16h00 Brasil 3x0 Japão |
Falamos campeonatos das séries A B C D campeonatos internacionais todos Português todos os resultados do Paulista da segunda divisão e ainda Futebol Internacional como Futebol Inglês Espanhol Italiano Portugal e o Argentino e campeonatos Importantes falaremos do Regional do Rio Grande do Norte do Cearense do Pernambucano e do Carioca e falamos da copa do nordeste
sábado, 15 de junho de 2013
Argentino
15h10 San Martín 2x0 Estudiantes |
15h10 Independiente 0x1 San Lorenzo |
15h10 Argentinos Juniors 1x0 Colón |
Eliminatórias Africanas
10h00 Botsuana 3x2 República Centro-Africana |
10h00 Zâmbia 1x1 Sudão |
10h00 Uganda 2x1 Angola |
11h30 Congo 0x1 Burkina Fasso |
12h00 Gabão 4x1 Níger |
14h30 Cabo Verde 1x0 Serra Leoa |
17h00 Marrocos 2x0 Gâmbia |
De olhos bem fechados
Os olhos de Neymar brilham um pouco mais do que de costume. É porque estão mais arregalados. Ele argumenta não se importar com o jejum de nove partidas sem marcar, não precisar de maturidade para jogar e necessitar de um time mais entrosado para que seu jogo apareça.
Seus diagnósticos estão corretos. Mas seus olhos estão arregalados.
Na quinta-feira, Neymar passou ao meu lado, enquanto caminhava os 200 metros que separam seu quarto da tenda armada para as entrevistas coletivas. Estava com Carlos Alberto Parreira, o zagueiro Réver e o assessor de imprensa Rodrigo Paiva. Transpirava tranquilidade.
Os olhos transmitiram um pouco mais de ansiedade quando se sentou em frente ao batalhão de jornalistas.
Só um personagem da seleção rivaliza com Neymar em notoriedade. Só Felipão. Nem Oscar nem Fred nem Júlio César e Thiago Silva motivam tantas perguntas, microfones e blocos de anotações.
Ninguém tem seu nome tão gritado pelos torcedores, nenhum outro foi aplaudido e vaiado por razões técnicas --Oscar recebeu apupos na Arena do Grêmio por sua ligação com o Inter.
Com Neymar, só há duas hipóteses: ser herói ou vilão. Não deveria ser assim, mas é.
Hoje, os 70 mil torcedores presentes ao Mané Garrincha querem ver Neymar. Melhor para um craque de 21 anos seria se o público quisesse assistir à seleção. Só à seleção.
Mas muitos querem ver só Neymar. Com 20 gols, é artilheiro da seleção somando todos os jogos depois da Copa da África do Sul. Não é verdade que joga mal de amarelo.
Ele só não é LeBron James. Antes do quarto jogo das finais da NBA, LeBron culpou a si mesmo pelo massacre sofrido por Miami contra San Antonio. "Eles esperam que eu faça a diferença e eu não fiz", disse. Lebron, 28, ganhou a primeira taça na NBA aos 27. Neymar tem 21.
Suas últimas atuações, comuns, vão se tornar um episódio esquecido de sua carreira. Basta exercer seu segundo dom, citado na entrevista de quinta: paciência.
Vai tirar a montanha de compromissos da cabeça, concentrar-se nos treinos, curar o resto de dor que, jura, não incomoda mais seu joelho: "Mas nenhum jogador atua 100%", ele também diz.
Quer dizer, há uma réstia de dor. Quando passar, Neymar será o cara que mostrou ser nos últimos quatro anos.
Hoje, ele tem 21 anos e é o ponto de referência da seleção. Natural ter os olhos mais arregalados que de costume. Só há um remédio para tudo isso: respirar. De preferência, de olhos bem fechados.
Seus diagnósticos estão corretos. Mas seus olhos estão arregalados.
Na quinta-feira, Neymar passou ao meu lado, enquanto caminhava os 200 metros que separam seu quarto da tenda armada para as entrevistas coletivas. Estava com Carlos Alberto Parreira, o zagueiro Réver e o assessor de imprensa Rodrigo Paiva. Transpirava tranquilidade.
Os olhos transmitiram um pouco mais de ansiedade quando se sentou em frente ao batalhão de jornalistas.
Só um personagem da seleção rivaliza com Neymar em notoriedade. Só Felipão. Nem Oscar nem Fred nem Júlio César e Thiago Silva motivam tantas perguntas, microfones e blocos de anotações.
Ninguém tem seu nome tão gritado pelos torcedores, nenhum outro foi aplaudido e vaiado por razões técnicas --Oscar recebeu apupos na Arena do Grêmio por sua ligação com o Inter.
Com Neymar, só há duas hipóteses: ser herói ou vilão. Não deveria ser assim, mas é.
Hoje, os 70 mil torcedores presentes ao Mané Garrincha querem ver Neymar. Melhor para um craque de 21 anos seria se o público quisesse assistir à seleção. Só à seleção.
Mas muitos querem ver só Neymar. Com 20 gols, é artilheiro da seleção somando todos os jogos depois da Copa da África do Sul. Não é verdade que joga mal de amarelo.
Ele só não é LeBron James. Antes do quarto jogo das finais da NBA, LeBron culpou a si mesmo pelo massacre sofrido por Miami contra San Antonio. "Eles esperam que eu faça a diferença e eu não fiz", disse. Lebron, 28, ganhou a primeira taça na NBA aos 27. Neymar tem 21.
Suas últimas atuações, comuns, vão se tornar um episódio esquecido de sua carreira. Basta exercer seu segundo dom, citado na entrevista de quinta: paciência.
Vai tirar a montanha de compromissos da cabeça, concentrar-se nos treinos, curar o resto de dor que, jura, não incomoda mais seu joelho: "Mas nenhum jogador atua 100%", ele também diz.
Quer dizer, há uma réstia de dor. Quando passar, Neymar será o cara que mostrou ser nos últimos quatro anos.
Hoje, ele tem 21 anos e é o ponto de referência da seleção. Natural ter os olhos mais arregalados que de costume. Só há um remédio para tudo isso: respirar. De preferência, de olhos bem fechados.
A corrente que Felipão quer fazer como em Portugal, mas é bem mais difícil
Felipão conseguiu o impensável com Portugal, durante a campanha da Eurocopa de 2004. Fez o país inteiro pendurar bandeiras nas janelas e torcer pela seleção como se estivessem em 1500 rezando para as caravelas chegarem do outro lado do oceano.
Felipão quer o mesmo no Brasil de deixou evidente isso nas primeiras linhas de sua entrevista coletiva, no estádio Mané Garrincha: "Jogar em casa não tira o a pressão que sempre tivemos: de vencer. Mas precisamos contar com o apoio da torcida. Sem ele, pode ser ruim jogar em casa."
O técnico do penta sempre quis apoio irrestrito de todos os lados. Também sempre soube que nem sempre é assim. Daí as crises com a turma do amendoim, na época do Palmeiras, com parte da imprensa, vez ou outra.
Pedir apoio da torcida é justo, necessário, fundamental.
Se o Brasil jogar com torcedores de baladas, aqueles que vaiam no quinto minuto e aplaudem no sexto por causa de um drible que não foi completado, nesse caso, a chance de ganhar a Copa diminui. A seleção precisa de uma torcida de futebol. Crítica, mas comprometida. Que vaie quando o time precisa de esculacho, mas aplauda e grite quando a equipe precisar.
Duro vai ser fazer isso com a torcida da seleção brasileira.
Não se fala aqui nem do comportamento mauricinho dos torcedores endinheirados. Fala-se também do descompromisso que a seleção carrega. Quando alguém xinga seu time, por mais raivoso que você esteja, defende. Um torcedor rival não vai esculhambar o clube do seu coração. Com a seleção é diferente. Uma crítica é seguida de outra e outra e outra... As justas e as injustas, as sérias e as galhofas.
Felipão tem razão em tentar criar um clima favorável na arquibancada. Mas vai ter de trabalhar mais para conseguir isso do que fez em Portugal.
Brasil na crise. Copa das Confederações amplifica repercussão mundial de conflitos e manifestações
O mundo olha para o Brasil com maior atenção quando se aproxima a Copa das Confederações, aperitivo apresentado pela poderosa Fifa um ano antes do Mundial de 2014. E justamente neste momento surgem manifestações que têm repercussão amplificada pela realização do evento por aqui, o primeiro de outros que virão.
Como se não bastasse, falhas de organização deixaram a seleção uruguaia num impasse, sem local adequado para treinar. "Tabárez enojado con la organización", foi uma das manchetes da imprensa uruguaia, ao destacar a revolta do técnico campeão da Copa América, "a única sem campo para treinar" — clique aqui e leia.
Ainda no Uruguai, o jornal "El País" destacou as manifestações com queima de pneus nas imediações do estádio de Brasília, horas antes de começar a Copa das Confederações — clique aqui e leia. O mesmo protesto foi destacado na Espanha — leia clicando aqui -,onde o "El País" mais famoso destaca os conflitos entre policiais e manifestantes.
O jornal de Madri destaca que o Brasil está prestes a receber Copa das Confederações, visita do Papa, em julho, Copa do Mundo em 2014 e Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016 — clique aquie leia. Já o "La Repubblica" publicou até vídeo em seu site com a manifestação em Brasília na manhã desta sexta-feira - clique aqui e veja. O público italiano também leu sobre os conflitos entre policiais e manifestantes, especialmente em São Paulo, na noite de quinta — confira clicando aqui.
Mas é claro que os acontecimentos recentes em solo brasileiro não repercutem apenas nos países que disputarão a Copa das Confederações. Os conflitos entre manifestantes e policiais estão na inglesa BBC — clique aqui e leia —,e no site da "Sports Illustrated", que destaca os pneus queimando em frente ao estádio Maná Garrincha na véspera da abertura da Copa das Confederações.
Se você fosse um estrangeiro pensando em vir ao Brasil para o Mundial de 2014, ao constatar os inúmeros problemas que enfrentamos, as escancaradas diferenças sociais e a violência policial, o que faria? Viria assim mesmo ou pensaria duas vezes antes de comprar as passagens e reservar o hotel? É assim que o mundo vê o país da Copa.
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