quinta-feira, 17 de julho de 2014

Brasileirão Série A

21h00


3 CRU Cruzeiro X Vitória VIT 1

Brasileirão Série A

19h30


2 COR Corinthians X Internacional INT 1

Brasileirão Série A

19h30

2 SAN Santos X Palmeiras PAL 0

Enfim, em casa, brasileiro-croata Eduardo da Silva chega ao Flamengo e espera adaptação rápida

DIVULGAÇÃO / FLAMENGO
Eduardo da Silva foi apresentado oficialmente pelo Flamengo após assinar contrato até o fim de 2015
Eduardo da Silva foi apresentado oficialmente pelo Flamengo após assinar até o fim de 2015
Com uma carreira profissional construída inteiramente na Europa, o atacante brasileiro naturalizado croata Eduardo da Silva, enfim, está em casa. Na noite desta quinta-feira, o jogador foi apresentado oficialmente pelo Flamengo, no CT Ninho do Urubu, e mostrou felicidade com o retorno ao país-natal.
"Estou realizando um grande sonho, de vir jogar pela primeira vez no Brasil, de disputar um grande campeonato, que é o Brasileiro, e vestir essa camisa. É um clube com tradição no país, com grandes histórias, com a maior torcida do mundo, e eu estou feliz por estar aqui", comemorou o novo camisa 23 da Gávea.
Questionado sobre as diferenças entre atuar na Europa e, agora, no Brasil, Eduardo mostrou-se otimista quanto ao seu processo de adaptação dentro de campo. A maior preocupação do atacante ficou por conta das diferenças climáticas entre as regiões do país, além da vida fora dos gramados.
"Não penso muito em fase de adaptação dentro de campo, penso mais fora de campo, na vida, nas amizades. Dentro de campo, espero que essa adaptação aconteça o mais rápido possível, que não tenha muitas dificuldades", afirmou.
"Nunca tive a oportunidade de jogar como profissional no Brasil. Mas o que eu penso mesmo sobre a adaptação é o clima. Na Europa é frio em todo lugar ou, quando está calor, está calor em todo lugar. Aqui, por exemplo, o Flamengo vai jogar domingo no Sul e vai estar um friozinho, e depois pode jogar no Nordeste, com muito calor. Penso nesses detalhes pequenos. Mas é claro que vou fazer de tudo para me entrosar com o grupo. Fui recebido com muito carinho pelos outros jogadores e, com a ajuda deles, acho que não vou ter muita dificuldade", completou.
Família dividida?
Outro tema da curta entrevista coletiva no CT Ninho do Urubu foi a família de Eduardo. Antes de iniciar a carreira no Dinamo de Zagreb, da Croácia, o atacante teve a oportunidade de atuar pelo Flamengo, mas acabou não vestindo o "manto". Agora, a chegada ao clube é comemorada pela mãe Joelma. Seu irmão Bruno, por sua vez, é vascaíno, e desejava ver Eduardo com a camisa do time de coração. O jogador minimizou a "divisão" familiar, e classificou a relação com o Cruzmaltino como algo de infância.
"Essa situação do Vasco é uma coisa de infância, daquela época que você juntava os amigos e cada um torcia para o seu time. Mas já são 15 anos no exterior, na Europa. Vim aqui para realizar um grande sonho, que é jogar em um grande clube como o Flamengo, ter grandes resultados e ajudar o Flamengo a voltar ao lugar ao qual seus torcedores se acostumaram, entre os primeiros da tabela", concluiu.
Criado na Vila Kennedy, comunidade na Zona Oeste do Rio de Janeiro, Eduardo da Silva atuou durante os seis primeiros anos da carreira no Dinamo de Zagreb e no Inter Zapresic, ambos da Croácia, país que defendeu no futebol desde a seleção sub-20. A sequência foi uma passagem de três anos pelo Arsenal, da Inglaterra, marcada por uma grave fratura. Mais recentemente, o jogador estava no Shakhtar Donetsk, na Ucrânia.


O contrato do atacante de 31 anos com o Flamengo vai até dezembro de 2015. Não há informação sobre o tempo que Eduardo precisará antes de estrear. Sem atuar desde o dia 23 de junho, quando foi eliminado da Copa do Mundo-2014 com a seleção croata, o próprio jogador estimou o tempo de aprimoramento físico entre "6, 7, 10 ou 20 dias".

Romário detona contratação de Gilmar: 'É incompetente, vai transformar a CBF em balcão de negócios'

MARCELO FONSECA/LATINCONTENT/GETTY
Romário criticou duramente a contratação de Gilmar Rinaldi
Romário criticou duramente a contratação de Gilmar Rinaldi
O deputado federal Romário (PSB-RJ) detonou nesta quinta-feira a contratação do ex-goleiro Gilmar Rinaldi como novo coordenador técnico da seleção brasileira. De acordo com o ex-atacante, o novo funcionário da CBF é 'incompetente' e vai transformar a entidade em um balcão de negócios.
"Só pode ser uma dessas duas coisas: sacanagem ou pegadinha. É inadmissível Gilmar Rinaldi ser escolhido para assumir o cargo de diretor/coordenador de Seleções da CBF. O cara é empresário de vários jogadores. Tive o desprazer de trabalhar com ele no Flamengo, é incompetente e sem personalidade."
"Posso afirmar que vai fazer da CBF um banco de negócios para defender os seus interesses. Só os ratos do Marin e Del Nero para escolherem uma pessoa como essa. Para piorar, ele ainda é agente FIFA", escreveu em suas páginas no Facebook e no Twitter.
Gilmar foi apresentado nesta quinta-feira na sede da CBF no cargo que antes era ocupado por Carlos Alberto Parreira. Ele deixou claro durante sua apresentação que deixou de ser agente de atletas assim que foi convidado.
"Minha atividade que exerci por 14 anos está extinta. Agora, oficialmente, não existe mais. Meu foco exclusivamente é a seleção brasileira, estou de volta para casa", declarou ele, que era empresário de jogadores como os corintianos Fábio Santos e Danilo, e o atacante Adriano.
As pesadas críticas de Romário a Gilmar - dizendo, inclusive, que teve o ‘desprazer' de trabalhar com ele - vem da época do Flamengo. Entre 1998 e 2000, Rinaldi foi superintendente do clube carioca e brigou com o ex-atacante: queria multá-lo pelos atrasos e faltas aos treinos. O ambiente do time piorou, e a rixa se refletiu em campo: a equipe era um dos líderes no Brasileiro de 1999 e caiu na tabela.
Gian Oddi: 'Grandes chances de Gilmar Rinaldi aceitar tudo que for imposto'; veja a análise
Romário endossou projeto para fiscalizar CBF
Romário segue o padrão de criticar de maneira forte as decisões da Confederação Brasileira de Futebol. O ex-jogador, inclusive, endossou nesta semana o projeto do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que propõe que a CBF envie relatório ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) do Ministério da Fazenda sobre qualquer movimentação financeira que ultrapasse os R$ 5 mil. O texto ainda sugere que a entidade tenha uma única conta bancária para facilitar o controle sobre as suas movimentações financeiras.
Na última quarta-feira, Romário também propôs no Congresso a anulação do pleito no qual Marco Polo Del Nero foi eleito como presidente da CBF para o período 2015-2019.
"Se queremos mudanças, que tal anularmos essa eleição clandestina e obscura que alçou o senhor Marco Polo Del Nero à presidência da confederação pelos próximos quatro anos?", perguntou nesta quarta Romário à Câmara dos Deputados durante um discurso.


Para Gilmar Rinaldi, mensagem em boné contra Alemanha deveria ter sido 'Força, Bernard'
A campeã mundial fechou a Copa com média de 593,8 passes por jogo. Seria covardia comparar a poderosa e badalada Alemanha aos times do Campeonato Brasileiro. Não iremos propor tal massacre. Então o blog procurou alguma seleção mais modesta e que tenha semelhança com o que vimos na noite de quarta-feira na Série A nacional.
Comparamos passes e finalizações, fundamentos que mesclam tentativa de controle do jogo e eficiência ofensiva. E das equipes que disputaram o certame de seleções no Brasil, encontramos Honduras. O time centro-americano, 31º entre 32 participantes da Copa do Mundo, trocava mais passes no Mundial do que trocaram os 12 times envolvidos nas pelejas da rodada. Perde por pouco em finalizações, mas ganha nos arremates certos.
Além do confronto entre os números hondurenhos (só Camarões foi pior do que eles na Copa) e os dos times que entraram em campo na quarta, nota-se que trocar poucos passes pode valer a pena no futebol brasileiro. Os quatro times que menos circularam a bola —Figueirense, 122 passes; Criciúma, 138; Goiás, 217; Atlético-PR, 224 — não perderam. Três saíram de campo com os três pontos, e dois deles venceram fora de casa. Todos os quatro finalizaram menos do que seus adversários.
Valeu a pena, claro, jogar fechado, "dar" a posse de bola ao rival e caprichar na pontaria. É o primeiro sinal de que não deverá existir legado técnico algum ao final da Copa. O futebol jogado no Brasil segue frio, sem brilho, paupérrimo. Afinal, se no Mundial deu Alemanha com posse de bola e imposição de jogo, no Brasileirão os times nem precisam copiar tal modelo. Jogando de forma rústica, pragmática, eles conseguem vencer.
Flamengo 1 x 2 Atlético-PR
382  Passes certos  224
13 (5)  Finalizações  11 (3)
Criciúma 3 x 2 Fluminense
138  Passes certos  492
10 (6)  Finalizações  12 (4)
Bahia 0 x 2 São Paulo 
294  Passes certos  448
10 (3)  Finalizações  12 (6)
Sport 1 x 0 Botafogo
296  Passes certos  261
14 (5)  Finalizações  7 (3)
Coritiba 0 x 2 Figueirense
421  Passes certos  122
17 (3)  Finalizações  6 (3)
Grêmio 0 x 0 Goiás
491  Passes certos  217
19 (6)  Finalizações  12 (5)
* entre parênreses finalizações certas
Jogos de 4ª feira (média) x Honduras na Copa
315,5  Passes certos  458,3
11,9  Finalizações  11,0
4,3  Finalizações certas  5,6
GAZETA PRESS
Thiago Heleno marcou o primeiro gol do Figueirense contra o Coritiba: 122 passes certos
Thiago Heleno marcou o primeiro gol do Figueirense: 122 passes certos do time catarinense


Rumo a Lugar Nenhum.

TheEndIsNear
O retorno do Flamengo das férias forçadas foi catastrófico. Nem tanto pelo resultado, já que o futebol é, indiscutivelmente, o esporte mais filha da puta do mundo e muitas vezes o que está escrito no placar guarda pouca relação com a realidade. A catástrofe se deu por causa da maneira de jogar do Flamengo.
Indolente, sem fôlego, apático e de boca aberta, o Flamengo poderia ter levado uma sacode espetacular na noite macaense. Esculacho que só não aconteceu porque o time do Atlético Paranaense é ainda mais sem vergonha e ordinário do que o nosso. Mas como a atividade-fim do Flamengo não é ser menos ruim do que nossos genéricos menos votados, perder de pouco pra esses lepras não nos serve de consolo.
Quando os seis jovens remadores se enfiaram na baleeira Pheruza e enfrentaram indomitamente a travessia da Baia da Guanabara, no longínquo 1895, eles não estavam indo dar um rolê em Niterói. Eles estavam fundando uma Nação onde a coragem e a bravura seriam atributos pessoais obrigatórios para cada integrante. E hoje, passados 118 anos, nos perguntamos onde foi parar essa coragem, cadê a bravura?
Certamente tais atributos seguem presentes e operantes na torcida, um exemplo para qualquer outra no mundo. Tão brava que, para o espanto do mundo, teve uns tarados que se deslocaram até Macaé pra testemunhar aquela afronta ao nosso nome. Mas cadê a coragem do time? Cadê a coragem da diretoria? Nem adianta falar muito do nosso elenco, é fraco e está muito longe das nossas tradições, tanto técnica como espiritualmente. Com raríssimas exceções o time do Flamengo hoje é um bando indigno de envergar o Manto.
Mas cadê a coragem da diretoria pra cortar na carne e extirpar as pústulas que estão infeccionando todo o organismo? Nossos galácticos executivos tiveram mais de 40 dias pra botar o pau na mesa e se livrar de Leo Moura, André Santos, Elano, Felipe, entre outras bombas, e nada fez. Não foi capaz sequer de implantar uma linha dura no departamento de futebol, até agora acéfalo. O time só joga quando quer e nesse 2014 parece querer nunca.
Todo o bom-mocismo institucional exaltado pelo Presidente Bandeira não vale nada se dentro de campo o Flamengo se comporta como o mais abjeto dos sonegadores. E cá pra nós, pra jogar mal desse jeito nossos mulambos não precisam estar com os salários em dia e nem das superestimadas CNDs. Eles já eram capazes de passar vergonha sem todo esse sacrifício fiscal.
A escalação inicial do time, com a nata do chinelismo como titular, indica que Ney Franco ou não tem o poder que deveria ter ou é outro indolente disposto a empurrar os problemas com a barriga e esperar pra receber sua merreca no fim do mês. Em qualquer uma das hipóteses transparece a péssima atuação da diretoria no futebol. Ou escolheram muito mal o treinador ou não estão lhe dando o respaldo necessário para executar as mudanças das quais o time depende para não passar ainda mais vergonha.
A ignorância do torcedor do Flamengo em rebaixamentos é clássica, realmente não temos a menor experiência no tema. Ignorância que de certa maneira justifica as analises desesperadas de quem já se considera rebaixado em plena 10a rodada de um campeonato com 38 datas. Mas se levarmos em consideração o que tem sido apresentado em campo esses vaticínios catastróficos não são um exercício ilegal da futurologia. Estamos mesmo indo pro buraco e até os idiotas já perceberam.
O torcedor, coitado, pode fazer muito pouco nessa hora. Ficar puto, xingar, deixar de contribuir com o sócio-torcedor, entre outras ações que servem apenas como desabafo e não trazem qualquer resultado prático. Quem tem que trabalhar e mostrar resultado é a diretoria. Se liguem, carecas! O futebol do Flamengo é um assunto sério. Sério demais para deixar que seja resolvido por esses jogadores.
Muito a contragosto confesso que não sei qual é a solução. Só sei que daqui da lanterna a visão do futuro é extremamente sombria.
Mengão Sempre
≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈
≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈ΩΩΩΩ
Rubro-negro bem vestido, me ajuda a acabar com os perebas no time do Flamengo. Entra logo no sócio torcedor.

Flamengo tem jeito

Flamengo tem jeito e precisa contrata meio de campo e mais um atacante e tem que ter um time mais agrupado e precisa troca o treinado loco  que tá parecido um time que só da chutão pra frente e vez de domina a bola e arma a jogada pra arma pro atacante finalizar a jogada pro gol.  

Atividades físicas proporcionam mais saúde e independência a cadeirantes


Dani Nobile  (Foto: Arquivo pessoal)A cadeirante Danielle Nobile até se atreve a aulas de vela  (Foto: Arquivo pessoal)

Independentemente de idade, sexo ou peso, a prática regular de atividades físicas trazbenefícios para a saúde de qualquer pessoa, principalmente no caso de cadeirantes. Além de ajudar no controle do peso, os exercícios tonificam os músculosmelhoram circulaçãosanguínea, aumentam mobilidade, trazem flexibilidade e dão estabilidade à coluna do deficiente.  
Dani Nobile  (Foto: Arquivo pessoal)Exercícios funcionais melhoram a força e a postura
dos cadeirantes (Foto: Arquivo pessoal)
- A prática de exercícios melhora a qualidade de vida dos cadeirantes de forma geral. Quanto menos gordura corporal o cadeirante tiver, menos esforço precisa fazer nastransferências (sair da cadeira e passar para outros lugares). Há menos sobrecarga nasarticulações, o alongamento e elasticidadetambém melhoram, o que facilita atividades como calçar o tênis. São coisas aparentemente simples, porém, se deixarmos de lado, teremos encurtamento das fibras musculares, dos tendões, e ficará realmente difícil esticar a perna, por exemplo. Ocadeirante mais saudável e mais leve pode ser mais independente - explica Danielle Nobile, que se locomove em uma cadeira de rodas há um ano e oito meses, após ter fraturado a vértebra C7 em um acidente de carro.
Como consequência dos movimentos realizados, o corpo produz endorfina, hormônio que gera sensação de bem estar e ameniza dores. Outra função importante das atividades físicas na vida dos cadeirantes é a possibilidade de fazer novas amizades.
- A prática da atividade física melhora sono e o humor. Há também a questão dasocialização, porque muitos cadeirantes tendem a se isolar. Os exercícios proporcionam ainteração, principalmente em atividades coletivas. Assim, o cadeirante sai de casa e faz novos amigos, cadeirantes ou não - conta.
esporte sempre esteve presente no dia a dia de Danielle Nobile. Até 22 de outubro de 2012, dia em que seu carro capotou oito vezes, a professora se preparava para estrear em uma maratona. Desde então, a corrida passou a ser sua maior motivação na luta pela recuperação
Dani Nobile  (Foto: Arquivo pessoal)Danielle Nobile já experimentou diversas modalidades de esportes para cadeirantes (Foto: Arquivo pessoal)
- O esporte me ajudou muito. Desde o começo, eu só queria - e ainda quero - voltar a correr. Decidi que ficar chorando e vendo a vida passar não ia me levar a nada. Como eu já treinava há alguns anos, a necessidade de me exercitar foi ficando cada vez maior. Precisava melhorar meu sono, voltar a ter momentos prazerosos na rotina e me dar mais alegria.
Dois meses depois do acidente, ela começou a fazer aulas de natação. Em seguida, no Hospital Sarah Kubitschek, retomou a musculação e experimentou diversas modalidades esportivas, como canoagemvelabasquetehandebolrúgbitênis de quadra e tênis de mesa.

- Descobri que há uma gama de possibilidades de vida e esportes para cadeirantes. Tenho testado e amado vários! Já competi na natação, esgrima e fiz duas provas de corrida. Agora ganhei uma handbike dos meus amigos e pretendo, além de voltar para as corridas, também entrar para o triatlo.
Dani Nobile  (Foto: Arquivo pessoal)Fortalecimento de braços e tronco são as atividades
físicas mais indicadas (Foto: Arquivo pessoal)
Entre as diversas opções de atividades físicas para cadeirantes, as mais indicadas são aquelas que ajudam no fortalecimento de braços e tronco. Mas qualquer exercício que promova a saúde é considerado benéfico, o fundamental é manter-se sempre ativo
- Na minha opinião de praticante são osexercícios funcionais e de força. Eles auxiliam na melhora de atividades do dia a dia, podem melhorar da postura (o que diminui as dores nas costas) e o equilíbrio de tronco, e dão mais agilidade ao tocar a cadeira. Mas não podemos deixar de lado os exercícios aeróbicos, pois eles auxiliam na queima de gordura. Infelizmente, há muitoscadeirantes obesos - observa ela.
Mesmo os cadeirantes com mobilidade muito reduzida podem praticar esportes. No entanto, é muito importante que a prática de exercícios seja sempre acompanhada por médicos efisioterapeutas, a fim de prevenir lesões causadas por sobrecarga e deformações posturais.
Além disso, é essencial marcar uma consulta médica para avaliar a saúde antes de começar a se exercitar. As atividades começam aos poucos e evoluem gradativamente, de acordo com oritmo limitações de cada um. Independentemente da velocidade do progresso, os benefíciosa curto e longo prazo são garantidos
- Foi o meu amor ao esporte que me fez lutar e não me entregar, na ocasião do meu acidente.
Eu disse pro meu médico que eu ia voltar a correr e ainda sonho com isso. Enquanto não acontece, eu corro do jeito que dá e pratico todos os esportes que posso, porque isso me faz feliz

Eduardo da Silva volta ao Rio nesta quinta e deve ser anunciado pelo Flamengo

GETTY
O atacante Eduardo da Silva está próximo de ser anunciado pelo Flamengo
O atacante Eduardo da Silva está próximo de ser anunciado pelo Flamengo
A negociação entre Flamengo e Eduardo da Silva está perto de ser concluída, e o clube rubro-negro pode anunciar o atacante nas próximas horas. O brasileiro naturalizado croata desembarca no Rio de Janeiro nesta quinta-feira pela manhã, depois de ficar duas semanas na Europa resolvendo questões pessoais e da mudança para o Brasil.
Eduardo, que estava no Shakhtar Donetsk (Ucrânia) já realizou exames médicos e deve assinar, nesta quinta na Gávea, contrato de produtividade válido até dezembro de 2015. O jogador já está apalavrado com o clube, mas os dirigentes do Flamengo ainda não dão como 100% confirmada a contratação. Por outro lado, pessoas próximas ao atacante já comemoram o acerto.
Nesta quarta à noite, no Twitter, Eduardo da Silva "retuitou" em sua página oficial a mensagem de uma seguidora que escreveu: "A mãe do @_Eduardofficial deve estar pulando de felicidade! O sonho dela sempre foi o de ver o filho com a camisa do Mengão! Sucesso pra ele".
Na última semana houve impasse na negociação do clube com o atacante. Tudo devido ao valor pedido pelo jogador, considerado alto. Eduardo foi à Europa resolver problemas particulares e as conversas avançaram. Cada lado reduziu a postura e as partes se aproximaram do acerto final.
Eduardo da Silva, atualmente com 31 anos, teve ofertas de clubes europeus após deixar o Shakhtar. O atacante foi descoberto por olheiros jogando a Taça das Favelas no Rio de Janeiro, em 1999, quando foi levado para a Croácia por um empresário. Lá, atuou pelo Dinamo Zagreb, pelo Inter Zaprešić e se naturalizou croata. Depois disso, o brasileiro foi contratado pelo Arsenal e estava desde 2010 no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia..


Na Copa do Mundo deste ano, Eduardo entrou no segundo tempo da segunda partida da Croácia, na vitória sobre Camarões por 4 a 0. Nos outros dois jogos, derrotas para Brasil e México, ambas por 3 a 1, ele ficou no banco de reservas.

A tal da “elite branca”

Passada a correria da Copa do Mundo, será interessante retomar um tema que suscitou polêmica criada pelos que entendem tudo ao pé da letra ou são intelectualmente desonestos, raivosos, furibundos.
Interessa falar apenas aos primeiros, os do pé da letra, e é para estes que conto um episódio vivido num taxi, em Fortaleza, com um motorista pobre e negro que, inconformado com ameaças de manifestação antes de um jogo da Seleção Brasileira, dizia que os ativistas precisavam trabalhar mais e reclamar menos.
O motorista, embora pobre e negro, é um legítimo representante da elite branca, expressão usada pela primeira vez pelo ex-governador de São Paulo, o insuspeito, e também de honestidade inatacável, Cláudio Lembo, um político de centro.
Nestes dias em que Aécio Neves se diz à esquerda de Lula e Dilma, a quem chama de “direitistas”, é bom recuperar o que escreveu Francisco Bosco, em “O Globo”, no dia 26 de junho passado, para clarear conceitos e posições:
“O que me interessa aqui é me deter sobre a própria expressão. Pois não faltaram os que, compreensivelmente, questionaram a pertinência de seu sentido e suspeitaram de uma contradição entre ela e seu emprego por pessoas brancas de classe média ou alta. Diante do imbróglio, é necessário deslindar os fios.
Fazem parte da “elite branca” todos os sujeitos de grupos sociais privilegiados que denunciam difusamente as desigualdades do Brasil mas repudiam qualquer ato político real que as combata; todos os sujeitos incapazes de pensar e agir coletivamente, sempre colocando em primeiro, senão único lugar as suas vantagens pessoais; todos os sujeitos que, para dar um exemplo entre inúmeros possíveis, não apoiaram a greve dos vigilantes, que reivindicavam um piso salarial de pouco mais de R$ 1 mil (e R$ 20 de vale-refeição), diante dos bilhões de reais que os bancos lucraram no ano passado”.