terça-feira, 6 de outubro de 2015

Série B

21h30



PaysanduPAY
BahiaBAH

Série B

21h30



LuverdenseLUV
Sampaio Correa-MASAC

Série B

20h30


NáuticoNAU
Mogi MirimMOG

Série B

20h30




ABCABC
Atlético-GOACG

SÉRIE B

20h30




CRBCRB
Santa Cruz-PESTA

Série B

20h30



Paraná ClubePAR
OesteOES

Série B

20h30



América-MGAMG
MacaéMAC

Série B

19h00


BragantinoBRG
CriciúmaCRI


Corinthians espera quitar imagens atrasadas nesta semana com grana da Globo

A diretoria do Corinthians espera quitar direitos imagens atrasados até o final desta semana com dinheiro vindo da Globo. Isso porque clubes e a Federação Paulista acreditam que vão assinar até amanhã a renovação do contrato para transmissão dos jogos do Estadual.
O plano corintiano, porém, pode ser considerado otimista, pois, para dar certo, além de o contrato finalmente ser assinado após pelo menos duas semanas de espera, a Globo teria que depositar o dinheiro das luvas até sexta-feira.
Cartolas corintianos afirmam que a emissora tem um histórico de agilidade para efetuar pagamentos depois da assinatura.
Recentemente, o presidente do alvinegro, Roberto de Andrade, admitiu que o clube deve direitos de imagem para cinco atletas sem citar nomes e a quantidade de meses. Longe dos microfones, porém, cartolas do clube admitem casos de até 120 dias de atraso nas imagens e pendências mais antigas referentes a luvas.
Corinthians, São Paulo, Santos e Palmeiras devem receber cerca de R$ 17 milhões cada por ano pelo novo contrato.

Escândalo na Fifa pode mudar relação de patrocínio no esporte

O ultimato que os patrocinadores da Fifa deram ao pedir a renúncia imediata de Joseph Blatter da presidência da entidade mostra o quanto o patrocinador pode interferir na gestão do patrocinado. Mas o ponto é. Por que só agora?
Quando assinaram seus contratos com a Fifa, as empresas sabiam muito bem o terreno onde estavam calçando suas chuteiras. Sempre houve um abismo entre o que era a Copa do Mundo e o que a Fifa representava como entidade. As marcas sabiam disso, mas aceitaram essa regra em nome do “jogo bonito'' da Copa do Mundo. Ou seja. Apesar da Fifa, o negócio era vantajoso pelo que representa a paixão do torcedor pelo Mundial.
Mas até onde vai o “direito'' do patrocinador de ficar alheio à situação da entidade? Como ele pode se permitir fechar os olhos para toda uma má gestão na entidade que patrocina em nome do benefício da relação com o consumidor e sua enorme paixão pelo evento esportivo?
A pressão que os patrocinadores fazem agora na Fifa soa, no mínimo, contraditória. Por que Blatter não é bom para a entidade só agora? E nos últimos 17 anos, quando negociaram seus contratos com o mesmo dirigente, não havia problema?
Dos cerca de US$ 5 bi que a Fifa arrecada a cada ciclo de Copa do Mundo, cerca de 40% vem dos patrocinadores. São essas empresas que ajudaram a criar uma imagem de soberania para o Mundial, emprestando sua credibilidade como marca para o evento que hoje é mais forte até mesmo do que elas.
A crise de agora, porém, pode ser uma espécie de ponto de virada na relação patrocinador-patrocinado.
Os patrocinadores sempre souberam da bomba-relógio em que estavam metidos ao entrar para a “Família Fifa''. Mas só começaram a reclamar e pressionar quando, publicamente, as feridas da entidade começaram a ser expostas. Primeiro, na conturbada escolha do Qatar para abrigar a Copa de 2022. Depois, com a revelação de péssimas condições de trabalho para os operários daquele país. Agora, com o escândalo que acaba com a reputação da “Família''.
As marcas só foram para o ataque ao serem atacadas por seus acionistas, preocupados com a reputação da empresa ao se associar com uma entidade tão sem escrúpulos quanto a Fifa e seus dirigentes. Agora, a faxina faz-se necessária não pelo bem do jogo, mas pelo bem da própria patrocinadora.
Os fãs continuarão a ser apaixonados pela Copa do Mundo. Apesar da Fifa e de seus dirigentes. Mas as marcas não podem compactuar com esse “apesar''. Pelo menos se quiserem manter a boa imagem frente à sociedade.
Muitas dessas marcas patrocinadoras possuem severos manuais de conduta que exigem, de algum fornecedor ou funcionário, uma imagem e um passado limpos para permitir fazer algum negócio entre eles. Por que o mesmo não se aplica ao patrocínio? Só agora, quando a imagem de sujeira começa a respingar na conta da empresa, que aparece a reação contrária?
O escândalo da Fifa pode servir como lição para mudar o comportamento de quem aporta dinheiro no esporte. O poder econômico tem força suficiente para interferir na gestão da entidade patrocinada.
O primeiro caminho que as marcas deveriam adotar para escolher um patrocínio seria ver, no patrocinado, princípios éticos e imagem ilibada. Isso sim seria bom para o jogo. Dos negócios e da bola.

Osorio não é unanimidade no México, e já tem sido bastante criticado; No Brasil ele fará falta

GAZETA PRESS
Osorio, durante a vitória sobre o Atlético Paranaense. A última pelo Tricolor?
Osorio, durante a vitória sobre o Atlético Paranaense. A última pelo Tricolor?
Em entrevista ao canal mexicano Univisión, Milton Cruz deixou claro que o acerto de Juan Carlos Osorio com a Federação Mexicana está definido. Vai embora do São Paulo para comandar o México.
A entrevista, em belo portunhol, esclarece que até mesmo os jogadores já sabem da decisão do treinador. No entanto, se engana quem acha que Osorio chegará em um mar de flores na América do Norte.
A novela que se tornou sua contratação gerou diversas críticas no Brasil e também no México. Para alguns comentaristas mexicanos, a forma como foi conduzida a negociação mancha a contratação.

Outros preferem questionar a capacidade de Osorio em se tornar técnico de El Tri, já que outros foram procurados e, teoricamente, superiores a ele. Como escreve Carlos Ponce de León, diretor do jornal Récord.
Talvez o problema maior que Osorio enfrente nas primeiras semanas seja a falta de apoio popular. Segundo o jornalista Gerardo Velázquez de León, da TVC Deportes, uma enquete do canal apontou que a maioria dos que participaram não aprovam a chegada do treinador colombiano.
Isso sem falar na interferência que existe no trabalho do treinador da seleção mexicana. A Televisa e a TV Azteca têm muito poder sobre a federação de futebol, assim como todos clubes da primeira divisão. Há no país a ideia de que o novo técnico deveria sair da liga nacional, e não de fora.
Nos últimos dias conversei muito com os colegas da rádio ESPN Deportes dos Estados Unidos, com base em Miami e voltada para o público mexicano da região. Através deles descobri essa, de certa forma, rejeição a Juan Carlos Osorio. Sinceramente, não imaginava e fiquei surpreso, mas estou certo que isso sumirá com o bom futebol e os bons resultados.
Tenho algumas convicções:
1 - Osorio é excelente treinador e faria bem enorme ao São Paulo a longo prazo
2 - Dificilmente conquistaria títulos no primeiro ano
3 - Sua metodologia diferente de trabalho gera ruptura no modus operandi do nosso futebol, e isso resulta em antipatia de muitos
4 - Há falta de vontade, e/ou preguiça de alguns em certos casos, na análise de algo fora do comum no nosso futebol
5 - Por fim, a condução da negociação com o México foi, sim, péssima. Faço a ressalva, apenas, que não temos o controle de tudo na vida, e a proposta surgiu em um momento que, certamente, ele não esperava
Lamento pela saída de Juan Carlos Osorio, se confirmada. Vai agora pela pressa dos mexicanos em definir logo a situação - têm compromissos oficiais nos próximos dias: repescagem da Copa das Confederações e depois eliminatórias para a Copa do Mundo no mês que vem -, além é claro do sonho de dirigir uma seleção.
O próprio, é bem verdade, acabou se decepcionando muito com a diretoria do São Paulo e também com a pressão exagerada que vem das arquibancadas e da imprensa. O futebol brasileiro está cada vez mais insuportável na busca exclusiva por resultados.
Acho que Osorio poderia ajudar muito o nosso futebol nos próximos anos, fazendo-nos pensar fora da caixinha.

Renato Augusto ou Jadson?

Renato Augusto está em alta, na seleção e é elogiadíssimo, liderando, inclusive, a Bola de Ouro da revista Placar e da ESPN. Jadson é o vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro mesmo sem ser um atacante, mas sim um meia. Brilha também nas assistências, a ponto de ser inimaginával a liderança do certame se ele não estivesse na equipe de Tite. Mas nem com a lesão de Philippe Coutinho foi lembrado por Dunga. O técnico da CBF optou pelo veterano Kaká para a vaga do jovem talento do Liverpool quando este acusou lesão após a rodada da Premier League.
TRUMEDIA/ESPN
Renato Augusto combate e Jádson decide mais
Renato Augusto combate e Jadson decide
Observe pelos mapas de movimentação(abaixo) que Renato Augusto é o homem que conduz a bola da defesa ao ataque, onde Jadson a recebe para distribuir seus passes, muitos deles decisivos. Como as assistências, quesito no qual o destaque do líder da Série A do atual Brasileirão lidera o ranking entre todos os atletas que participam do certame. Ele também é, com folga, o homem que mais proporciona passes para finalizações nas 29 rodadas que foram até aqui disputadas.
Os dois se complementam, tanto que Renato Augusto é o jogador que mais dá passes para Jadson e o camisa 10 do Corinthians é aquele que mais toca a pelota para o novo convocado da seleção. Se procuram em campo, um termina o serviço muitas vezes iniciado pelo outro. Ao lado de Elias, outro integrante do grupo de Dunga, formam o tripé fundamental na equipe que segue na ponta da tabela de classificação do nacional.
É inegável que após longo histórico de lesões Renato Augusto faz bela temporada, com sequência de partidas sem se contundir e muita participação. No entanto, Jadson é o mais decisivo jogador do Corinthians, como este blog mostrou recentemente — cliqueaqui e confira. Sem Coutinho, o que impede a convocação do camisa 10 do Corinthians? Eu o levaria para a seleção que disputará as eliminatórias. Dunga não. E você?
TRUMEDIA/ESPN
Note que Renato Augusto é o homem que conduz a bola da defesa ao ataque, onde Jádson a recebe para distribuir passes, muito decisivos: complemento
Renato Augusto volta ao campo de defesa e leva a bola ao ataque, onde Jadson a recebe