terça-feira, 1 de setembro de 2015

Conmebol põe jogo do Brasil na terça, e TV fica sem partida para o domingo

A Conmebol definiu as datas de estreia do Brasil nas eliminatórias para a Copa-2018.
No dia 8 de outubro, uma quinta, no estádio Nacional, em Santiago, o Brasil enfrentará o Chile.
No dia 13 do mesmo mês, uma terça-feira, a seleção terá pela frente a Venezuela, no estádio Castelão, em Fortaleza.
A Conmebol manteve determinação de realizar as rodadas duplas fora dos finais de semana.
Com isso, as emissoras de TV não terão jogos para transmitir no fim de semana de 10 e 11 de outubro, já que a CBF não marcou rodada da Série A do Brasileiro durante a disputa de partidas das eliminatórias.

Série B

21h30




OesteOES
MacaéMAC

Série B

21h30


BOTAFOGO 4 X 0 ATLÉTICO-GO



Série B

20h30



LuverdenseLUV
ABCABC

Série B

20h30


Santa Cruz-PESTA
América-MGAMG

Série B

20:30

Sampaio Correa-MASAC
Mogi MirimMOG

Série B

20h30


Boa Esporte ClubeBOA
Paraná ClubePAR

Série B

20h30



BragantinoBRG
VitóriaVIT


Série B

20h30



BahiaBAH
CRBCRB


Série B

19h00


CriciúmaCRI
NáuticoNAU


Série B

19h00




CearáCEA
PaysanduPAY

Após demitir Luxemburgo, Cruzeiro age rápido e acerta com Mano Menezes

GAZETA PRESS
Ex-técnico de Corinthians, Flamengo, Grêmio e seleção brasileira acertou com o Cruzeiro
Ex-técnico de Corinthians, Flamengo, Grêmio e seleção brasileira acertou com o Cruzeiro
Após demitir o técnico Vanderlei Luxemburgo na tarde da última segunda-feira, o Cruzeiro, já nesta terça, agiu rápido e está de técnico novo. Trata-se de Mano Menezes, que volta a comandar um clube desde que deixou o Corinthians no final de 2014.
"Está confirmado, ele já estará conosco nesta quarta. O contrato vai até o fim de 2016", disse o supervisor de futebol, Benecy Queiroz, ao ESPN.com.br.
No entanto, em seu site oficial, o treinador diz que o vínculo vale até 2017.
Ele chega à Toca da Raposa acompanhado por o seu assistente Sidnei Lobo e o preparador físico Eduardo Silva e já acompanha a equipe celeste nesta quarta-feira em Campinas (SP), onde vai assistir o jogo contra a Ponte Preta, pelo Brasileiro.
A negociação foi rápida: Mano foi procurado pela direção celeste nesta segunda com uma proposta oficial e já confirmou o acerto nesta terça, com salários na casa dos R$ 600 mil, mais luvas pelo acordo. "Plano B", Adilson Batista sequer foi procurado.
O treinador vai trabalhar novamente no Cruzeiro, já que, em 1997, teve passagem rápida pela Toca da Raposa, quando estagiou com Paulo Autuori. Depois, em 2008, quase acertou com o time celeste. Mano, contudo, preferiu aceitar o "projeto irrecusável" corintiano, que acabara de cair para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
"Para mim é uma honra trabalhar em um clube grande como é o Cruzeiro. Estou realizando um antigo sonho. Nas próximas horas já estarei junto ao time iniciando os trabalhos de recuperação de toda a equipe", falou o treinador ao site do clube.
Em 2014, pela equipe alvinegra, o técnico comandou em 61 jogos, venceu 31, empatou 15 e perdeu outros 15, obtendo um aproveitamento de 59%. Mesmo assim, a diretoria resolveu pela troca com Tite, já que foi a primeira temporada em que o Corinthians não se sagrou campeão de algum torneio desde 2010: terminou o Nacional na terceira posição, foi eliminado - de forma improvável - nas quartas de final da Copa do Brasil pelo Atlético-MG e se sequer se classificou para a segunda fase do Campeonato Paulista.
O treinador fez nos últimos meses um curso da Uefa para técnicos que contou com carga de horária de 250 horas. O comandante do Chelsea, José Mourinho, foi um dos que frequentou a mesma escola que o treinador brasileiro. Visando trabalhos futuros no exterior, Mano Menezes dedicou seu tempo para estudar e aprender inglês, assim como seu auxiliar Sidnei Lobo, que morou dois meses em Londres.
ESPN.COM.BR
ESPN Brasil, ESPN e ESPN+
ESPN Brasil, ESPN e ESPN+
Mano ainda trabalhou no Flamengo e na seleção brasileira. Em 2013, pelo rubro-negro carioca foram 20 jogos, sendo sete vitórias, seis empates e outras sete derrotas, totalizando 45% de aproveitamento. Ele, entretanto, pediu demissão por não conseguir transmitir suas ideias ao elenco flamenguista, deixando o clube na 15ª colocação à época.
Já pelo selecionado nacional foram apenas dois anos de trabalho, com 33 jogos, 21 triunfos, seis igualdades e outros seis reveses, sendo demitido pouco tempo após vencer o Superclássico das Américas contra a Argentina.
Agora, Mano Menezes, que "disputava" o cargo de treinador do Cruzeiro com Adilson Batista, terá a missão de tirar a equipe mineira de perto da zona de rebaixamento. Com a derrota para o Santos, a "Raposa" estacionou na 16ª colocação, com 22 pontos, mesmo número que o Goiás, primeiro no grupo dos quatro últimos do campeonato.
 
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Mano Menezes seria boa opção para o Corinthians? Mário Marra analisa: 'Boa escolha'
Sua estreia, no entanto, deve ser apenas no próximo domingo, quando o Cruzeiro recebe o Figueirense, às 11h (de Brasília), no Mineirão, em partida válida pela 23ª rodada do Brasileiro. Para o jogo diante da Ponte Preta, na quarta-feira, no Moisés Lucarelli, em Campinas, o ex-atacante e auxiliar, Deivid, comandará a equipe.
 
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Para Juca, Mano seria o técnico ideal para o Cruzeiro
 
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Choque-Rei pela Libertadores

Dos quatro times que hoje estariam classificados para a Libertadores, o Palmeiras é quem mais perde pontos quando joga em casa. Estranha contradição de quem leva mais público aos estádios –28 mil pagantes contra o Joinville, 34 mil em média no Brasileirão.
Errar demais não é um privilégio do time de Marcelo Oliveira. O Choque-Rei que se projeta por uma vaga na Libertadores contrapõe o time que mais reforços recebeu durante o Brasileirão contra o que mais perdeu jogadores.
Barrios, Alecsandro, Egídio, Leandro Almeida e Thiago Santos chegaram ao Palmeiras.
Denílson, Souza, Paulo Miranda, Jonathan Cafu, Rafael Toloi e Boschillia foram embora do São Paulo.
Editoria de Arte/Folhapress
A percepção das chegadas é sempre de que o time ficou melhor, mas no fundo a perda de conjunto é quase igual quando se monta ou desmonta no decorrer da campanha. O Palmeiras, quarto colocado, e o São Paulo, em quinto, oscilam mais do que os líderes, montados há mais tempo.
O São Paulo fez boa atuação no sábado, a melhor de Ganso nos últimos meses. Pato não marcou. Ele tem 22 gols neste ano e só Ricardo Oliveira, com 24, marcou mais vezes em 2015, por qualquer clube do Brasil. Por isso, Osório definiu-o como melhor atacante do país.
Pato é mais técnico do que Ricardo Oliveira e mais efetivo do que Fred, nesta temporada. Mesmo assim, às vezes faz questão de dizer que nada é problema seu.
"Gostaria de ficar no São Paulo, mas não depende de mim." Como não? O Corinthians é quem decide, mas se Pato gritar que prefere jogar a Libertadores em 2016 pelo São Paulo a disputar o sexto lugar no Campeonato Inglês pelo Tottenham, a chance de ficar aumenta.
Os dois gols dados pelo Palmeiras ao Joinville no fim do primeiro tempo de ontem, mais os dois oferecidos ao Cruzeiro depois de fazer 3 x 0 no Mineirão, dão a impressão de que o Palmeiras erra mais do que o São Paulo.
Quase sempre fica a última imagem. Há duas semanas, quando perdeu por 3 x 0 para o Goiás, a percepção era diferente.
O São Paulo é um pouco menos instável, porque tem uma base que se conhece há mais tempo. Ganso, Michel Bastos, Pato, Luís Fabiano e Rogério Ceni foram vice-campeões no ano passado.
O Palmeiras montou uma equipe para ser forte a partir de 2015. É isso o que torna mais importante classificar-se para a Libertadores. Ampliaria a percepção de que o investimento dará retorno.
Ontem, Marcelo Oliveira escalou um 4-2-3-1, com Robinho fechando a ponta direita para Gabriel Jesus atacar pela esquerda. Sua grande arma não é a variação, mas poder trocar jogadores sem perder qualidade. Sai Barrios, entra Alecsandro, sai Egídio, joga Zé Roberto. Nesse ponto, tem mais chance de terminar a campanha em quarto, com o São Paulo em quinto, como mostra a classificação de hoje.
CHAPECÓ
A Chapecoense só tinha perdido para o São Paulo em casa e se estabeleceu distante da briga para não cair. Caiu ontem, porque é muito difícil enfrentar o Corinthians nos dias em que está bem. Para estar bem, o ótimo gramado ajuda em Chapecó, o que faz os jogos serem bons por lá.
MARACANÃ
O Atlético-MG foi sempre melhor do que o Fluminense no jogo de ontem, com destaque para os deslocamentos de Lucas Pratto e Giovanni Augusto. Rafael Carioca voltou a jogar bem e o ponto fraco do time é a marcação pela direita da defesa. Isso pode melhorar.

Luxemburgo era genial

Vanderlei Luxemburgo nunca foi um pop star como José Mourinho ou Pep Guardiola. Mas, assim como a torcida do Chelsea canta o nome do treinador português, houve um tempo em que o Palmeiras entrava em campo e ouvia-se das arquibancadas o coro: "Au, au, au, Luxemburgo é genial!"
Era a época do ataque dos 102 gols, Paulistão de 1996, vencido pelo Palmeiras. Também do histórico duelo pela final da Copa do Brasil, Palmeiras 1 x 2 Cruzeiro.
Dois anos depois, era unânime tratar Luxemburgo como o melhor treinador do Brasil. Telê Santana estava doente. Os corintianos não fizeram um similar do "olê, olê, olê, Telê, Telê", dos são-paulinos.
Sem musiquinhas, falava-se em "nós táticos", quando o Corinthians de Luxemburgo vencia. O maior triunfo, 2 a 0 no Cruzeiro, em 1998, levou ao Parque São Jorge a taça do Brasileirão pela segunda vez na história, com um time formado por craques como Rincón, Marcelinho e Gamarra, mas também por Batata, Índio e Gilmar Fubá.
No espaço de uma semana, Luxemburgo revive sem o mesmo brilho dois dos duelos mais importantes da sua carreira. Como técnico do Cruzeiro, perdeu do Palmeiras por 2 a 1 pela Copa do Brasil e para o Corinthians por 3 a 0 pelo Brasileirão, neste domingo.
A melhor versão de Vanderlei Luxemburgo faz falta. Alguém podia se incomodar com os ternos debaixo do sol, à margem do campo, com as saídas de cena antes dos títulos sob o pretexto de a festa ser dos jogadores... Mas alguns dos times mais brilhantes do Brasil nos últimos 20 anos tinham Luxemburgo ao lado do banco.
Editoria de arte/Folhapress
O Cruzeiro de 2015, derrotado na quarta pelo Palmeiras e domingo pelo Corinthians, não é sombra daquelas equipes. Luxemburgo não conquistou nenhum título nacional depois de sua passagem pelo Real Madrid, em 2005. São dez anos de jejum, sem Brasileirão nem Copa do Brasil, apesar de cinco títulos estaduais, pelo Santos (2006 e 2007), Palmeiras (2008), Atlético-MG (2010) e Flamengo (2011).
Não se trata necessariamente de desatualização. O Cruzeiro joga na maior parte das vezes no mesmo 4-1-4-1 desenhado por Tite no Corinthians. Mas a magia da comunicação com os jogadores que julgavam ele inigualável do ponto de vista tático perdeu-se.
Vencer por 1 a 0 o terceiro duelo em sequência contra Palmeiras e o Corinthians na próxima quarta-feira significará disputar o título da Copa do Brasil a partir das quartas de final. Neste Brasileirão, Luxemburgo mantém desempenho semelhante ao dos últimos anos. Dirigiu 19 partidas, somou 22 pontos.
Ele argumenta e tem razão em dizer que classificou suas equipes para a Libertadores em 2006, 2007, 2008, 2011 e 2012.
Não exclui a saudade dos times que ganhavam taças nacionais e não apenas se classificavam para torneio continentais.
OSCILAÇÃO
Levir Culpi diz que não há nenhum time no Brasil. Esqueceu-se do seu, que é uma equipe montada, apesar de oscilar. O Corinthians, também, pelos oito meses de trabalho seguido. Os outros estão em construção, o que explica, por exemplo, o Grêmio perder ponto e escapar de perder para a Ponte.
INÍCIO RUIM
A primeira crítica que se faz a Rafa Benítez no Real Madrid é montar a defesa e não conseguir agredir no ataque. Dos nove primeiros jogos do ano, cinco vezes o Real não marcou. Foi assim ontem contra o Sporting Gijón, nas Astúrias. Rafa é torcedor confesso do Real. Mas isso não o protegerá das críticas.