quarta-feira, 26 de junho de 2013

O sorriso de Felipão

Felipão apareceu de surpresa no lobby do hotel às 10h40 de ontem. Sentou-se. Um único jornalista aproximou-se para conversar sobre o número de faltas cometidas pelo Brasil, recordista nessa estatística na competição.
Ele respondia calmamente: "Se você pegar os números de Portugal antes de minha chegada e comparar com meu tempo, verá que aos poucos isso foi diminuindo", disse.
Parreira estava em pé, ao lado da recepção. Também se aproximou. Em minutos, os dois estavam rodeados por cinco, depois dez repórteres. Quando Parreira disse a Felipão que era hora do almoço, às 12h10, a resenha já durava uma hora e meia.
Só quem cobriu a seleção até a Copa do México, em 1986, se lembra de situações como a de ontem. Ou quem conviveu com Telê Santana.
Nos últimos tempos no São Paulo, as entrevistas coletivas ainda aconteciam à margem do campo, a imprensa rodeando o treinador.
Telê era rabugento enquanto estava cercado por um batalhão. Os mais pacientes esperavam a dispersão e se davam bem. Telê se animava, contava histórias, dava notícias, falava de futebol com entusiasmo cativante.
Felipão é parecido. Quando fala sobre futebol, seus olhos brilham. Fala sobre Cuca, que o visitou na segunda-feira. O técnico do Atlético foi seu jogador no Juventude. Quando Felipão foi para o Grêmio pela primeira vez, em 1987, levou-o junto. "Cuca foi o melhor meia que eu dirigi. Era rápido, alto e era mau!"
Claro que não foi. Mas Felipão é assim. Seu discurso não tem compromisso com a exatidão, mas com o coração. Diz o que sente, às vezes mais do que aquilo que pensa.
Argumento: "Você dirigiu Figo, Cristiano Ronaldo, Kaká, Ronaldinho Gaúcho... O Cuca?" Resposta: "Bah, o Figo e o Cristiano são pontas. Eu disse meia!".
O brilho dos olhos de Felipão não vai tornar mais fácil o jogo contra o Uruguai. Mas seu viço ajuda a melhorar o trabalho. É evidente a relação de compromisso dos jogadores com o técnico. Em dois anos no Palmeiras, raras vezes teve essa reciprocidade.
Parreira ajuda. Felipão sempre precisou de alguém que lhe recomendasse paciência. É possível que essa alegria se desfaça na derrota.
Sobre o jogo de hoje, a comissão técnica tem duas certezas apenas: 1. a Celeste jogará com três atacantes; 2. a partida será uma pedreira.


Felipão ouve que a seleção progride. Não responde, só balança o corpo e a barriga saliente como quem diz... Está indo aos poucos. E sorri. O sorriso é o melhor sinal de que as coisas podem melhorar.

Copa do Mundo Sub 20

12:00 Nova Zelandia 0x2 Uruquai
12:00  Chile 1x1 Inglaterra
15;00  Iraque 2x1 Egito
15:00   Croácia 1x1 Uzbequistão


Copa das Confederações



16h00 Brasil 2x1 Uruguai
Londres (Inglaterra) - Começou muito bem a campanha da polonesa Agnieszka Radwanska em Wimbledon. Nesta terça-feira, a cabeça de chave número 4 estreou na competição com uma tranquila vitória sobre a austríaca Yvonne Meusburger em sets diretos, com arrasador duplo 6/1, em apenas 55 minutos de confronto.
Sua próxima adversária no All England Club, a francesa Mathilde Johansson, não teve a mesma moleza para superar o primeiro jogo e só derrotou a húngara Timea Babos em três sets e depois de virar sobre a rival, aplicando placar final de 4/6, 6/1 e 6/3. Este será o primeiro duelo entre Radwanska e a francesa de 28 anos.
Também de maneira arrasadora estreou a alemã Sabine Lisicki. A germânica 23ª favorita encontrou pouca resistência da experiente italiana Francesca Schiavone, que surpreendentemente foi derrotada com fáceis 6/1 e 6/2, em apenas 64 minutos. Na próxima fase, Lisicki duela com a russa Elena Vesnina, algoz da tcheca Andrea Hlavackova com parciais de 6/2 e 7/5.
Uma das decepções do dia coube à russa Nadia Petrova, que não fez valer a condição de 13ª pré-classificada e acabou se despedindo logo na estreia com derrota diante da tcheca Karolina Pliskova, que triunfou com placar final de 6/3 e 6/2, e na segunda rodada vai duelar com a croata Petra Martic, responsável por eliminar a georgiana Ana Tatshivili com 6/1, 1/6 e 6/3.
Outra favoita que não passou do primeiro jogo foi a russa Anastasia Pavlyuchenkova, que logo de cara teve a amarga missão de encarar Tsvetana Pironkova, que tem se dado bem na grama do All England Club nos últimos anos. A búlgara disparou parciais de 6/0 e 6/1, avançou no torneio e agora mede forças com a tcheca Barbora Strycova, que virou sobre a eslovaca Magdalena Rybarikova com parciais de 5/7, 6/0 e 6/1.

Meninas de 11 países jogam torneio em Rio Preto

São José do Rio Preto (SP) - O tênis feminino brasileiro terá duas ótimas oportunidades de somar pontos para o ranking mundial e adquirir experiência com a disputa do Circuito Mundial de Tênis Feminino, dois torneios independentes com premiação de US$ 25 mil que serão disputados seguidamente em São José do Rio Preto e em Campinas, a partir deste sábado.

Representantes de 11 países estão inscritas para a etapa de Rio Preto, a ser disputada sobre as quadras de saibro do Clube Monte Líbano, entre eles potências como Grã-Bretanha, Argentina, Estados Unidos e Rússia. Com isso, apenas três jogadoras brasileiras conseguiram vaga diretamente na chave principal: a carioca Ana Clara Duarte, Maria Fernanda Alves e Paula Gonçalves. No entanto, os organizadores ainda têm direito a quatro convidadas.

As demais tenistas nacionais poderão lutar por oito vagas através do qualificatório de 64 jogadoras, a ser disputado no sábado e no domingo. O quali também está forte e tem representantes de países como Romênia, Taiwan, Suíça, Estados Unidos e até Samoa. Para entrar no torneio principal, essas aspirantes terão de ganhar três partidas no quali.

Duas argentinas lideram o quadro de inscritas para Rio Preto e são as maiores favoritas: Maria Irigoyen e Florencia Molinero. A paraguaia Veronica Cepede, a venezuelana Adriana Perez, a norte-americana Chieh-Yu Hsu e a britânica Amanda Carreras também surgem como candidatas ao título.

O Circuito Mundial também terá uma etapa em Campinas, que será disputada nas quadras de saibro da Sociedade Hípica, entre os dias 5 e 14 de julho. A entrada é gratuita para o público em todas as rodadas.

A segunda edição do Circuito Mundial de Tênis Feminino do Interior é apresentada pela Usina Colombo/Açúcar Caravelas por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, através do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, e conta com o patrocínio das empresas Mahle, Romi, Tilibra, Poty, Supermercados Sonda e Correios. O apoio é da Confederação Brasileira de Tênis, Federação Paulista de Tênis e do Clube Monte Líbano de São José do Rio Preto. A organização é da Associação Saque de Ouro e o site oficial do evento é 

Invicta há 4 meses, Serena mantém pés no chão

Londres (Inglaterra) - Serena Williams abriu a campanha para defender o título de Wimbledon nesta terça-feira e precisou de apenas 57 minutos contra a luxemburguesa Mandy Minella, 92ª do mundo. A líder do ranking mundial chegou a perder o serviço no início do segundo set, mas não teve dificuldades para marcar 6/1 e 6/3 e chegar à 32ª vitória seguida no circuito.
"É realmente especial voltar defendendo o título. Ganhar aqui no ano passado foi um grande momento para mim, junto com o ouro Olímpico", disse Serena, que deixa de lado a sequência de triunfos ao se concentrar para o jogo. "Eu não penso nisso. Cada vez que vou para quadra é um novo jogo e só penso no que está por vir".
Antes de sofrer a única quebra de saque na partida, a norte-americana havia vencido todos os pontos com o serviço na primeira parcial, que durou apenas 19 minutos. Campeã de Roland Garros no início do mês, Serena disse que sofreu um pouco por não ter disputado nenhum torneio na grama antes do Grand Slam britânico.
"Joguei muito no saibro este ano, o que significou uma transição para a grama mais difícil do que eu esperava". Mesmo sem perder desde fevereiro, a pentacampeã de Wimbledon garante que não é imbatível e, curiosamente, tenta combater a própria confiança para evitar surpresas no torneio.
"Eu nunca me sinto invencível. Sempre tenho que estar pronta para cada adversária e nunca ficar confiante demais. Acho que quando, ou se, eu faço isso é o momento que fico mais vulnerável".
Sua rival na segunda rodada será a francesa Caroline Garcia, de 19 anos, atual número 100 do mundo. O único confronto entre elas foi há menos de um mês, em Roland Garros, quando Serena marcou 6/1 e 6/2.

Em busca do hexa, Serena vence em 57 minutos

Londres (Inglaterra) - Absoluta favorita para o título de Wimbledon, Serena Williams fez sua primeira partida nesta terça-feira e derrotou a luxemburguesa Mandy Minella por 6/1 e 6/3 na Quadra Central. A número 1 do mundo busca o hexacampeonato e o segundo Slam seguido.
Esta foi a 32ª vitória consecutiva de Serena, maior série de triunfos de sua carreira. A norte-americana empatou com a marca de Justine Henin, entre 2007 e 2008. Desde 2000, apenas Venus Williams teve uma invencibilidade maior, ao chegar a 35 vitórias seguidas nesse ano.
Serena também melhorou seu aproveitamento em estreias de Slam, com apenas uma derrota em 52 participações. O revés aconteceu em Roland Garros na última temporada. Já em 2013, Serena conquistou o torneio parisiense, seu sexto título neste ano.
A próxima adversária de Serena será a francesa Caroline Garcia, de 19 anos, que veio do quali. As duas se enfrentaram em Roland Garros e a norte-americana cedeu apenas três games. Garcia surpreendeu a chinesa Jie Zheng, que já fez semifinal em Wimbledon, por 6/3 e 6/4.
Contra Minella, Serena venceu o primeiro set em 20 minutos, sem perder pontos no seu serviço. No entanto, a líder do ranking foi quebrada com dupla-falta uma vez no começo da segunda parcial e precisou arriscar mais para retomar o controle da partida.

Na Li, Stosur e Kimiko atropelam na primeira fase

Londres (Inglaterra) - Duas campeãs de Slam começaram bem em Wimbledon nesta terça-feira. Na Li e Samantha Stosur não tiveram problemas na estreia e estão na segunda rodada. A chinesa marcou duplo 6/1 contra a holandesa Michaella Krajicek e segue invicta quando disputa o primeiro jogo em Londres em sete participações.
A cabeça de chave 6 enfrenta na próxima fase a vencedora entre a romena Simona Halep e a bielorrussa Olga Govortsova. Halep está em excelente fase e conquistou dois torneios seguidos, no saibro de Nuremberg e na grama de 's-Hertogenbosch. A romena enfrentou Li uma vez, no US Open de 2011, e venceu.
Outra notável asiática na segunda rodada é Kimiko Date Krumm, de 42 anos, que derrotou uma oponente 25 anos mais nova, a alemã Carina Witthoeft, por 6/0 e 6/2. Esta é a 26ª participação da japonesa em Wimbledon. Ela espera quem passar entre a romena Alexandra Cadantu e a austríaca Tamira Paszek.
A cabeça de chave 14, Samantha Stosur, eliminou a eslovaca Anna Schmiedlova por 6/1 e 6/3. A australiana tem um histórico ruim em Wimbledon e chegou apenas uma vez à terceira rodada. Em 2013, Stosur tem lutado contra lesões e saiu recentemente do top 10 do ranking.
A oponente de Stosur na segunda rodada sairá do jogo entre a russa Olga Puchkova e a holandesa Arantxa Rus. Em duelo da nova geração, a norte-americana Madison Keys derrubou a britânica Heather Watson por 6/3 e 7/5. Keys pega a alemã Mona Barthel ou a romena Monica Niculescu.