sábado, 15 de junho de 2013

Brasil na crise. Copa das Confederações amplifica repercussão mundial de conflitos e manifestações

O mundo olha para o Brasil com maior atenção quando se aproxima a Copa das Confederações, aperitivo apresentado pela poderosa Fifa um ano antes do Mundial de 2014. E justamente neste momento surgem manifestações que têm repercussão amplificada pela realização do evento por aqui, o primeiro de outros que virão.
Como se não bastasse, falhas de organização deixaram a seleção uruguaia num impasse, sem local adequado para treinar. "Tabárez enojado con la organización", foi uma das manchetes da imprensa uruguaia, ao destacar a revolta do técnico campeão da Copa América, "a única sem campo para treinar" — clique aqui e leia.
Ainda no Uruguai, o jornal "El País" destacou as manifestações com queima de pneus nas imediações do estádio de Brasília, horas antes de começar a Copa das Confederações — clique aqui e leia. O mesmo protesto foi destacado na Espanha — leia clicando aqui -,onde o "El País" mais famoso destaca os conflitos entre policiais e manifestantes.
O jornal de Madri destaca que o Brasil está prestes a receber Copa das Confederações, visita do Papa, em julho, Copa do Mundo em 2014 e Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016 — clique aquie leia. Já o "La Repubblica" publicou até vídeo em seu site com a manifestação em Brasília na manhã desta sexta-feira - clique aqui e veja.  O público italiano também leu sobre os conflitos entre policiais e manifestantes, especialmente em São Paulo, na noite de quinta — confira clicando aqui.
Mas é claro que os acontecimentos recentes em solo brasileiro não repercutem apenas nos países que disputarão a Copa das Confederações. Os conflitos entre manifestantes e policiais estão na inglesa BBC — clique aqui e leia —,e no site da "Sports Illustrated", que destaca os pneus queimando em frente ao estádio Maná Garrincha na véspera da abertura da Copa das Confederações.
Se você fosse um estrangeiro pensando em vir ao Brasil para o Mundial de 2014, ao constatar os inúmeros problemas que enfrentamos, as escancaradas diferenças sociais e a violência policial, o que faria? Viria assim mesmo ou pensaria duas vezes antes de comprar as passagens e reservar o hotel? É assim que o mundo vê o país da Copa.