quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Gaúcho

22h00 Novo Hamburgo 0x1 Internacional

Amistosos

21h00 Corinthians 0x1 Portuguesa

Potiguar


20h30 ABC 1x1 Coríntians-RN
20h30 Potiguar de Mossoró 1x0 Santa Cruz-RN
20h30 Assu 1x0 Baraúnas-RN
20h30 Palmeira de Goianinha 1x3 América-RN
20h30 Caicó 2x1 Alecrim

Baiano


20h30 Vitória da Conquista 4x3 Camaçari
20h30 Juazeiro 1x3 Bahia de Feira
20h30 Fluminense-BA 1x1 Juazeirense
20h30 Bahia 3x3 Atlético-BA
20h30 Itabuna 1x1 Serrano
21h50 Feirense 1x1 Vitória

Cearense


20h20 Horizonte-CE 3x0 Ferroviário-CE
20h20 Ceará 2x1 Trairiense
20h20 Guarani-CE 2x2 Crateús

Pernambucano


20h00 Salgueiro 2x0 Santa Cruz-PE
20h00 Belo Jardim 0x2 Porto-PE
20h00 Central 1x1 Araripina
20h00 Serra Talhada 4x0 Ypiranga-PE
21h15 Náutico 2x0 Petrolina

Alagoano


15h00 Penedense 0x3 Sport Santo Antônio
15h00 CEO 0x1 CRB
15h00 Corinthians-AL 4x1 ASA
20h30 Coruripe-AL 1x1 Murici
20h30 CSA 2x1 CSE

Copa São Paulo


10h Vitória 6x0 Rondonópolis
16h Grêmio 4x1 Fluminense
18h30  2 Internacional 1x1 Coritiba 4
21h Santos 1x2 Desportivo Brasil

Barrichello x Senna

Rubens Barrichello e Bruno Senna travam um duelo por vagas na Fórmula 1 desde antes da entrada do sobrinho de Ayrton na categoria. Situação no mínimo curiosa, levando-se em conta a quantidade de acentos que se vagaram nestes últimos anos.
O embate começou em 2008, quando a falecida equipe Honda promoveu uma espécie de vestibular para escolher o companheiro de Jenson Button para a temporada seguinte. Os japoneses tinham optado por Bruno, mas a montadora resolveu deixar a Fórmula 1 e Ross Brawn, que assumiu o que restou do time, preferiu apostar na experiência de Barrichello.
Prestigiado após um ano de sucesso na Brawn (ex-Honda), Barrichello chegou no final de 2009 podendo escolher onde queria correr. Escolheu a Williams, dizendo estar realizando um sonho, que mais tarde se transformou em pesadelo, tamanhos eram os problemas de desenvolvimento dos carros da equipe. Bruno ficou ‘de molho’, correndo em categorias menores.
No final de 2010, a renovação de Barrichello com a Williams foi colocada em risco, novamente envolvendo o nome de Bruno Senna. Mais uma vez a experiência do recordista de GPs valeu mais e ele conseguiu se manter na categoria.
Senna, para ganhar mais experiência, desistiu de ser titular da nanica Hispania para ser piloto de testes da Renault-Lotus. No meio da temporada de 2011 ganhou lugar de titular, marcou pontos, mas não conseguiu se manter no time.
Agora, Bruno Senna finalmente conseguiu superar Barrichello, pelo menos na preferência da Williams, que vem para 2012 bastante reestruturada, começando de cima. Patrick Head deixou a F-1 para cuidar apenas da divisão de carros híbridos do time.
Outra curiosidade, esta apenas de nomes: Senna chega na Williams novamente em parceria com motor Renault, assim como o tio em 1994. Mas agora, apenas o fabricante de motores chega com títulos na mala.
A nova parceria Senna/Williams surge tão cheia de interrogações (desenvolvimento do carro com motor novo, o próprio conceito do carro, maturidade do piloto e da direção da equipe, citando alguns exemplos) quanto o futuro de Barrichello.
Rubinho ainda não informou se para de uma vez, se vai correr em outra categoria (Stock Car e Fórmula Indy adorariam ter o piloto alinhando no grid), ou se espera um lugar decente na F-1. De qualquer forma, deixar a categoria assim, meio que pela porta dos fundos, é cruel. Não tem cara de despedida.

Pato não barbariza

Berlusconi já declarou que foi ele, e não sua filha, quem definiu a permanência de Pato no Milan. Julgou a venda ao Paris Saint-Germain, para comprar Tévez, um negócio sem sentido: "Decidi porque julgo Pato um jogador de enorme talento'', escreveu. Contra a Inter, ontem, Pato foi escalado desde o início e deu poucas respostas favoráveis à decisão do sogro e patrão. Aos 23 minutos, uma tabela com Ibrahimovic, um drible em Lúcio e um cruzamento inócuo. Aos 43, um passe para Van Bommel chutar na trave.

A comparação entre Pato e Tevez é cruel. Ambos são menos do que deveriam ser no futebol europeu. Ambos pela falta de compromisso, mas em situações diferentes. Tevez tem a raça de um leão, quando está em campo. Fora, nenhum comprometimento com seu clube, como indicaram suas saídas do Corinthians, do West Ham, Manchester United e agora do Manchester City.

Pato diz que o Milan é sua casa. Em campo, desaparece. É capaz de lances geniais, como o gol marcado contra o Barcelona, no Camp Nou, na inauguração da Champions League. Mas sua expressão, esteja empatando, goleando ou perdendo, é exatamente a mesma, a de quem não tem nada a ver com isso.
Não é por outro motivo que Mano Menezes elegeu-o o centroavante ideal e mudou de ideia com o aparecimento de Leandro Damião, muito inferior tecnicamente. Alguém dirá que na seleção ele é centroavante, no Milan segundo atacante. É parte do problema. Pato rende mais como atua na Itália, mais livre, sem um centroavante fixo e como parceiro de Ibrahimovic, mexendo-se pelo ataque. Mas a raiz do problema, para voltar a ser protagonista, é outra para o menino de Pato Branco: fazer da bola seu brinquedo mais querido. Quando era assim, Pato barbarizava.

Dívida recíproca

A dívida do Flamengo com Ronaldinho chamou a atenção nestes primeiros dias do ano. E não é pra menos. Pelo valor de arregalar os olhos de qualquer mortal (R$ 3 milhões e vários milhares de quebrados, relativos a cinco meses de atraso) e pelo fato de atingir astro até então acostumado a ver o dinheirinho pingar na conta sempre na data combinada. O rapaz se aborreceu, no que está coberto e encapotado de razão; o combinado com qualquer empregador tem de ser cumprido. Assinou, valeu.

Mas há outro aspecto a ser considerado nessa história de quem quer receber em dia o que lhe é devido. Faz um ano que o Flamengo ganhou o leilão em que se transformou a volta de Ronaldinho ao Brasil. Transação lenta, que desgastou o moço e sua trupe ao deixarem o Grêmio a ver navios, após suposto acerto com o clube de origem, mas que o fez cair nos braços da torcida rubro-negra. Com direito a recepção ruidosa no dia em que trovoadas e casas desabavam em cidades serranas do Estado do Rio.
Depois de uma temporada, o que o Flamengo lucrou com o repatriamento do ex-melhor do mundo? Do ponto de vista técnico, lhe valeu um título estadual e a vaga para a disputa da fase preliminar da Libertadores de 2012, nos duelos com o Real Potosí, a partir da semana que vem. No marketing, de onde Patrícia Amorim e colaboradores imaginavam tirar o máximo proveito, a presença do gaúcho tem sido fiasco retumbante.
Ele não ajudou o clube a aumentar faturamento com patrocínios, não participou de campanhas publicitárias, pesou pouco na média de público nos estádios. Venderam-se camisas com o nome e o número do R10 aquém do esperado.
A constatação é chata, mas necessária: atualmente Ronaldinho não tem a imagem associada a excelência profissional, a conquistas. Por isso, não atrai atenção de empresas, não há convites para campanhas na televisão. Não é como Ronaldo, que a bem da verdade jogou só meio ano no Corinthians (o primeiro semestre de 2009), mas com um carisma tão acentuado que vendeu o que quis e teve encobertas escorregadas na vida pessoal. Deu lucro, ao assumir-se mais um no "bando de loucos", e fatura muito até hoje no Parque São Jorge.
Não considero justo duvidar da qualidade da arte de Ronaldinho, pois se trata de jogador extraordinário, com inteligência e habilidade muito acima da média. Domínio de bola perfeito, visão de jogo incomum, dribles e gols desconcertantes o levaram duas vezes ao topo da avaliação mundial. No auge da carreira, teve impacto maior do que Messi, pelo estilo mais explosivo e vistoso.
O encanto parece ter se perdido em alguma esquina do passado, em algum porão catalão, lá por 2005, 2006. Nos últimos anos, houve aparições esporádicas do grande Ronaldinho Gaúcho, tanto no Barcelona quanto no Milan e agora no Fla. Foram canjas, apenas, para ficar em linguagem artística. O gênio da bola deu lugar a um atleta ainda diferente, é verdade; no entanto, sem o poder de decisão anterior. O desejo de redimi-lo foi tão grande que bastaram alguns malabarismos para ver reabertas as portas da seleção brasileira. Voltou e ninguém sentiu a diferença. Pena.
Numa crônica de um tempo atrás, escrevi que um disco voador de marcianos havia abduzido Ronaldinho e deixara aqui cópia mal-acabada. Estou convencido disso. Não tem como pedirmos para Nasa, Nato, o papa, nos ajudarem a resgatá-lo? Com o verdadeiro Ronaldinho de volta, certamente as dívidas serão pagas - as do Fla e as do clone que circula por aí.

Futsal feminino tem sua própria "Marta" e sobra em estrutura diante do campo

O futebol feminino de Marta e companhia vive mais uma crise com a recente extinção do time do Santos, o mais vitorioso do país. Suposto “primo pobre”, o futsal vai pelo caminho inverso. Com parcerias com universidades e mais estabilidade para as atletas, a modalidade sobra na comparação e tem até sua própria “Marta”.
Vanessa Cristina Pereira tem 21 anos, nasceu em Patos de Minas-MG e atua no Female/Chapecó. Além de acumular títulos pela equipe catarinense e pela seleção brasileira (bicampeã da principal competição internacional da modalidade), a jogadora ainda foi eleita a melhor do mundo nos últimos dois anos pelo site europeu futsalplanet.com, a mais prestigiada do futsal, que carece de mais atenção da Fifa.
A comparação com Marta, no entanto, é rapidamente descartada. “As pessoas falam isso, mas não dá. Ela é fora de série, faz coisas que não dá para imaginar. Fico feliz porque engrandece meu trabalho, mas não consigo pensar: ‘hoje sou que nem a Marta”, disse Vanessa, em entrevista ao UOL Esporte.
A jogadora é só a ponta do iceberg do futsal feminino, que segundo as próprias atletas, ainda tem de evoluir muito. A comparação com o futebol, no entanto, é desigual. Enquanto as meninas do campo sofrem com um calendário confuso e incerto, no salão são cerca de oito competições por ano somente para clubes.
São duas competições nacionais (Taça Brasil e Liga Futsal), estaduais, competições universitárias e jogos abertos regionais e nacionais. Além disso, as seleções universitária e profissional completam o calendário com pelo menos uma convocação anual cada uma.

VEJA OS GOLS DA FINAL DA TAÇA BRASIL 2011, COM CHAPECÓ 4 A 2 NO CRICIÚMA

O futsal perde, no entanto, no alcance internacional. As meninas do salão ainda não têm um Mundial chancelado pela Fifa, mas sim uma espécie de mundialito que reúne as principais seleções desde 2010. As estrelas da modalidade também não conseguem a visibilidade de jogadoras como Marta e Cristiane, por exemplo.
Jogadores sem tanto apelo, no entanto, estão a ver navios. Grande parte da equipe do Santos segue sem emprego depois do cancelamento da equipe, processo que já aconteceu com outros times anteriormente, como o Corinthians. Com isso, as brasileiras são obrigadas a sair do país para viverem só de futebol, ao contrário do que acontece no futsal.
A estrutura está longe de ser rica. Quase todas as equipes de ponta, no entanto, contam com parcerias com universidades e empresas da região, que garantem o custeamento dos times, treinos e viagens. A Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) ajuda com seus patrocinadores próprios e custeia os alojamentos das equipes visitantes em algumas competições.
As jogadoras têm entre si um acordo informal de sempre exigirem o ingresso em uma faculdade de seus clubes. Quando se transferem, por exemplo, acertam salários e onde estudarão para só depois fecharem com a nova equipe. O cenário, mesmo com salários modestos, faz as jogadoras descartarem uma possível troca para o campo.

“Hoje em dia, depois do que aconteceu com o Santos, não trocaria. Até tinha pensado nisso no ano passado. O futsal também tem uma certa insegurança. Mas eu tenho uma amiga que estava no Santos e está desempregada”, disse Jessika, também do Chapecó, que disputou com Vanessa o título de melhor do mundo.
O cenário claro, não é o ideal. As jogaras reclamam, principalmente, da visibilidade que não possuem. Um acordo para transmissão de partidas seria, na visão dos envolvidos, o passo fundamental para a consolidação do esporte.
“Hoje a gente tem um orçamento que só vai crescer se entrar na televisão. Aí mudaria a ótica do nosso esporte”, disse Eder Popiolski, técnico do Chapecó. “O nosso esporte não tem massa por trás. Precisa de mídia. E quem vai ver um jogo de futebol feminino vai ver emoção. O Futsal tem muito a dar”, disse Marcos Sorato, técnico da seleção masculina e auxiliar da feminina, que é comandada pelo ex-jogador Vander Iacovino.

  • Vanessa, do Chapecó, é um dos destaques do esporte e foi eleita a melhor do mundo duas vezes Vanessa, do Chapecó, é um dos destaques do esporte e foi eleita a melhor do mundo duas vezes

Flamengo declara Thiago Neves ‘persona non grata’ no clube

A nota oficial divulgada pelo site do Flamengo foi mera formalidade.
A saída de Thiago Neves não foi bem digerida pela presidente, Patricia Amorim.
Nos corredores da Gávea a revolta ainda é grande e a decisão do jogador é tida como atitude de moleque.
Patrícia disse para quem quisesse ouvir que Thiago Neves é considerado ‘persona non grata’ a partir de agora no Flamengo e que as portas do clube estão definitivamente fechadas para o jogador.
Além de tentar assinar definitivamente o acordo com a Traffic e pagar Ronaldinho Gaúcho, o Flamengo corre atrás de um meia para compor o elenco.
Renato Cajá, ex-jogador do Botafogo e atualmente na Ponte Preta, foi oferecido

Patrícia Amorim ataca Thiago Neves após acerto com Flu: 'Flamengo é muito maior que ele'

Não demorou muito para o Flamengo responder ao anúncio oficial do acerto de Thiago Neves com o Fluminense. Pouco menos de 24 horas depois de garantir que o clube ainda confiava em um acerto com o meia, a presidente Patrícia Amorim mudou o discurso e também sua postura. Em nota divulgada no site oficial, a mandatária rubro-negra atacou a decisão do jogador de se transferir para o Tricolor.

Fluminense encerra novela e anuncia a contratação de Thiago Neves

  • Após uma novela que durou quase duas semanas, o Fluminense anunciou nesta terça-feira o acerto com meia-atacante Thiago Neves. Segundo o clube, a apresentação do jogador - que atuou pelo Flamengo na temporada passada - será ainda nesta semana. O valor da transação gira em torno de 16 milhões, segundo informado em nota oficial emitida pelo clube das Laranjeiras
"Passadas mais de 24 horas do pronunciamento oficial do empresário Léo Rabello e não tendo uma resposta de Thiago Neves, me sinto bastante confortável em dizer que o Flamengo está fora da negociação para contratar o jogador. Aqui no Flamengo só joga quem quer", respondeu Patrícia, acrescentando.
"Como o mesmo não mostrou interesse em ficar no clube, não faremos mais esforços para mantê-lo. No final da temporada, o jogador disse que sua intenção era ficar no Flamengo mas ele não demonstrou essa vontade. Então estamos fora. O Flamengo é muito maior do que ele", provocou a comandante rubro-negra.
O discurso da presidente endossa o coro da torcida do Flamengo nas redes sociais. Durante toda a terça-feira, os rubro-negros já demonstravam muita irritação com o iminente acerto de Thiago Neves com o rival Fluminense.
Entenda a "novela"
Sem contrato desde o dia 31 de dezembro, o meia deu um verdadeiro "balão" na diretoria do Flamengo e no seu empresário, Léo Rabello. Enquanto garantia para ambos que sua prioridade era o rubro-negro, o jogador negociava, através de Celso Barros, presidente da patrocinadora do Fluminense, sua liberação do Al-Hilal, da Arábia Saudita.
Como o Flamengo não conseguia convencer os árabes com sua proposta parcelada de compra dos direitos econômicos, o Tricolor aproveitou a "brecha" e, contando com o suporte financeiro da Unimed, efetuou a compra dos 90% dos direitos que pertenciam ao clube saudita. Com o acerto, Thiago Neves assinou um contrato de quatro anos e receberá um salário de cerca de R$ 700 mil.

Thiago Neves agradece diretoria do Fluminense e se diz satisfeito por 'voltar para casa'

O meia Thiago Neves já se pronunciou como novo jogador do Fluminense. Logo depois de o clube das Laranjeiras anunciar o retorno do atleta, que estava defendendo a camisa do rival Flamengo, Thiago Neves elogiou a diretoria do Fluminense, e se disse satisfeito por 'estar voltando pra casa'.

“Agradeço ao presidente Peter Siemsen e ao Dr. Celso Barros por estar voltando pra casa. Sinto o conforto, o prazer e a segurança de defender o clube que me ajudou a crescer na profissão”, disse Thiago Neves.

“O Fluminense está com um elenco forte, com condições de brigar por todos os títulos e estou chegando para somar. Podem contar com meu empenho”, completou o ex-jogador do Flamengo.

Thiago Neves deve ser apresentado no Fluminense até o fim desta semana.

Quanto vale o técnico do seu time?



Semana passada, Massimiliano Allegri, o técnico campeão italiano que coça a cabeça na foto acima, renovou seu contrato com o Milan. Receberá 2,5 milhões de euros por temporada, valor que, convertido, dá algo como R$ 470 mil reais por mês.

Trata-se do maior salário de um técnico na Série A italiana, junto com o de Walter Mazzarri, do Napoli. Claudio Ranieri, técnico da poderosa (e rica) Inter de Milão, ganha 1,5 milhão de euros por ano, mais ou menos R$ 280 mil por mês.

E quanto recebe o técnico do seu time aqui no Brasil?

Quatro ou cinco técnicos do Brasileirão recebem mais que Allegri, e pelo menos metade dos times gasta o mesmo ou mais do que a Inter gasta com seu treinador.

Em que pese a boa fase da economia brasileira e a celebração ufanista por termos "superado o PIB da Inglaterra" (ainda que o PIB per capita por lá seja bem superior ao nosso), parece que os clubes brasileiros estão exagerando.

No Brasil, técnicos são vistos como magos. O bônus por isso, como vemos, é financeiro — pelo menos para os que estão no topo da categoria. O ônus é levar a culpa por resultados ruins que muitas vezes não são de responsabilidade (exclusiva) do treinador.

Nossos clubes supervalorizam o poder dos técnicos, para o bem e para o mal, e por isso supervalorizam também seus salários.

Com o crescimento da economia, cresce também o número de ricos. E os times brasileiros se comportam justamente como alguns dos nossos novos-ricos: aquele tipo que ostenta prepotentes carrões importados em suas garagens e ao mesmo tempo economiza dando calote no guardinha da esquina.

Após afastamento do Flamengo, Santos diz não ter interesse em Alex Silva

O afastamento de Alex Silva do Flamengo, depois de abandonar a delegação antes da viagem à Bolívia, produziu a ideia de que o Santos poderia ser o destino do zagueiro. Segundo o presidente santista, Luis Álvaro, não será esse o desfecho da história.

"Nunca se mencionou o nome de Alex Silva, no Santos", ele diz.
A evidente razão de se ligar o pedido de dispensa de Alex Silva ao Santos é Muricy Ramalho. Alex e Muricy trabalharam juntos no São Paulo. Segundo o presidente santista, no entanto, não há possibilidade de contratar Alex Silva também por questões financeiras: "Não dou passo maior do que a perna. Os tempos andam bicudos, tivemos de melhorar a situação salarial de muitos dos nossos jogadores e não há dinheiro para fazer abusos", afirma.

A primeira aposta do Santos é em zagueiros das divisões de base, para ocupar a vaga deixada por Bruno Aguiar, negociado com o Sport.

xx
Alex Silva: em queda