19h15 Cerro Porteño 2x1 Colón |
21h45 Millonarios 3x0 Palmeiras |
Falamos campeonatos das séries A B C D campeonatos internacionais todos Português todos os resultados do Paulista da segunda divisão e ainda Futebol Internacional como Futebol Inglês Espanhol Italiano Portugal e o Argentino e campeonatos Importantes falaremos do Regional do Rio Grande do Norte do Cearense do Pernambucano e do Carioca e falamos da copa do nordeste
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Brasilerão Série B
15h00 Atlético-PR 1x1 Guarani |
19h30 Goiás 4x0 ASA |
19h30 Criciúma 3x4 Grêmio Barueri |
19h30 São Caetano 1x1 Ipatinga-MG |
19h30 América-RN 3x1 Joinville |
19h30 CRB 0x1 Vitória |
21h50 Guaratinguetá x ABC |
21h50 América-MG 3x2 Boa Esporte Clube |
21h50 Ceará 0x1 Paraná Clube |
21h50 Bragantino 1x0 Avaí |
Liga dos Campeões
14h00 Spartak Moscow 2x1 Benfica |
16h45 Nordsjælland 1x1 Juventus |
16h45 BATE Borisov 0x3 Valencia |
16h45 Shakhtar Donetsk 2x1 Chelsea |
16h45 Lille 0x1 Bayern de Munique |
16h45 Barcelona 2x1 Celtic |
16h45 Galatasaray 1x1 Cluj |
16h45 Manchester United 3x2 Braga |
Ronaldinho decide
Na quarta-feira Muricy Ramalho escalou o volante Adriano para acompanhar Ronaldinho Gaúcho. As marcações individuais se tornaram raras no futebol mundial, mas ainda aparecem de vez em quando em gramados brasileiros.
Mais do que uma homenagem ao passado de um craque, a decisão do treinador santista se deu pelo bom momento do jogador. E pela impossibilidade de detê-lo apenas com o posicionamento de seu meio de campo, mesmo escalado com três jogadores capazes de acompanhá-lo: Adriano, Henrique e Arouca.
Mas pode ser pouco. Se controlar o espaço, o meia ainda é capaz de fazer o time funcionar com passes precisos e decisivos. Depois de 32 rodadas, está claro que dificilmente Ronaldinho deixará de colocar seus parceiros duas ou três vezes em situação de marcar o gol.
Seus movimentos em campo são diferentes. Corre menos, ocupa setores específicos, mas enxerga demais. Se tiver uma equipe organizada, preparada para sustentá-lo, pode ser a saída para muitos problemas. Depende dele.
Faltou pouco para a disputa pelo título terminar ontem, no Estádio Independência. Mesmo quando andava em campo com a camisa do Flamengo, alternando bons e maus momentos, R49 sempre deixava claro poder jogar mais.
O cabelo continua o mesmo, mas com a camisa do Galo trata-se de outro jogador. As marcas de Ronaldinho estão nos três gols, mais diretamente no primeiro, de Jô, e no terceiro, de Leonardo Silva, com bolas que saíram de seus pés. Bolas que o Fluminense não conseguiu impedir.
Diferentemente de Adriano, do Santos, na quarta-feira, o meio de campo do Flu ofereceu mais espaço para ele. Fatal para quem ainda domina o passe e os lançamentos, que têm sido um drama na vida de muitas equipes. Ao contrário das "tijoladas" que vemos por aí, surge a bola no pé. Ou na cabeça. Perfeita.
E assim o Atlético de Cuca evitou o encerramento prematuro da competição. Ainda existe vida no Brasileirão, mas precisamos discutir mais sobre o estilo que tomou conta do nosso futebol. A exemplo de Ronaldinho, todos nós podemos trabalhar mais e melhor.
Basta observar o ambiente da partida em Belo Horizonte, lembrava a atmosfera competitiva do Campeonato Inglês, por exemplo: estádio lotado, torcedores bem próximos ao gramado e uma intensidade incomum na disputa de cada jogada. Sim, podemos sair da mesmice, podemos tornar o confronto entre dois grandes clubes brasileiros numa experiência inesquecível.
A diferença na tabela entre Fluminense e Atlético, que poderia ter ido a 12 pontos, agora está em seis. Foi apenas a terceira derrota do time de Abel Braga no campeonato. Para perder o título, ainda terá que se esforçar demais, mas nada tira o valor, a beleza e o encanto da vitória do Galo de Ronaldinho Gaúcho, hoje merecer de todos os elogios.
Quem não costuma enxergar final de campeonato nos pontos corridos perdeu uma grande oportunidade neste domingo.
Estrelas menores
Faltavam três minutos para terminar o clássico que Atlético-MG e Fluminense faziam em Belo Horizonte e eu começava a batucar a crônica desta segunda-feira. O tema estava na cabeça e girava em torno da importância de Diego Cavalieri e Fred para o empate que deixava o líder tricolor com a mão na taça de 2012. E reservava elogios para Ronaldinho, que teve desempenho impecável, mas insuficiente para garantir a vitória ao alvinegro mineiro, premissa imprescindível para manter o sonho do título.
Mal havia escrito a primeira frase e vejo que a bola levantada com doçura pelo gaúcho, quase aos 47 do segundo tempo, encontra a cabeça de Leonardo Silva. O zagueiro grandalhão saltou mais de um metro, escorou com vontade e mandou a manhosa no ângulo esquerdo, para desespero de Cavalieri: 3 a 2. Nem dava tempo para mais uma reação. Resultado apertado, suado, festejado, que recoloca o Galo na trilha de uma conquista que persegue desde 1971.
Com o gol, veio o estalo óbvio, e não o genial como o do padre Vieira: nem sempre os astros de primeira grandeza resolvem. Eles são a geleia real do futebol, representam o requinte, sintetizam a arte, chamam a atenção do público. Mas o joguinho de bola é feito também, e sobretudo, por coadjuvantes, as estrelas secundárias, aquelas de menor brilho, e que ainda assim resplandecem, oras!
O caminho do Atlético foi iluminado na tarde de ontem, no Estádio Independência, pelos personagens secundários Leonardo Silva e Jô. Ambos fizeram os gols, com participação inestimável de Ronaldinho e Bernard, por exemplo. Não foram os arquitetos, mas os peões que deram a estocada final nas jogadas, colocaram nos pés e na cabeça a esperança de milhões de torcedores mineiros.
E a dupla teve motivos para sair de campo cabisbaixa, assim como os fãs locais. Jô mandou uma bola no travessão, ainda no 0 a 0. Leonardo Silva cometeu falta pra cima da barreira do Fluminense, no início da partida, numa cobrança de falta a favor do time dele. É doido, mas foi isso mesmo. Por isso viu ser anulado o gol de Ronaldinho. (Lance polêmico, que deu bafafá danado e que eu teria deixado correr sem interferência. Mas como não sou juiz...) No entanto, sentiram o gosto de ir para casa como heróis. O futebol é assim, democrático.
O prognóstico indicava partida movimentada, tensa, com muita dramaticidade. Pois aconteceu tudo isso. Atlético e Fluminense foram protagonistas do melhor momento do campeonato até agora. Mais por mérito, necessidade e iniciativa dos mineiros. A turma de Cuca esteve melhor do que a rapaziada de Abel Braga, criou inúmeras chances, mandou três bolas na trave, emperrou em defesas de Cavalieri, irritou-se com a decisão do árbitro no famigerado lance de Ronaldinho.
O Atlético-MG sabia que era a oportunidade derradeira para deixar a competição aberta; daí, jogar-se nesse tira-teima com corpo e alma. O prêmio veio na forma de vitória e três pontos (agora são 63 contra 69). Mas, para não esnobar o rascunho deste artigo: como tem jogado o trio Cavalieri, Fred e Ronaldinho. Sem exagero, estão entre os melhores do ano.
Vacilo tricolor. O São Paulo apresentava ritmo demolidor nas últimas oito rodadas. Entrou no bloco principal e poderia ontem dar o bote para beliscar a terceira colocação, após o empate do Grêmio com o Coritiba no sábado (0 a 0). Mas se comportou de maneira dispersiva diante do Fla, cansou no segundo tempo, perdeu pênalti e a partida. Chato falhar na hora
Duelo dos craques
Cuca é o técnico do Brasileirão que mais muda jogos em alterações. Dos 54 gols do Atlético, ataque mais positivo, oito foram marcados por reservas que saíram do banco. A comparação com Abel é covarde. No Flu, 53 gols, três de quem saiu da suplência. Mas há jogos em que o craque precisa resolver. O papel do técnico na decisão de Belo Horizonte era mostrar aos principais jogadores a necessidade de vencer. Derrota para o Flu era sinônimo de vice-campeonato. Ronaldinho Gaúcho comprou a ideia.
Marcou o primeiro gol, de falta, pessimamente anulado por Jaílson de Freitas. No segundo, Abel ajudou o Fluminense a equilibrar. Trocou Thiago Neves de função. Saiu do meio, foi jogar pela esquerda, bloquear a subida de Marcos Rocha, principal válvula de escape dos mineiros.
Antes da mudança de posicionamento, Deco jogava mais recuado, mas era bem marcado por Pierre. Leandro Donizete cuidava bem de Thiago Neves e ninguém acompanhava o lateral-direito atleticano. A alteração tática do Flu transformou a supremacia atleticana da primeira etapa em equilíbrio.
Os times se espelharam no mesmo sistema 4-2-3-1. Em vez de um duelo tático, passou a haver um confronto de craques. Vitória parcial de Fred até os 35 do segundo tempo, por causa de um gol e uma assistência. Virada de Ronaldinho Gaúcho com dois passes decisivos para a virada do Atlético.
O Atlético virou também pelas opções pela velocidade de Neto Berola e por colocar mais um atacante, com Leonardo perto de Jô, na grande área. O sistema do Galo muda do 4-2-3-1 para o 3-4-3 no meio da partida. Confunde o rival. Por isso, porque teve Ronaldinho Gaúcho e Bernard também de atuação excelente, o Atlético mereceu vencer o jogo e reabrir o campeonato.
Seis pontos sobre o jogaço Atlético-MG 3x2 Fluminense, o melhor do campeonato
- Foram 28 finalizações contra cinco – 11 a 3 na direção da meta. Com posse de bola equilibrada. No primeiro tempo sem gols, foram 14 contra apenas uma (6 a 0), com apenas 44% de tempo de posse(Footstats). Impressiona a intensidade e a verticalidade do Atlético-MG de Cuca, especialmente dentro de casa;
- Também chama a atenção a “dependência” tricolor das defesas de Diego Cavalieri, disparado o melhor goleiro do Brasileiro. O Flu sofreu apenas 24 gols no campeonato, é a defesa menos vazada. Mas cruzando os dados com as 113 intervenções de Cavalieri - sem contar as bolas nas traves, que foram três no Estádio Independência – é impossível não questionar a solidez do sistema defensivo da equipe de Abel Braga. O Flu marca de forma organizada e compacta, mas cede oportunidades demais aos adversários;
- Jean fez falta ao Fluminense. Com Diguinho, perdeu a saída de bola qualificada, a boa chegada à frente e o entrosamento com Edinho. Quem mais sentiu a ausência foi Deco, bem marcado e sem o volante para desafogá-lo. Thiago Neves tentou auxiliá-lo na armação, mas Pierre e Leandro Donizete estavam atentos no combate;
- Com o Flu no 4-3-1-2 em vários momentos, Cuca prendeu Júnior César, abriu Leonardo Silva na cobertura e liberou Marcos Rocha como ala para bater com Carlinhos e fazer dupla com Guilherme, depois Neto Berola pela direita. Deu certo ofensivamente, o Galo criou muito.
Quando o time virou o jogo, porém, o lateral não soube compor a linha de quatro atrás e falhou no gol de Fred, 100º do artilheiro pelo Flu, permitindo a ultrapassagem e o centro de Carlinhos. Com tanta vocação ofensiva e intensidade, o time mineiro expõe demais a zaga. No gol de Wellington Nem que abriu o placar, retaguarda totalmente descoordenada e Pierre perdido na cobertura;
- Mas quando Ronaldinho e Bernard estão ligados e encontram Jô como referência na frente do 4-2-3-1, o futebol atleticano flui. O centroavante marcou dois gols e a dupla de meias-atacantes desequilibrou com movimentação, dribles e três assistências. A decisiva do camisa 49, sempre criticado por desaparecer em jogos importantes, para Leonardo Silva nos descontos, com times muito mexidos e a técnica e e a tática dando lugar à fibra e à alma;
- A grande notícia dos 3 a 2 em um jogaço eletrizante, o melhor do campeonato, é que o futebol voltou a ser o protagonista. A arbitragem mais uma vez tentou complicar e ser o centro das atenções, com a polêmica anulação do gol de falta de Ronaldinho no primeiro tempo e outras decisões para lá de questionáveis. Mas felizmente a disputa esportiva venceu. Melhor assim. Sempre.
- Também chama a atenção a “dependência” tricolor das defesas de Diego Cavalieri, disparado o melhor goleiro do Brasileiro. O Flu sofreu apenas 24 gols no campeonato, é a defesa menos vazada. Mas cruzando os dados com as 113 intervenções de Cavalieri - sem contar as bolas nas traves, que foram três no Estádio Independência – é impossível não questionar a solidez do sistema defensivo da equipe de Abel Braga. O Flu marca de forma organizada e compacta, mas cede oportunidades demais aos adversários;
- Jean fez falta ao Fluminense. Com Diguinho, perdeu a saída de bola qualificada, a boa chegada à frente e o entrosamento com Edinho. Quem mais sentiu a ausência foi Deco, bem marcado e sem o volante para desafogá-lo. Thiago Neves tentou auxiliá-lo na armação, mas Pierre e Leandro Donizete estavam atentos no combate;
- Com o Flu no 4-3-1-2 em vários momentos, Cuca prendeu Júnior César, abriu Leonardo Silva na cobertura e liberou Marcos Rocha como ala para bater com Carlinhos e fazer dupla com Guilherme, depois Neto Berola pela direita. Deu certo ofensivamente, o Galo criou muito.
Quando o time virou o jogo, porém, o lateral não soube compor a linha de quatro atrás e falhou no gol de Fred, 100º do artilheiro pelo Flu, permitindo a ultrapassagem e o centro de Carlinhos. Com tanta vocação ofensiva e intensidade, o time mineiro expõe demais a zaga. No gol de Wellington Nem que abriu o placar, retaguarda totalmente descoordenada e Pierre perdido na cobertura;
Olho Tático
- Mas quando Ronaldinho e Bernard estão ligados e encontram Jô como referência na frente do 4-2-3-1, o futebol atleticano flui. O centroavante marcou dois gols e a dupla de meias-atacantes desequilibrou com movimentação, dribles e três assistências. A decisiva do camisa 49, sempre criticado por desaparecer em jogos importantes, para Leonardo Silva nos descontos, com times muito mexidos e a técnica e e a tática dando lugar à fibra e à alma;
- A grande notícia dos 3 a 2 em um jogaço eletrizante, o melhor do campeonato, é que o futebol voltou a ser o protagonista. A arbitragem mais uma vez tentou complicar e ser o centro das atenções, com a polêmica anulação do gol de falta de Ronaldinho no primeiro tempo e outras decisões para lá de questionáveis. Mas felizmente a disputa esportiva venceu. Melhor assim. Sempre.
Galo x Flu e a falta com a bola fora de jogo. Coisas do apito brasileiro
Marcar faltas é um vício dos árbitros brasileiros. Jaílson Macedo de Freitas até que não assinalou tantas no Atlético 3 x 2 Fluminense de Belo Horizonte. Foram 29, poucas se comparadas às 47 apitadas por Paulo Henrique Godoy Bezerra no sábado, no empate sem gols entre Grêmio e Coritiba. Mas foi o baiano que, no Estádio Independência, apontou a mais polêmica falta da rodada.
PS: no blog de Paulo Vinicius Coelho, o chefe da arbitragem defendeu o apitador do jogo disputado em Belo Horizonte — clique aqui para ler. Disse que marcar esse tipo de falta faz parte da lista de itens que recomenda desde o duelo entre Fluminense e Vasco. Para que todos possam acreditar nisso sem imaginar que tal discurso apenas protege Jailson, deveria Aristeu Tavares ter tornado de conhecimento geral tal recomendação há tempos. Não somos obrigados a engolir essa. Fica com jeito de chefe querendo defender os seus subordinados para não assumir sua parcela de culpa nos erros da equipe. Coisas do tal mundo corporativo?
Ele não validou o gol de falta cobrada por Ronaldinho Gaúcho. Mas a bola sequer havia entrado em jogo quando Leonardo Silva se embrenhou em meio aos homens da barreira tricolor. Um excesso do apitador, uma intervenção cruel no andamento da peleja. Um crime contra o futebol. Uma demonstração de absoluta falta de bom senso para interpretar o que se passa na cancha.
Reprodução TV
Quando lance semelhante ocorreu na vitória do Fluminense sobre o Vasco por 2 a 1 considerei correta a interpretação de Marcelo de Lima Henrique, que na ocasião nada marcou. Jogadores se enroscando uns aos outros antes de faltas e escanteios fazem parte da rotina de um jogo. É como a bola que sobrevoa a área em meio a empurrões recíprocos. De vez em quando um árbitro "escolhe" dar pênalti.
Reprodução TV
Não acho que exista um complô contra o Atlético. Se fosse assim não teríamos erros que beneficiaram o time mineiro ao longo do campeonato, e eles aconteceram, inclusive no confronto com o Fluminense no primeiro turno, quando um gol de Fred foi mal anulado. Sim, o lance teve origem confusa, com uma falta cobrada enquanto o árbitro mostrava cartão amarelo a Pierre. Mas o impedimento mal assinalado aconteceu, é fato.
Áribtros ruins erram, quando cometem falhas sucessivas a favor de um determinado clube ou contra outro, cabe a todos nós admitir isso, observar, constatar o fato. Caso específico dos seguidos lances recentes nos quais o apito prejudicou adversários do Fluminense. Mas daí a afirmar que está "armado" para este ou aquele time vai boa distância. Seis pontos separam líder e vice-líder.
Temos um campeonato disputado e que poderá ser muito emocionante para acompanhar. Que o apito atrapalhe menos e deixe os jogadores decidirem.
Temos um campeonato disputado e que poderá ser muito emocionante para acompanhar. Que o apito atrapalhe menos e deixe os jogadores decidirem.
PS: no blog de Paulo Vinicius Coelho, o chefe da arbitragem defendeu o apitador do jogo disputado em Belo Horizonte — clique aqui para ler. Disse que marcar esse tipo de falta faz parte da lista de itens que recomenda desde o duelo entre Fluminense e Vasco. Para que todos possam acreditar nisso sem imaginar que tal discurso apenas protege Jailson, deveria Aristeu Tavares ter tornado de conhecimento geral tal recomendação há tempos. Não somos obrigados a engolir essa. Fica com jeito de chefe querendo defender os seus subordinados para não assumir sua parcela de culpa nos erros da equipe. Coisas do tal mundo corporativo?
Com números de Messi, Falcao voa alto e faz torcida sonhar
Falcao de nome, Tigre de apelido. Goleador de profissão. O colombiano Radamel Falcao García já é apontado por muitos como o maior centroavante puro em atividade. Na última semana, o diário Marca publicou em sua capa a manchete "Os três terrores", situando o atacante do Atlético de Madrid ao lado de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.
Na matéria, goleiros dos outros times da primeira divisão espanhola foram ouvidos sobre as qualidades do trio e a dificuldade em enfrentá-los. Toño, do Granada, declarou que Falcao "pode aguentar o ritmo dos outros dois craques". O ritmo de monstros como Messi e Ronaldo significa manter uma média superior a um gol por jogo.
Até aqui, o ex-portista tem conseguido, com os mesmos nove gols do português em oito rodadas. Apenas Messi, que foi a 11 com o hat-trick diante do Deportivo La Coruña, os supera.
O momento de Falcao, no entanto, o iguala a Messi em um número: são 16 gols nas últimas 10 partidas entre clube e seleção, marcando em todas elas. A sequência corresponde exatamente à melhor marca da carreira do argentino, alcançada entre outubro e novembro de 2010 (ver lista abaixo).
Há tempos reconhecido como letal dentro da área, Falcao tem melhorado em outras áreas de seu jogo. No jogo de domingo contra a Real Sociedad, marcou o gol da vitória cobrando falta aos 44 minutos do segundo tempo. Um resultado que permitiu ao Atlético manter-se ao lado do Barcelona na ponta da tabela, com 22 pontos.
As dez vitórias e um empate nos onze primeiros jogos oficiais superam os melhores inícios de temporada da história colchonera, incluindo 1995/96, quando o time conquistou a liga e a Copa do Rei. Considerando também a temporada passada, são 20 jogos de invencibilidade, igualando recorde do clube.
Falcao ajuda a exaltar um time cada vez mais confiante sob o comando de Diego Simeone. Com esta média digna dos dois maiores craques do campeonato, é permitido sonhar à beira do Manzanares.
Messi: 16 gols em 10 jogos
20/10/10 Barcelona 2x0 Copenhague - 2 gols
23/10/10 Zaragoza 0x2 Barcelona - 2 gols
30/10/10 Barcelona 5x0 Sevilla - 2 gols
2/11/10 Copenhague 1x1 Barcelona - 1 gol
7/11/10 Getafe 1x3 Barcelona - 1 gol
10/11/10 Barcelona 5x1 Ceuta - 1 gol
13/11/10 Barcelona 3x1 Villarreal - 2 gols
17/11/10 Argentina 1x0 Brasil - 1 gol
20/11/10 Almería 0x8 Barcelona - 3 gols
24/11/10 Panathinaikos 0x3 Barcelona - 1 gol
Falcao: 16 gols em 10 jogos
27/8/12 Atlético 4x0 Athletic Bilbao - 3 gols
31/8/12 Chelsea 1x4 Atlético - 3 gols
7/9/12 Colômbia 4x0 Uruguai - 1 gol
11/9/12 Chile 1x3 Colômbia - 1 gols
16/9/12 Atlético 4x3 Rayo Vallecano - 1 gol
23/9/12 Atlético 2x1 Valladolid - 1 gol
26/9/12 Betis 2x4 Atlético - 2 gols
7/10/12 Atlético 2x1 Málaga - 1 gol
12/10/12 Colômbia 2x0 Paraguai - 2 gols
21/10/12 Real Sociedad 0x1 Atlético - 1 gol
Na matéria, goleiros dos outros times da primeira divisão espanhola foram ouvidos sobre as qualidades do trio e a dificuldade em enfrentá-los. Toño, do Granada, declarou que Falcao "pode aguentar o ritmo dos outros dois craques". O ritmo de monstros como Messi e Ronaldo significa manter uma média superior a um gol por jogo.
Até aqui, o ex-portista tem conseguido, com os mesmos nove gols do português em oito rodadas. Apenas Messi, que foi a 11 com o hat-trick diante do Deportivo La Coruña, os supera.
O momento de Falcao, no entanto, o iguala a Messi em um número: são 16 gols nas últimas 10 partidas entre clube e seleção, marcando em todas elas. A sequência corresponde exatamente à melhor marca da carreira do argentino, alcançada entre outubro e novembro de 2010 (ver lista abaixo).
Há tempos reconhecido como letal dentro da área, Falcao tem melhorado em outras áreas de seu jogo. No jogo de domingo contra a Real Sociedad, marcou o gol da vitória cobrando falta aos 44 minutos do segundo tempo. Um resultado que permitiu ao Atlético manter-se ao lado do Barcelona na ponta da tabela, com 22 pontos.
As dez vitórias e um empate nos onze primeiros jogos oficiais superam os melhores inícios de temporada da história colchonera, incluindo 1995/96, quando o time conquistou a liga e a Copa do Rei. Considerando também a temporada passada, são 20 jogos de invencibilidade, igualando recorde do clube.
Falcao ajuda a exaltar um time cada vez mais confiante sob o comando de Diego Simeone. Com esta média digna dos dois maiores craques do campeonato, é permitido sonhar à beira do Manzanares.
Messi: 16 gols em 10 jogos
20/10/10 Barcelona 2x0 Copenhague - 2 gols
23/10/10 Zaragoza 0x2 Barcelona - 2 gols
30/10/10 Barcelona 5x0 Sevilla - 2 gols
2/11/10 Copenhague 1x1 Barcelona - 1 gol
7/11/10 Getafe 1x3 Barcelona - 1 gol
10/11/10 Barcelona 5x1 Ceuta - 1 gol
13/11/10 Barcelona 3x1 Villarreal - 2 gols
17/11/10 Argentina 1x0 Brasil - 1 gol
20/11/10 Almería 0x8 Barcelona - 3 gols
24/11/10 Panathinaikos 0x3 Barcelona - 1 gol
Falcao: 16 gols em 10 jogos
27/8/12 Atlético 4x0 Athletic Bilbao - 3 gols
31/8/12 Chelsea 1x4 Atlético - 3 gols
7/9/12 Colômbia 4x0 Uruguai - 1 gol
11/9/12 Chile 1x3 Colômbia - 1 gols
16/9/12 Atlético 4x3 Rayo Vallecano - 1 gol
23/9/12 Atlético 2x1 Valladolid - 1 gol
26/9/12 Betis 2x4 Atlético - 2 gols
7/10/12 Atlético 2x1 Málaga - 1 gol
12/10/12 Colômbia 2x0 Paraguai - 2 gols
21/10/12 Real Sociedad 0x1 Atlético - 1 gol
omissão de árbitros instruiu marcação de falta na barreira por causa de Vasco x Flu
A comissão de arbitragem da CBF entedeu como equívoco de Marcelo de Lima Henrique não marcar falta na barreira no gol de Thiago Neves, na última rodada do primeiro turno, entre Vasco e Fluminense. Aquele lance foi o estopim para que todos os árbitros recebessem a recomendação expressa de prestar atenção aos empurrões dos jogadores nas barreiras. A informação é do presidente da comissão de arbitragem, Aristeu Tavares: "Aquele lance de Vasco x Fluminense foi importante, sim, para pedirmos atenção especial nesses casos. A atuação de Jaílson de Freitas foi, de maneira global, muito boa", elogiou Aristeu.
Essa também foi a avaliação do delegado especial que acompanhou o jogo, o ex-árbitro Antônio Pereira da Silva.
No segundo turno, o delegado especial tem uma função extra. Antes de cada jogo, acompanha o árbitro do jogo no hotel onde ele se hospeda. Lá, faz uma palestra e apresenta vídeos com recomendações da Fifa.
Duas das recomendações feitas com mais cuidado no segundo turno dizem respeito às faltas na barreira e à invasão de área nas cobranças de pênaltis. Houve polêmica sobre a invasão da área na cobrança de pênalti de Borges, na partida Cruzeiro 0 x 0 Internacional, pela 27a rodada. O árbitro Paulo César de Oliveira mandou repetir a cobrança.
Certo ou errado, seguiu a recomendação da comissão de arbitragem.
OPINIÃO - Apesar de minha avaliação ser de que há rigor excessivo na marcação das faltas na barreira, é ótimo haver uma tentativa de padronização, ao menos. Ao saber que a CBF recomenda a marcação desse tipo de infração, sabe-se o que pensar desse tipo de jogada. Se o árbitro marca, segue a recomendação. Se não marca, erra, por não seguir o que a comissão de arbitragem deseja.
Eu não marcaria falta de Leonardo Silva na barreira. Hoje, se fosse árbitro, eu levaria um pito da comissão.
Essa também foi a avaliação do delegado especial que acompanhou o jogo, o ex-árbitro Antônio Pereira da Silva.
No segundo turno, o delegado especial tem uma função extra. Antes de cada jogo, acompanha o árbitro do jogo no hotel onde ele se hospeda. Lá, faz uma palestra e apresenta vídeos com recomendações da Fifa.
Duas das recomendações feitas com mais cuidado no segundo turno dizem respeito às faltas na barreira e à invasão de área nas cobranças de pênaltis. Houve polêmica sobre a invasão da área na cobrança de pênalti de Borges, na partida Cruzeiro 0 x 0 Internacional, pela 27a rodada. O árbitro Paulo César de Oliveira mandou repetir a cobrança.
Certo ou errado, seguiu a recomendação da comissão de arbitragem.
OPINIÃO - Apesar de minha avaliação ser de que há rigor excessivo na marcação das faltas na barreira, é ótimo haver uma tentativa de padronização, ao menos. Ao saber que a CBF recomenda a marcação desse tipo de infração, sabe-se o que pensar desse tipo de jogada. Se o árbitro marca, segue a recomendação. Se não marca, erra, por não seguir o que a comissão de arbitragem deseja.
Eu não marcaria falta de Leonardo Silva na barreira. Hoje, se fosse árbitro, eu levaria um pito da comissão.
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