quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Copa Sul-Americana

23h00


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Copa Sul-Americana

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Copa Sul-Americana

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Copa Sul-Americana

19h00


Nacional (URU)NAC
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Copa Sul-Americana

18h30


La GuairaDLG
Sportivo LuqueñoSLU

Maior caô: Guerrero frustra, sai de maca e chora com eliminação: 'Esse jogo era meu'

GAZETA PRESS
Guerrero, sentado, aguarda atendimento dos médicos rubro-negros no clássico
Guerrero, sentado, aguarda atendimento dos médicos rubro-negros no clássico
Sem caô. Guerrero pisou no gramado do Maracanã empolgado. Imaginava ser o seu grande dia. Entrou agitado, procurando jogo. Queria corresponder à expectativa. Durante a semana, o atacante chegou a provocar o rival, de forma até sadia. Disse querer "passar por cima" do Vasco. Perguntado sobre o placar da partida, mandou o caô para a galera: arriscou 3 a 0 para o Flamengo. Se possível, com todos os três anotados por ele. Guerrero até comemorou um gol logo com cinco minutos. Um momento de alegria na decepção amarga que teria de encarar depois.
No cruzamento de Jorge, o peruano se posicionava bem na área, esperando um rebote. A bola bateu na canela de Madson e estufou a rede, em um gol contra. Guerrero ergueu os dois braços para celebrar. 1 a 0. Faltavam dois gols para sua previsão. Mas ela não veio. Maior caô. Com 16 minutos, Serginho, do Vasco, o atropelou em lance de disputa de bola envolvendo também Guiñazu e Everton. Com Guerrero caindo, ainda no ar, o volante vascaíno segurou o pé direito do camisa 9 rubro-negro. O corpanzil do peruano caiu no chão, o pé ficou estirado. O tornozelo torceu. Dor intensa. Cara de desconforto. Ele deixou o gramado.
GILVAN DE SOUZA/ FLA IMAGEM
Guerrero comemora o primeiro gol do Flamengo contra o Vasco, contra, de Madson
Guerrero vibra: único momento alegre
Atendido rapidamente pelos médicos rubro-negros, o jogador até voltou em campo. Tentou, na verdade. Ele mancava visivelmente, causando apreensão na massa que lotava a arquibancada na esperança de vê-lo ser decisivo. Não deu. Uma tentativa de pique, o tornozelo direito estava de caô e o traiu novamente. Não havia mais como permanecer em campo. Guerrero, literalmente, desabou. O médico do clube, Márcio Tannure, fez avaliação rápida. Não havia mesmo como ficar em campo. Sinalização de substituição, Paulinho aqueceu.
Guerrero saiu deitado na maca, num cenário bem diferente do que idealizou ao longe da semana. Mãos no rosto, lamentação. E choro. Segundo relatos de quem acompanhou sua descida para o vestiário na maca, a lamentação era proporcional à expectativa do artilheiro em seu confronto decisivo contra o maior rival.
"Esse jogo era meu, esse jogo era meu", repetiu, segundo relatos, Guerrero ao descer de maca para o vestiário.
Caô. Não foi dele. Do vestiário, ele viu o Vasco empatar a partida em 1 a 1 e levar a vaga para São Januário. Sem caô. Acompanhado de um assessor, o atacante deixou o Maracanã com o tornozelo direito imobilizado e amparado para caminhar. O futuro próximo é cercado de dúvidas. No primeiro confronto decisivo com a camisa rubro-negra, Guerrero não conseguiu ir até o fim. O fim do caô fica para a próxima.
 
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Assista aos melhores momentos do empate por 1 a 1 entre Vasco e Flamengo

Refugiados

Quatro milhões de pessoas deixaram a Síria desde 2011 e até o final do ano este número chegará perto dos 4,3 milhões. Milhares tentam chegar à Europa e tomam as manchetes da imprensa mundial. O drama de famílias inteiras e fragmentadas que tentam escapar da guerra em busca de um porto minimamente seguro comove qualquer ser que faça jus a ser chamado de "humano". No começo do ano passado, aqui em Fortaleza, uma família foi detida pela Polícia Federal quando tentava embarcar para Portugal com passaportes falsos que teriam adquirido na Turquia. Eram sete sírios que receberam abrigo numa igreja até que a situação fosse resolvida.
A solidariedade dos brasileiros lhes permitiu esperar julgamento, que os absolveu sob a alegação de que adquiriram aqueles documentos na tentativa de escapar da guerra civil. E, concluiu a justiça, o grupo não representava perigo para a sociedade. Mas nem todas as nações parecem dispostas a ajudar àquela gente que procura desesperadamente sobreviver. Inclusive países da Europa, de onde muitos saíram na primeira metade do século passado, quando a segunda guerra mundial fez povos se espalharem até por pontos distantes, como o Brasil, repleto de imigrantes há décadas e hoje com descendentes que formam seguidas gerações.
Na Hungria se ergue um muro para impedir o avanço dos refugiados em direção ao território europeu e o primeiro ministro britânico, David Cameron, se referiu aos imigrantes como uma "praga". Em tempo: metade dos refugiados de diversas origens espalhado pelo mundo são crianças. Não existem registros de que em algum momento o político inglês tenha se referido de tal maneira aos milionários de origens diversas que se estabelecem no Reino Unido. Inclusive comprando clubes de futebol e ganhando status de personalidades, caso do ex-primeiro ministro da Tailândia Thaksin Shinawatra, que ainda vive na Inglaterra, onde em 2006 adquiriu o Manchester City.
A Human Rights Watch, uma associação defensora dos direitos humanos, o identificava já naquela época como "violador dos direitos humanos da pior classe", acusado por 2,5 mil execuções sem julgamento prévio. Além disso, teria eliminado órgãos de imprensa opositores ao seu governo e ordenado forças militares a utilizar todos os meios para deter seus advesários. Em solo britânico, o tailandês vive tranquilamente, saboreando, inclusive, o lucro da venda do Manchester City ao sheik Sulaiman Al-Fahim em 2008. Um show de hipocrisia de Cameron, tolerante com personagens como Shinawatra e que demonstra repulsa diante de gente desesperada pela sobrevivência.
ARQUIVO
Crianças batem bola em campo de refugiados sírios
Crianças batem bola em campo de refugiados sírios
A angústia dos sírios é o que podemos chamar de situação extrema. Aquelas pessoas precisam chegar a algum ponto do planeta onde seja possível não apenas sobreviver, mas sim viver. Trabalhar, ter casa, comida, roupas. E num estágio seguinte, a dignidade, o direito a momentos de lazer, não apenas superar os obstáculos dia após dia escapando da morte. Oferecer perspectivas mínimas às suas crianças e aos jovens que sonham construir algo adiante. Como os muitos haitianos que chegaram ao Brasil e vêm conseguindo o mínimo necessário para que tenham a sensação de que estão realmente vivos. De que são mesmo cidadãos. Apesar de nem todos os receberem bem por aqui.
O drama dos sírios e a oportunidade recebida pelos que vieram do Haiti refletem um pouco do que se passa em nosso futebol. O glamour dos grandes times e seus jogadores bem remunerados que treinam em CTs de Primeiro Mundo engloba minoria insignificante dentro de um universo que inclui atletas e comissões técnicas, roupeiros, massagistas etc. E a cada ano milhares passam mais da metade do ano sem emprego. Embora tenham suas carteiras de trabalho assinadas como jogadores profissionais, são obrigados a deixar a bola para ganhar o pão nas mais diversas profissões. Viram (ou voltam a ser) porteiros, seguranças, vendedores, lixeiros...
Estudos do Bom Senso Futebol Clube estimam em mais de 12 mil os desempregados a partir do encerramento dos Estaduais. Isso porque as federações e a CBF, que acaba de divulgar o calendário de 2016; não mantêm agendas que movimentem os clubes espalhados por todo o Brasil em competições que se estendam por todo o ano. Sem vaga em divisões nacionais, a maioria dos times interrompe atividades ainda no primeiro semestre, jogando milhares no mercado de trabalho. E enfraquecendo o futebol em incontáveis cidades brasileiras, que sem representantes enfrentando vizinhos, empurram o torcedor para diante da TV, vendo e consumindo os grandes.
ARQUIVO
Thaksin Shinawatra, acusado por violar direitos humanos virou pop star no futebol inglês
Thaksin Shinawatra, acusado por violar direitos humanos virou pop star no futebol inglês
E esses jogadores saem por aí, como refugidados procurando alguém que lhes dê trabalho, para que tenham alguma renda e sobrevivam até a próxima temporada, na esperança de conseguirem um clube. E com uma boa dose de sorte, um contrato com alguma equipe que jogue até o final do ano. Outros se oferecem a empresários independentemente de perfil e idoneidade, no afã de conseguirem espaço, seja aonde for. Há mais de uma década entrevistei um brasileiro que jogou no Usbequistão. Foi muito antes de a ex-república soviética se transformar em mercado alternativo para profissionais como Zico, Luiz Felipe Scolari e Rivaldo, que por lá passaram.
O rapaz chegou ao clube usbeque e passou meses sem salário. Os dirigentes adiantaram sua remuneração ao empresário, que desapareceu. Sem dinheiro, jogou e contou com a solidariedade de companheiros e torcedores, além da própria agremiação, que não tinha mais recursos para pagar o que combinara. Na realidade já havia pago. Ingênuo e desesperado, o brasileiro havia dado uma procuração ao agente estrangeiro, na verdade um salafrário internacional que lhe passara a perna. A experiência foi dura, mas lhe deu novas esperanças. Com uma passagem no exterior em seu currículo, voltou ao Brasil alimentando sonhos, como um empresário sério.
Mas os meses se acumumularam e o empresário sonhado nunca apareceu. Um dia ele me telefonou. Perguntou se, pelo conhecimento como jornalista atuando há anos na área esportiva, poderia ajudá-lo a se encaixar em algum time. Me ofereceu o que fosse preciso, percentual do salário, os primeiros pagamentos, qualquer coisa. Respondi que não saberia sequer como fazer para socorrê-lo, a mais pura verdade, e que eticamente não poderia me envolver numa relação profissional do gênero. Foi péssimo não poder ajudá-lo. Nunca mais ouvir falar dele e é provável que tenha se refugiado em algum trabalho distante da bola, buscando sobreviver, como haitianos e sírios em fuga.
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Clique abaixo e ouça o desabafo do jogador Ruy Cabeção quando da eliminação do seu time em 2014, o Mixto de Cuiabá, da Copa do Brasil, que representou o desemprego de vários companheiros do experienrte jogador.
 

 
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Ruy fala sobre a situação de jogadores que ficam sem trabalho no começo de cada ano
Histórias assim se repetem com frequência. Em silêncio, anônimas, longe dos holofotes. Enquanto isso, entidades que faturam com o futebol não fomentam o esporte, não apoiam os pequenos clubes e seus jogadores, ignoram a existência de tantos atletas que se refugiam por aí, muitas vezes longe da bola. Há países europeus cujos habitantes fugidos do horror encontraram novos rumos no passado, mas hoje não parecem dispostos a dar a mão com a generosidade que ancestrais encontraram um dia. Os refugiados do futebol brasileiro também ficam ao relento. Poucos tentam ajudá-los. A postura dos olhos fechados pela conveniência impera.
Vendo o noticiário e o drama dos sírios lá fora, ou a esperança renovada de haitianos empregados no Brasil, fico me perguntando sobre o que leva alguns a tamanha revolta, mesmo andando por aí em seus carrões, comendo boa comida, se vestindo bem e dormindo em confortáveis camas. É como se essa gente vivesse em outro planeta, ignorando o que acontece ao redor. Da mesma forma, fico sem entender atletas de times grandes, famosos e bem pagos demonstrando desânimo e desmotivação como se isso fizesse algum sentido. Esses pseudo-craques deveriam saber o quão valioso pode ser um contrato, mesmo que seja com um desconhecido clube do distante Usbequistão.

Por grana, história e ranking, Real no pote 2 é absurdo

DIVULGAÇÃO/UEFA
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Potes do sorteio de hoje da Champions 
O maior da história, o melhor do ranking atual, o mais rico e o mais valioso. O Real Madrid é tudo isso, mas nesta quinta-feira, no sorteio dos grupos da Champions 2015/2016, estará no pote 2, enquanto times como Zenit, PSG e PSV ficarão no pote 1.
Culpa da política de Michel Platini, que deu a condição de cabeças-de-chave para campeões de ligas nacionais, ignorando o ranking da Uefa, que era o parâmetro até o ano passado.
E isso causou a bizarrice de colocar o Real Madrid em posição secundária.
Hoje, o clube espanhol lidera até com certa folga o ranking da Uefa, que leva em consideração os resultados das últimas cinco temporadas. Já o PSV, que está no pote 1, é apenas o 37º colocado da lista.
Ninguém venceu tanto a Liga dos Campeões como o time da capital espanhola, que já levantou a "orelhuda" dez vezes. Mas quem será cabeça-de-chave é o Zenit, que nunca passou das oitavas de final da competição.
Segundo o site www.transfermarkt, especializado em mercado da bola, o Real Madrid tem o elenco mais valioso do mundo, avaliado em 728 milhões de euros, ou praticamente quatro vezes do que vale o time do Benfica, que também está no pote 1.
De acordo com a revista "Forbes", o Real Madrid tem a marca mais valiosa do mundo do futebol, enquanto o PSG, outro cabeça-de-chave, aparece em 12º nessa lista.
Por fim, de acordo com números da consultoria Deloitte, o Real Madrid é o time com o maior faturamento do mundo, com receita na temporada passada superior a R$ 2 bilhões.
ESPN.COM.BR
Potes - Champions League
Potes - Champions League
 

CADE A LIBERDADE DE ESPREÇÃO DOS JORNALISTAS MUDIAIS LUTO

CADE A LIBERDADE DE ESPREÇÃO  DOS JORNALISTAS MUDIAS E A JORNALISTA AMERICANA  E O JORNALISTA QUE ESTAVA COM ELA  QUE FOROM MORTOS HOJE PELA MANHA CADE A POLICIA VAI ESCLARECER LOGO ESSE CASO  A POLICIA AMERICANA  É BEM COMPETENTE NESSES CASSOS
EU QUE PRETENDO FAZEER JORNALISMO ESPORTI VO  
CADER A LIBERDADE  DE SE FAZER UMA  ENTREVISTA NA RUA  A UMA PESSOA  NA RUA
CADE A POLICIA  ERA OTIMO SE APOLICIA  SE TORNATE UMA OILICIA MUDIAL QIE COLABORASER  NAS INVESTICAÇÃO  SE PROTEGER  OS JORNALISTAS MAIS  POCO  MAIS DE PROTEÇÃO AO JORNALISTAS QUE SE TRABALHA NA RUA  OU NA EMPRESA JORNALISTA  PODER TERABALHA FAZER SEU TRABALHO
A LEI   ERA PRA SER  MAIS DURA A PESSOAS QUE  MATA JORNALISTAS QUE ESTÁ APENAS ESSECENDI SEU TRABALHO DE ENFORMA  AO PUPLICO  QUE VER TV LER JORNAL E OUVER RADIO  QUE MATASER JORNALISTAS QUANDO FOR PRESSOR A  LER SER MAIS SEVERAS PRA BANDIDOS ASSACINOS .


DIA 26 DE GOSTO DE 2015

FRANCISCO SILMAR SILVEIRA BORGES JUNIOR

De melhor jogador e herói nacional a dirigente e salvador da pátria: a trajetória de Andrei Kirilenko no basquete

REUTERS
Andrei Kirilenko é o novo presidente da Federação Russa de Basquete
Andrei Kirilenko é o novo presidente da Federação Russa de Basquete
"Há alguns anos era o terceiro ou quarto esporte. Agora acho que é o sétimo, algo assim".
Essa é a análise de Andrei Kirilenko sobre o atual momento do basquete na Rússia. Desde 1992 são uma medalha de bronze olímpica (2012), duas pratas em Mundiais (94 e 98) e um ouro (2007) e dois bronzes (1997 e 2011) no Eurobasket. Isso sem falar no glorioso passado soviético.
No entanto, o presente não é dos melhores. Ficou de fora da última Copa do Mundo, teve participação fraquíssima no último Eurobasket e a seleção sub-19 também não conquistou vaga para o Mundial da categoria. Nos últimos dois anos, imbróglios burocráticos levaram a Federação Russa de Basquete a um caos administrativo, que resultou em suspensão da Fiba. Muito pela pressão política e o peso dos russos no esporte, a punição da entidade máxima do basquete terminou neste mês.
Yulia Anikeeva venceu as eleições de 2013, após a renúncia de Andrei Krasnenkov, que estava em rota de colisão com o Comitê Executivo da entidade. Svetlana Abrosimova, ex-jogadora da WNBA e derrotada no pleito, alegou uma série de irregularidades e abuso de poder. Conseguiu a anulação da votação neste ano.
Nos últimos anos, não houve nome maior no basquete do que Andrei Kirilenko. Foram 13 temporadas na NBA, defendendo Utah Jazz, Minessota Timberwolves e Brooklyn Nets, além de duas boas passagens pelo CSKA Moscou. Virou All Star, foi eleito para o time de defesa da temporada, liderou a liga em tocos e ganhou o apelido AK47. Foi um grande jogador e fundamental na conquista do bronze olímpico.
Agora Kirilenko é a esperança do basquete russo.
Após se aposentar em junho deste ano aos 34 anos, o ala decidiu entrar na política do esporte. Nesta terça-feira, após a desistência de Dmitri Domani, ex-jogador, atual gerente da seleção e único adversário, Kirilenko foi eleito o novo presidente da Federação Russa de Basquete. Ele assume com discurso de privilegiar o trabalho com os jovens.
"Atualmente selecionamos de uma lista com 20, 30 jogadores para formar a seleção, mas eu que um número maior, quero que seja 300, para termos o privilégio da escolha", garantiu em entrevista à Associated Press, antes de ser eleito. Completou, ainda, se referindo ao basquete profissional russo que "não adianta arrumar o telhado, quando a fundação e as paredes não estão lá", se referindo à base.
Kirilenko chega ao posto máximo do basquete em seu país superando a desconfiança de parte da população. Por possuir passaporte norte-americano, obtido no período em que viveu em Salt Lake City, AK47 gera certa antipatia entre os nacionalistas. E o nacionalismo russo ganhou muita força na última década com Vladimir Putin.
O primeiro passo do novo presidente já será bem complicado. Terá que lidar com a tensão entre atletas e dirigentes na preparação para o Eurobasket, que acotnece entre os dias 5 e 20 de setembro, - com transmissão da ESPN - classifica duas seleções para as Olimpíadas e manda mais quatro para a repescagem mundial. A Rússia está no Grupo A, ao lado de Bósnia, França, Finlândia, Polônia e Israel. Não deve ter problemas para avançar até o mata-mata, onde o equilíbrio predominará.
Kirilenko não está mais em quadra para ajudar com sua forte marcação, movimentos rápidos para alguém de 2m06 e arremessos precisos. O enorme dragão tatuado nas costas ainda ruge. No entanto, a bola não está mais em suas mãos. Ao menos na prática.

Rede social 'aprende' personalidade de usuário para continuar postando após sua morte

  • Ideia é continuar alimentando perfil com assuntos favoritos do usuário
    Ideia é continuar alimentando perfil com assuntos favoritos do usuário
Um novo site promete proporcionar aos usuários a "imortalidade digital" usando uma espécie de robô para analisar suas postagens.
A ideia da página, chamada Eter9, é que esse robô passe a postar na internet por você após sua morte.
Se sua atividade nas redes sociais consiste em falar sobre a cantora americana Taylor Swift e reclamar de empresas de transporte, isso significa que você pode passar a eternidade postando sobre esses assuntos.
Também poderá "sorrir" para postagens --algo similar ao botão curtir-- para sempre.
A rede social tem uma página principal, que funciona como o feed de notícias do Facebook, e um "córtex", que atua de forma parecida à de seu perfil na rede social de Mark Zuckerberg.
Há ainda robôs chamados "Niners". Assim, é possível manter seus níveis de engajamento por meio de interações entre os "Niners" e seu "espelho virtual", sem a necessidade de acionar um humano sequer.
Além disso, você pode conhecer seu "espelho virtual" antes de morrer: o usuário controla o nível de atividade de seu robô enquanto vivo, dando a ele a chance de postar na rede enquanto seu "original" está off-line.
Desenvolvido pelo português Henrique Jorge, o site já tem mais de 5.000 pessoas inscritas, embora ainda funcione em uma versão beta.
Jorge disse à BBC Newsbeat que, diante da entrada de novos usuários todos os dias, já planeja deixar o sistema mais potente.
"Estamos tentando criar um sistema-robô, que aprenderia mais rápido com outras redes, como o Facebook. No momento, a capacidade do Eter9 é bem pequena."

Novidade?

A ideia de criar um perfil de rede social que capta seu comportamento e continua a postar por você após a morte não é algo totalmente novo.
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Reflita se vale a pena manter dez tipos de amigos no Facebook e na sua vida11 fotos

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Praticamente todo mundo que faz parte de uma rede social (em especial, do Facebook) já se irritou com algum post ofensivo ou chocante. E também já se surpreendeu ao descobrir que um amigo tão estimado compartilha ideias preconceituosas, fúteis ou descompensadas. Não é que algumas características estavam ocultas: na verdade, a internet ajuda a mostrar facetas negativas de nossa personalidade e as amplifica. O que conduz à reflexão: devo continuar a amizade com alguém assim? Confira, na opinião de especialistas, quais os perfis merecem ser reavaliados. Por Heloísa Noronha, do UOL, em São Paulo Bianca Lucchesi/UOL
A questão é que muitos sites que prometem vida eterna enfrentam, eles mesmos, problemas de mortalidade.
Uma página chamada Virtual Eternity (Eternidade Virtual), criada em 2010, permitia treinar seu "espelho virtual" com testes de personalidade e fazer upload de voz e fotos para ele ter sobre o que falar. Mas acabou fechado dois anos depois –apenas 10 mil pessoas haviam se inscrito.
Não pense, porém, que a ideia de usar a inteligência artificial nas redes sociais está longe da realidade.
O Facebook tem três laboratórios de inteligência artificial e, em junho passado, Mark Zuckerberg revelou que essas divisões têm a meta de criar sistemas "que são melhores que os humanos em relação aos nossos sentidos primários: ver, escutar etc.".
A rede social já usa um software de reconhecimento facial que, segundo diz, acerta em 83% das vezes. E também anunciou ter um programa capaz de gerar imagens que humanos pensam ser reais em 40% dos momentos. Assustador, não?

Ideia fixa

Enquanto isso, o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets), nos Estados Unidos, está tentando criar um software que proporcionaria aos usuários um outro tipo de imortalidade.
Chamado eterni.me, descreve-se da seguinte forma: "coleto seus pensamentos, histórias e memórias, organizo tudo isso e crio um avatar inteligente que se parece com você".
Atualmente em fase de testes privados, esse programa já tem muito mais inscritos do que o esperado: 29 mil pessoas.
E rede social após a morte é um assunto que continua a nos preocupar, já que o Facebook agora permite ao usuário apontar um "herdeiro", ou seja, alguém que poderá administrar seu perfil após sua morte. Antes, eles apenas congelavam a conta.