quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mulheres de atletas posam em fotos sensuais para salvar clube escocês das dívidas

No Dundee FC,  todos os funcionários estão empenhados em salvar o time do buraco. E não estamos falando de rebaixamento para a terceira divisão, mas de dinheiro em caixa. A equipe passa por dificuldades financeiras e precisa encontrar formas de arrecadar dinheiro e evitar a falência.
Se depender namoradas e esposas dos jogadores e outras mulheres envolvidas com o clube, a solução é mais fácil do que parece. Basta tirar a roupa e vender um calendário. Foi o que propôs a miss Dundee FC, Mhairi Philp, “madrinha” da equipe da segunda divisão escocesa.
O “time” de namoradas e esposas de atletas posam para foto
Depois de que a equipe recebeu a punição de perder 25 pontos por não pagar suas contas, Mhairi decidiu fazer esta proposta indecente às mulheres dos jogadores, que toparam fazer o ensaio fotográfico. Apesar de amadoras, as meninas bateram um bolão e compensaram o vexame dos marmanjos que ocupam a última posição na tabela, com -8 pontos (fruto da punição).
“Todas as garotas foram fantásticas e realmente adoraram a experiência – apesar de estarmos todas um pouco nervosas”, revelou Mhairi. Mais fotos dos ensaios feitos para o calendário podem ser vistos no site da agência Peachfur, da Escócia.
Debbie Douglas, esposa do goleiro Robert Douglas
A jovem McCartney, de apenas 19 anos, namorada do atacante Leigh Griffiths
Até agora, a iniciativa já arrecadou 3 mil libras em patrocinadores e a ideia ainda é imprimir mil calendários ao valor de 8 libras. A expectativa é arrecadar cerca de 10 mil libras para o clube. Uma bela quantia, de fato, mas vale lembrar que a dívida do clube é de 480 mil libras. Qual seria a próxima ideia das garotas?
Crédito: Agência Peachfur
Tags: , ,

Mônica Bergamo: MP mineiro diz que sorteio de árbitros da CBF é 'viciado' e 'subjetivo'

Ministério Público de Minas Gerais apresenta hoje resultado de investigação sobre a escalação dos árbitros no futebol brasileiro. A conclusão é que tanto a FMF (Federação Mineira de Futebol), alvo inicial da apuração, quanto a CBF violam o Estatuto do Torcedor, que exige "transparência" na seleção e que o juiz seja "isento de pressões".
Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook
A informação é da coluna de Mônica Bergamo, publicada nesta quinta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL)
De acordo com a coluna, a Promotoria diz que o sorteio dos árbitros é "viciado", com "critérios subjetivos" que limitam a dois profissionais aqueles que podem ser escolhidos para cada partida. E questiona o fato de os clubes vetarem determinados nomes para seus jogos.
Segundo a coluna, a recomendação do promotor José Antônio Baêta é que CBF e FMF coloquem na urna todos os árbitros escalados para apitar naquela divisão, e não apenas dois, e que divulguem quanto eles ganham por partida.
O presidente da federação mineira, Paulo Schettino, diz que "o estatuto fala em no mínimo dois árbitros por sorteio, e nós cumprimos". A CBF não comenta o caso

Videoblog: Punição do STJD ao Corinthians é uma vergonha

O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) decidiu punir o Corinthians, nesta terça-feira, pelo mando de campo de dois jogos, além de uma multa no valor de R$ 10 mil. No Videoblog desta quarta-feira, o comentarista dos canais ESPN, José Trajano comentou a medida da entidade e classificou como 'uma vergonha'.

"A punição que o Tribunal quer impor ao Corinthians tirando dois mandos de campo é uma vergonha. Na reta final do campeonato é um prejuízo para o time alvinegro. Quer aparecer o Tribunal, quer mostrar autoridade em cima de um time que não teve responsabilidade nenhuma e motivo nenhum para ser punido", disse o jornalista.

CLIQUE NO PLAYER DE VÍDEO ABAIXO E VEJA O COMENTÁRIO DE JOSÉ TRAJANO

Brasil escapa da dependência de Sheilla para chegar às semifinais do Mundial

Depois da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, a seleção brasileira feminina de vôlei passou por uma transformação. Fofão e Walewska deixaram o time. Jaqueline tirou um ano sabático para se casar com Murilo. E Paula Pequeno enfrentou uma série de lesões. Coube então a Sheilla a responsabilidade levar a equipe adiante.

AS ATACANTES DA SELEÇÃO BRASILEIRA

  • AFP PHOTO/Kazuhiro NOG Após a Olimpíada de Pequim, a seleção brasileira ficou muito dependente de Sheilla no ataque
  • Arte UOL Agora, a oposta divide o trabalho com as outras 4 atacantes: Fabiana, Jaqueline, Natália e Thaísa
A seleção, então, passou a viver uma certa dependência de Sheilla. Quando a oposto não jogava ou tinha uma atuação apagada, toda a equipe sentia. No Mundial feminino de vôlei, entretanto, o Brasil encontrou uma maneira de encerrar de vez essa dependência.
Sheilla, é claro, continua sendo uma peça importante na seleção brasileira. Mas não é a única. No ataque, ela divide os holofotes com a ponteira Natália e as centrais Thaísa e Fabiana. Na defesa, a ponta Jaqueline dá uma segurança que o time não tinha desde Pequim.
“Aqui no Mundial a gente felizmente está tendo essa característica de uma distribuição maior entre todas as atacantes. Isso facilita o trabalho de todo mundo porque é distribuído igualmente para todas elas. Acho que todo mundo consegue dar sua colaboração, todo mundo está em condições de dar essa colaboração. E todo mundo fica mais feliz, porque quando você começa a sobrecarregar uma só pode entender que o time está com problema”, disse o técnico da seleção brasileira, José Roberto Guimarães.
É justamente quando Sheilla está um pouco apagada que o Brasil mostra o fim da dependência. No jogo desta quarta contra os Estados Unidos, quando a oposto foi marcada pelo adversário, quem brilhou foi Jaqueline. No passe contra a Itália na primeira fase, o show foi de Natália.
Modesta, Sheilla discorda que antes do Mundial o time dependia muito dela. “Não acho que no Grand Prix tenha sido assim. Só no jogo contra o Japão (derrota da seleção na fase final) que eu não fui bem e o resto do time também não foi bem”, afirmou a jogadora.
Para o técnico José Roberto Guimarães, o problema de acionar sempre a mesma jogadora é o desgaste físico que isso provoca. Pior ainda no caso de Sheilla, que disputa o Mundial com dores nas costas.
“A minha preocupação com a Sheilla sempre foi essa, de muito desgaste, de muita sobrecarga da quantidade de bolas que ela pode receber em uma partida. Sendo distribuído isso entre todas as jogadoras da equipe tudo fica mais tranquilo. A gente tem um trabalho de equipe muito mais efetivo e muito mais positivo. Uma grande equipe funciona dessa maneira, não sobrecarregando ninguém”, diz o treinador.    
Esse jogo de equipe levou o Brasil de forma invicta até as semifinais do Mundial. E é a principal aposta do país para ficar com o título. O próximo desafio será às 7h (de Brasília) de sábado, em Tóquio, contra o Japão, pelas semifinais.