quinta-feira, 3 de julho de 2014

Joachim Löw pode mudar de ideia: Lahm na lateral direita?

foto lahm 10Joachim Löw já não exclui a possibilidade de posicionar Philipp Lahm (foto) na lateral direita: “Tem decisões que a gente toma, mas isto não significa que valem para toda eternidade”, declarou o técnico na última coletiva de imprensa antes do confronto decisivo pelas quartas de final entre Alemanha e França. Philipp teve uma excelente atuação na lateral direita após a saída de Mustafi. Temos muitas opções. Amanhã veremos o que acontece.”
O capitão tem jogado como primeiro volante (onde não convenceu) apesar de haver meio campistas defensivos de primeira linha no elenco, ao contrário do setor das laterais onde Löw tem escalado apenas jogadores improvisados.
Se for confirmada a escalação de Lahm na lateral direita, Boateng passaria a atuar na lateral esquerda onde Höwedes teve até agora atuações pífias. No miolo da zaga Merteacker e Hummels são titulares absolutos.
Para proteger a defesa, a dupla formada seria Schweinsteiger e Khedira. O meio campo ofensivo poderá ser composto com Schürrle, Kroos e Özil. Como “falso 9″, Müller será a ´primeira opção. Miroslav Klose mais uma vez ficará no banco. Caso jogue no segundo tempo, poderá substituir Schürrle ou Özil.
Alemanha: Neuer – Lahm, Mertesacker, Hummels e Boateng – Khedira e Schweinsteiger – Schürrle, Kroos e Özil –  Müller
França: Lloris – Debuchy, Varane, Sakho e Evra – Cabaye – Pogba e Matuidi – Valbuena, Giroud e Benzema
Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Horário: 13:00
Árbitro: Nestor Pitana (Argentina)

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Câmara aprova pensão especial para atleta

Renato Ribeiro/ CBDN
Se projeto passar pelo Senado e for sancionado, Lais passará a receber mensalmente R$ 4.390
A Câmara aprovou, nesta quarta-feira (2), projeto de lei que concede pensão especial, mensal e vitalícia, à atleta olímpica Lais da Silva Souza, que sofreu um acidente em janeiro deste ano, antes das Olimpíadas de Inverno, na Rússia. Ela deverá receber o valor máximo pago pelo regime geral de Previdência Social, de R$ 4.390,24. Esse benefício não poderá ser transmitido aos herdeiros da atleta.
Para a relatora do projeto na Comissão de Seguridade Social e Família, deputada Rosinha da Adefal (PTdoB-AL), “é justo que o país honre os esforços da atleta, que representaria o Brasil [nas Olimpíadas]; são inúmeros os obstáculos que a pessoa enfrenta a cada dia”. A deputada é cadeirante. O projeto segue para o Senado antes de ser submetido à sanção presidencial.
Despesas
Autores da proposta, os deputados Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Rubens Bueno (PPS-PR) argumentaram que Lais é oriunda de uma família humilde de Ribeirão Preto (SP), que não teria condições de arcar com as despesas decorrentes de suas novas necessidades.
Lais treinava quando sofreu o acidente, em Salt Lake City, nos Estados Unidos. Houve lesão na coluna cervical. Ela tenta recuperar os movimentos de braços e pernas.
Desde o acidente, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) iniciou uma campanha de doações para arrecadar recursos para a continuidade do tratamento. O seguro usado pelo comitê cobre o atendimento de emergência, o transporte entre hospitais e o tratamento hospitalar.
Lais Souza começou sua trajetória na ginástica olímpica. O convite para praticar esporte de inverno foi feito pela Confederação Brasileira de Desportos na Neve. Ela estava se dedicando ao esqui aéreo.

obs  Lais Souza sofreu acidente em janeiro deste ano, quando treinava esqui aéreo para Olímpiadas de inverno. Ela tenta recuperar movimentos de braços e pernas

Experiência européia diferencia Colômbia de 2014 da de Rincón e Valderrama, diz Maturana

Faltavam dez dias para o início da Copa do Mundo de 1994 começar quando entrevistei Francisco Maturana pela primeira vez. Enquanto se falava sobre a chance de título, o técnico daquela seleção colombiana considerada favorita por Pelé me deu o título da entrevista: "Não estamos prontos!" A publicação da entrevista foi adiada pelos editores da revista Placar e quando se pensava em levá-la às bancas os colombianos já haviam perdido duas partidas. Estava eliminada.
Contei essa história a Maturana ao telefone na noite desta quarta-feira. Ele respondeu com alegria à lembrança. Pediu desculpas por estar ao telefone e disse que estava disposto a conversar mais um pouco: "A ligação pode não ficar muito boa, mas podemos falar", disse ele, que assistirá às quartas-de-final em solo colombiano. Abaixo, a íntegra da conversa:
PVC - Há vinte anos, o senhor me disse que a Colômbia não estava pronta para ser campeã. E hoje?
MATURANA - Aquela era uma equipe que vinha evoluindo por seus resultados no continente, nas eliminatórias e nas Copas Américas. A diferença desta é ter uma série de vinte ou vinte e um jogadores que atuam na Europa. Lá, eles jogam entre os melhores do mundo e aprendem a tentar ganhar tudo. Isso deu a eles uma maturidade  que pode ajudar muito na caminhada.
PVC - Ajuda a pensar no título mundial?
MATURANA - Isso tem de se pensar passo a passo. Jogar um jogo depois do outro, sem medo de perder, sempre tentando ganhar o próximo.
PVC - Esta seleção conseguiu o melhor resultado da história. Ela é melhor do que aquela equipe de 1994?
MATURANA - É muito difícil comparar equipes distantes por vinte anos. O futebol mudou muito. Hoje se disputa um futebol mais físico, mais intenso, com mais velocidade. Mas o que se pode dizer mesmo é que esta equipe tem experiência européia e que isso faz muita diferença a favor da seleção atual. Isto é indiscutível.
PVC - Em 1994, chegamos aos Estados Unidos falando da Colômbia e saímos falando do Brasil. Hoje, chegamos falando do Brasil e estamos falando da Colômbia. O que acha do time atual do Brasil? Pode crescer?
MATURANA - Em 2002, quando chegamos à Ásia semanas antes da Copa do Mundo, todos tinham na Argentina a equipe favorita para vencer o Mundial. Mas isso tem de ser administrado o tempo todo. Quando terminou a primeira fase daquela Copa do Mundo, os argentinos estavam eliminados. Para manter o rótulo de favorito, é preciso trabalhar muito e evitar que os adversários entendam como você está jogando. É possível o Brasil crescer, mas está claro que teá de jogar melhor do que tem jogado.
PVC - Hoje, como o senhor enxerga o confronto Brasil x Colômbia?
MATURANA - Acho um confronto equilibrado, mas está claro que se o Brasil tiver uma atuação igual à que teve contra o Chile, nesse caso não vai vencer a Colômbia. O Brasil tem excelente figuras, É um pouco como a Argentina, que pode ganhar jogos numa ação individual de Messi. O Brasil também pode contar com uma ação individual, por exemplo de Neymar.
PVC - Mas deve no aspecto coletivo?
MATURANA - Sim. A Argentina também. São ótimos jogadores, mas que quando se agrupam não são excelentes como equipes. Não neste momento da competição.
PVC - De qual equipe o senhor mais gosta nesta Copa do Mundo? Holanda, Colômbia, Costa Rica?
MATURANA - Sinceramente, a equipe da qual estou hoje enamorado é a Colômbia. Mas há outras equipes muito importantes. A Alemanha fez três excelentes partidas. A Costa Rica fez dois jogos muito bons, contra dois campeões do mundo e se classificou. A França também realizou duas partidas excelentes. Mas a equipe de que mais gosto neste momento da Copa do Mundo é a da Colômbia. O técnico conseguiu aproveitar a experiência européia que citei e contar com jogadores num momento especial.
PVC - O senhor virá a Fortaleza para assistir ao jogo?


MATURANA - Não. Estou na Colômbia e vou assistir à partida na sexta-feira aqui, vendo a reação do país.