terça-feira, 7 de maio de 2013

Embaixadinhas polêmicas e discussão com Rincón: Edilson abre o jogo no Bola da Vez passando acora


O ‘capetinha’ Edilson é o convidado do programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, nesta terça-feira. O ex-jogador da seleção brasileira relembra vários casos curiosos e polêmicos que cercaram a sua vitoriosa carreira. As famosas embaixadinhas no clássico contra o Palmeiras, em 1999, por exemplo, foram citadas pelo ex-atacante. O programa vai ao ar às 21h30.

No episódio das embaixadinhas na decisão do Campeonato Paulista de 1999, Edilson explicou que o elenco do Corinthians estava ‘engasgado’ com os palmeirenses. Não somente pelo fato do Corinthians ter sido eliminado pelo rival na disputa da Copa Libertadores da América. Segundo Edilson, os palmeirenses não hesitaram em fazer diversas provocações, desmerecendo, inclusive, a decisão do Estadual.

VEJA:

“Não foi que as embaixadinhas estavam combinadas. O que estava combinado era fazer alguma coisa para pirraçar os jogadores do Palmeiras, até porque eles tinham entrado com o cabelo verde, tinham alguns jogadores que estavam com a faixa de campeão da Libertadores dentro do shorts...Eles, para pirraçarem a gente, que eles tinham ganho a Libertadores, estavam falando que o Campeonato Paulista não valia mais de nada”, disse Edilson, explicando o porquê de sua atitude no polêmico clássico.

Não perca o Bola da Vez desta terça-feira!

Copa do Brasil

19h30 São Bernardo 1x1 Criciúma
21h50 América-MG 0x1 Avaí

Italiano

15h45 Roma 0x1 Chievo Verona

Inglês

15h45 Manchester City 1x0 West Bromwich Albion
15h45 Wigan 2x3 Swansea City

Sollys/Nestlé acerta contratação de jovem jogadora italiana


Divulgação/FIVB
Bosetti foi contratada pelo Sollys/Nestlé para a próxima temporada
Bosetti foi contratada pelo Sollys/Nestlé para a próxima temporada
O Sollys/Nestlé anunciou nesta segunda-feira a contratação de um reforço estrangeiro. A italiana Caterina Chiara Bosetti vai integrar a equipe na temporada 2013/14. A ponteira de 19 anos de idade foi campeã e eleita a melhor jogadora do Mundial juvenil de 2011, disputado no Peru. O técnico da equipe de Osasco (SP), Luizomar de Moura, foi um dos responsáveis por convencer a atleta a jogar no time laranja, atual campeão paulista e do Mundial de Clubes.

“O técnico Luizomar me convenceu que eu era a jogadora que o time precisava, e ele é um dos treinadores mais talentosos do mundo. Estou muito feliz e honrada por ter sido contratada pelo Sollys/Nestlé, um dos clubes mais importantes do mundo. Jogar junto a várias campeãs olímpicas será muito importante para mim e farei o meu melhor para provar que posso contribuir para uma equipe tão forte. Estou animada para começar esta nova aventura em um país lindo como o Brasil”, disse Bosetti.

Mesmo com a pouca idade, a jogadora já tem várias conquistas em seu currículo. A italiana foi medalhista de ouro do Campeonato Europeu juvenil, em 2010, e também sagrou-se campeã do Campeonato Mundial juvenil, em 2011. Entre os prêmios individuais, Caterina foi eleita a melhor jogadora do Europeu de 2010, a melhor atacante e melhor jogadora do Mundial juvenil de 2011 e a melhor jogadora da Supercopa da Itália, em 2012, quando vestiu a camisa do Villa Cortese-ITA.

“Eu ainda sou muito jovem, mas estou convencida de que posso me sair bem e agregar ao Sollys/Nestlé e ainda ser ajudada com o idioma por jogadoras que já jogaram na Itália. A Nestlé é uma empresa muito famosa na Itália, e, com esta equipe, temos todas as condições de representar bem este grande patrocinador. Esperamos fazer os fãs felizes. Sei que no Brasil a torcida é especial, são muitas pessoas que acompanham os jogos e, portanto, estarei mais motivada a jogar melhor”, disse a italiana.

“Agradeço ao meu pai e minha mãe que me ajudaram a fazer esta escolha. Eles são treinadores, estão familiarizados com o voleibol brasileiro e me aconselharam a aceitar este desafio. Além disso, quero agradecer também ao clube de Villa Cortese, que me fez crescer nestes quatro anos”, falou Bosetti, que defendeu a seleção italiana principal nos Jogos Olímpicos de Londres.

Agora, além da estrangeira, o Sollys/Nestlé conta com Thaísa, Adenízia, Camila Brait, Fabíola, Sheilla, Gabi, Larissa e a levantadora Ana Maria para a próxima temporada.

Sem pressão


A entrada de Pato no lugar de Guererro explica um pouco do que Tite percebeu nos primeiros cinco meses deste ano. Ele queria Pato e Guerrero juntos. O peruano, mais tático, preencheria o espaço do meio de campo, como Emerson fez no segundo tempo contra o São Paulo. Mas o time nunca fica encorpado como ficava em 2012. Marca menos no campo de ataque, combate menos a origem das jogadas rivais.
Por isso, se Danilo não se recuperasse a tempo de jogar o clássico de ontem, jogaria Douglas.
O fato de Danilo estar machucado e de ser o que mais combate junto com Romarinho explica por que o Corinthians marcou menos por pressão.
O fato é que, pela tentativa de ter Pato e Guerrero juntos, o Corinthians usou poucas vezes neste ano seu time ideal. Aquele que morde e rouba a bola no campo ofensivo, não dá vida fácil aos zagueiros rivais, menos pela habilidade do ataque corintiano e mais pela dedicação para fungar no cangote dos rivais.
A marcação por pressão tornou o Corinthians um time especial. E essa característica desapareceu ontem, no Morumbi.
Pode ser pelo desgaste dos jogos sucessivos sem tempo para treinar. Pode ser pela condição física precária de alguns jogadores, como Danilo. Ontem, o meia jogou baleado. Se não atuasse, Douglas seria titular pela primeira vez desde a semifinal do Mundial, contra o Al Ahly. Tite percebeu que precisa de um organizador, que com Pato e Guerrero falta alguma coisa.
MARCAÇÃO PRESSÃO
Seja qual for o motivo, o fato é que o Corinthians morde um pouco menos no ataque. E o São Paulo, time que se forma com o gosto pela posse de bola, não tem jogadores capazes de misturar essa característica com o combate incansável aos zagueiros adversários.
O Barcelona com menos pressing é igual ao Corinthians de Parreira, versão 2002: "É igualzinho! Joguei contra eles em São José do Rio Preto, calor terrível, e eles tocando a bola. Irritava!", lembra Kaká.
É o São Paulo da semifinal de ontem. Toca a bola e, quando a perde, ninguém tenta recuperá-la. Não é a característica de Ganso e Luis Fabiano. Contra o Atlético, com Osvaldo e Aloísio, foi diferente.
Ontem, Osvaldo começou pela esquerda, Jadson pela direita. O camisa 10 mudou de lado quando Osvaldo saiu. No fundo, não mudou quase nada. Faltava pressionar.
No Corinthians, Tite começou com Emerson pela direita, como no segundo tempo da virada de 2 a 1, na fase de classificação. Por minutos, Emerson foi centroavante. Depois, posicionou-se atrás de Guerrero. Mudar posições não serviu para nada. Faltava dar o bote, roubar bolas no ataque.
O Paulistão desgasta demais e os times chegam esfalfados à fase que conta. Não têm perna para fazer o melhor jogo. O clássico de ontem deixou exatamente essa impressão.
DOR DE NEYMAR
Neymar jogou com proteção na coxa e levou entrada dura no início da partida contra o Mogi Mirim. Não fez um grande jogo, mas cobrou a falta do gol de empate. A dor tem a ver com o desempenho irregular. O desgaste dos compromissos fora de campo também. Mas vai à quinta final estadual seguida.
A FÚRIA DO GALO
O Atlético está na final do Mineiro. Não foi difícil bater o Tombense. Agora, a concentração é no jogo contra o São Paulo, na quarta. O Atlético nunca perdeu no Independência e não é batido como mandante desde agosto de 2011. Velocidade e jogo pelos lados são armas para manter a vantagem.

O São Paulo diz que não é bem assim


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O Corinthians anuncia que não aceitou jogar no Morumbi, como o Santos propôs, os dois jogos que decidem o Paulistinha.
O São Paulo refuta.
E garante que ele é que não aceita ceder o estádio para jogos com mando corintiano, por causa da depredação que sempre acontece onde fica a torcida alvinegra.
Por acordo com a FPF, o São Paulo aceitaria, no máximo, um jogo com mando santista.
O outro seria mesmo no Pacaembu.
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Cadeiras quebradas ontem

Tetra mais perto


Nenhum santista admitirá, mas é claro que o rival melhor para quem quer ser tetracampeão paulista, o adversário ideal na decisão, é o que saiu do péssimo jogo do Morumbi: o Corinthians.
Mas como, o campeão da Libertadores, o campeão mundial no ano passado?
Sim, em primeiro lugar, do ano passado --e qualquer semelhança com o Corinthians deste ano será coincidência.
Em segundo, o Santos ficou com o gosto amargo de ter sido eliminado por ele na Libertadores passada.
Finalmente, e mais importante, o São Paulo muito provavelmente decidiria o Campeonato Paulista apenas com este objetivo --para curar a ferida da iminente eliminação na Libertadores pelo Galo. Mais: jogaria em casa o segundo jogo.
Já o Corinthians não só não terá tal vantagem como, dois dias depois da primeira partida decisiva, terá o Boca Juniors pela frente.
No horrível 0 a 0 (mais um nos clássicos!) do Morumbi com menos de 30 mil pagantes (com 60 mil ingressos à venda), ficou patente a inapetência alvinegra, com o time querendo sem querer, mesmo com o golpe sofrido pelo rival ao perder Osvaldo nem bem o jogo começara.
Claro que numa hora dessas de decisão, frente a frente os dois adversários que fazem o clássico mais antigo de São Paulo, tudo que o jornalista gostaria de fazer seria exaltá-lo. Mas como?
Mogi Mirim e Santos também fizeram uma semifinal abaixo da crítica, embora melhor que o jogo do Morumbi. Por muito pouco, mas por muito pouco mesmo, a vaga não ficou com o time do interior. Não seria nada demais se fosse um time interessante. Só que, desculpe, não é.
Como não estão interessantes nem o Santos nem o Corinthians e, paradoxo dos paradoxos, mais interessante que ambos está exatamente o São Paulo, com a volta do futebol de Paulo Henrique Ganso, castigado com a perda de um pênalti miseravelmente batido.
A bola que o tricolor jogou, até o trombadão Lúcio fazer o que fez contra o Galo, realmente impressionou.
Está é faltando sorte porque, no jogo da última quinta-feira, o São Paulo perdeu Aloísio e seu substituto, Ademílson, desperdiçou nada menos que quatro chances de gol, dois deles verdadeiramente imperdíveis. Como miséria pouca é bobagem, nesta quarta-feira o time, em cacos, pega o Galo em ponto de bala.
Voltando ao nosso Estadual, o Santos está mais perto do tetracampeonato inédito no profissionalismo do que o Corinthians de seu 27º título, que, se vier, aumentará para cinco sua vantagem sobre o Palmeiras, que é quem está mais perto dele.
De tudo, impressionante mesmo é a marca de Neymar, que desde que começou a vestir a camisa santista jamais ficou de fora de uma decisão estadual. Ganhou três e decidirá pela quinta vez.
Tomara que haja futebol nas finais.
Nada autoriza a imaginar que assim será.

Perigos e dores do clássico


São Paulo e Corinthians levaram a campo na semifinal do Campeonato Paulista as derrotas da Taça Libertadores no meio de semana. Diante da importância e a imposição da competição sul-americana, fazer a final representaria um ganho moral, o combustível fundamental para as partidas de volta contra Boca Juniors e Atlético-MG.
A missão são-paulina é extremamente difícil. O mínimo a fazer é vencer a equipe mineira por 2 a 0 no Estádio Independência, onde o time de Cuca não perde. Pior é que da partida contra o Corinthians não se extrai nada de bom. E ainda há que se considerar a contusão de Oswaldo, que pode tirá-lo do confronto e eliminar uma rota para o gol.
Reclamar da arbitragem não procede. Rogério Ceni passou do limite, do aceitável, na cobrança de pênalti de Alexandre Pato. No momento do contato do atacante com a bola, o goleiro estava dois metros além da linha do gol. Não cabe discussão.
O jogo, a bola rolando, produziu pouco. São Paulo e Corinthians jogaram abaixo do que poderiam, do que se esperava deles. A pressão e a intensidade mostradas na quinta-feira, contra o Atlético Mineiro, até a expulsão de Lúcio, não existiu no domingo.
São os perigos e as dores de um clássico. Tite superou o rival, mas deve estar se perguntando o que fazer para recuperar o futebol de seu grupo, principalmente como reconstruir o jogo no meio de campo, a preparação para os atacantes.
Com o horizonte da Copa do Brasil ainda ameno, o Santos enfrenta o Joinville pela Copa do Brasil antes da primeira final do Paulista. Pode ser uma vantagem. Vai depender de como o Corinthians sairá do embate com o time argentino.
Muricy Ramalho foi contratado dois anos atrás com a missão de equilibrar tática e talento. A geração conduzida por Neymar precisava de ajustes. Em 2010, quatro meses antes da Copa do Mundo, produziu a grande novidade técnica do futebol brasileiro na última década. Atacava como se o mundo fosse acabar, mas não conseguia se defender com a mesma intensidade.
Precisava de Muricy, de ajustes para tirar dos zagueiros toda a responsabilidade defensiva da equipe. Placares de 4 a 3 ou 5 a 4 são maravilhosos, mas é impossível um time sobreviver a eles o tempo todo. Assim funcionava o Santos antes de Muricy.
Com Ganso e seus problemas de contusão, era necessário moldar a equipe em torno do menino que desequilibrava jogo após jogo. Com um grupo superior ao atual, o time ajustou-se rapidamente para conquistar a Libertadores.
Embora tenha chegado a mais uma final, o Santos parece acomodado por ter o maior jogador do País. Hoje faltam companheiros que dialoguem com ele. Apesar da fase de pouco brilho, o clube demonstra estar convencido de que a simples presença de um dos mais geniais jogadores da atualidade basta para se reconstruir infinitamente.
Falta muita coisa. A contratação de Montillo ainda não produziu o efeito esperado, a criação de uma dupla letal com Neymar não foi além da expectativa. No ataque também não existem opções confiáveis. André, ótimo atacante em 2010, não empolga mais, e Miralles também não resolve.
A semifinal contra o Mogi Mirim foi pobre, não é a toa que o goleiro Rafael e suas defesas tenham colocado o time na final. Tomara que os jogos contra o Corinthians, também classificado nos pênaltis, mostrem mais do que foi revelado até agora nos dois lados da decisão.
Botafogo. Na linha de que Estadual é para quem precisa, poucos clubes necessitam mais dele do que o Botafogo. O time de Oswaldo Oliveira venceu o Fluminense na final da Taça Rio, levou os dois turnos e eliminou a decisão. Com receita minúscula e dívida gigantesca, vencer os rivais no quintal de casa ajuda, mas não diz nada sobre o futuro. Apesar da alegria, o perigo continua.

Juventus bicampeã: a análise, os 10 gols mais bonitos, o show da torcida e os heróis do título

O Juventus Stadium, um ótimo Antonio Conte, a defesa da seleção italiana e um trio de volantes (volantes?) de fazer inveja a quase todos os times do planeta. Apesar da chegada de algumas boas novidades para o elenco, especialmente do garoto Pogba (outro volante...), os méritos da Juve bicampeã italiana são praticamente os mesmos da Juve campeã na temporada passada. Um time que hoje está bem à frente de seus rivais nacionais. 

Aproveito o vídeo com a análise que fiz sobre a campeã italiana para consolidar abaixo os vídeos produzidos pelo ESPN.com.br a respeito da conquista. Já para ver a galeria de fotos (bem legal) com a avaliação individual dos heróis da Juve, é só clicar aqui


A análise (ok, eu sei, me zoaram no Thumb)
Após bicampeonato italiano da Juventus, Gian Oddi afirma: 'Equipe está muito à frente dos rivais'!



O hino cantando pela torcida no estádio (com tradução) 
Campeã Italiana pela 29ª vez, Juventus tem um dos hinos mais animados da Europa; assista!


Os 10 gols mais bonitos da Juve no Italiano:
Campanha do bicampeonato Italiano da Juventus teve belos gols; veja um ranking com os mais bonitos!


Juve 1 x 0 Palermo: o jogo do título
Veja os melhores momentos da vitória da Juventus sobre o Palermo!

Roma x Lazio, o clássico. Conheça a história do torcedor morto por um sinalizador na Itália


Há 33 anos o nome de Vincenzo Paparelli ganhou repentinamente as manchetes na imprensa italiana. Torcedor da Lazio, estava na Curva Nord, onde se concentram os fãs do time azul da capital italiana, momentos antes de mais um duelo com a Roma. Foi em 28 de outubro de 1979 e ele comia um sanduíche quando foguetes sinalizadores foram disparados e brilharam no céu, partindo da Curva Sud, onde se posiciona a torcida romanista. O terceiro deles acertou em cheio um dos olhos de Vicenzo, para desespero de sua mulher, que o acompanhava no Estádio Olímpico.

Paparelli foi socorrido em meio ao desespero dos torcedores que corriam pela arquibancada, mas morreu após uma semana de agonia no hospital. Era mecânico, tinha 33 anos e dois filhos. Giovanni Fiorillo, um jovem de 18 anos, foi responsabilizado pelo crime e jurou até a morte que jamais teve tal intenção. O jogo foi disputado, apesar do clima tenso e dos protestos dos laziale. O zagueiro Giuseppe Wilson chegou a se aproximar dos "tiffosi" para acalmá-los. O placar final apontava 1 a 1, gols de Rocca, contra; para a Lazio, e do artilheiro romanista Roberto Pruzzo.

Vanda del Pinto, viúva Paparelli, que em morreu em 2011 aos 61 de idade, recebeu os pêsames de todos os jogadores da Lazio, que foram ao velório de seu marido. Pouco depois, em 19 de novembro de 1979, foi disputado um amistoso entre "Romanos" (um combinado formado por jogadores de Lazio e Roma) contra o "Resto da Itália". Apesar do simbolismo da iniciativa, nada mudou fora de campo, a rivalidade, o ódio e a consequente violência das torcidas dos dois clubes nunca diminuiu, pelo contrário. Lazio e Roma fazem o clássico mais tenso do futebol italiano.

No dia 26 de maio, pela Copa Itália, os rivais estarão frente a frente em mais um "derby capitolino". O primeiro valendo um título em 84 anos de rivalidade à flor da pele e muita história, nem sempre com boas lembranças. Roma e Lazio voltarão à cancha no velho Olímpico de Roma um dia após a grande final da Champions League. E os canais ESPN vão transmitir o maior jogo do calcio na temporada. 





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Giuseppe Wilson conversa com torcedores da Lazio: jogo foi disputado
Giuseppe Wilson conversa com torcedores da Lazio: jogo foi disputado apesar do clima tenso

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Primeira página do jornal
Primeira página do jornal "Il Messaggero": destaque para a trágedia

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Vanda del Pinto, viúva Paparelli, em desespero: ela estava ao lado dele
Vanda, viúva Paparelli, em desespero: ela estava ao lado dele na arquibancada

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Funeral de Vanda Paparelli: todo o time da Lazio foi ao velório do torcedor
Funeral de Paparelli: todo o time da Lazio foi ao velório do torcedor morto por um sinalizador

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Placa colocada na Curva Nord: uma homenagem Vincenzo Paparelli
Placa colocada na Curva Nord, onde ficam os laziale: homenagem Vincenzo Paparelli


Por competitividade, novo presidente da Conmebol quer reduzir número de times na Libertadores



Eugenio Figueredo discursa durante sua posse como presidente da Conmebol
Eugenio Figueredo acredita que a competição conta com muitos clubes e nível é prejudicado
Quase duas semanas depois de assumir a presidência da Conmebol, Eugenio Figueiredo revelou nesta segunda-feira a intenção de alterar o formato da Copa Libertadores da América. O uruguaio criticou a quantidade de clubes que participam da competição atualmente, alegando que o torneio fica enfraquecido e que faltam árbitros qualificados para tantas partidas.

Atualmente, a Libertadores conta com 38 equipes, sendo 32 na fase de grupos e seis eliminadas na fase preliminar. O objetivo do sucessor de Niolás Leóz é criar uma etapa em que times do mesmo país se enfrentem, como acontece na Copa Sul-americana.

“Temos que fazer um produto mais competitivo e que se pague mais. Tem de haver uma série de equipes que se eliminem em cada país, para quando chegarmos na fase de excelência, que conte apenas com o melhor ou os dois melhores de um país, em vez de três ou cinco, como atualmente”, explicou o mandatário ao jornal chileno "La Tercera".

Outro motivo apontado por Figueiredo para enxugar a competição é o nível da arbitragem. O dirigente acredita que os erros têm acontecido com muita frequência devido à falta de profissionais para o número de partidas em apenas seis meses.

“São quase 150 partidas na Libertadores e, por consequência, quase 150 quartetos de arbitragem. Mas temos pouco material humano qualificado. Então se há um mau rendimento de um árbitro, é porque muitos não estão capacitados. Mas não há tempo para buscar a excelência”, sentenciou o presidente da Conmebol.

A diferença entre o Botafogo campeão de 2013 e os de 2006, 2010... Este gosta de vencer


O holandês Clarence Seedorf, há pouco tempo no Brasil, já fez uma observação sobre a vida do Botafogo que ajuda a entender sua alma. O hino diz: não podes perder, perder pra ninguém. No Flamengo, diferentemente, fala-se: vencer, vencer, vencer. Embora essa percepção tenha um quê de livro de auto-ajuda e já tenha sido feita por jornalistas outras vezes, quando nasce na boca de um ídolo alvinegro ajuda a dirimir medos, aumentar a coragem de ser campeão.

Seedorf também já reparou na quantidade de imagens de ídolos do passado em todos os corredores por onde passam os jogadores do Botafogo. Não é problema que estejam lá. Mas é preciso estarem mescladas a imagens coloridas de camisas pretas e brancas. A ideia de que o Botafogo foi um clube vencedor necessariamente precisa estar ligada à certeza de que o Botafogo é um time de vitórias.

As duas observações juntas mais o trabalho realizado nos últimos dez anos em General Severiano fazem nascer um Botafogo diferente. O clube ainda não subiu todos os degraus para chegar a uma posição de disputar todos os títulos. Mas o terceiro título estadual em oito anos -- contraste com os nove anos de fila entre 1997 e 2006 -- conquistado de maneira inédita, com 100% de aproveitamento na Taça Rio, mostra que o Botafogo agora gosta de vencer.

"Agora vamos focar em ganhar a Copa do Brasil", disse o zagueiro Dória, na festa da taça.
Isso! Ambição!
Em dezembro, Seedorf, Fellype Gabriel e Jéfferson pediram à diretoria a permanência do técnico Oswaldo de Oliveira, conta a matéria da repórter Flávia Ribeiro, publicada na revista Placar deste mês. Queriam a continuidade do trabalho, não a manutenção do amigo.
Esse espírito pode ajudar o Botafogo a subir os degraus que ainda faltam.

Marin diz que é democrático e volta a garantir Felipão na Copa


O presidente da CBF, José Maria Marin, participou da reunião realizada na Federação Paulista, nesta segunda-feira, que definiu datas e locais da decisão do Estadual. Na sequência, o aniversariante do dia se posicionou para entrevista ao lado dos presidentes de Santos, Corinthians e FPF.

A primeira pergunta foi direcionada a ele. Depois de receber felicitações pelos 81 anos, o dirigente ouviu questão sobre a pressão que tem recebido para deixar o cargo e as eleições para sua sucessão, marcadas para o próximo ano. Preferiu falar sobre o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari.

“Minha principal competição agora é com a Copa das Confederações e com a Copa do Mundo. É claro que queremos ganhar essa Copa das Confederações, até porque não estamos participando das eliminatórias. Mas, se não conseguirmos, nada vai alterar o trabalho do Felipe Scolari e de toda a comissão técnica. O trabalho continua, estamos em um bom caminho”, afirmou.

Diante da insistência em temas políticos, Marin falou brevemente sobre as eleições na CBF, que acontecerão em abril de 2014, com posse do novo mandatário em 2015. Mas, sem o menor apreço por ele – cuja ligação com a ditadura militar tem sido frequentemente exposta –, a presidenta Dilma Rousseff não gostaria de esperar tanto.

“Discutirei eleições no tempo oportuno, tudo tem seu tempo. Estou à disposição para falarmos sobre as prioridades do momento: Copa das Confederações e, depois, Copa do Mundo. Sobre eleição, não quero tecer comentário”, repetiu, antes de encerrar o assunto com uma autodefinição interessante.

“Sou um democrata. A disputa é democrática, e todo cidadão que tiver sua justa pretensão de se candidatar pode fazer isso. É legítimo, considero perfeitamente normal, sou um democrata. Mas minha preocupação agora é ver o que ocorre com a seleção, o belo trabalho do técnico Gallo na base. Sobre isso, estou à disposição. Não tenho tempo para intrigas”, concluiu.

Antes que fosse feita a próxima pergunta, Marco Polo Del Nero – provável candidato da situação a suceder Marin –, pediu que só se falasse sobre Campeonato Paulista. Até houve uma nova tentativa de questionamento ao presidente da CBF, vetada pelo presidente da FPF. Ao fim do evento, Marin saiu apressadamente.