quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Patinadora nascida nos EUA é única brasileira garantida na Olimpíada de Inverno

Maracujá, acerola e "guába" (goiaba) estão entre as frutas favoritas. Água de coco, ela prefere a de Fortaleza porque é "muito docinha". Ao experimentar purê de mandioquinha, "ficou louca" e lamentou: "Não tem nos Estados Unidos, é muito triste!"
Aos 17 anos, Isadora Williams está conhecendo melhor o país que representará na Olimpíada de Inverno, em Sochi, de 7 a 23 de fevereiro.
Nascida em Atlanta (EUA), filha de uma mineira com um americano, hoje a patinadora é a única atleta do Brasil confirmada nos Jogos russos.

Antes da conversa em que disse por que se considera mais brasileira do que americana, a mãe de Isadora, Alexa, logo avisou: "Ela quer dar a entrevista em português."
A patinadora falou com a Folha no único dia que passou por São Paulo para receber o Prêmio Brasil Olímpico, há uma semana, como a melhor atleta de esportes no gelo do país. Foi a segunda visita dela à capital paulista, depois da passagem para abrir conta na Caixa Econômica Federal, banco no qual recebe o Bolsa Atleta.
Ela também conhece o Rio de Janeiro –onde um dia planeja morar–, Fortaleza –onde foi para um evento do único patrocinador (a empresa de tecnologia de informação CPQI)–, além de Belo Horizonte e região metropolitana, onde vivem tios e primos.
"Eu pratico muito português quando visito a família. Eu não falava nada um ano atrás", conta, com um pouco de sotaque e pedindo ajuda à "mamãe" quando não sabia ou entendia alguma palavra.
Ela faz aulas de português uma vez por semana nos EUA.
"Sou uma mistura. Sou um pouquinho mais brasileira. Adoro a cultura daqui. A comida é muito boa. A música é vibrante. Quero morar aqui um pouquinho", diz, muitas vezes usando o diminutivo.
As músicas, em boa parte, são influência da mãe. Ela gosta de Marisa Monte, já foi a show de Jorge Ben e também descobriu recentemente o grupo Raça Negra.
Quando está no Brasil, sente falta do namorado (Chase, 17), da irmã (Sofia, 12), do pai (Charles) e do cachorro, um shitzu chamado Sachi. "É uma coincidência com Sochi. Na verdade o nome significa felicidade em japonês, e ele é muito bonitinho", explica.
Nos EUA, ela deseja cursar nutrição na universidade. Está no último ano do equivalente ao ensino médio.
Lá também quer continuar sendo orientada pelo exigente técnico russo Andrey Kryukov, que não queria deixá-la faltar aos treinos para receber o prêmio em São Paulo.
A meta de Isadora é ficar entre as 24 melhores da patinação artística na Olimpíada. Em Sochi, das 30 atletas seis são eliminadas após a primeira apresentação (mais curta).
"Desde os 12 anos eu falava com minha mãe que queria representar o Brasil em uma Olimpíada", lembra Isadora, em uma manhã quente, na beira da piscina de um hotel paulistano, sem fugir do sol, que diz gostar mais do que o frio do subúrbio de Washington, onde ainda mora.

Petkovic espera fim de seu 'calvário australiano'

Brisbane (Austrália) - Nas duas últimas vezes que esteve na Austrália, Andrea Petkovic sofreu grave lesões e precisou ficar fora do Australian Open. Já em Brisbane para o primeiro torneio da próxima temporada, a alemã espera ter mais sorte desta vez.
"Os australianos me perguntam se ainda gosto daqui, mas amo a Austrália", comentou Petkovic. Em 2012, a alemã descobriu em Brisbane que tinha uma fratura nas costas. No ano seguinte, sofreu uma lesão grave no joelho que exigiu uma cirurgia. "Há memórias ruins. Também machuquei meu joelho aqui em 2008, mas por outro lado eu fiz quartas de final de um Slam pela primeira vez em Melbourne, em 2011".
Petkovic confessou que pensou várias vezes se conseguiria retornar a jogar em alto nível. "Muita gente achava que eu iria me aposentar depois da terceira ou quarta grande lesão. Todos falam que nunca deixaram de acreditar enquanto estiveram machucados, mas não foi assim comigo. Eu duvidei muito de mim mesma e ainda duvido".
"Mas nunca deixei de querer. Sempre tive a vontade de treinar e fazer reabilitação porque adoro competir. Parar de jogar machucada não era o jeito certo. Tinha que me despedir de um jeito melhor", acrescentou a alemã, que conseguiu voltar ao top 50 em 2013. "Espero voltar à Alemanha inteira depois dos últimos três anos", brincou.
Algo que a Austrália provavelmente não verá de Petkovic é sua famosa dancinha após as vitórias. "Eu aposentei minha dança após todas as lesões que eu tive. Não tinha vontade de dançar", disse. Mas ela não descarta fazê-la novamente se o público pedir. "Quem sabe? Posso estar mais feliz agora, não sei".

Ivanovic recusou papel no cinema por treinamentos

Belgrado (Sérvia) - Ana Ivanovic já foi acusada de ter dado mais importância para a vida fora das quadras do que ao seu tênis, mas a sérvia nega que isso tenha acontecido. Em entrevista ao jornal Herald Sun, Ivanovic revelou que recusou papéis no cinema para não prejudicar sua preparação.
"A maioria das ofertas foi para filmes independentes, mas havia um papel para um filme grande em Hollywood que parecia muito legal. Era mais que uma ponta, mas não um papel principal. Seria bom para mim, porque envolvia um pouco de ação", contou a ex-número 1 do mundo.
No entanto, Ivanovic não aceitou a proposta. "Algumas cenas e 10 linhas de diálogo levaria oito dias para filmar. Eu não quis sacrificar meus treinamentos por tanto tempo", comentou. A sérvia ocupa atualmente a 16ª colocação no ranking mundial.
Sempre alvo de notícias e fofocas na imprensa sérvia, Ivanovic também diz que evita saber o que é publicado sobre ela. "Não gosto de ler coisas sobre mim. Apenas fico treinando e jogando, concentrando em ser uma jogadora melhor. Espero ser um exemplo, não fico prestando atenção na aparência dos outros, mas sim no tênis".

Pai de Wozniacki diz que ajudará novo treinador

Copenhague (Dinamarca) - Pai de Caroline Wozniacki, Piotr Wozniacki havia garantido que ficaria afastado do trabalho em quadra com sua filha em 2014, já que ela contratou o sueco Thomas Hogstedt para acompanhá-la. No entanto, Piotr já mudou de ideia e viajará com junto com a ex-número 1 do mundo em 2014.
"Eles querem que eu vá a Melbourne. Eles acham que é o melhor. Thomas acredita que é importante que eu ajuda no treinamento e nas competições. Seria muito drástico para Caroline se eu sumisse completamente. Estive ao lado dela nos últimos 16 anos, então não sou dispensável de um dia para o outro. Caroline precisa do meu apoio", disse Piotr ao jornal dinamarquês Ekstra Bladet.
Wozniacki já trabalhou com outros treinadores, mas todos reclamaram de interferências de Piotr no trabalho. No entanto, após a queda da dinamarquesa do topo para o final do top 10, os dois decidiram trazer o ex-técnico de Maria Sharapova. Wozniacki começa sua temporada no Premier de Brisbane na próxima semana.

Após morte da mãe, Petrova não vai a Melbourne

Moscou (Rússia) - Nadia Petrova continuará afastada das quadras após a trágica morte de sua mãe, Nadezhda Ilyinafoi, em um acidente de carro. A russa já havia desistido dos torneios de Auckland e Hobart e também se retirou da lista de inscritas do Australian Open, que começa dia 13 de janeiro.
Assim como a filha, Nadezhda Ilyinafoi uma esportista de sucesso e conquistou a medalha de bronze para a União Soviética no atletismo, no revezamento 4x400, nos Jogos Olímpicos de 1976, em Montreal. A mãe de Petrova tinha 64 anos de idade.
Sem jogar desde o US Open, onde foi eliminada logo na primeira rodada, a russa está atualmente apenas na 104ª colocação no ranking. Petrova já foi a número 3 do mundo, em maio de 2006, soma 13 títulos de simples e 24 de duplas, sendo três destes conquistados em 2013.

Em ascensão, meninas do Brasil miram Teliana

Apesar do grande sucesso da pernambucana Teliana Pereira em 2013, o tênis feminino brasileiro ainda está em desvantagem quando comparado ao masculino. Mesmo não tendo um nome sequer no top 100 da ATP, o país tem atualmente bem mais consistência entre os homens, que são quatro entre os 200 e sete entre os 300. Já na WTA apenas Teliana figura no top 200 e são três ao todo as que estão no top 300.
Só que os resultados conquistados pelas meninas brasileiras neste ano deixam uma boa expectativa de que a maré pode mudar no futuro. Recém-promovida à condição de número 2 do país, a paulista Laura Pigossi, de 19 anos, acredita que o maior apoio ao tênis feminino e a quantidade crescente de torneios no Brasil está diretamente relacionada ao crescimento dos resultados das representantes nacionais no circuito.
Outro ponto importante levantado por ela é a possibilidade maior de intercâmbio, jogando também torneios fora do país, principalmente na Europa. E neste aspecto Laura não está sozinha, tendo a companhia da paulista Paula Gonçalves e de gaúcha Gabriela Cé, outros expoentes da nova geração do tênis feminino. "Uma coisa muito importante é que estamos mesclando torneios na Europa, o que agrega muito ao nosso nível de jogo", explica Gabi.
"Não é por acaso que estamos conquistando resultados positivos. Lá o nível de uma guria de ranking 1000 é completamente diferente de uma sul-americana", acrescenta a canhota gaúcha de 20 anos, que disputou 13 eventos na Europa ou no norte da África. Com as outras duas paulistas não foi muito diferente, Laura jogou 12 vezes por lá e Paula 13 vezes (tendo ainda outros cinco nos EUA).

Foto: Cristiano Andujar/CBT
Paula e Laura veem Teliana como fonte de inspiração

"Pode não ser uma coisa de outro mundo, mas você vê que o buraco é bem mais embaixo, você tem que lutar mais para ganhar os pontos e os jogos", revela Cé, que começou o ano na 445ª colocação e agora ocupa a 313ª. Ascensão maior ainda teve Pigossi, que saiu do 566º posto para o atual 290º, ao passo que Gonçalves foi a que menos subiu, era a 342ª e agora é a 329ª.
Teliana foi outra que melhorou muito o ranking em 2013, ganhou mais de 60 colocações no decorrer da temporada e se tornou a primeira brasileira a chegar ao top 100 em 23 anos, repetindo o feito de Andrea Vieria que em 16 de abril de 1990 ocupava a 95ª posição. Este feito tem servido de inspiração para as mais novas que vêm logo abaixo. "Nos mostra que o caminho está aí. Acaba sendo uma motivação a mais, uma pessoa de seu país conseguindo resultados", observa Gabi.
"Estou feliz pela Teliana, tenho certeza que ela vai subir mais no ranking e tenho certeza que também as outras jogadoras que estão vindo. É uma motivação extra. Estamos começando a entrar em um momento bom", acrescenta Paulinha, otimista pelo futuro do tênis feminino. "Teliana é uma inspiração, machucou o joelho e voltou. É a prova que treinando duro todo mundo consegue chegar lá", complementa Laura.
Para Gonçalves, além de servir como motivação, os feitos de Teliana também podem ajudar mais diretamente, já que a pernambucana sempre que pode conversa com as mais novas. "Ela passa informações para gente. Já jogou quali de Grand Slam e agora vai para chave principal, com certeza vai ter outras coisas para contar de suas novas experiências em chaves principais (de WTA)", finaliza a paulista de 23 anos.

Fluminense confirma Renato Gaúcho após 'novela' com patrocinador

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28.11.2013 - Renato Gaúcho acompanha o treinamento do Grêmio no Olímpico Lucas Uebel/Divulgação/Grêmio FBPA

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Renato Gaúcho é o novo técnico do Fluminense para a temporada de 2014. A informação foi confirmada nesta terça-feira através de uma nota oficial no site do clube. Ídolo dentro dos gramados, essa será a quinta passagem como comandante do tricolor. Ainda segundo o site oficial, a decisão foi tomada após uma reunião entre o presidente Peter Siemsen, a Unimed-Rio, patrocinadora, e o vice de futebol Ricardo Tenório.
O treinador era o nome favorito de Celso Barros, presidente da Unimed, porém não o de Peter, que preferia Cristóvão Borges e Ney Franco para o comando da equipe. A patrocinador deve bancar a maior parte dos salários da comissão técnica de Renato, e os valores giram em torno de R$ 650 mil.
Para a comissão técnica, o treinador deve contar com o Alexandre Mendes e o preparador de goleiros Victor Hugo, que também já trabalhou no tricolor. O detalhe é que o Fluminense já conta com um preparador de goleiros e quer Marcão como auxiliar-técnico fixo. Renato Gaúcho, porém, traria três nomes. O time carioca pagaria profissionais para a mesma função.
Renato Gaúcho treinou o Grêmio no Campeonato Brasileiro e foi vice-campeão da competição, além de levar a equipe à vaga na Copa Libertadores de 2014. No Fluminense, o treinador foi campeão da Copa do Brasil em 2007.
A vinda do treinador trouxe à tona uma queda  de braço entre Peter Siemsen e Celso Barros que estão em crise desde a eliminação do Fluminense na Copa Libertadores deste ano. Desde então, Barros e Siemsen divergiram em praticamente todas as decisões no comando do futebol, com o patrocinador tendo a palavra final seguidamente.
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Quem fica no Fluminense em 2014?17 fotos

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Dorival Junior - técnico Não fica. O técnico foi contratado para livrar o Fluminense do rebaixamento nas últimas cinco rodadas do Brasileiro. Somou três vitórias, um empate e uma derrota, mas fracassou e não renovará o vínculo NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.

VEJA COMO ANDA O MERCADO DA BOLA DO FUTEBOL BRASILEIRO

Guardiola, o 'rei do camarote' entre os 'professores'; 'sargento' Felipão aparece em 23º

O badalado espanhol Pep Guardiola é o ‘rei do camarote' entre os ‘professores' do planeta bola. O comandante do Bayern de Munique, tricampeão mundial de clubes, lidera o ranking dos que mais faturaram no tico-tico sem fubá, com R$ 55 milhões brutos por ano.
Depois, aparecem o português José Mourinho, do Chelsea (R$ 32,6 mi), o italiano Marcelo Lippi, do Guangzhou Evergrande (R$ 32,5 mi) e o francês Arsene Wenger, do Arsenal (R$ 26,7).
Sozinho, Guardiola ganha mais que a maioria dos treinadores da primeira divisão espanhola juntos. Ancelotti e Tata Martino são que embolsam os melhores salários na Espanha. O ‘professor' do Real Madrid levanta R$ 24,4 mi/ano, e o do Barça, R$ 17,5 mi, de acordo com a Pluri Consultoria.
Apenas um brasileiro aparece na lista: o ‘sargento' Felipão, em 23º, com R$ 8,4 milhões - ano passado, o ranking tinha cinco. O ‘professor' mais bem remunerado numa seleção é o italiano Fabio Capello (R$ 24,4 mi/Rússia/quinto na lista), seguido pelo inglês Roy Hodgson (R$ 10,5 mi/Inglaterra/13º).
Já na pátria das chuteiras furadas, Abel Braga, que fechou com o Saci colorado, é o rei da cocada preta, à frente de Mano Menezes e ‘Muriçoca' Ramalho. A pesquisa mostrou que houve um recuo de 14% nos holerites em relação a 2012. O faturamento dos ‘professores' em 2013 (em milhões de reais/ano):
1) Abel Braga: R$ 6,5
2) Mano Menezes: R$ 6,5
3) ‘Muriçoca' Ramalho: R$ 6,5
4) Dorival Jr: R$ 6,1
5) Marcelo Oliveira: R$ 5,8
6) Renato Gaúcho: R$ 5,8
7) Oswaldo de Oliveira: R$ 4,9
8) Cuca: R$ 4,5
9) Gilson Kleina: R$ 2,6
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Doce lar. A menos de seis meses para a bola rolar na grande festa da mamãe Fifa, um gol de placa: as diárias nos hotéis das cidades-sede da Copa subiram razoáveis 100%. Em Salvador e Natal, o reajuste foi um pouco maior, nada espantoso, algo em torno de 250%. Esses agradáveis números foram conhecidos após uma pesquisa envolvendo mais de 245 pensões de 26 grandes redes hoteleiras. Hoje, uma noite numa das choupanas sai fácil por mais de R$ 4 mil. E o sono vai ficar melhor no Mundial. Chama o Pluto!
Dona Fifi. E o Papai Noel da pelota nacional, hein? Só pedidos de R$ 1,99. Ho ho, ho. Merry Christmas.
Pica-Pau. Depois de espinafrar o soberano São Paulo por ter sido afastado do elenco ("fui humilhado, discriminado, parece uma ditadura"), o zagueiro Lúcio foi informado que poderá estender as férias em janeiro. Não precisará interromper o período de sombra e água fresca no dia 6, quando o grupo dará o pontapé inicial na pré-temporada. O zagueiro ganha R$ 500 mil por mês e está na mira do Palmeiras. 
Sugismundo Freud. Esqueça o passado, sonhe com o futuro e curta o presente.
Papa, 1 a 0. A visita do papa Francisco rendeu mais que a Copa das Confederações. Cerca de 3,5 milhões de católicos estiveram na Cidade Maravilhosa das balas perdidas e movimentaram R$ 1,2 bilhão na economia brasileira, de acordo a Embratur. Já o torneio da mamãe Fifa atraiu 250 mil turistas nas seis cidades-sede e abocanhou R$ 740 milhões.
De chaleira. Novo reforço do imortal Grêmio, o zagueiro Pedro Geromel é um pé-quente. Caiu duas vezes na Europa, uma com o Colônia e outra com o Mallorca.
Gilete press. De Tai Nalon, na ‘Folha': "O governo federal já está atuando preventivamente para evitar protestos violentos durante a Copa. Segundo o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), o Palácio do Planalto espera atos como os ocorridos em junho, mas planeja enviar representantes às 12 cidades-sede para monitorar demandas de movimentos sociais. A presidente Dilma Rousseff tem reiteradamente repudiado ações como a dos ‘black blocs' em protestos pelo país. O temor do Planalto é que situações de extrema violência, como as ocorridas em São Paulo em outubro, ponham em risco a realização do evento, que ocorre às vésperas do início oficial da campanha eleitoral." A Copa é deles, a conta é nossa.
Tititi d'Aline. O garoto Lucas tem grandes possibilidades de retornar ao soberano São Paulo por empréstimo. As chances são de 0,0009%, informou o empresário Wagner Ribeiro, antes de um jogo beneficente. Vai Tricolor!
Você sabia que... o ‘new Maraca' abrigou 56 partidas em seis meses, média de 9,3 jogos por mês?
Bola de ouro. Handebol feminino. Uma volta triunfal. Sem estrelismos. As meninas deram um show de humildade no aeroporto de Guarulhos. Ah, se fosse um time de futebol...
Bola de latão. Mercado das chuteiras. Muito blá-blá-blá e pouquíssimos negócios. Os clubes estão de pires na mão, mas ficam iludindo os torcedores.
Bola de lixo. CBF. O glorioso Circo Brasileiro de Futebol, comandado com sabedoria inquestionável por Zé da Medalha, entrou em recesso até 5 de janeiro. Nada mais justo. Ninguém é de ferro. Mesmo porque, o ludopédio nacional vive ótimo momento zen. Sexta, por exemplo, será disputada a 40ª rodada do Brasileirão no STJD.
Bola sete. "Acredito que o primeiro passo foi dado. Agora precisamos melhorar a Liga, de mais apoio. Você não tem noção de como é triste as criancinhas de 13 anos olharem para você e perguntar onde podem jogar handebol" (de Alexandra, melhor jogadora do mundo - no alvo).
Dúvida pertinente. Renato Gaúcho confirmado como treinador do Fluminense: alguém ainda tem dúvidas de quem manda nas Laranjeiras?

Seleção Brasileira desembarca com festa após título mundial de handebol


Com direito a muito samba, as campeãs da Seleção Brasileira feminina de handebol desembarcaram na manhã desta terça-feira no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) com status de ídolos. Alguns torcedores estiveram com cartazes e bandeiras para recepcionar as atletas, que vieram da Sérvia após a conquista do título inédito do Campeonato Mundial da modalidade.
Assim que surgiram no saguão, as jogadoras foram recepcionadas com gritos de "é campeão" e muita festa por parte dos familiares. Um exemplo disso aconteceu com a família da jovem Mariana Costa, que viajou de Piracicaba para reencontrar a atleta após o título Mundial.
- Estou aqui fazendo a minha parte e representando todas as mães orgulhosas que não puderam estar aqui. Essas garotas merecem todo o nosso respeito, ainda mais após essa conquista maravilhosa - disse Eliana Alves, mãe da ponta-direita Mariana Costa.
Jogadores da Seleção exibem troféu no aeroporto de Guarulhos (FOTO: Reginaldo Castro) 
A emoção das atletas era visível durante as entrevistas. Com exclusividade ao LANCE!Net, Deonise Cavaleiro comentou sobre o seu retorno ao Brasil e o futuro do esporte no país.
- O Brasil deve ser o país de todos os esportes. Vamos tentar colocar o handebol dentro do caração das pessoas e essa festa aqui em Guarulhos demonstra a importância da nossa conquista - comentou.
Outras jogadoras seguem viagem a partir do Aeroporto de Guarulhos: Ana Paula vai para São Luís (MA), Alexandra para Vitória (ES), Débora para Porto Alegre (RS), Duda Amorim para Navegantes (SC) e Samira para o Recife (PE)




Seleção feminina de handebol desembarca em SP e ressalta importância do título mundial

Com o título mundial na bagagem, as jogadoras da seleção feminina de handebol desembarcaram no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na manhã desta terça-feira, ainda festejando o feito inédito alcançado na Sérvia, no domingo.
As atletas, que foram recebidas por torcedores no aeroporto, mostraram a medalha de ouro conquistada depois da vitória contra as sérvias na decisão do título do Mundial de 2013.
Os únicos que não retornaram para o Brasil foram o técnico Morten Soubak, que passará o Natal na Dinamarca e depois irá para a Áustria, as armadoras Karoline e Deonise e a goleira Mayssa.
Na chegada a São Paulo, as jogadoras ressaltaram a importância do título para o país. O melhor resultado em Mundial do handebol brasileiro era o quinto lugar em 2011, também das mulheres, em torneio que foi disputado em São Paulo.
Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress
Deborah Hannah (esq.) e Dani Piedade beijam o troféu e mostram a medalha na chegada a São Paulo
Deborah Hannah (esq.) e Dani Piedade beijam o troféu e mostram a medalha na chegada a São Paulo
"Foi o momento mais marcante da minha vida profissional. De 2000 para cá, o handebol brasileiro nunca deixou de evoluir, já havíamos sido sétimo no Mundial de 2005, e quinto no de 2011, e agora fomos campeãs. Isso prova que temos um handebol bem forte", disse Dani Piedade, que está na seleção desde 2000.
"Vou comemorar este título com meus familiares. Tenho apenas 20 anos e já ser campeã mundial é um grande orgulho. Só Deus sabe o quanto batalhei para estar aqui", disse Deborah Hannah, que marcou o penúltimo gol do Brasil sobre a Sérvia.
Já Dara, capitã do time, mostrou o troféu conquistado no domingo mesmo com o dedo anelar da mão esquerda imobilizado por causa de uma lesão. Ela se machucou no segundo tempo da final.


"No calor do jogo eu nem senti a pancada e continuei, mas agora está doendo. Mesmo assim valeu a pena pelo título", afirmou a jogadora.

Racha nas Laranjeiras volta a dividir clube entre time Unimed e time Fluminense



Divulgação/Photocamera
Celso Barros é o representante do time Unimed dentro do Fluminense
Celso Barros é o representante do time Unimed dentro do Fluminense
Com as diferenças entre os presidentes do clube, Peter Siemsen, e da patrocinadora Unimed Rio, Celso Barros, em torno da confirmação de Renato Gaúcho como treinador para 2014, ficou exposta mais uma vez uma situação que a atual diretoria vinha tentando aliviar, mas que regrediu ao longo do ano: a divisão interna entre o time Unimed e o time Fluminense. A definição é comum nos bastidores e exposta por nomes como o superintendente geral Jackson Vasconcellos, responsável pela campanha eleitoral de Peter.
A pressão política contra a Unimed num momento em que a equipe tentava se organizar financeiramente em projetos para fortalecer Xerém, que incluíam a vinda até mesmo de um diretor de fora do país para a base, desagrada Celso Barros. Mesmo tendo sido convencido durante a campanha do título de 2012 a apoiar os jovens jogadores, o dirigente nunca deixou de lado a sua predileção por medalhões e mostrava a sua contrariedade com Xerém. O momento conturbado na relação com a parceria já fez o clube perder Enderson Moreira para o Grêmio depois de o próprio técnico ter confessado a amigos estar a caminho do Rio de Janeiro.

Ingleses queriam um campeonato equilibrado como nos anos 80. Têm a Premier League mais imprevisível



Dois anos atrás, o jornal inglês The Guardian publicava matérias sobre a desigualdade entre os times do Campeonato Inglês. Por três temporadas, entre 2010/11 e 2012/13, a cidade de Manchester controlou o campeonato, polarizado entre City e United. A questão não era tanto o predomínio dos dois ricaços da região do Merseyside, mas a facilidade para prever resultados quando os quatro mais fortes, com Chelsea e Arsenal envolvidos, enfrentavam os médios -- no passado, pegar o Newcastle e o Everton era muito mais difícil.
Os ingleses queriam um pouco do equilíbrio dos anos 60, 70 e 80 de volta. Entre 1960 e 1970, oito times foram campeões. Na Premier League, de 1992 para cá, apenas cinco -- Manchester United, Arsenal, Chelsea, Manchester City e Blackburn.
O empate por 0 x 0 entre Arsenal e Chelsea reforça a certeza de que a Premier League tem seu campeonato mais disputado e imprevisível desde sua criação, em 1992. O equilíbrio voltou. Nos últimos cinco Natais, a distância do primeiro para o segundo colocados era de quatro pontos. Hoje, os cinco primeiros colocados estão a dois pontos de distância. Liverpool lidera e tem chances de ser campeão depois de 24 temporadas, Arsenal está junto com 36 pontos, Manchester City tem 35, Chelsea e Everton com 34.
Ou seja, além do equilíbrio, o Manchester United vem bem atrás, em oitavo lugar, oito pontos atrás.
A última vez que um Campeonato Inglês chegou à última rodada com três candidatos ao título foi em 1986, ano em que o Liverpool foi campeão, o Everton vice e o West Ham o terceiro colocado. No Natal de 1985, o Manchester United liderava, quatro pontos à frente do segundo colocado. Parecia menos imprevisível do que foi. Pois esta Premier League pode ser histórica até comparando com os equilibradíssimos campeonatos dos anos 70 e 80.