terça-feira, 31 de julho de 2012

Brasilerão Série B


19h30 América-MG 0x2 Joinville
19h30 Goiás 1x1 ABC
19h30 Criciúma 2x1 Guarani
19h30 Paraná Clube 1x1 Avaí
19h30 Ceará 1x1 Boa
21h50 São Caetano 0x0 Vitória
21h50 Guaratinguetá 0x1 Atlético-PR
21h50 América-RN 2x1 Grêmio Barueri
21h50 Bragantino 2x2 ASA
21h50 CRB 2x0 Ipatinga-MG

EUA lideram final por equipes de ponta a ponta e reconquistam ouro na ginástica após 16 anosComentários 3

Norte-americana Jordyn Wieber crava sua saída no salto durante final feminina por equipes da ginástica
Norte-americana Jordyn Wieber crava sua saída no salto durante final feminina por equipes da ginástica
Os Estados Unidos voltaram ao lugar mais alto do pódio na ginástica artística feminina por equipes. Nesta terça-feira, o quinteto formado por Jordyn Wieber, Aly Raisman, Gaby Douglas, Kyla Ross e McKayla Maroney venceu a final de ponta a ponta e retomou a medalha de ouro após 16 anos. A última conquista do time norte-americano havia sido em Atlanta-1996.

RESULTADO DA FINAL FEMININA POR EQUIPES

1-EUA - 183,596 pontos

2-Rússia - 178,530

3-Romênia - 176,414

4-China - 174,430

5-Canadá - 170,804

6-Reino Unido - 170,495

7-Itália - 167,930

8-Japão - 166,646
Para encerrarem o jejum, as americanas, bastante incentivadas pela torcida na Arena Greenwich, tiveram performance praticamente perfeita, assim como já haviam feito nas eliminatórias do último domingo, somaram 183,596 pontos e ainda contaram com erros sucessivos e apresentações medianas de suas principais rivais.
O forte time russo, por exemplo, viu suas ginastas comprometerem a nota final com falhas em dois aparelhos. Aliya Mustafina não mostrou seu conhecido talento na trave, Victoria Komova teve uma aterrisagem desastrosa também na trave e Anastasia Grishina e Ksenia Afanaseva sofreram quedas no solo. Ainda assim, a equipe europeia conseguiu somar 178,530 pontos e ficar com a medalha de prata.
O bronze caiu no colo da Romênia. Apesar da inconstância de suas três atletas mais jovens - Diana Bulimar, Diana Chelaru e Larisa Iordache -, o tradicional time europeu, que contou com as veteranas Sandra Izbasa e Catalina Ponor em ótima forma, aproveitou-se da apresentação desastrosa do time chinês no solo. Campeã há quatro anos em casa, a China, com um time novo e sem grandes destaques, foi bem em três aparelhos, mas teve uma nota péssima na prova de solo e teve de se contentar apenas com a quarta colocação.
Apesar da torcida anfitriã, o Reino Unido, terminou somente em sexto lugar, atrás ainda da ascendente seleção do Canadá. Itália e Japão completaram a final. O Brasil não disputou a decisão

Copa Sul-Americana


16h15 Unión Comercio 0x0 Envigado Fútbol Club
19h00 Deportes Iquique 2x0 Nacional (URU)
21h15 Emelec 1x0 San Martín (PER)
21h15 Grêmio 1x0 Coritiba
23h30 Deportes Tolima 3x1 Deportivo Lara

Com título de rali no currículo, príncipe do Catar cumpre fama de multiatleta e conquista medalha no tiro

Campeão do Rali Dacar 2011 e medalhista olímpico em 2012. Esse é o retrospecto do príncipe do Catar, Nasser Salih Nasser Abdullah Al-Attiyah. Nesta terça-feira, o catari teve um grande desempenho na prova do skeet (popular tiro ao prato), conquistou a medalha de bronze e confirmou a fama de multiatleta. Al-Attiyah ficou atrás apenas do norte-americano Vincent Hancock e do dinamarquês Anders Golding, que levaram as medalhas de ouro e prata, respectivamente.

Vencedor do Rali Dacar em 2011, Al Attiyah disputou em Londres sua quinta Olimpíada. Curiosamente, a vaga só foi alcançada porque ele não conseguiu o bicampeonato no rali. "Perdi no Dacar, meu carro teve problemas mecânicos. Então, voltei para o Catar. Cheguei dois dias antes do campeonato asiático de tiro. Fui lá e consegui 150 pontos, que é o máximo possível, igualando o recorde mundial", contou o piloto-atirador ao ESPN.com.br.

O recorde rendeu a Al Attiyah o nome na história do esporte - ele foi apenas o quarto atirador a conseguir a marca - e uma vaga para a disputa de sua quinta edição dos Jogos Olímpicos. Apesar de já ser um veterano, o catari causou surpresa em alguns colegas de Vila Olímpica. "Vi muitos atletas que ficaram surpresos, que conheciam do rali. Muitos sul-americanos me encontraram e ficaram assustados, com aquela cara de 'o que ele está fazendo aqui?'"

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Al-Attiyah (primeiro da direita) no pódio da competição skeet
Al-Attiyah (primeiro da direita) no pódio da competição skeet

Al Attiyah é, de fato, um atirador de primeiro escalão. Ele terminou o primeiro dia de classificação do skeet - o popular tiro ao prato - com 72 pontos em 75 possíveis. O líder foi o norte-americano Vincent Hancock, com 74 pontos. Al Attiyah fez a mesma pontuação do sueco Stefan Nilsson e do dinamarquês Anders Golding, mas está em quarto pelos critérios de desempate. Na terça, os atletas terão mais 50 tiros, até que sejam definidos os classificados para a final, disputada logo depois.

A quarta colocação no primeiro dia de eliminatórias iguala o melhor desempenho do príncipe nos Jogos Olímpicos. Em 2004, o catari foi quarto colocado em Atenas. "Espero conseguir melhorar agora, e isso significa subir ao pódio. É difícil, eu sei disso, mas estou me sentindo muito bem", afirmou Al Attiyah, com um inglês de sotaque carregado e a elegância de quem tem laços com a família real do país.

Conhecido no mundo do rali como "o príncipe do deserto", Al Attiyah não gosta muito de falar sobre sua ascendência. Ele não é um príncipe da linhagem real, mas carrega o título pelas relações de sua família com a cúpula do governo do Catar. Governo, aliás, que é parte fundamental na carreira do piloto-atirador.

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Al-Attiyah durante a competição do skeet nesta terça-feira
Al-Attiyah durante a competição do skeet nesta terça-feira

"É estranho para algumas pessoas que eu me dedique a dois esportes tão diferentes. Mas eu aproveito a minha vida. É uma vida boa. O governo me dá muito apoio, ajuda nas competições de tiro e rali. Eles me tratam com estrela e eu acho justo, porque sempre lutei e ainda luto muito para colocar o Catar no mapa", diz o campeão do Rali Dacar, que enxerga um paralelo interessante nos dois esportes que pratica.

"Eu sempre gostei de caçar, de mirar um alvo e acertá-lo. O tiro e o automobilismo têm isso", afirma Al Attiyah, que cita uma grande semelhante entre as duas modalidades: "A concentração é fundamental em ambos."

Para conciliar rali e tiro, o príncipe monta um calendário no início de todos os anos. "Antes eu priorizava o rali, mas agora tento equilibrar mais", explica. Para ele, o mais interessante de ter essa vida dupla no esporte é poder conhecer mais gente. "Eu tenho um bom coração, gosto de fazer amigos. Por isso, estar em dois meios tão diferentes é ótimo", afirmou

Há dois anos na Inglaterra, adolescente lituana leva ouro aos 15 e vira 'britânica adotiva'

Ruta Meilutyte, atleta da Lituânia, estuda treina na Inglaterra
Ruta Meilutyte, atleta da Lituânia, estuda treina na Inglaterra
"A estudante de Plymouth ganhou o ouro. Mas foi para a Lituânia", estampou o Daily Mail desta terça-feira ao se referir a Ruta Meilutyte, nadadora de apenas 15 anos que venceu a medalha de ouro nos 100m peito e se tornou não só a mais jovem medalhista em Londres, como também a primeira a subir ao pódio na natação pelo país europeu.

Depois de ganhar holofotes pela idade e pelo emocionante choro no lugar mais alto do pódio, o pós-ouro de Meilutyte em Londres levanta uma história de ligação com a Grã-Bretanha, o que a faz ser tratada como uma vitoriosa local. Uma britânica de fato, como colocou o técnico dela, Jon Rudd.

"Ela vai a uma escola britânica, compete por um clube britânico e tem um técnico britânico. Então ela é uma interessante história britânica. Devemos nos orgulhar dela como um produto do nosso trabalho nacional. Devemos tê-la como uma britânica adotiva", comentou o treinador da adolescente.

A atleta perdeu a mãe ainda muito cedo, morta num acidente de carro quanto Ruta tinha apenas quatro anos. Em 2010, aos 13, ela foi para a Inglaterra com o pai e passou a integrar um clube de natação na cidade de Plymouth, para dois anos depois brilhar "em casa" como a única atleta mulher da Lituânia na natação.

"Eu sigo sem acreditar. Estou chocada, mas de um jeito bom. Eu comecei a chorar no pódio, eu não posso acreditar, é muito para mim. Foi difícil, mas estou muito feliz", disse a mais jovem campeã de uma piscina olímpica desde Atlanta-96.

Depois de vencer os 100m peito, Ruta nada ainda as provas do 50m e 100m livre. Nesta última, terá a companhia de Missy Franklin, americana de 17 anos que venceu os 100m costas, num duelo particular de quem será a grande menina das piscinas londrinas. Nada por fora (e com que velocidade) a chinesa Ye Shiwen, ouro com recorde mundial nos 400m medley e que faz a final dos 200m medley nesta tarde - na semi, quebrou a melhor marca olímpica.

Os canais ESPN passam a Olimpíada de Londres ao vivo, com 72 horas diárias de transmissões esportivas, análises e muita informação. Uma equipe de mais de 60 profissionais, dos canais de TV, ESPN.com.br e Rádio Estadão ESPN, traz todos os dias os detalhes direto da Inglaterra. Para a cobertura dos Jogos, uma novidade: a ESPN Brasil HD, canal que trará toda a programação olímpica da ESPN Brasil em alta definição. O canal está disponível para as seguintes operadoras: NET Serviços, Claro TV, Cabo Natal (RN) e RTV (GO). Com isso, a ESPN tem quatro canais para cobertura dos Jogos Olímpicos: os tradicionais ESPN e ESPN Brasil e dois em alta definição, ESPN+ e ESPN Brasil HD. Veja todos os horários dos jogos em http://espn.estadao.com.br/programacao

Olimpíadas - Feminino


10h30 Japão 0x0 África do Sul
10h30 Canadá 2x2 Suécia
13h15 Estados Unidos 1x0 Coreia do Norte
13h15 França 1x0 Colômbia
15h45 Nova Zelândia 3x1 Camarões
15h45 Reino Unido 1x0 Brasil