quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Coritiba estraga festa, tira Fla do G-4 e deixa a zona de rebaixamento

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Assista aos gols da vitória por 2 a 0 do Coritiba sobre o Fla
Festa preparada, quebra de recorde de público pagante, com 67.011 torcedores no Mané Garrincha, em Brasília, rival com seis vitórias consecutivas na competição e integrante do G-4. E daí? O Coritiba deixou isso tudo para trás e colocou água no chope rubro-negro ao vencer o Flamengo por 2 a 0, nesta quinta-feira, com gols de Kleber e Henrique Almeida. A vitória não só tirou os cariocas do G-4 como fez o próprio Coritiba deixar a zona de rebaixamento.
Agora, o Coritiba tem 30 pontos e está em 15º lugar, duas posições acima da zona de rebaixamento. Já o Flamengo caiu para quinto, com 41 pontos, um a menos do que o São Paulo, que empatou em casa com a Chapecoense em 0 a 0.
Na próxima rodada, no domingo, o Flamengo tem pela frente o vice-líder Atlético-MG, no Independência, às 16h. Já o Coritiba encara o clássico contra o Atlético-PR, às 18h30, no Couto Pereira.
O jogo
A energia, o recorde de público e o pulsar do Mané Garrincha empolgaram o Flamengo no rolar da bola. Com quatro minutos, Everton bateu escateio e César Martins, de cabeça, quase abriu o placar. A entrega, o grito da arquibancada parecia ser prenúncio de uma noite difícil para o Coritiba. Parecia.
Isto porque aos sete minutos Henrique Almeida teve chance de finalizar dentro da área, pela direita. Bateu forte. Mas a bola bateu no braço de Pará, que quase virava de costas evitando a pelota. Sem pestanejar, a arbitragem marcou pênalti em decisão polêmica. Kleber Gladiador pegou a bola aos oito minutos e bateu forte, no meio do gol. 1 a 0.
O clima de apreensão tomou conta da arquibancada do Mané Garrincha. Cobrado, o Flamengo viu que não tinha opção a não ser ir para cima. Aos 13 minutos, Kayke teve chance na área, limpou o zagueiro e bateu por cima do gol, arrancando suspiros.
No minuto seguinte, Paulinho recebeu pela esquerda e bateu forte, mas a bola subiu. O Flamengo até tinha domínio, mas, também, dificuldade em tocar a bola pelo meio de campo. César Martins, o zagueiro, era quem tentava sair jogando. Não deu certo.
Aos 24 minutos, o xerifão errou passe pela direita e a bola sobrou para Carlinhos. O lateral levantou na entrada da área para Negueba, que deu toque de cabeça para o centro. A zaga parou e Samir deu condição para Henrique Almeida, que aproveitou saída atabalhoada de Paulo Victor do gol para tocar por cima, no fundo da rede. 2 a 0.
A apreensão, então, deu lugar à irritação da torcida. César Martins passou a ser vaiado toda vez que tocava na bola. Resmungos com erros simples do time. Nem de longe lembrava a energia que contagiou a equipe no Maracanã. Bem postado, o Coritiba marcava duro no meio e esperava o erro do Flamengo. Aos 34 minutos, quase marcou o terceiro gol.
Kleber recebeu bola no meio, rolou para Henrique e recebeu de volta na esquerda. Rápido, o Gladiador tocou para Henrique, livre na área. Mas o atacante demorou a finalizar e, de frente para Paulo Victor, foi travado por Samir, perdendo grande chance. A partir daí, o Flamengo voltou a assustar. Aos 38 minutos, Alan Patrick bateu rasteiro na entrada da área, tirando tinta da trave de Wilson.
Aos 40 minutos, César Martins cabeceou para boa defesa de Wilson em cobrança de escanteio de Alan Patrick. Mas o intervalo chegou sem gol rubro-negro e com ótima vantagem para o Coritiba.
Na segunda etapa, o Flamengo voltou sem Paulinho e com Ederson. Tentativa de dar mais mobilidade no meio de campo e chegada com força no ataque. Ideia boa, mas que esbarrava mais uma vez na boa marcação do Coritiba, que não dava espaços e deixava o Flamengo girar com a bola de um lado para o outro, sem penetração na área.
Oswaldo de Oliveira tentava furar o ferrolho do Coritiba e pôs Almir e Cirino em campo nas vagas de Canteros e Everton. Continuou na mesma o panorama. Flamengo cercando a área, Coritiba esperando o erro. Torcida impaciente. O jogo andava em círculos. E ficou assim até o fim. Água no chope rubro-negro. Alegria do Coritiba. 
FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO 0 X 2 CORITIBA
Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Data: 17 de setembro de 2015 
Horário: 21h 
Árbitro: Marielson Alves Silva (BA)
Assistentes: Cleriston Clay Barreto Rios (Fifa-SE) e Elicarlos Franco de Oliveira (BA)
Cartões amarelos: Pará e César Martins (FLA) e Alan Santos, Leandro Silva e Kleber (COR)
Público e renda: Público: 67.011 pagantes / R$ 3.995.500,00
Gols: Kleber (COR), aos oito minutos, e Henrique Almeida (COR), aos 24 minutos do primeiro tempo
FLAMENGO: Paulo Victor; Pará, César Martins, Samir e Jorge; Márcio Araújo, Canteros (Almir), Alan Patrick e Everton (Marcelo Cirino); Paulinho (Ederson) e Kayke 
Técnico: Oswaldo de Oliveira
CORITIBA: Wilson; Leandro Silva, Walisson Maia, Juninho e Carlinhos; Alan Santos, João Paulo, Lucio Flavio e Lucio Flavio; Negueba (Rafhael Lucas), Kleber (Paulinho) e Henrique Almeida (Thiago Galhardo) 
Técnico: Ney Franco

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Eduardo Baptista deixa o Sport e é o novo técnico do Fluminense

REPRODUÇÃO TV
O técnico Eduardo Baptista é o novo técnico do Fluminense
O técnico Eduardo Baptista é o novo técnico do Fluminense
A diretoria do Fluminense acertou a contratação do técnico Eduardo Baptista, que deixa o Sport para assumir o comando do clube carioca. O anúncio foi feito nesta quinta-feira à noite, e o treinador, que chega para substituir o demitido Enderson Moreira, assinou contrato até o fim de 2016.
Eduardo Baptista, de 45 anos, vinha treinando o Sport desde 2014 e chega ao Tricolor ao lado do auxiliar Pedro Gama. A apresentação oficial do novo comandante será nesta sexta-feira, após o treinamento na Escola de Educação Física do Exéxcito (EsEFEx), na Urca. A estreia acontecerá diante da Ponte Preta, neste sábado às 21h, em Campinas.
"Estou saindo de uma grande equipe onde tenho uma história e sou muito grato. O que me seduziu foi o projeto apresentado pelo presidente Peter Siemsen, que tem uma leitura sobre futebol muito parecida com a minha. Acredita na importância dos jogadores experientes e nas divisões de base. Chego ao Fluminense muito animado. É um clube que me identifico e o torcedor pode esperar uma dedicação total, de 24 horas, pelo melhor para o clube. Minha família ficou em Recife e estarei completamente focado neste novo desafio", disse o novo treinador, ao site oficial do Flu.
 
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Eduardo Baptista descarta deixar o Sport: 'Não tem dinheiro que pague isso'

Dança das cadeiras: Goiás demite técnico e Sport vê treinador ir para o Flu

Trocas de técnicos durante Brasileirão 201522 fotos

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2ª troca do Goiás: Julinho Camargo deixa o clube após a 26ª rodada Leia mais Divulgação
O Goiás demitiu o treinador Julinho Camargo na tarde desta quinta-feira, após derrota dentro de casa para a Ponte Preta. Mas o número de mudanças de técnico aumentou no final dessa quinta-feira.
Fluminense, que demitiu Enderson Moreira na noite de quarta, anunciou Eduardo Baptista. Assim, já foram 23 treinadores do Brasileiro-2015 que foram demitidos ou deixaram seus times.
Do total de quedas, a 26ª rodada da competição nacional foi responsável por três delas. No Fluminense, Enderson Moreira foi dispensado. No Figueirense, René Simões seguiu o mesmo destino. A demissão de Julinho Camargo acontece um dia depois, após reunião da diretoria do Goiás.
Julinho assumiu o clube esmeraldino em julho e comandou o time em 16 partidas. Foram quatro vitórias, quatro empates e oito derrotas, em um aproveitamento de 33,3%.
"Agradeço ao presidente, à diretoria, aos jogadores, ao torcedor e também à imprensa pela passagem no clube. Tivemos uma conversa franca e amigável e espero que o Goiás conquiste bons resultados no decorrer da competição", disse Julinho.
No Brasileirão, o Goiás está à beira do rebaixamento. O clube soma 28 pontos, na 16ª colocação. Figueirense e Coritiba, com um ponto a menos, pressionaram o Esmeraldino na tabela. Joinville (23) e Vasco (20) completam a zona de rebaixamento.

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Jornal: Valcke lucrou quase R$ 9 milhões com esquema de ingressos na Copa

GETTY
Jérôme Valcke, em entrevista coletiva em Doha, no Catar, palco da Copa do Mundo de 2022
Jerome Valcke, secretário-geral da Fifa, no Catar: acusação de esquema com ingressos
O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, foi um dos cabeças de esquema de ingressos da Copa do Mundo de 2014 no qual ele lucrou 2 milhões de euros, cerca de R$ 9 milhões, revelou o site do jornal O Estado de S.Paulo nesta quinta-feira.
De acordo com a reportagem de Jamil Chade - colaborador da ESPN na Europa -, fechou acordos para ficar com 50% dos lucros da venda de entradas para o evento no Brasil.
A acusação partiu de Benny Alon, dono da empresa JB Marketing, que desde 1990 trabalha com a venda de ingressos para os Mundiais. Ele ainda afirmou que 8,3 mil entradas para a Copa desapareceram e que teriam de ser vendidas por Valcke.
A matéria mostra troca de e-mails entre o empresário e o dirigente, segundo no escalão de poder da Fifa, em que Alon acusa Valcke de tirar proveito de ingressos de áreas nobres dos estádios da Copa do Mundo.
Um exemplo dado pelo empresário é de entradas para os três primeiros jogos da campeã Alemanha: valor de face de US$ 190 estavam sendo vendidos por US$ 570, com total conhecimento da Fifa. Para os jogos das oitavas de final, ingressos de US$ 230 eram vendidos por US$ 1,3 mil; 50 dessas entradas eram para jogos em São Paulo.
"Ganhamos US$ 114 mil cada sobre a Alemanha", disse Alon para Valcke em um e-mail. O empresário garante que o secretário-geral teria lucrado "mais de 2 milhões de euros. Ele ganharia parte dos lucros".
Em 2014, uma investigação da Polícia Federal brasileira acusou Ray Whelan, diretor da Match (responsável por vender ingressos para a Copa), de liderar uma quadrilha de venda de ingressos no mercado paralelo, e Valcke ficou preocupado com o caso, também relatou Benny Alon. Parceiro comercial do empresário, Heinz Schild garantiu que o dirigente sabia do envolvimento de Whelan com "mercado negro".
 
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Corrupção na Fifa pode acarretar em novas prisões

Após denúncia, Fifa anuncia a demissão de Jérôme Valcke

GETTY
Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, em entrevista coletiva na Rússia
Jérôme Valcke foi afastado pela Fifa depois de se envolver em mais um escândalo
As denúncias responsáveis por relacionar Jérôme Valcke a um esquema na venda de ingressos para a Copa do Mundo de 2014 resultaram em uma mudança extraordinária na alta cúpula do futebol mundial. Nesta quinta-feira, a Fifa anunciou, em comunicado publicado no site oficial, a demissão do secretário-geral, um dos homens fortes da entidade e principal representante dela no Mundial do Brasil.
"A Fifa anuncia hoje que o secretário-geral Jérôme Valcke foi colocado sob licença e retirado de suas funções imediatamente até novo aviso. Além disso, a Fifa recebeu uma denúncia de uma série de acusações sobre o secretário-geral e requisitou uma investigação sobre o Comitê de Ética", escreveu a entidade.
Antigo jornalista de uma das maiores emissoras francesas, Valcke ingressou na Fifa no ano de 2003, quando assumiu o cargo de diretor de Marketing e TV. O dirigente permaneceu apenas três anos no cargo, já que foi afastado da entidade ao ver o seu nome envolvido em um escândalo de patrocínio.
Em dezembro de 2006, um tribunal de Nova York acusou Valcke de mentir durante a negociação que tornou a Visa, empresa de cartões de crédito, a nova patrocinadora da entidade máxima do futebol mundial. A Mastercard, antiga parceira, reclamou da postura do francês, que violou o direito a uma primeira negociação da empresa em troca de um novo acerto com a concorrente. A Fifa precisou pagar uma multa milionária pelo erro.
Apesar do escândalo que resultou em um prejuízo de US$ 60 milhões aos cofres da entidade, a Fifa nomeou Valcke como secretário-geral em 2007. No novo cargo, o francês participou diretamente da organização das Copas do Mundo de 2010 e 2014; esta, última, disputada no Brasil.
Justamente o último Mundial resultou no escândalo responsável por derrubá-lo do cargo na Fifa. Segundo as acusações publicadas nesta quinta-feira pelo jornal O Estado de S.Paulo, Valcke fechou acordos para ficar com 50% dos lucros das vendas de ingressos da Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil. O esquema teria envolvido mais de 2 milhões de euros (R$ 8,6 milhões) para o cartola.
Quem apresentou as acusações foi Benny Alon, empresário que trabalha com a venda de ingressos para as Copas desde 1990. A JB Marketing, que é comandada por Alon, relatou o sumiço de mais de 8 mil bilhetes para o Mundial que deveriam ser comercializados pela empresa.