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Número 1 se vê vulnerável quando está muito confiante
Número 1 se vê vulnerável quando está muito confiante
"É realmente especial voltar defendendo o título. Ganhar aqui no ano passado foi um grande momento para mim, junto com o ouro Olímpico", disse Serena, que deixa de lado a sequência de triunfos ao se concentrar para o jogo. "Eu não penso nisso. Cada vez que vou para quadra é um novo jogo e só penso no que está por vir".
Antes de sofrer a única quebra de saque na partida, a norte-americana havia vencido todos os pontos com o serviço na primeira parcial, que durou apenas 19 minutos. Campeã de Roland Garros no início do mês, Serena disse que sofreu um pouco por não ter disputado nenhum torneio na grama antes do Grand Slam britânico.
"Joguei muito no saibro este ano, o que significou uma transição para a grama mais difícil do que eu esperava". Mesmo sem perder desde fevereiro, a pentacampeã de Wimbledon garante que não é imbatível e, curiosamente, tenta combater a própria confiança para evitar surpresas no torneio.
"Eu nunca me sinto invencível. Sempre tenho que estar pronta para cada adversária e nunca ficar confiante demais. Acho que quando, ou se, eu faço isso é o momento que fico mais vulnerável".
Sua rival na segunda rodada será a francesa Caroline Garcia, de 19 anos, atual número 100 do mundo. O único confronto entre elas foi há menos de um mês, em Roland Garros, quando Serena marcou 6/1 e 6/2.