinense

16h00 Avaí 3x2 Criciúma

Carioca

16h00 Fluminense 4x1 Volta Redonda

Baiano

16h00 Vitória 2x1 Bahia
16h00 Vitória da Conquista 2x1 Feirense
16h00 Juazeirense 1x0 Juazeiro
16h00 Bahia de Feira 6x0 Botafogo-BA

Paranaense

15h50 Operário 1x4 Atlético-PR
15h50 J.Malucelli 1x0 Toledo-PR
15h50 Coritiba 3x1 Londrina-PR
15h50 Paranavaí 0x3 Paraná Clube
15h50 Arapongas 2x1 Rio Branco-PR
15h50 Cianorte 2x2 Nacional-PR

Alagoano

15h15 CEO 1x1 CRB

Argentino

14h10 Independiente 3x1 Argentinos Juniors
18h00 Newells Old B. 4x3 Racing Club
20h15 River Plate 1x1 Quilmes

Erros de Neymar chamam a atenção porque craque é acionado demais no Santos


Gazeta Press
Neymar disputa com Henrique durante o clássico
Neymar disputa com Henrique durante o clássico
O artilheiro do campeonato paulista com 12 gols errou seis finalizações e outras quatro pararam no goleiro Bruno ou na zaga palmeirense. Mesmo a assistência para o gol de Cícero surgiu em um chute torto que iria para fora.

Tarde infeliz de Neymar na Vila Belmiro, apesar da classificação do Santos para as semifinais do Paulista nos pênaltis e de lindas jogadas, como no primeiro tempo sobre Ayrton e Henrique e outra nos acréscimos e no sufoco desarmando, limpando três marcadores e chutando para defesa do goleiro.

A fase não é das melhores, com atuações brilhantes mais esporádicas e muitas críticas - algumas justas, outras exageradas. Os erros, porém, aparecem mais pela visibilidade da maior estrela do futebol brasileiro e, principalmente, por continuar sendo o mais acionado no time de Muricy Ramalho.

Apesar das dores musculares que quase o tiraram da partida, Neymar foi o jogador que mais ficou com a bola no clássico: dois minutos e 34 segundos. Quase o dobro de Renê Júnior, o segundo santista em posse e um volante que, em tese, deveria tocar mais mesmo carregando mesmo. Também foi, de longe, o que mais concluiu.

Depender de seu craque é natural. O Barcelona depende de Messi, o Flamengo precisava de Zico nos momentos decisivos e o próprio alvinegro praiano sofria mais sem Pelé.

O Santos de hoje, porém, extrapola qualquer limite. Há muito tempo. A diretoria reforça o elenco, mas a equipe continua sem jogadas combinadas. Nem sinal de trabalho coletivo.

O Palmeiras surpreendeu nos primeiros dez minutos com duas linhas de quatro e Leandro e Vinicius partindo em diagonal entre laterais e zagueiros. Na jogada da dupla, o chute cruzado de Leandro que passou rente à trave.

A resposta de Muricy após o gol santista foi “espelhar” o desenho adversário. Desmontou o losango habitual no meio-campo, abriu Arouca e Montillo pelos lados e centralizou Cícero ao lado de Renê Júnior.

Reprodução SporTV
Flagrante das duas linhas de quatro do Santos sem a bola.
Flagrante das duas linhas de quatro do Santos sem a bola.

A compactação palmeirense desmanchou-se. Ayrton seguia Neymar e era driblado invariavelmente. Temendo a Joia santista, a defesa recuava para guardar a meta de Bruno e ficava longe do meio-campo sem criatividade e frágil no combate.

Era a chance de definir o jogo no primeiro tempo. Mas Neymar acertou menos que Bruno, autor de grande defesa em conclusão de Edu Dracena em mais uma ligação direta do Santos. Foram 19 lançamentos contra dez do Palmeiras nos primeiros 45 minutos.

Olho Tático
Equipes espelhadas no 4-4-2, mas Palmeiras falhava na compactação e Santos nas finalizações.
Equipes espelhadas no 4-4-2 durante o primeiro tempo, mas Palmeiras falhava na compactação e Santos nas finalizações.

Kleina trocou Léo Gago por Kléber e o Palmeiras voltou do intervalo no 4-3-3. Muricy reagiu remontando o 4-3-1-2 e garantindo vantagem numérica no meio-campo. O Santos recolheu as linhas e repetiu a estratégia óbvia e simplória: bola para Neymar.

A pontaria descalibrada deu sobrevida ao alviverde. Souza e Maikon Leite entraram nas vagas de Marcio Araújo e Vinicius empurrando o time para frente, mesmo com erros técnicos seguidos.

Muricy foi conservador: Neto substituiu Alan Santos aumentando a estatura da defesa e a troca de André por Miralles acelerou os contra-ataques. O argentino perdeu grande chance no rebote de mais um gol perdido por Neymar.

Um minuto após a troca de Arouca por Assunção, mais uma cautelosa e que tirava velocidade do time, o castigo no centro de Souza na cabeça de Kléber. A conclusão perfeita de cabeça do atacante não se repetiu com o pé direito na primeira cobrança da decisão por pênaltis. 

Olho Tático
Palmeiras no 4-3-3 empatou o clássico quando o Santos administrava com mexidas conservadoras de Muricy.
Palmeiras no 4-3-3 empatou o clássico quando o Santos administrava com mexidas conservadoras de Muricy.

Rafael pegaria ainda o chute de Leandro. Renê Júnior converteu a quarta cobrança correta. Ao menos nos pênaltis o Santos não dependeu de Neymar.

Mas contra o Mogi-Mirim do técnico Dado Cavalcanti que arrasou o Botafogo por 6 a 0 vai precisar mais uma vez de sua estrela maior para manter vivo o sonho do tetra.

Não é de hoje que o Bayern enfraquece rivais. Relembre alguns casos


O anúncio da contratação de Mario Götze pelo Bayern, no início desta semana, reforçou uma postura que já se tornou tradição do clube: buscar jogadores de maneira a não apenas fortalecer seu elenco, mas também enfraquecer os rivais da Bundesliga.

A estratégia não é nova, e por isso mesmo não se deve achar que o campeonato mudará radicalmente a partir da saída do meia do Borussia Dortmund. A tendência é que a história das últimas décadas se mantenha, com o Bayern vencendo, em média, um campeonato de cada dois (conquistou 11 dos últimos 22, já contando o de 2012/13).

Neste período, o Bayern sempre contou com jogadores vindos de outros clubes importantes do país para fortalecer seu domínio - mas nem todas as histórias são de sucesso. Confira, na lista a seguir, alguns casos célebres.

Oliver Kahn (Karlsruhe, 1994)
Kahn era um dos destaques do Karlsruhe, time de sua terra natal. Na temporada 1993/94, participou de uma campanha histórica na Copa da Uefa, quando a equipe alcançou as semifinais após eliminar times como PSV, Valencia (com direito a uma goleada de 7 a 0) e Bordeaux. Aos 25 anos, foi contratado pelo Bayern por 4,6 milhões de marcos alemães, recorde para um goleiro no país até então. Em Munique, disputou 14 temporadas e se transformou em um dos jogadores mais vitoriosos da história do clube, com oito títulos da Bundesliga, seis Copas da Alemanha, uma Champions League, uma Copa Intercontinental e uma Copa da Uefa.

Manuel Neuer (Schalke, 2011)
Nunca diga nunca. Torcedor declarado do Schalke, onde iniciou a carreira, Neuer gostava de provocar o Bayern e dizia que nunca atuaria pelo clube de Munique. Até que o Bayern bateu à sua porta em 2011 e a transferência se concretizou, causando a ira de torcedores dos dois lados. Alas mais radicais da torcida bávara chegaram a contestá-lo durante a pré-temporada, obrigando a direção do clube a chamar uma reunião de emergência. A relação melhorou com as atuações de Neuer, que chegou a superar 1.000 minutos sem levar gol na Bundesliga, superando uma marca de Kahn, e ajudou o time a alcançar a final da Champions League com vitória nos pênaltis sobre o Real Madrid.

Élber (Stuttgart, 1997)
O atacante brasileiro chegou à Bundesliga em 1994 e disputou três temporadas pelo Stuttgart, a melhor delas justamente a última, em 1996/97, quando marcou 20 gols em jogos oficiais e ajudou o time a ganhar a Copa da Alemanha. Contratado pelo Bayern, disputou seis temporadas em Munique, com quatro títulos da Bundesliga, além de uma Champions League e uma Copa Intercontinental em 2001. Só não foi o artilheiro do time na Bundesliga em uma das seis temporadas, a primeira. Apesar do sucesso na Alemanha, teve poucas oportunidades na Seleção Brasileira, em função da forte concorrência no período.

Stefan Effenberg (Borussia Mönchengladbach, 1990 e 1998)
Considerado um dos maiores jogadores da história do clube, Effenberg chegou ao Bayern como uma promessa de 22 anos em 1990, procedente do Mönchengladbach. Apesar de marcar um total de 19 gols nas duas primeiras temporadas, não conseguiu títulos e saiu em 1992, ano do retorno de Lothar Matthäus ao clube. Passou dois anos na Fiorentina e voltou em 1994 ao Mönchengladbach, onde ficou mais quatro temporadas. Se neste período o espaço de Effenberg na seleção ficou pequeno em função do comportamento explosivo, o Bayern não deu muita importância a isso e o contratou novamente em 1998. A segunda tentativa foi um sucesso: em quatro anos, o meio-campista venceu por três vezes a Bundesliga e disputou duas finais de Champions League, marcando como capitão o gol do empate contra o Valencia na decisão de 2001, vencida nos pênaltis.

Claudio Pizarro (Werder Bremen, 2001 e 2012)
Outro a ser contratado duas vezes pelo Bayern, Pizarro chegou em 2001 após duas temporadas de destaque pelo Bremen. O clube de Munique bateu a concorrência de clubes como Real Madrid e Barcelona para contratá-lo e não se arrependeu. O atacante peruano alcançou dígitos duplos em todas as temporadas até se desvincular do clube em 2007, ano em que se transferiu para o Chelsea. Depois da breve passagem pela Premier League, foram mais quatro anos no Werder Bremen até o retorno ao Bayern, ano passado. Como terceira opção de ataque, Pizarro conquistou a quarta medalha de campeão da Bundesliga no clube.

Jorginho (Bayer Leverkusen, 1992)
O lateral-direito era jogador do Bayern quando se sagrou campeão mundial com a Seleção Brasileira. Havia sido contratado em 1992, após três boas temporadas no Bayer Leverkusen, atuando com liberdade para apoiar o ataque. Titular nos dois primeiros anos, teve como seu auge o título da Bundesliga em 1994, semanas antes do tetra. Perdeu espaço na temporada seguinte e, em 1995, decidiu se aventurar no futebol japonês.

Ballack / Zé Roberto (Bayer Leverkusen, 2002)
A dupla de meio-campistas foi protagonista na temporada em que o Leverkusen chegou perto de três títulos na temporada, incluindo a Champions League, mas acabou de mãos vazias. O Bayern levou a dupla, que permaneceu por quatro temporadas, com excelentes resultados: três dobradinhas copa/campeonato. Ballack saiu no fim de seu contrato para defender o Chelsea, enquanto Zé Roberto aceitou uma oferta do Santos. Um ano depois, o brasileiro retornaria ao Bayern para mais duas temporadas, conquistando em 2008 a quarta dobradinha.

Lúcio (Bayer Leverkusen, 2004)
Outra experiência de sucesso com ex-jogadores do Leverkusen começou em 2004, quando Lúcio foi contratado pelo Bayern após três temporadas na Bundesliga. Já era campeão mundial e jogador afirmado na Seleção Brasileira e rapidamente se tornou peça indispensável à equipe. Por três vezes conquistou Bundesliga e Copa da Alemanha (2005, 2006 e 2008) antes de sair em 2009, por não fazer parte dos planos do técnico Louis van Gaal.

Mario Gómez (Stuttgart, 2009)
O atacante de origem espanhola já havia sido campeão nacional pelo Stuttgart em 2007 e melhorava seu registro de gols a cada temporada quando se transferiu para o Bayern por mais de 30 milhões de euros, em 2009. Era a maior transferência interna da história da Bundesliga. A primeira temporada não correu como esperado (individualmente, já que o time venceu Bundesliga e Copa da Alemanha), mas nas duas seguintes Gómez acumulou 80 gols em jogos oficiais. Em 2012-13, perdeu espaço como titular com a chegada de Mandzukic, do Wolfsburg.

Miroslav Klose (Werder Bremen, 2007)
As boas atuações pelo Bremen e pela seleção alemã levaram Klose ao Bayern em 2007. O atacante passou quatro anos no clube e teve bom desempenho nos dois primeiros, superando a marca de 20 gols, mas sem se aproximar do melhor registro alcançado no ex-time (31 gols em 2005/06). De 2009 em diante, viu seu rendimento cair e o espaço na equipe diminuir, até que em 2011 aproveitou a oportunidade de relançar sua carreira na Itália, pela Lazio. Sua experiência em Munique terminou com duas dobradinhas, em 2008 e 2010.

Sebastian Deisler (Hertha Berlim, 2002)
Considerado uma das maiores esperanças do futebol alemão no início do século, Deisler tinha 22 anos quando trocou o Hertha pelo Bayern, em 2002. Deveria formar um trio de meio-campo temível com Ballack e Zé Roberto, as outras novidades do setor, mas as lesões impediram que ele desenvolvesse seu potencial. Para piorar, apresentou um quadro de depressão que o levou a ser internado no final de 2003. Passou meses afastado do elenco até enfim conseguir uma sequência de jogos, em 2005, o que lhe deu a oportunidade de disputar a Copa das Confederações. Mas uma nova lesão tirou Deisler da Copa do Mundo de 2006 e causou uma recaída da qual nunca se recuperou. Em janeiro de 2007, com mais dois anos e meio de contrato por cumprir, decidiu se aposentar.

Ciriaco Sforza (Kaiserslautern, 1995 e 2000)
Sforza era um dos volantes mais respeitados da Bundesliga nos anos 90, o que levou o Bayern a apostar nele por duas vezes. Em nenhuma das duas teve sucesso. Transferido do Kaiserslautern em 1995, teve dificuldades de adaptação a um elenco de estrelas, marcado pelas desavenças entre Matthäus e Klinsmann, e saiu mesmo com a conquista da Copa da Uefa na primeira temporada. Foi para a Itália defender a Inter, onde também não se destacou, e acabou retornando ao Kaiserslautern em 1997. Foi a redenção: o time superou o Bayern para conquistar a Bundesliga em 1998, tendo Sforza como um dos protagonistas, e o suíço manteve o bom nível por mais dois anos. Em 2000, nova transferência para o Bayern, onde nunca foi mais que um coadjuvante. A passagem de dois anos serviu apenas para colocar em seu currículo uma Champions League e uma Copa Intercontinental, além de outra Bundesliga. Acabou voltando, de novo, ao Kaiserslautern, onde se aposentaria em 2006.

Paparicado da TV espanhola, Ronaldo diz que Neymar precisa sair e não fala da Copa 2014

Ronaldo fez especial participação num programa de televisão do Canal+, na Espanha. Numa bancada com apresentador e quatro entrevistadores, foi tratado como grande ídolo da história do futebol que é, numa espécie de "Esta é a sua vida". Momentos um tanto constrangedores no início, quando um dos componentes da bancada se derreteu por estar tão pertinho do ex-camisa 9. Jornalista ou tiete? Tiete! Tiete apaixonado...

Algumas perguntas seriam interessantes, mas passaram longe da pauta do programa. Poderiam os colegas espanhóis perguntar ao "Fenômeno" sobre como conciliar o papel de comentarista da TV Globo, no qual em alguns momentos terá que fazer críticas, quando em campo estarão seus próprios parceiros comerciais. Caso de Neymar, vinculado à sua empresa de marketing, a 9nine?

Aliás, ele voltou a pedir a mudança do craque para a Europa. Para Ronaldo, Neymar necessita jogar no futebol europeu por já ter alcançado o máximo que poderia no futebol brasileiro. Além disso, o ex-goleador acredita que o jovem santista deve se inspirar em Messi e outros atletas de times da Europa, que tomam pancadas e seguem de pé, jogando.

Voltando aos questionamentos que não foram feitos, bem que poderiam perguntar a ele. E se a Copa no Brasil for um fracasso de organização em determinados aspectos, o que dirá como integrante do Comitê Organizador... da Copa? Ou então se Ronaldo não acha conflituosa a situação das cadeiras de dois estádios de 2014, ambos em construção, a serem fornecidas por uma empresa que também é cliente da 9Nine - clique aqui para ler mais sobre o assunto.

As respostas certamente seriam as mesmas dadas no Brasil, minimizando questões polêmicas e difíceis de serem toleradas num contexto como o que se apresenta. Mas serviria para que o público espanhol, europeu, compreendesse melhor o ex-jogador e agora empresário. E então cada um faria suas reflexões e tiraria suas próprias conclusões. Qual a relação entre o que ele fazia de bom em campo e faz, hoje, fora dele?

Ao invés disso, os entrevistadores da TV espanhola proporcionaram alguns pérolas do constrangimento, da vergonha alheia. Como a dita por um deles após a exibição do primeiro gol de Ronaldo pelo Corinthians, contra o Palmeiras, voltando de mais uma lesão e reestreando no futebol: "Confesso que comentei essa partida e depois que Ronaldo fez o gol me pus a chorar". O bom jornalismo também deveria "chorar" depois dessa. Na próxima, levem babadores para os estúdios.

Reprodução TV
Ronaldo no programa da televisão espanhola: tietagem explícita de jornalistas
Ronaldo no programa da televisão espanhola: tietagem explícita de jornalistas

Português

12h00 Vitória de Guimarães 2x2 Paços Ferreira
12h00 Rio Ave 2x1 Beira-Mar
12h00 Gil Vicente 2x0 Olhanense
14h00 Sporting  2x1 Nacional da Madeira
16h15 Acadêmica 1x0 Moreirense

Alemão

10h30 Mainz 05 0x0 Eintracht Frankfurt
12h30 Schalke 04 4x1 Hamburgo

Italiano

10h00 Sampdoria 0x3 Fiorentina
10h00 Chievo Verona 0x1 Genoa
10h00 Palermo 1x0 Internazionale
10h00 Torino 0x2 Juventus
10h00 Parma 0x0 Lazio
10h00 Roma 4x0 Siena
15h45 Milan 4x0 Catania

Inglês

09h30 Reading 0x0 QPR
11h00 Chelsea 2x0 Swansea City
12h00 Arsenal 1x1 Manchester United

A fome de Neymar


Cristiano Ronaldo está insatisfeito no Real Madrid. Seu salário de 110 milhões anuais não é reajustado desde sua chegada, em 2009. Nesse período, os impostos dobraram, por causa do fim da lei Beckham, que ajudava os clubes a contratarem a peso de ouro os principais jogadores do planeta.
Nas últimas semanas, seu procurador, Jorge Mendes, negociou com o Real o aumento da porcentagem dos contratos publicitários. Cristiano abriu mão de boa parte desses ganhos quando quis trocar o Manchester United pelo Real Madrid.
Mario Götze, meia-atacante, sensação do Borussia Dortmund, receberá 40% de aumento para trocar seu clube pelo Bayern, a partir de 1º de julho. São € 2 milhões a mais, anualmente.
Nada mal...
Neymar joga no Santos, ganha mais do que Cristiano Ronaldo e Mario Götze. Sua empresa arrecadou no ano passado R$ 42 milhões. Desconte os impostos e o atacante santista terá uns 20% a mais do que o camisa 7 do Real Madrid, 70% a mais do que Mario Götze receberá no Bayern.
É verdade que a maior parte do salário do craque brasileiro vem da publicidade. Mas é exatamente isso que Cristiano Ronaldo tenta melhorar no Real Madrid.
Bastou a derrota por 4 x 0 para o Bayern para a obsessão do Barcelona por Neymar reaparecer. Todos os jornais espanhóis afirmam que Sandro Rossell não medirá esforços para levar o brasileiro para o Barça em julho. Não quer esperar o fim da Copa de 2014. Não vai ser fácil.
A maior parte dos 11 contratos de patrocínio de Neymar se encerra na Copa do Mundo. Em alguns deles, Neymar fica com 70% do dinheiro. Em outros, com 90%. Na Europa, não ganhará mais do que no Brasil.
Neymar pode nunca chegar a ser o melhor do planeta. Mas já há enormes diferenças entre ele e todos os craques revelados no Brasil depois de Zico se transferir para a Udinese, há 30 anos.
Romário, Ronaldo, Müller, Rivaldo, todos, sem exceção, passaram menos de quatro anos jogando em alto nível aqui, antes de entrarem no avião. Todos foram para a Europa para ganhar mais.
Neymar pode decidir se vai em julho ou apenas em 2014. Nas duas hipóteses, vai para ganhar menos.
Se ganhar a Copa, o Brasil será pequeno demais para ele.
Se perder, o país ficará insuportável, pelas cobranças.
"Jogador bom é jogador com fome", diz Felipão. Ganhando ou perdendo o Mundial, ele terá apenas uma ambição: jogar os principais campeonatos, contra os melhores jogadores.
Durante três décadas, o futebol brasileiro sonhou ter dinheiro para manter seus jogadores. Hoje, até tem. Falta oferecer estádios cheios, qualidade dos gramados e campeonatos que empolguem.
Vai, Neymar!

Francês

09h00 Lyon 1x1 Saint-Etienne
12h00 Nice 3x1 Troyes
16h00 Evian 0x1 PSG

Espanhol

07h00 Espanyol 0x1 Granada-ESP
12h00 Málaga 2x1 Getafe
14h00 Valladolid 1x1 Sevilla
16h00 Real Sociedad 4x2 Valencia

Sharapova passa sufoco, mas vence e busca o bi na Alemanha


Depois de eliminar a musa sérvia Ana Ivanovic, a russa Maria Sharapova precisou de mais de duas horas de partida para vencer a alemã Angelique Kerber por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 2/6 e 7/5, neste sábado, e garantir vaga na decisão do torneio de Stuttgart.
Número 2 do ranking da WTA, Sharapova vai encarar na final a vencedora do duelo entre a chinesa Li Na e a norte-americana Bethanie Mattek-Sands.
Sharapova, que busca o bicampeonato da competição alemã, venceu o primeiro set apos aproveitar duas das quatro oportunidades que teve para quebrar o saque da adversária.
Na segunda parcial, Sharapova não manteve a mesma consistência e permitiu o empate.
No terceiro set, o duelo foi bastante equilibrado. No nono game, a russa quebrou o saque da adversária e teve a chance de fechar o jogo. Porém, Kerber devolveu a quebra para empatar a partida. Sharapova conseguiu mais uma quebra e na sequência fechou o jogo.
Bernd Weissbrod/Efe
Sharapova devolve bola na vitória sobre a alemã Angelique Kerber
Sharapova devolve bola na vitória sobre a alemã Angelique Kerber