sexta-feira, 8 de julho de 2011

Troca-troca no São Paulo chega ao 10º técnico em sete anos

O soberano São Paulo, dono de um exemplar planejamento sem um pingo de planejamento nos últimos anos, comunica: a fila anda. 

Pelos ótimos serviços não-prestados (29 vitórias, quatro empates e 13 derrotas, com 66% de aproveitamento) e pelo ótimo relacionamento com o grupo, o ‘professor Paulo Pardal Carpegiani’ é página virada. 

Sai pela entrada da frente, mesmo porque perderam a chave do cadeado da porta de trás, sob aplausos de Dagoberto e Rivaldo, o amigo de todas as horas do capitão, artilheiro e cartola Rogério Ceni.

A queda de Carpegiani era apenas uma questão de tempo. O treinador só não havia limpado o armário após a eliminação da equipe nas quartas de final da Copa do Brasil por dois motivos insignificantes: não tinha nenhum ‘professor’ disponível no mercado e uma multa de R$ 1 milhão.

Ganhou sobrevida com prazo de validade. Venceu cinco jogos seguidos no Brasileirão, alguns aos trancos e barrancos, deu força ao ‘berçário’ de Cotia, mas após uma chinelada histórica do Corinthians mergulhou em um movimento rápido e espiralado – o popularmente conhecido redemoinho. 

Estava tão na cara, mas tão na cara, que o presidente ‘Juvenal Antena’, num arroubo de humildade, nem apareceu na reunião para lhe entregar uma carta de recomendação. 

Desde a era dos pontos corridos, os engomadinhos do Morumbi já trocaram nove vezes de treinador. A dança das cadeiras:

2003: Oswaldo de Oliveira e Roberto Rojas 
2004: Cuca e Emerson Leão 
2005: Emerson Leão e Paulo Autuori 
2006, 2007 e 2008: Muricy Ramalho 
2009: Muricy Ramalho e Ricardo Gomes
2010: Ricardo Gomes, Sérgio Baresi e Carpegiani
2011: Carpegiani e... Cuca, Dorival Júnior, Paulo Autuori, Dunga ou... 

Já dizia o sábio Tiririca: pior do que está não dá para ficar. Será?
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Pitacos da rodada. Nem coelho nem periquito: estando bem para ambas as partes, e principalmente para a bola, cansada de apanhar, empate: Botafogo mantém invencibilidade no Engenhão, mas chora as pitangas: perdeu a chance de voltar ao G-4; Dragão goiano festeja: caiu fora da zona do agrião queimado; Coxa: 15 minutos arrasadores no segundo tempo e goleada. 

Sugismundo Freud. Gato que mia deixa o rato escapar. 

Zapping. O duelo Flamengo x São Paulo rendeu sorrisos na plim-plim. O clássico do Engenhão, com vitória rubro-negra por 1 a 0, proporcionou 26 pontos de audiência na Grande São Paulo – seis na Band. Ficou acima da média, mas perdeu para Bahia x Corinthians (28 pontos), uma semana atrás. 

Noves fora. Se a matemática vingar, os Pachecos podem dormir tranquilos. De acordo com os cáculos do site ‘Chance de Gol’, a amarelinha desbotada tem 65,8% de probabilidades de vencer o primeiro jogo na Copa América, contra apenas 6,2% dos paraguaios. Empate: 28%. No outro jogo do grupo B, Venezuela 32,7% x 38,5% Equador. No Mundial feminino, Marta & Cia. também estão bem na fita: 50,9%, contra 25,7% dos EUA, nas quartas de final.

‘Twitface’. O Galo teve uma recepção calorosa no retorno a BH: na bagagem, terceira derrota seguida por goleada; no saguão do aeroporto, aplausos da torcida, com nariz de palhaço, e distribuição de pipocas. De quebra, pedidos carinhosos para Dorival Jr. refrescar a cabeça na Pauliceia desvairada. 

Mister M. O filósofo Renato Gaúcho deixou a torcida do Furacão animada, certa de que a lanterna do Brasileirão é um vaga-lume em extinção. Só vai demorar um pouco para arrumar a casa - do assoalho ao teto -, já que não tem varinha mágica para conseguir a multiplicação dos pontos em apenas 30 rodadas. 

Gilete press. De Marcelo Damato, no ‘Lance’: “Após mais de um ano de contrato com Cesar Cielo, sem conseguir patrocinadores e tampouco títulos relevantes para a equipe de natação, o Flamengo acumula gastos de cerca de R$ 2 milhões com o nadador. Para a oposição, o marketing se especializa em notícias ruins ligadas aos atletas.” Cadê o salva-vidas?

Lantejoula. Uma pesquisa austríaca indicou que o apito amigo prefere ouvir um sonoro palavrão a um jogador que coloque em dúvida sua opção sexual. O cartão vermelho sai bem mais fácil após um elogio ao sibilo arco-íris. A enquete envolveu 113 árbitros. 

Tititi d’Aline. Com o sucesso dos seminaristas da MMA, uma nova figura desponta no esporte: a maria-tatame, disposta a qualquer batalha.

Você sabia que... nas duas passagens pelo Tricolor o ‘professor Paulo Pardal Carpegiani’ disputou 114 jogos, com 70 vitórias, 13 empates e 31 derrotas?

Bola de ouro. Corinthians. Melhor início de um time no campeonato desde 2003 - seis vitórias e um empate, 19 pontos em 21 possíveis.

Bola de latão. Seleção sub-17. A molecada brasileira abusou do preciosismo, levou uma sapecada do Uruguai e caiu fora do Mundial no México.

Bola de lixo. Copa América. Um dos torneios mais emocionantes da história: oito jogos, cinco empates (três por 0 a 0) e 10 gols – média de 1,25 por partida.

Bola sete. “Está muito chato, dando sono. Poucos gols e futebol muito truncado” (raio X animador de ‘Muriçoca’ Ramalho, um doido por ludopédio, sobre a Copa América – na mosca).

Dúvida pertinente. Ricardo Teixeira, o rei da bola: dono do Circo Brasileiro de Futebol e do país?

Com Cuca descartado, São Paulo espera próxima semana para definir técnico


O diário LANCE! desta sexta-feira diz que Rogério Ceni veta a contratação de Cuca para substituir Paulo César Carpegiani, por causa de problemas de relacionamento em sua passagem pelo clube, em 2004. Seja por isso ou simplesmente pela vontade do presidente Juvenal Juvêncio, o fato é que a direção do São Paulo descarta completamente o nome de Cuca.

Juvenal Juvêncio está aberto a sugestões de Adalberto Batista e João Paulo Jesus Lopes, mas ele tomará a decisão e prefere esperar a semana que vem. No meio do caminho, há uma rodada do Campeonato Brasileiro, que pode, por exemplo, definir a saída de Dorival Júnior do Atlético Mineiro, em caso de tropeço no clássico contra o América.

"Nós vamos ganhar do América", diz o presidente do Galo, Alexandre Kalil. "Não vamos mexer no comando técnico, o Dorival Júnior vai permanecer e o Atlético vai fazer barulho ainda neste Campeonato Brasileiro", disse Kalil, por telefone, ontem à noite.

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A permanência de Dorival Júnior fará o São Paulo pensar em outros nomes. Um dos nomes cotados no Morumbi é Paulo Autuori, mas é muito difícil tirá-lo do Al Rayaan, do Catar. 

Se esses dois nomes não forem viáveis, o São Paulo correrá o risco que viveu no ano passado, numa encruzilhada entre dar mais tempo a um interino -- no caso atual, Mílton Cruz -- ou contratar alguém que não seja unanimidade no clube.

Brasileiro Série B

21h00 Portuguesa1 x0 Salgueiro
21h00 Vila Nova-GO 2x1 São Caetano
21h00 Vitória 4x1 Bragantino

Copa América

19h15 Uruguai 1x1 Chile
21h45 México 0x1 Peru

Eliminatórias da Concacaf

17h00 Anguilla 0x2 Rep. Dominicana
21h00 Aruba 4x2 Santa Lúcia

Brasil usa time misto, tem má atuação e perde para a Rússia na Liga Mundial

Destaque nas duas vitórias de virada da seleção brasileira nas primeiras partidas do grupo F pela fase final da Liga Mundial, o capitão Giba foi poupado do duelo com a Rússia e com um time misto, a equipe de Bernardinho acabou perdendo pela primeira vez nesta fase da competição por 3 sets a 0, com parciais de 25-20, 25-20 e 25-17, para ficar em segundo lugar do grupo.
Priorizando a semifinal, Bernardinho deixou Giba fora até do banco de reservas na partida com a Rússia. Murilo também não foi utilizado, enquanto Lucão, Theo e Bruninho foram reservas e jogaram alguns momentos do confronto, mas sem participações brilhantes.

Fase final da Liga Mundial

Foto 11 de 15 - Nikolay Apalikov lamenta jogada perdida contra Vissotto e Marlon na partida contra o Brasil Divulgação/FIVB
A vitória deixa a Rússia com o primeiro lugar do grupo, enquanto o Brasil manteve o segundo lugar que já havia garantido com a vitória sobre os Estados Unidos. Com o resultado, a seleção brasileira pode escapar de enfrentar a Itália nas semifinais.
Com seis pontos, a Argentina precisa vencer dois sets contra a Polônia ou contar com que a Itália não vença a Bulgária perdendo menos de dois sets para garantir o primeiro lugar do grupo, assim os argentinos devem ser os adversários do Brasil.
A seleção brasileira teve em quadra iniciando a partida Sidão, Vissotto, Rodrigão, Marlon, Dante e João Paulo, que não havia entrado em nenhuma das duas partidas anteriores da fase final.
Mais uma vez o começo da partida não foi bom para a seleção brasileira, que mesmo chegando a equilibrar o set acabou vendo os russos passarem à frente para vencer a parcial e causar a irritação do líbero Escadinha, que disparou broncas durante a partida.
O desempenho do Brasil piorou no segundo set, quando os russos aproveitaram o momento com mais erros e menos vibração em quadra da seleção brasileira para abrir vantagem e fazer 2 a 0 na partida.
Mesmo com as broncas do técnico Bernardinho, a seleção brasileira manteve a postura apática no terceiro set e esteve longe de conseguir uma reação, perdendo facilmente o duelo para os russos.

Flamengo quer aproveitar momento de 'moral elevada' no clássico contra o Flu

Invicto no Campeonato Brasileiro e somando 16 pontos, o Flamengo emplacou uma sequência de três vitórias e tem um importante desafio para confirmar a boa fase, domingo, às 16h, contra o Fluminense, no Engenhão. Se anteriormente o clima era de apreensão, agora a tranquilidade para trabalhar se faz presente. Os jogadores querem aproveitar a moral elevada para conseguir mais um triunfo na competição.
“Isso tudo mostra o poder de reação do grupo. Estavam criticando bastante a gente pelos empates, mas passamos a conseguir as vitórias. Hoje, estamos nas primeiras posições e com o Ronaldinho disputando a artilharia. Esperamos continuar somando cada vez mais pontos e chegar ao objetivo de ser campeão”, afirmou o atacante Deivid, acrescentando.
“É lógico que chegamos com moral para o jogo apesar de clássico ser cinquenta por cento para cada lado. O Fluminense é o atual campeão brasileiro, mas desejamos fazer uma grande partida para conquistar os três pontos. Seria importantíssimo mais uma vitória nessa sequência”.
O lateral-esquerdo Junior Cesar pediu atenção aos companheiros. Apesar do bom momento e dos desfalques do Tricolor, que não terá Mariano, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Fred, que está com a seleção brasileira, além de ser a primeira partida sem o meia Conca após sua venda para o futebol chinês.
“Podemos tirar proveito dessas ausências. Mas independentemente disso o Fluminense é uma grande equipe. Vamos precisar de toda atenção e concentração para sair com o resultado positivo. O Abel tem mudado a equipe para que jogue de forma consistente contra nós. Este é outro motivo para que possamos nos doar ao máximo nesse clássico”, comentou.
Nesta sexta-feira, o técnico Vanderlei Luxemburgo comanda um treinamento no CT Ninho do Urubu, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, quando deve manter a formação que venceu o São Paulo por 1 a 0, na última quarta-feira.

Caio Jr planeja utilizar Renato no segundo tempo do jogo diante do Bahia

Renato será a grande atração do jogo entre Botafogo e Bahia, domingo, às 16h, em Salvador, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. A comissão técnica alvinegra estuda utilizar o volante no segundo tempo da partida. O ex-atleta do Sevilla-ESP foi a principal contratação da equipe carioca para a competição nacional.
“Estamos planejando utilizar o Renato no segundo tempo do jogo contra o Bahia. Estamos respeitando o planejamento feito pelos preparadores físicos e os fisiologistas do clube”, disse.
A equipe deverá atuar completa no jogo diante do Corinthians, dia 17, em São Januário. Isto porque, Cortês deverá estar recuperado de lesão no joelho direito e Marcelo Mattos já deverá estar regularizado. O volante acertou seu novo contrato com o clube carioca no último final de semana.
“O Marcelo Mattos ainda não joga no domingo. Ele deverá voltar contra o Corinthians, assim como o Cortês. Ainda tem muita coisa para acontecer no Campeonato Brasileiro”, disse.
Após o empate com o Atlético-GO, o grupo se reapresenta nesta sexta-feira, às 14h30, no Engenhão. A delegação segue para Salvador após a atividade. A expectativa gira em torno da utilização de Everton na partida. Ele deixou o jogo de quinta sentindo dores no ombro esquerdo e será reavaliado.

Rafael Moura destaca a força de um clássico contra o Flamengo para sequência no BR

Um clássico se aproxima e a rivalidade entre o Fluminense e Flamengo se acirra em vésperas das datas. Apesar de classificar como apenas mais um jogo, Rafael Moura enaltece o embate e afirma que o jogo será emocionante. O Tricolor encara o rubro-negro neste domingo, às 16h (horário de Brasília), no Engenhão.
"É o maior clássico do Brasil, não apenas regional. Qualquer jogador gostaria de jogar. Nosso elenco é muito qualificado, assim como o do Flamengo. Vai ser legal e bonito para torcida assistir e esperamos um bom jogo. Será definida nos detalhes"
Nesta temporada as equipes se enfrentaram duas vezes pelo Campeonato Carioca. Os dois se enfrentaram duas vezes na Taça Rio, com um 0 a 0 na fase de classificação e 1 a 1 na semifinal, com o rubro-negro levando a melhor nos pênaltis.
Para a partida, o Fluminense vai ter de passar por cima da ausência de Conca, que foi negociado com o futebol chinês. Um esquema 4-4-2 voltará a ser praticado, mas para o He-Man a postura tática permanecerá intacta.
"Taticamente continuará a mesma coisa a mesma postura. O Ciro se movimenta bastante e está motivado pelos gols marcados, mas cairá pelo lado direito, assim como o Conca fez  contra o Avaí. Não muda muita coisa. Eu fico mais centralizado. Mas lógico, por ser atacante, a presença na área aumenta", encerrou.

Um mês após título, Vasco faz planos e promete 'turbinada' no programa de sócios

Além da vaga na Taça Libertadores do próximo ano, o título inédito da Copa do Brasil possibilitou ao Vasco projetar uma nova realidade de receitas para o clube. Passado um mês da conquista, a diretoria cruzmaltina admite que ainda é cedo para perceber mudanças significativas, mas demonstra otimismo e faz planos ambiciosos de olho na importante competição do próximo ano.
  • Fotocom
    Diretoria do Vasco garante que prioridade é renovar contrato dos patrocinadores principais da camisa
  • Site oficial do Vasco
    Juninho Pernambucano, ídolo da torcida vascaína, também terá sua imagem ainda mais explorada
Segundo o diretor executivo de marketing vascaíno, Marcos Blanco, a conquista possibilitou um aumento nos mais diversos tipos de receita do clube. Além da procura por camisas promocionais, uniformes e produtos licenciados, a chegada de Juninho Pernambucano também ajudou a impulsionar os lucros do clube.
"Ainda é cedo para se estabelecer um parâmetro de grandes receitas, mas já tivemos um aumento significativo em alguns aspectos importantes, como a busca por produtos licenciados, camisas promocionais e os próprios uniformes da conquista. Além disso, a exposição da marca Vasco nesse período impulsionou ainda o aumento da rede de franquias das nossas lojas oficiais, a Gigante da Colina. Foram três só esse mês, em outros estados do país, e a tendência é só aumentar", explicou Blanco, acrescentando.
"O torcedor que cobra resultados pode ter certeza que isso é só o começo. O futuro é ainda mais promissor, principalmente em relação aos nossos patrocinadores. A possibilidade de participar de uma competição como a Libertadores aumenta os valores negociados. Já estamos em estágio avançado de renovação de compromissos com alguns parceiros e procurando outros"
Além de todo o esforço na busca por patrocinadores, a diretoria do Vasco também aposta alto no programa de sócios do clube. De olho no bom momento vivido pelo cruzmaltino, os comandantes do clube esperam dar uma verdadeira "turbinada" no que diz respeito ao número de associados e, principalmente, a receita que eles podem gerar.

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"Aproximadamente no final de agosto, vamos dar uma verdadeira turbinada no programa de sócios. Queremos ver o associado participando cada vez mais da vida social do clube e contribuindo com as receitas também", afirmou Marcos Blanco.
Apesar da grande procura pelos pacotes do programa "O Vasco é meu", lançado em 2009, cerca de apenas dez mil associados mantém a mensalidade do clube em dia. Um número considerado baixo e que a diretoria já procura novas formas para multiplicar.
"O número de sócios inadimplentes ainda é muito alto. A procura cresceu significativamente após o título, mas ainda pode ser maior. É nisso que vamos trabalhar. Além do número expressivo, pretendemos ainda mudar a forma de cobrança, para que o sócio não deixe de pagar o clube em função de alguns posssíveis maus resultados em campo. Vamos implementar o sistema de débito automático. Sabemos que torcedor é paixão. Se o time não vai bem, ele não paga. Não queremos que seja assim", encerrou o diretor executivo de marketing do clube.