quinta-feira, 10 de julho de 2014

Governo do RN dá calote e secretário diz que não deve satisfação sobre dinheiro público

ESPN.COM.BR
Arena das Dunas
Arena das Dunas foi um dos 12 palcos da Copa do Mundo
O governo do Rio Grande do Norte ainda não terminou de pagar as estruturas temporárias que foram usadas na Arena das Dunas durante a Copa do Mundo. O total do serviço passa de R$ 26 milhões, mas até agora apenas metade desse valor foi depositado, já com atraso, para a empresa que fez as obras - a escolha se deu por meio de uma licitação. 
Com a demora no pagamento, a companhia pensa em paralisar a desmontagem se novos acertos não forem realizados. O próximo jogo no estádio, marcado para o dia 15 de julho, entre América-RN e Bragantino, válido pela 11ª rodada da Série B.
Perguntado sobre a dívida, o secretário da Secopa do estado, que é também diretor do Departamento de Estradas e Rodagens, Demétrio Torres, afirmou para a reportagem que não deve satisfação sobre o caso, no seguinte diálogo.
ESPN - Recebemos a informação de que o governo ainda não quitou o pagamento das estruturas temporárias, gostaria de confirmar isso com o senhor.
Demétrio Torres (DT) - A ESPN agora é do departamento de cobranças?
ESPN - Não, senhor. Como te falei, vamos dar uma matéria sobre isso e era importante ouvir o lado de vocês.
DT - Mas isso é um abuso. Você me ligar para saber se estou devendo para alguém. Se eu estou ou não estou devendo não é um problema seu.
ESPN - O dinheiro é público e a informação que temos é que vocês não cumpriram o combinado dos prazos dos pagamentos.
DT -
 É dinheiro público mas não devo satisfação para a sua televisão, nem para ninguém. Ou você é do departamento de cobrança? Ou trabalha na empresa das estruturas temporárias? Não sei nem que empresa é essa. 
ESPN - Então, você não nega que tenha a dívida, certo?
DT - 
É um abuso você me ligar e querer saber sobre isso. Que absurdo. Não vou te responder nada sobre isso. 
Segundo o edital de licitação do governo do Rio Grande do Norte, os pagamentos estavam programados da seguinte forma: 20% no dia 30 de abril, mais 30% no dia 30 de maio, 20% no dia 30 de junho e 20% no mesmo dia em julho. Como nenhum foi cumprido, ficou combinado que pelo menos 80% fossem depositados até o fim da Copa na Arena das Dunas e os outros 20% na primeira quinzena de agosto.
A empresa é responsável por gerenciar todo o processo de locação, instalação, montagem, manutenção, conservação e desmontagem das estruturas complementares da Arena das Dunas, com planejamento, coordenação, monitoramento e fornecimento de infraestrutura e apoio logístico para realização do evento da Copa. Toda parte de tecnologia também é de sua responsabilidade, como a de segurança.
Licitação
O edital de licitação foi lançado no final do mês de março, tendo um ganhador em 17 de abril, segundo o Diário Oficial do Rio Grande do Norte. Logo as obras começaram, mesmo sem a Ordem de Serviço, pois não haveria tempo suficiente para terminar se fosse preciso esperar. Com atraso de 40 dias, a OS foi assinada, mas os prazos não foram cumpridos.


O valor inicial era de R$ 22,9 milhões, mas com alguns ajustes já chega em R$ 26 milhões.

CBF pensa em convidar comissão técnica atual para dirigir seleção nos amistosos do segundo semestre

A tendência da cúpula da CBF é manter Felipão e Parreira nos amistosos do segundo semestre. Reuniões a partir do final da Copa do Mundo entre José Maria Marin e Marco Polo Del Nero podem sacramentar essa decisão, dependendo de duas circunstâncias: 1. a pressão da opinião pública contra; 2. Felipão e Parreira podem recusar o convite.
Depois do Mundial, o Brasil voltará a campo em setembro contra a Colômbia, em Miami. Também tem amistosos agendados contra adversários ainda indefinidos em outubro e novembro.
O diagnóstico interno é de que houve um erro tático grave e isso levou ao desastre do 7 x 1. A idéia de seguir o mesmo que se fez contra a Espanha, há um ano, foi responsável por esse equívoco. Era preciso bloquear as ações do meio-de-campo da Alemanha e o Brasil tentou explorar o lado direito do ataque, em cima do lateral esquerdo Höwedes. Os três gols sofridos pela Alemanha na Copa haviam sido feitos naquele setor.
O erro é agravado pelo fato de os relatórios feitos pelos observadores Alexandre Gallo e Roque Júnior indicarem outra decisão. Os dois espiões sugeriam bloquear o meio-de-campo, povoar o setor vital do jogo para diminuir o risco de derrota. O controle do jogo na faixa central do campo poderia arrastar a decisão para o segundo tempo, 
Apesar disso, a cúpula julga que a vitória da Alemanha seria normal, mas o marcador dilatado foi provocado por esse erro. Não se pensa ainda em Felipão e Parreira como mandatários para o próximo ciclo inteiro até a Copa do Mundo da Rússia. Mas esperar esfriar a decepção e manter os dois nos amistosos do segundo semestre.


Esta é a tendência. Também é possível que Alexandre Gallo seja o técnico da seleção olímpica. Respeita-se muito o trabalho feito pelo observador da CBF buscando talentos de idade olímpica na Europa, entre os que saíram muito cedo do Brasil.

Do Maracanazo à maior humilhação da história: filha de Barbosa, enfim, enterra maldição de 1950

GAZETA PRESS
Barbosa, em entrevista cinco dias antes de morrer, em abril de 2000: injustiçado por quase 50 anos
Barbosa, em entrevista cinco dias antes de morrer, em abril de 2000: injustiçado por 50 anos
"Como brasileira eu gostaria que ganhasse. Depois que eu vi a repercussão, gostei. Perder foi bom pela memória do meu pai. Em 50 foi derrotado, mas não foi de 7 a 1. Eles foram vice, agora nem isso. E meu pai tinha muito orgulho de ser vice-campeão do mundo. Em 50 não tínhamos televisão e mesmo assim a vergonha foi mundial. A Copa de 50 não foi nada perto disso. Foi fichinha. Fomos vice. E agora, fomos o quê? Pois agora eles vão colocar o Barbosa em seu devido lugar".
O relato acima é de Tereza Borba, 53 anos, filha de Moacir Barbosa Nascimento. Hexacampeão carioca com o Vasco. Vencedor do Campeonato Sul-Americano de Campeões. Faturou ainda um Rio-São Paulo. Pela seleção brasileira, mais vitórias. Uma Copa Roca. Duas Copas Rio Branco. Uma Copa América. Tudo isso esquecido por um lance: o gol de Ghiggia. O que calou 200 mil vozes no Maracanã. Aos 34 minutos do segundo tempo daquele 16 de julho de 1950. Do Maracanazo.
"Meu pai dizia que não viu a bola passar. Só ouviu o barulho do silêncio que ficou no Maracanã. Veja bem, ele ouviu o silêncio", relembra Tereza, em conversa com o ESPN.com.br na noite desta terça-feira. Horas depois de a seleção sofrer a mais humilhante derrota de sua história: 7 a 1 da Alemanha, pela semifinal do Mundial de 2014. No Brasil, 64 anos depois de seu pai levar a fama eterna pela queda contra o Uruguai.
GAZETA PRESS
Barbosa, o primeiro do lado esquerdo: injustiçado
Barbosa, o primeiro da esquerda à direita
Barbosa é um dos maiores ídolos da história do Vasco. Mas sua vida ficou marcada por causa daquela fatídica jogada do gol uruguaio que decretou o fim do sonho do título em casa na Copa de 50. Um movimento em falso, um chute surpresa de Ghiggia e pronto. O bastante para um dos mais talentosos goleiros de seu tempo ser lembrado para sempre por um único lance. Morreu quase 50 anos depois, no dia 7 de abril de 2000, em Praia Grande, onde vivia com a filha. Injustiçado por quase um século.
O goleiro saiu do mundo dos vivos sem pompa, sem maiores homenagens, sem dinheiro. Mesmo tendo alcançado um inédito vice-campeonato mundial, em uma época que o Brasil tinha pouca ou nenhuma tradição no futebol. Títulos de relevância até então, por exemplo, eram só três Copas Américas. Contra nove da Argentina, oito do Uruguai, uma do Peru e ainda duas medalhas de ouro olímpicas celestes.
"Prometeram mundos e fundos para a seleção de 50. Quando perdeu, não ganhou nada. Meu pai foi crucificado. Não ganhou dinheiro, foi jogado na fogueira. Veja, em 50 não tinha só o Barbosa dentro de campo, eram mais dez jogadores", explica a filha adotiva, que não pôde ir a nenhuma partida da Copa de 2014. "Eu queria muito ir em um jogo, mas não tenho dinheiro. Mesmo assim, sou muito feliz da forma que sou hoje. Tenho uma casa simples, mas muito gostosa. Um marido maravilhoso. Uma família maravilhosa".
GETTY
Julio Cesar vê a bola passar após chute de Muller
Filha de Barbosa não quer que Júlio vire vilão
Apesar de aliviada pela memória do pai, Tereza faz uma ressalva. "Penso que ele está triste onde está. Ele era um ser humano muito bom. Um homem incrível. E com certeza hoje ele estaria muito triste pelos meninos que perderam. Estava sempre sorrindo. Seria o primeiro torcedor a gritar fervorosamente para que o time ganhasse. Ele era um homem muito, mas muito bom", contou.
Hoje, Tereza não está trabalhando em sua ocupação antiga, que era de cuidadora de idosos. Atualmente, ela dedica a vida à memória do pai, como historiadora do ex-goleiro. "Faço exposição com recursos do meu próprio bolso, que não é cheio. Meu marido me ajuda como pode. A família sempre ajudando. A CBF nunca quis ajudar em nada. Nunca me ofereceram e nem pedi. Se pudessem, que ajudassem, não vou pedir".
No Mineirão, quase 60 mil pessoas acompanharam a pior derrota da seleção brasileira em todos os tempos. Eram 140 mil a mais vendo os 2 a 1 do Uruguai em 1950. Mas quem será o vilão desta vez? "Escreve, por favor, que estou com o Júlio César. Ele não teve culpa. Adoro ele como profissional. Já chega o que foi feito com o Barbosa. Não quero que ninguém sinta o que meu pai sentiu", pediu Tereza.
"Não quero que falem que por causa de o Neymar não ter jogado, perdemos por isso. Gente, então uma Copa é só o Neymar? Uma Copa é só o Barbosa? Não é isso. Tem mais 22 no elenco. Uma andorinha só não faz verão, como um Neymar sozinho não faz. Um Barbosa também não. Ninguém tem que ser servir de desculpa", adicionou a ex-cuidadora de idosos. "E, olha, meu neto ainda quer ser goleiro. Eu só digo a ele: pelo amor de Deus, menino...", confessou, preocupada.
Segundo o falecido cronista Armando Nogueira, Barbosa foi "certamente, a criatura mais injustiçada na história do futebol brasileiro. Era um goleiro magistral. Fazia milagres, desviando de mão trocada bolas envenenadas. O gol de Ghiggia, na final da Copa de 50, caiu-lhe como uma maldição. E quanto mais vejo o lance, mais o absolvo". Pois agora, tanto Tereza quanto seu pai, onde quer que esteja, podem ficar tranquilos: a 'maldição' foi enterrada nesta terça. A sete palmos abaixo da terra. Em cada um dos sete gols alemães. Descanse em paz, Barbosa.


GAZETA PRESS
Barbosa, contra o Uruguai, na Copa de 1950: 64 anos depois, falecido goleiro vê fim de maldição
Barbosa, contra o Uruguai, na Copa de 1950: 64 anos depois, falecido goleiro vê fim de maldição

Atuação impecável de Mascherano ajuda Argentina a disputar sua primeira final em 24 anos

Ainda é a Copa sem craque, mas não se pode dizer que seja sem atuações impecáveis. Mascherano foi um monstro! Fez o primeiro passe na saída de bola, desarmou no meio-de-campo e tirou a bola de Robben na hora certa para evitar o gol da Holanda aos 45 minutos do segundo tempo. Mascherano forçou a prorrogação.
E seguiu com atuação impecável.
A melhor Argentina da Copa ajeitou-se no sistema que parecia claro no início da campanha. Agrupou-se com duas linhas de quatro homens, Enzo Pérez pela direita e depois invertendo com Lavezzi, que começou pela esquerda.
Messi não jogou boa partida, mas foi firme na cobrança de pênaltis diante do goleiro Cillessen. O cansaço de Van Persie obrigou Van Gaal a não insistir na estratégia de mudar o goleiro na hora das penalidades.
E então a estrela foi Romero. Como em 1990, sua última final, quando chegou empurado pelas defesas de Goycoechea, a Argentina volta à decisão 24 anos depois por causa das defesas de seu goleiro, Sergio Romero.


9/julho/2014
HOLANDA 0 x 0 ARGENTINA

Local: Itaquera (São Paulo); Juiz: Cuneyt Çakir (Turquia); Cartão amarelo: Martins Indi, Huntelaar
HOLANDA (3-4-1-2): 1. Cillessen (6,5), 2. Vlaar (7,5), 3. De Vrij (7) e 4. Martins Indi (5) (7. Janmaat, intervalo (6,5)); 15. Kuyt (6,5), 20. Wijnaldum (6), 6. De Jong (6,5) (16. Clasie 17 do 2º (6,5)) e 5. Blind (5,5); 10. Sneijder (7); 11. Robben (7) e 9. Van Persie (5) (19. Huntelaar 6 do 1º da prorrogação (5,5)). Técnico: Louis Van Gaal
ARGENTINA (4-4-2): 1. Romero (8), 4. Zabaleta (5,5), 15. Demichelis (6,5), 2. Garay (6,5) e 16. Rojo (5,5); 8. Enzo Pérez (7) (18. Palácio 36 do 2º (6,5)), 14. Mascherano (8), 6. Biglia (6,5) e 22. Lavezzi (7) (11. Maxi Rodriguez 11 do 1º da prorrogação (sem nota)); 10. Messi (5) e 9. Gonzalo Higuain (6,5). Técnico: Alejandro Sabella 
Homem do jogo FIFA - Romero
Homem do jogo PVC - Mascherano
53% x 47%
Nos pênaltis - Vlaar (Romero), Messi (Gol), Robben (Gol), Garay (Gol), Sneijder (Romero), Aguero (Gol), Maxi Rodriguez (Gol)

Goleiro brilha, Argentina despacha Holanda nos pênaltis e faz final da Copa no Brasil

REUTERS
Romero voa para pegar penal de Sneijder e colocar a Argentina na final da Copa do Mundo
Romero voa para pegar penal de Sneijder e colocar a Argentina na final da Copa do Mundo
A Argentina está na final da Copa do Mundo disputada em pleno solo brasileiro. Foi nos pênaltis, suado, sofrido, chorado. Depois de um jogo considerado feio, com poucas chances, muito equilíbrio, um 0 a 0 no placar e uma cara de uma semifinal de verdade. Nos pênaltis, porém, os hermanos contaram com a estrela do goleiro Romero para vencer por 4 a 2 e se garantirem na grande decisão contra a Alemanha.
Desta vez não teve Tim Krul, para salvar a Holanda. O técnico Louis van Gaal gastou sua última substituição no começo da prorrogação e não pode mandar a campo o seu ‘amuleto', que havia garantido a classificação na disputa de pênaltis diante da Costa Rica, nas quartas de final. Coube ao Cillessen, que nunca na carreira havia defendido um pênalti, a missão de tentar colocar a equipe na decisão. Não deu.
Logo na primeira cobrança, Sergio Romero mostrou de quem era a estrela que brilharia nesta quarta-feira. O goleiro argentino defendeu a cobrança de Ron Vlaar logo de cara e depois ainda fez uma defesa brilhante para parar a cobrança também de Sneijder. Cillessen seguiu com o recorde negativa de nunca ter pego um pênalti, e a disputa acabou em 4 a 2 para os hermanos.
REUTERS
Romero foi o grande herói da Argentina nos pênaltis
Romero foi o herói da Argentina nos pênaltis
Foi a sétima vitória argentina em 11 disputas de pênaltis em competições oficiais. Já os holandeses amargam a quinta derrota em sete vezes que tiveram que chegar até as penalidades.
A vitória nos pênaltis transforma o domingo mais do que histórico para o futebol sul-americano. A Argentina faz a final da Copa com a Alemanha no Maracanã, o grande palco do Brasil, com quem nutre uma das maiores rivalidades do mundo. Mais um golpe duro a ser assimilado pelo futebol nacional. Já os holandeses vão até Brasília para enfrentar os donos da casa no sábado em uma melancólica disputa de terceiro lugar.
O jogo - Depois da estrondosa goleada da Alemanha para cima do Brasil, o duelo entre Holanda e Argentina começou com cara de semifinal de verdade em uma Copa do Mundo. Nada de espaços sobrando, de troca de passes tranquila no campo de ataque ou de chutes livres dentro da área.
Também nada de brilhos individuais. Preso em uma marcação implacável e sem a ajuda do fiel-escudeiro Di María, Messi não conseguiu salvar a Argentina como vinha fazendo em outros jogos. Do outro lado, Robben demorou para aparecer e só foi tentar algum lance genial já na prorrogação. Não foi suficiente.
REUTERS
Riobben lamenta; Holanda acabou eliminada
Riobben lamenta; Holanda acabou eliminada
O jogo em São Paulo começou marcado justamente pelo oposto disso tudo. O primeiro lance de mais perigo saiu só aos 13 minutos de jogo. Robben puxou pela direita e foi desarmado por Mascherano, mas a bola acabou sobrando para Sneijder arriscar de fora da área e manda para fora. Na sequência, a resposta. Enzo Pérez puxou boa jogada e foi derrubado na entrada da área. Na cobrança, Messi tentou surpreender e bateu no canto do goleiro, mas Cillessen se jogou e agarrou a bola.
O melhor lance do primeiro tempo seria em uma bola parada. Aos 23 minutos, Lavezzi cobrou escanteio da esquerda e Garay apareceu no meio de todo mundo para ganhar de cabeça, mas não conseguiu direcionar a finalização e mandou para longe.
A Holanda também criou sua melhor oportunidade em um cruzamento. Aos 31, em bola alçada na área, De Vrij apareceu sozinho, mas não conseguiu altura suficiente para alcançar a bola, e o goleiro Romero afasto de soco. Na sobra, Sneijder ainda arriscou o chute, mas o arqueiro aparecer bem para fazer a defesa.
A etapa final foi da mesma forma. A Argentina até tentava buscar mais o jogo, mas não encontrava espaços no meio da defesa rival. Mesmo quando conseguia um bom lance, um zagueiro holandês aparecia na hora certa para travar. Já a Holanda preferia sempre cadenciar mais a posse de bola e trocar passes no campo de defesas.
O primeiro lance de mais perigo foi para quem tentou mais. Aos 29 minutos, Enzo Perez disparou pela esquerda e colocou a bola na área, na medida, para Higuaín. O centroavante ainda conseguiu ganhar da marcação e mandou a bola para as redes, mas pelo lado de fora.
GETTY
Lavezzi comemora: Argentina está na final da Copa
Lavezzi comemora: Argentina está na final 
A resposta holandesa veio só aos 45 minutos. Robben finalmente conseguiu aparecer com perigo, achou espaço e invadiu a área, mas demorou para fazer o chute e acabou travado por Mascherano.
Os 30 minutos da prorrogação seguiram com a mesma pegada. A Argentina teve nos pés duas chances, mas desperdiçou ambas. A primeira com Palacio, invadindo a área sozinho, mas perdendo o tempo de bola e tentando uma desastrada cabeçada que parou facilmente nas mãos de Cillessen. A segunda em chute de primeira de Maxi Rodríguez após ótima jogada de Messi, que também parou no goleiro.


Nos pênaltis, Messi, Aguero, Garay e Maxi Rodríguez marcaram, e o goleiro Romero garantiu a festa argentina ao defender as cobranças de Vlaar e Sneijder.