segunda-feira, 28 de maio de 2012

Argentino - Clausura


18h10 Estudiantes 1x1 Arsenal Sarandí
20h30 Colón 0x2 Vélez Sarsfield

VÍDEO: Seis vencedores em seis provas na F-1. Veja análise!

A vitória de Mark Webber no GP de Mônaco, neste domingo, colocou a temporada de 2012 da Fórmula 1 na história da categoria como a mais equilibrada de todos os tempos. São seis vencedores nas primeiras seis provas. Veja análise com Flavio Gomes que foi ao ar no SportsCenter de hoje!




Primeiro dia de comentários em Roland Garros

Primeiro dia de comentário.

Nada melhor que escutar o que vocês acharam do meu primeiro dia de comentário em Rolando Garros.
Eu posso dizer que curti muito e me senti a vontade. Poder falar de tênis e do torneio que eu mais gostava de jogar é um prazer enorme.

Começou o dia as 6 da manha com Azarenka e Brianti. A Italiana fez um belíssimo jogo e por pouco não deu a maior surpresa do torneio. Com um jogo sólido e um revés lindo fez 7/6 4/0 e quando tudo indicava que ela iria vencer... Sentiu a pressão e perdeu em três sets. Uma pena porque ela jogou um belo tênis. Como sempre digo jogar bem contra um top é possível, ganhar é bem difícil.
Depois desse jogo tive o privilegio de comentar Federer e Kamke. Apenas assistindo é um prazer, comentar então é coisa de outro mundo. Ele venceu em 3 sets sem problemas.
Curti a experiência e queria muito saber o que acharam. Tentei falar de tênis, de tática, mental e bastidores. Um pouco de cada.

A melhor notícia para o Botafogo nem é a liderança. São as revelações

Ser líder do Brasileirão é sempre boa notícia. É motivo, portanto, para botafoguenses ficarem satisfeitos. São 100% de aproveitamento, o melhor ataque, vitórias sobre São Paulo e Coritiba, semifinalistas da Copa do Brasil. Mas há de se relativizar o comecinho do campeonato.

Daí que a boa notícia mesmo é ver cada dia mais o Botafogo lançando jogadores de suas divisões de base no time de cima. Contra o Coritiba, foi a vez do garoto Dória, 17 anos, que saiu dos juvenis para a equipe de cima.

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Dória teve atuação sem brilho e Jádson, volante de boas atuações recentes, esteve longe de sua melhor atuação no Couto Pereira. Mas os dois, mais Cidinho e Lucas Zen, completam o quarteto dos formados em casa que atuaram na boa vitória no Paraná.

A vitória que valeu a liderança mostrou poder de reação para sair da desvantagem e virar o marcador. Mostrou jogadas pelos lados do campo e bom futebol de Vítor Júnior pela segunda rodada seguida. O bom armador, de campanha impecável em 2011 pelo Atlético Goianiense, fracassou no Corinthians como havia ido mal no Santos.

O Botafogo pode ser o primeiro time grande com Vítor Júnior se destacando.
Pelo menos, é o sinal de suas duas primeiras atuações.

Nº 1 do mundo, Azarenka sofre, dá show de erros, mas evita zebra na estreia

Abrindo o segundo dia de competições na quadra central de Roland Garros, a número 1 do mundo, Victoria Azarenka, protagonizou algo longe de ser um tênis bonito como ela vinha demonstrando na maior parte deste ano. Mesmo assim, a tenista bielorrussa escapou de uma zebra vexaminosa na estreia do Grand Slam francês.

Azarenka precisou de três sets para bater a italiana Alberta Brianti, número 105 do ranking da WTA, por 6-7 (6), 6-4 e 6-2, em cerca de duas horas e meia de partida, pela primeira rodada de Roland Garros.

Brianti, de 32 anos de idade, jamais venceu uma partida em Roland Garros em quatro participações anteriores. Na tentativa de quebrar o tabu, a italiana chegou a abrir um set de vantagem e fez 4 games a 0 no segundo. No entanto, a número 1 do mundo conseguiu encaixar seu jogo e evitou a zebra.

Irregular, Victoria Azarenka cometeu incríveis 60 erros não forçados na partida e aplicou 32 bolas vencedoras em sua adversária. Apesar de ter acertado 81% do seu primeiro serviço, ela cometeu seis duplas faltas.

Na segunda rodada, Victoria Azarenka irá enfrentar a alemã Dina Pfizenmaier, que ocupa a posição de apenas 198 no ranking da WTA.

MUSAS DO ESPORTE

LONDRES 2012: Aventuras olímpicas de um lobo solitário

Após uma semana em Londres farejando aqui e ali, vamos, de agora em diante, fungar no cangote dos preparativos do maior espetáculo do esporte. Faltam apenas dois meses para o pontapé inicial no estádio olímpico. Então, dê licença porque o lobo tem muita fome! E tem a língua afiada para contar historias.

Vamos andar pelos parques – o que não falta aqui é parque, verdinho, com muita árvore e sombra à vontade, mas com pouca água fresca --; assistir aos festivais de música (em maio, junho e julho é show para todo lado, inclusive com uma brasileirada boa de serviço como Marcelo D2, Crioulo, Emicida, Gil, Melodia, Martnália); tomar umas e outras nos pubs; acompanhar a Eurocopa e Roland Garros pela tevê; curtir a nova culinária do pedaço (como eles melhoraram!); aprender inglês lendo o The Guardian e assistindo ao noticiário e documentários da BBC. E sair por aí, noite e dia afora, uivando de alegria por estar aqui junto aos filhos e as netas. Para quem nasceu no Méier, como o Millor, e para quem não estudou, como diria Ricardo Kotscho, está de bom tamanho, não é mesmo?

É importante dizer que a Londres que recebeu o lobo solitário aparentemente de braços abertos não é a capital inglesa em que os londrinos vivem durante grande parte do ano. Isso porque faz sol todos os dias, não chove – há, inclusive, racionamento de água – e todo mundo anda mais feliz com a vida. Não de caniço e samburá, mas de calção, tênis, camiseta e filtro solar. Os parques estão sempre lotados de gente até às oito e meia, quando a noite dá boa noite. O que passa uma sensação de que todos ( homens, mulheres, crianças, velhos, bêbados, mendigos, turistas, com bicicletas e cães ou não) abandonaram suas casas para aproveitar o dia nos parques. E que só sairão dali a força ou quando a noite chegar. O que não é tão verdade assim...

Porque há, sim, muita gente pegando no batente, em muitas obras nas ruas, calçadas, e em estações de metrô. Camden Town, bairro predileto e onde moro, vive um caos, principalmente nos acessos próximos ao metrô. A inglesada corre para que tudo fique pronto a tempo. Faltam dois meses e eles querem deixar tudo nos trinques. Mas, pelo que você ouve aqui e ali, os organizadores terão problemas com os transportes.

Se os mais de meio milhão de turistas, que virão para cá durante os 17 dias de competição, decidirem ir ao mesmo tempo ao Parque Olímpico, em Stratford, leste da cidade, vai ser um arranca-rabo. Por mais que milhares de viagens extras de metrô, ônibus e trem estejam sendo planejadas, por mais que muitas empresas tenham antecipado as férias de verão, por mais que campanhas de esclarecimento sejam exibidas, principalmente nas principais linhas de metrô da cidade, como Central Line e Jubilee, o vai-e-vem para Stratford não será fácil. É esperar para ver.

Vamos virar a página porque o borogodó da semana é outro e erá assim até a quarta-feira da próxima. Pela primeira e última vez, desde que a capital londrina foi escolhida sede pela terceira vez na história, em 2005, um assunto maior se “alevanta” e põe as Olimpíadas no chinelo.

É que a rainha Elisabeth II comemora jubileu de diamante – 60 anos de reinado – e o alvoroço é geral. É assunto em todos os jornais, sites e emissoras de televisão. As lojas expõem lápis, canetas, brincos, brinquedos, toalhas, camisetas, bolas, livros, revistas, tudo o que é possível faturar com a data. A partir de sábado, haverá extensa, caríssima e sofisticada programação, e o ponto alto é no domingo, quando milhares de embarcações de todos os tamanhos e cores seguirão o barco real pelo rio Tâmisa ao som de orquestras, sinfônicas, filarmônicas, grupos de rock e de dança, cantores de ópera, tudo evidentemente ao vivo e com o povão assistindo as margens do extenso rio que cruza a cidade ou pela televisão.

Mas, ao contrário do que se imagina no Brasil, nem todo mundo, aqui, acha a rainha e a gente do palácio de Buckinghan uma gracinha. Há os republicanos. Sim, há ingleses republicanos e segundo pesquisa recente já são 22 por cento da população inglesa. Eles também preparam-se para a festança. Como fizeram em 1977, quando a rainha comemorou o jubileu de prata, e juntos com o pessoal do grupo Sex Pistols fizeram uma versão irreverente e para lá de sacana sobre a rainha, sairão às ruas com cartazes sobre a gastança e com slogans como “poder para o povo” e “ 9560 enfermeiras ou 1 rainha?”

A semana promete. Sábado, a seleção inglesa de Roy Rodgson, que se prepara para a Eurocopa e que venceu na estreia do treinador a Noruega por 1 a 0, enfrenta a Bélgica em Wembley, partida experimental para a Fifa testar equipamentos eletrônicos chamados aqui de “ olhos de águia” para saber se a bola entrou ou não. A dupla de ataque Ashley Young e Carroll agradou, mas é só Rooney acabar a suspensão de três jogos, que a brincadeira dos dois termina.

Antes de o velho lobo sair por aí farejando mais historias, uma penultima uivada: nas lojas de apostas paga-se o óbvio. Espanha, favorita, 5 para 2, depois vêm Alemanha, Holanda e França. Inglaterra e Itália estão mais por baixo do que a rainha do jubileu na boca dos republicanos, pagam 12 por 1. No tênis, Nadal paga 7 por 1, seguido por Djokovic e Federer. Nada de anormal.

Só mais uma ou duas: quem quiser noticias do campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil , da Libertadores ou mesmo da seleção brasileira nos jornais ou sites ingleses vai ficar chupando dedo. Em compensação, o confronto de críquete entre Inglaterra e Indias Ocidentais tem serviço para lá de completo. Desconfio que os ingleses ganharam de 428 a 370.

Ah! a tocha olímpica entrou no seu 10º dia de peregrinação pelo Reino Unido. Atravessa agora o País de Gales debaixo de uma série de críticas. É só pagar para segurar a tocha e sair por aí. É a tocha da mãe Joana. Até a próxima.

Tanto o Flamengo quanto Ronaldinho Gaúcho não se dão ao respeito

Ronaldinho Gaúcho poderia jogar. Mas Ronaldinho Gaúcho há tempos não quer jogar. Não demonstra interesse, motivação, envolvimento. Se arrasta pelos gramados patética e melancólicamente. Um espectro do que um dia foi o maior jogador de futebol do planeta.

O Flamengo poderia ser mais forte e respeitado. Mas o Flamengo não quer ser mais forte e respeitado. É o clube onde correntes políticas fazem o loteamento do poder e elementos chegam ao comando para desfilar um interminável e agudo prontuário de incompetência.

Na ótima charge abaixo, do companheiro Paulo Sérgio, rubro-negro e chargista (@pausse no twitter), uma montanha de grandes nomes. De grandes camisas, que fizeram pelo Flamengo o que, percebe-se, Ronaldinho e essa repulsiva turma de cartolas jamais fará.

Só mesmo uma inimaginável epidemia de vergonha na cara, um repentino ímpeto de dignidade poderia mudar os rumos dessa ordinária crise que joga na lama os nomes do clube e do ex-craque. Ronaldinho e Flamengo. Flamengo e Ronaldinho. Eles não se dão ao respeito.


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Na prévia da semifinal da Copa do Brasil, Grêmio faz 1 a 0 no Palmeiras

No duelo entre os times que irão se encontrar no mês que vem disputando uma vaga na final da Copa do Brasil, o Grêmio venceu o Palmeiras por 1 a 0 no estádio Olímpico e chegou aos três primeiros pontos no Campeonato Brasileiro. O Palmeiras, por sua vez, segue com um ponto ganho após empatar na estreia.

Depois de um primeiro tempo disputado, mas sem grandes chances de gol, o Grêmio marcou aos 26 minutos da segunda etapa. Fernando cobrou falta e André Lima desviou para o gol de Bruno.

Para o jogo, o técnico Luiz Felipe Scolari deixou Valdivia no banco de reservas, promovendo entre os titulares o jovem Felipe. O chileno entrou no intervalo no lugar do próprio Felipe - vale lembrar que Valdivia, suspenso, não atua no jogo de ida das semifinais. O treinador também poupou Juninho, dando uma chance para Fernandinho na lateral.
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Grêmio venceu o Palmeiras; reencontro será na Copa do Brasil
Crédito: Flickr Grêmio
Na próxima rodada, só no dia 6 de junho, ambos jogam fora de casa: o Palmeiras visita o Sport às 19h30, enquanto o Grêmio viaja para pegar o Atlético-GO no mesmo horário. Uma semana depois, iniciam a disputa mata-mata pelas Copa do Brasil.

Sem estrelas, Santos passa em branco de novo e só empata com o Sport

Sem Rafael, Ganso, Elano e Neymar, o Santos fez um jogo sem grandes emoções diante do Sport e chegou ao segundo empate por 0 a 0 em duas rodadas de Campeonato Brasileiro.

No jogo, depois de perder David Braz na estreia do zagueiro na semana passada, Muricy Ramalho pode ter mais dois problemas. Os também novatos Galhardo e Bernardo sentiram lesões e deixaram o duelo da Vila Belmiro.

Já no fim da partida, por pouco o Santos não consegue marcar. Após cruzamento, Edu Dracena subiu mais que a zaga rival e desviou de cabeça uma bola que raspou a trave do gol defendido pelos pernambucanos. Para o Sport, o jogo marcou ainda a estreia de Vagner Mancini no comando técnico da equipe, já que na semana passada ele ainda não tinha ficado no banco de reservas.

Com o resultado, tanto Santos quanto Sport ficam com dois pontos neste início de Brasileiro. Na terceira rodada, só no dia 6 de junho, os pernambucanos recebem o Palmeiras às 19h30, enquanto o Santos, às 21h50, joga na Vila contra o Fluminense.

Santos e Sport fizeram jogo morno na Vila Belmiro
Santos e Sport fizeram jogo morno na Vila Belmiro
Crédito da imagem: Agência Estado

O jogo -
A estratégia adotada por Vágner Mancini foi seguida à risca neste domingo, na Vila Belmiro. Com forte marcação na saída de bola do Santos, a ‘marcação ofensiva’, os visitantes ocuparam espaços no campo de ataque e chegaram a dominar as ações da partida, principalmente após os 20 minutos da etapa inicial. A impressão era de que o Santos pecava por não adiantar a marcação, configurando uma distância muito grande entre os jogadores de defesa e os atacantes.

De um lado, o Santos contava com Alan Kardec isolado na frente e Bernardo tentando penetrar na área e armar as jogadas, do outro, o Sport tabelava com Marquinhos Gabriel e Felipe Azevedo, sem eficiência. Um lance ocorrido aos quatro minutos pode simbolizar o primeiro tempo, repleto de erros de passe e conclusão: Felipe Anderson tocou para Bernardo, mas o ex-vascaíno não conseguiu dominar. Na sequência Tobi tentou sair com a bola dominada, mas a marcação do Santos já cortou.

A primeira finalização do Santos quase balançou as redes do goleiro Magrão aos oito minutos. Após lançamento de Juan, Alan Kardec fez a finta sobre Edcarlos e bateu forte, colocado, mas pela linha de fundo.

Na sequência do lance ofensivo dos anfitriões, Felipe Azevedo fez bom domínio na entrada da área, mas Arouca marcou forte e tomou do atacante do Sport. Adriano acabou tentando sair com a bola dominada, mas Edcarlos deu carrinho frontal e interrompeu a jogada. O santista saiu do lance normalmente, mas o zagueiro do Sport sentiu o tornozelo e ficou no chão. O defensor levou cartão amarelo no lance.

O Sport tentava sair da boa marcação do Santos com base nos recuos de Felipe Azevedo, que não ficou preso no ataque. Em uma dessas oportunidades, ele serviu Rithely, que entrava na área pelo centro. O chute do jogador do Sport foi fraco e Aranha fez defesa segura. Aos 20 minutos, três dos últimos reforços anunciados pelo Santos fizeram boa tabela na entrada da área. O camisa 10 Gérson Magrão puxou o contra-ataque e serviu Bernardo, que esperou a passagem de Galhardo para tocar. O chute acabou desviado pela marcação.

No contra-ataque, o Sport concluiu uma jogada pela primeira vez na partida. Marquinhos Gabriel dominou a bola e avançou, tocando para Felipe Azevedo, livre. O atacante devolveu e o camisa 10 do Sport acabou concluindo para defesa segura de Aranha.

Mesmo sem Galhardo, que sentiu desconforto e teve que deixar a partida, o Santos insistiu nas jogadas pelo lado direito. Maranhão serviu Adriano na entrada da área, mas o volante atirou por cima do gol de Magrão. O lance foi suficiente para o Sport adiantar a marcação e ocupar mais espaços no meio-campo. As tabelas de Marquinhos Gabriel e Felipe Azevedo faziam flutuar a bola no setor ofensivo, mas a conclusão era falha.

Aos 40 minutos, Felipe Anderson, aposta de Muricy para substituir o lesionado Ganso, armou boa jogada, fintando dois marcadores do Sport com um passe para trás. Após tabela com Gérson Magrão, o camisa 7 apareceu no ataque para obrigar Magrão a praticar boa defesa. Na sequência, O Santos fez tabela em espaço curto na entrada da área do Sport, com passe de Gérson Magrão para Alan Kardec, que tirou de Magrão e cruzou do lado esquerdo. Maranhão correu a apareceu, mas acabou chutando por cima do gol no último lance de perigo do primeiro tempo.

Na etapa complementar, com demora do time do Sport para voltar ao gramado, a tônica foi a mesma: uma partida muito movimentada, mas com as duas defesas excessivamente fechadas. O Santos repetiu a estratégia do primeiro tempo, com investidas apenas pelo lado direito. Maranhão e Felipe Anderson tentavam avançar, mas eram barrados pela boa marcação do Sport.

Sem Bernardo, que sentiu lesão na coxa e teve que ser substituído por Henrique, dúvida antes da partida, Felipe Anderson se tornou o único nome de marcação do lado do Santos. Aos nove minutos quase deu resultado, quando o camisa 7 levantou a bola para Juan, que invadiu a área pelo lado. O 3 do Peixe bateu forte e Magrão fez bela defesa, evitando a abertura do placar.

Chances como essa não se repetiram tanto no segundo tempo. O número de passes errados cresceu e a inoperância dos dois times com a bola nos pés também. Muita movimentação e pouco poder de fogo. De um lado, Mancini tentava arrumar o Sport com as entradas de Renato e Reinaldo. Enquanto isso, Muricy pedia calma a Felipe Anderson, principal nome do Santos em campo. Como nada deu certo, o empate não saiu do marcador.

FICHA TÉCNICA
SANTOS 0 X 0 SPORT

Local:
Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 27 de maio de 2012, domingo
Horário: 16 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Márcio Chagas da Silva (Asp. Fifa-RS)
Assistentes: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Tatiana Jacques de Freitas (Fifa-RS)
Cartões amarelos: Rafael Galhardo, Arouca (Santos); Edcarlos, Thiaguinho (Sport)

SANTOS: Aranha; Rafael Galhardo (Maranhão), Edu Dracena, Durval e Juan; Adriano, Arouca, Gérson Magrão (Rentería) e Felipe Anderson; Bernardo (Henrique) e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho

SPORT: Magrão; Moacir, Bruno Aguiar, Edcarlos e Rivaldo (Jheimy); Tobi, Marquinhos Paraná (Reinaldo), Rithelly e Thiaguinho; Marquinhos Gabriel (Renato) e Felipe Azevedo. Técnico: Vagner Mancini

Botafogo leva gol relâmpago, mas vira sobre Coritiba no fim e vinga humilhação

O Botafogo venceu fora de casa por 3 a 2 o Coritiba neste domingo em confronto válido pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time alvinegro, goleado impiedosamente por 5 a 0 no Couto Pereira em 2011, chegou aos seis pontos e está entre o líderes da competição. Já o time alviverde, que divide atenção com a Copa do Brasil (classificou-se para as semifinais no meio de semana), acumula sua segunda derrota no torneio e segue sem pontuar.

Além de vingar a goleada aplicada pelo clube paranaense na última temporada, o time carioca também quebrou uma invencibilidade de 10 meses do rival em seu campo: desde 27 de julho do ano passado, quando foi superado pelo São Paulo, o Coritiba não era superado no Couto Pereira.

Jogando em casa, o Coritiba saiu na frente com gol relâmpago marcado por Lincoln com menos de um minuto de partida. O Botafogo, porém, controlou o ímpeto inicial do rival e virou ainda no primeiro tempo, com Lucas, aos 19 minutos, e Vítor Júnior, aos 26. No segundo tempo, o Coritiba voltou a pressionar e marcou logo no início da etapa: Lucas Mendes empatou a partida, aos 5 minutos. Aos 40 minutos, Lucas marcou novamente e deu a vitória ao time de General Severiano.

Na próxima rodada, o Coritiba volta campo na quarta-feira, dia 06 de junho, diante da Portuguesa, novamente no Alto da Glória. No dia seguinte, o Botafogo terá pela frente o Cruzeiro, no Engenhão, no Rio de Janeiro.

Botafogo vence Coritiba de virada e mantém 100% de aproveitamento no Brasileiro
Botafogo vence Coritiba de virada e mantém 100% de aproveitamento no Brasileiro
Crédito da imagem: Agência Estado
O jogo
Nem deu tempo dos times se esquentarem em campo e, logo no primeiro minuto, Lincoln recebeu na entrada da área, chutou cruzado, e contou com desvio de Dória para sair comemorando o primeiro gol da partida. O meia alviverde tentou repetir a dose aos quatro minutos, mas carimbou a zaga carioca. O Coxa começou em ritmo alucinante. Aos sete minutos, Lincoln fez jogada de efeito e cruzou para Renan salvar.

O Glorioso respondeu aos 10 minutos, em bela jogada de Lucas que terminou com um chute no travessão. O jogo era bom no Alto da Glória. Aos 11 minutos, Roberto, de cabeça, perdeu grande oportunidade. O Botafogo equilibrou as ações e, em um vacilo da defesa alviverde, aos 18 minutos, bola trabalhada pela direita para Lucas, que dominou e fuzilou para o gol para deixar tudo igual.

A virada não demorou a acontecer. Aos 25 minutos, Márcio Azevedo cruzou e Vitor Junior só teve o trabalho de empurrar para as redes. O Coritiba se perdeu na partida e não conseguia retomar o ritmo. Aos 35 minutos, Lincoln, na cara do gol, furou e desperdiçou a chance de empatar. Fellype Gabriel dominou come estilo no meio da área, aos 40 minutos e, no complemento, deixou a bola escapar.

Na segunda etapa, o time da casa voltou com Ayrton no lugar do criticado Jonas. Aos quatro minutos, Everton Costa chutou cruzado e Renan fez bela defesa. Porém, após a cobrança de escanteio, Lucas Mendes subiu no meio da defesa e testou firme para as redes. A virada esteve próxima aos 11 minutos, com Everton Ribeiro, que cabeceou pela linha de fundo, com perigo.

Polêmica aos 15 minutos com Roberto sendo travado dentro da área e indo ao chão. O árbitro mandou seguir, para bronca geral da torcida. O Coritiba cresceu na partida e estava mais próximo do terceiro gol. Aos 21 minutos, um verdadeiro petardo de Roberto que obrigou Renan a fazer um alinda defesa e ceder escanteio.

O técnico Marcelo Oliveira apostou na entrada de Anderson Aquino para buscar a vitória. Ainda assim o Fogão atacava, como aos 32 minutos, em chute de Fellype Gabriel, por cima da meta. Aos 40 minutos não teve perdão. Em contra-ataque fulminante, Lucas recebeu em velocidade e chutou na saída do goleiro para definir o placar final. Elkeson ainda teve a chance de marcar o quatro, aos 45 minutos, mas parou nas mãos de Vanderlei.

FICHA TÉCNICA
CORITIBA 2 X 3 BOTAFOGO

Local:
Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Data: 27 de maio de 2012 (Domingo)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP)
Assistentes: Marcelo Van Gasse (Fifa-SP) e João Nobre Chaves (SP)
Cartões amarelos: Jonas e Roberto (Coritiba); Jadson, Dória, Lucas, Lucas Zen e Márcio Azevedo (Botafogo)

Gols:
CORITIBA:
Lincoln, a 01 minuto do primeiro tempo; Lucas Mendes, aos 05 minutos do segundo tempo
BOTAFOGO: Lucas, aos 18 minutos e Vitor Junior, aos 25 minutos do primeiro tempo; Lucas, aos 40 minutos do segundo tempo

CORITIBA: Vanderlei; Jonas (Ayrton), Demerson, Emerson e Lucas Mendes; Júnior Urso, Sérgio Manoel (Anderson Aquino), Lincoln (Vinícius) e Éverton Ribeiro; Roberto e Everton Costa
Técnico: Marcelo Oliveira

BOTAFOGO: Renan, Lucas, Brinner, Dória e Márcio Azevedo; Jadson (Lucas Zen), Renato, Fellype Gabriel (Cidinho), Maicosuel (Elkeson) e Vítor Júnior; Herrera
Técnico: Oswaldo de Oliveira

VÍDEO: Atlético-MG supera titulares do Corinthians e vence a segunda no Brasileirão

O Atlético-MG foi melhor que o semifinalista da Copa Libertadores Corinthians, que usou quase todos os seus titulares e venceu por 1 a 0 na segunda rodada do Campeonato Brasileiro, neste domingo, no Estádio Independência, em Belo Horizonte. Danilinho, de apenas 1,63m, fez de cabeça o único gol da partida.

A vitória, a segunda dos mineiros na competição, confirma o bom início dos campeões estaduais. Na estreia, o Atlético já havia vencido a Ponte Preta, fora de casa, também por 1 a 0. Do outro lado, o Corinthians perde mais uma depois de ter estreado levando 1 a 0 do Fluminense, em São Paulo.

O Brasileirão passa agora por uma pausa para uma série de amistosos da seleção. O próximo jogo dos atleticanos acontece em 6 de junho, em casa, contra o Bahia. No dia seguinte, o Corinthians recebe o Figueirense, no Pacaembu.



Clique no player para ver o gol da vitória do Corinthians!
O duelo de ida das semis da Libertadores, contra o Santos, ainda em lugar indefinido, será disputado em 13 de junho.

O jogo
Classificado para a semifinal da Libertadores, o time paulista decidiu vir para Belo Horizonte sem três dos seus principais jogadores, o volante Paulinho e os atacantes Emerson e Jorge Henrique desfalcaram o Timão, que mesmo assim travou duelo duro com o Galo. O time do técnico Cuca também entrou campo sem vários atletas importantes, Leandro Donizete, Serginho, Fellipe Soutto, Neto Berola e Guilherme estão no departamento médico.

Atlético-MG e Corinthians iniciaram a partida de forma lenta, com as duas equipes se estudando bastante, proporcionando equilíbrio das ações nos primeiros minutos. Atuando em casa, o Galo aos poucos passou a ser mais presente no campo de ataque, mas encontrado dificuldades com a forte marcação exercida pelo time do técnico Tite.

Após um começo de jogo trucando, as duas equipes passaram a realizar uma partida aberta, mas com poucas chances efetivas de gol. O primeiro bom lance surgiu aos 15, depois de um erro de passe do Corinthians, que resultou em contra-ataque com o avante André, que dá entrada da área arriscou arremate cruzado, para a boa defesa do goleiro Cássio.

O Timão procurou usar bastante o lado esquerdo com o atacante William, que aproveitou bem os espaços dados pelo lateral atleticano Marcos Rocha, que antes do primeiro quartil do jogo já havia levado cartão amarelo. Já o Galo explorou as jogadas em velocidade com os pequeninos Danilinho pelo lado direito e Bernard, pela faixa esquerda do campo.

Com os homens de criação de Atlético-MG e Corinthians bem marcados, faltou criatividade no meio-campo, com isso, jogadas de bola parada ou alçada para área foram uma constante no primeiro tempo. Aos 31, Alex conseguiu se livrar da marcação e cruzou para Elton, que livre dentro da área, cabeceou para fora, na chance mais clara dos visitantes. A resposta do Galo veio no minuto seguinte com Mancini, que atrapalhado pelo zagueiro Chicão finalizou a direita de Cássio.

Antes do intervalo, o Corinthians voltou a ter mais uma ótima chance de abrir o placar com o avante William, que recebeu assistência açucarada dentro da área e bateu cruzado, para excelente defesa do goleiro Giovanni, que garantiu a igualdade no primeiro tempo. Na volta para a etapa completar, o técnico Cuca promoveu a estreia do lateral Júnior César e ainda trocou Dudu Cearense por Escudero deixando o Atlético-MG mais ofensivo.

Apesar das mudanças no time mineiro, o panorama da partida mudou pouco, até com volume de jogo maior do Corinthians em alguns momentos. Aos nove minutos, Danilo aproveitou cruzamento da esquerda e testou com consciência para o gol, porém, Giovanni voltou a fazer boa defesa para evitar o tento corintiano.

Bastante irritado com os jogadores de frente do Atlético-MG, o técnico Cuca esbravejou muito com seus comandados, pedindo movimentação para que o Galo conseguisse escapar da marcação eficiente imposta pelo Timão. Aos 18, os visitantes obtiveram êxito com uma boa trama ofensiva, que terminou com a conclusão de William e com a defesa do Galo salvando quase em cima da linha.

O troco do Galo veio no minuto seguinte com Danilinho, que recebeu cruzamento da esquerda e de costas para o gol tocou por cobertura, para abrir o placar e levar a torcida atleticana à loucura nas arquibancadas do Independência. O gol deu moral para o Galo, que na sequência teve mais duas chances de ampliar, mas os atacantes alvinegros falharam na hora de concluir a jogada.

Disposto a somar pontos contra o Galo, Tite não titubeou e colocou Douglas e Liédson no jogo para buscar o empate, com isso, a partida melhorou e ficou mais aberta, sem definição de vencedor até o apito final do árbitro goiano Wilton Pereira Sampaio, quando a torcida atleticana comemorou aliviada. Ainda teve tempo para Fábio Santos e André serem expulso nos minutos finais da partida.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 1 X 0 CORINTHIANS

Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 27 de maio de 2012, domingo
Horário: 16 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva e Cristhian Passos Sorence (ambos de GO)
Cartões amarelos: Marcos Rocha, Mancini, Richarlyson e André (Atlético-MG); William, Willian Arão, Fábio Santos e Leandro Castán (Corinthians)
Cartões vermelhos: André (Atlético-MG); Fábio Santos (Corinthians)
Gol: ATLÉTICO-MG: Danilinho, aos 19 minutos do segundo tempo

ATLÉTICO-MG: Giovanni; Marcos Rocha, Réver, Rafael Marques e Richarlyson (Leonardo Silva); Pierre, Dudu Cearense (Escudero), Bernard, e Mancini (Júnior César); Danilinho e André
Técnico: Cuca

CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Willian Arão (Douglas), Ralf, Danilo e Alex; Willian (Liedson) e Elton (Gilsinho)
Técnico: Tite

Luís Fabiano marca, São Paulo supera Bahia e vence a primeira

O São Paulo contou com a estrela do centroavante Luís Fabiano e derrotou o Bahia, em partida válida pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro. Atuando no Estádio do Morumbi, neste domingo, o time do técnico Emerson Leão fez 1 a 0, gol do camisa 9 na segunda etapa, e conquistou sua primeira vitória dentro deste campeonato nacional. Além disso, o tento leva o atacante a um recorde: ele se tornou o maior artilheiro do São Paulo dentro do Morumbi em Brasileiros.
» Veja como foi São Paulo 1 x 0 Bahia
Com o resultado, o São Paulo vai a três pontos em dois jogos e fica momentaneamente sétimo lugar. Já o Bahia permanece com apenas um ponto ganho, fruto do empate na estreia em casa contra o Santos, e fica na parte de baixo na tabela, dentro da zona de rebaixamento.
Na próxima rodada, o São Paulo visita o Internacional no Estádio do Beira-Rio. A partida está marcada apenas para a quarta-feira da próxima semana, dia 6 de junho, às 21h50 (de Brasília). No mesmo dia, um pouco mais cedo, às 20h30, o Bahia vai até Velo Horizonte encarar o Atlético-MG no Estádio Independência.
O jogo
Sem Lucas, que está servindo a Seleção Brasileira em amistosos, o técnico Emerson Leão optou por escalar o jovem Rafinha na frente, ao de Luís Fabiano. Com isso, Fernandinho e Osvaldo, os mais cotados para assumir a vaga do camisa 7, ficaram no banco de reservas. No entanto, a partida começou em ritmo lento e as duas equipes não se arriscavam tanto nas jogadas de ataque.
A primeira boa chance do jogo foi do São Paulo. Aos 16min, Luís Fabiano arrumou na entrada na área e bateu no canto esquerdo. Marcelo Lomba espalmou para fora. Com o Bahia recuado, a equipe da casa tinha dificuldade de criar chances. E, na bola aérea, os visitantes quase marcaram aos 30. Após batida de escanteio, Fahel desviou de cabeça e a bola passou assustando Denis.
Aos poucos, o Bahia se soltava em campo. Aos 35, Lulinha bateu da entrada da área e Denis se esticou e fez grande defesa. A primeira etapa, de poucas chances para cada lado, terminou sem gols. No segundo tempo, Leão optou por tirar Maicon e Rafinha e colocou Fernandinho e Osvaldo, deixando o time são-paulino mais ofensivo.
Apesar da mexida, foi o Bahia que começou assustando logo com um minuto. Lulinha dominou dentro da área, encarou Piris e exigiu boa defesa de Denis. O São Paulo respondeu aos 5. Fernandinho partiu em velocidade e bateu da meia lua. Titi se jogou na frente da bola e salvou o primeiro gol. O time do Morumbi, então, passou a dominar a partida. Aos 11, Cícero bate de fora e Lomba pegou.
No entanto, aos 12min, o São Paulo abriu o placar. Após boa troca de passes, Osvaldo chutou e Marcelo Lomba salvou. Na sobra, Luís Fabiano estufou as redes: 1 a 0. O Bahia respondeu aos 16. Magno mandou uma bomba da entrada da área e a bola passou perto do travessão. Aos 26, Luís Fabiano quase marcou o segundo. Cícero fez o cruzamento, a bola sofreu um desvio e o camisa 9 mandou de cabeça rente ao travessão.
A partida continuou com domínio são-paulino. Aos 31, o time da casa teve um gol anulado. Jádson cobrou falta na área e o assistente pegou impedimento de Edson Silva, invalidando o lance. O Bahia, mesmo atrás no placar, não conseguiu pressionar o time tricolor e sofreu sua primeira derrota na Série A. Já o São Paulo apenas esperou o apito final para comemorar seus primeiros três pontos no Brasileiro.

Ficha técnica
SÃO PAULO 1 x 0 BAHIA
Gols
SÃO PAULO:
Luís Fabiano, aos 12min do segundo tempo
SÃO PAULO: Denis; Piris (Rodrigo Caio), Paulo Miranda, Edson Silva e Cortez; Denílson, Cícero, Maicon (Fernandinho) e Jadson; Rafinha (Osvaldo) e Luís Fabiano
Treinador: Emerson Leão
BAHIA: Marcelo Lomba; Fabinho, Rafael Donato, Titi e Hélder (Gerley); Fahel, Diones, Magno (Ciro) e Zé Roberto; Lulinha e Júnior (Rafael)
Treinador: Paulo Roberto Falcão
Cartões amarelos
SÃO PAULO: Denílson, Luís Fabiano
Árbitro
Wagner Reway
Local
Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)

Nezinho e Alex decidem, Brasília derrota Pinheiros e avança à final do NBB

 Brasília é o primeiro classificado para a final do NBB. Com um grande desempenho do armador Nezinho e do ala Alex, o time da capital federal ignorou a pressão da torcida adversária, que lotou Henrique Villaboim, em São Paulo, e derrotou o Pinheiros na tarde deste domingo por 81 a 68. Agora, a equipe brasiliense aguarda o vencedor do confronto entre Flamengo e São José para saber quem será o seu adversário na decisão.

Com o resultado, o Brasília fechou a série semifinal em 3 a 2 e chegou pela quarta vez consecutiva à final da competição, que possui exatamente quatro anos de vida. "Essa classificação representa o bom trabalho que a equipe fez. Começamos muito bem, as bolas de três foram necessárias para abrir o garrafão e facilitar a infiltração", analisou o ala Alex após a partida.

Alex foi o cestinha do Brasília, com 21 pontos marcados. Já Nezinho foi outro jogador decisivo na partida ao marcar 18 pontos e distribuir oito assistências. Marquinhos e Olivinha, ambos com 12 pontos, foram os destaques do Pinheiros.

Mesmo fora de casa, o Brasília dominou a partida facilmente no primeiro período. Com um forte ritmo ofensivo, o time da capital federal conseguiu rapidamente abrir larga vantagem: 30 a 15. A situação da equipe paulista só melhorou no segundo quarto. Após os problemas de marcação da primeira parcial, os donos da casa melhoraram defensivamente e controlaram o ataque adversário. Assim, o Pinheiros foi para o intervalo por apenas quatro pontos: 40 a 36.

Na segunda metade da partida, o Brasília voltou a melhorar e se aproveitou de uma série de erros dos paulistas para novamente abrir uma vantagem confortável. No último período, os visitantes não tiveram dificuldades para manter a diferença no placar e conquistar pela quarta vez a vaga na final da competição.

Sato bate no fim, e Franchitti vence as 500 Milhas pela terceira vez

 escocês Dario Franchitti venceu as 500 Milhas de Indianápolis pela terceira vez. Neste domingo, o piloto da Ganassi contou com uma dose de sorte – ele seria ultrapassado por Takuma Sato, mas eles se tocaram. O japonês bateu, deixando a vitória no colo do atual tricampeão da categoria.

O melhor brasileiro na prova foi Tony Kanaan. O baiano fez a grande manobra da prova a 16 voltas do fim, quando ultrapassou um pelotão inteiro para assumir a liderança. Mas, na última relargada da corrida, a 7 voltas do fim, acabou ultrapassado pela dupla da Ganassi; na sequência, perdeu também para Sato.

Rubens Barrichello, que largou em décimo, chegou a liderar a prova e terminou como melhor estreante, com a 11ª colocação. Helio Castroneves, três vezes vencedor da prova, foi o décimo, e Bia Figueiredo a 23ª.

Classificação final das 500 Milhas de Indianápolis

1) Dario Franchitti (ESC/Ganassi), 200 voltas
2) Scott Dixon (NZL/Ganassi), a 0s0295s
3) Tony Kanaan (BRA/KV), a 0s0677s4) Oriol Servia (ESP/Panther), a 2s9166s
5) Ryan Briscoe (AUS/Penske), a 3s6721s
6) James Hinchcliffe (CAN/Andretti), a 4s0962s
7) Justin Wilson (ING/Dale Coyne), a 4s2430s
8) Charlie Kimball (EUA/Ganassi), a 4s6056s
9) Townsend Bell (EUA/Schmidt), a 5s6168s
10) Helio Castroneves (BRA/Penske), a 7s6352s
11) Rubens Barrichello (BRA/KV), a 7s9240s
12) Alex Tagliani (CAN/Herta), a 8s2543s
13) Graham Rahal (EUA/Ganassi), a 8s7539s
14) JR Hildebrand (EUA/Panther), a 11s3423s
15) James Jakes (GBR/Dale Coyne), a 13s4494s
16) Simon Pagenaud (FRA/Schmidt), a 14s1382s
17) Takuma Sato (JAP/Rahal), a 1 volta
18) EJ Viso (VEN/KV), a 1 volta
19) Michel Jourdain Jr. (MEX/Rahal), a 1 volta
20) Sebastien Bourdais (FRA/Dragon), a 1 volta
21) Ed Carpenter (EUA/Carpenter), a 1 volta
22) Katherine Legge (GBR/Dragon), a 1 volta
23) Bia Figueiredo (BRA/Andretti), a 10 voltas

Abandonos:

Marco Andretti (EUA/Andretti), acidente
Josef Newgarden (EUA/Fisher), mecânico
Sebastian Saavedra (COL/AFS), pane elétrica
Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti), suspensão
Will Power (AUS/Penske), acidente
Mike Conway (GBR/Foyt), acidente
Bryan Clauson (EUA/Fisher),
Wade Cunningham (NZL/Foyt), pane elétrica
Jean Alesi (FRA/Fan Force), bandeira preta
Simona de Silvestro (SUI/HVM), bandeira preta

Viúva de Dan Wheldon recebe anel em homenagem ao marido

Morto em acidente trágico na etapa de Las Vegas da Fórmula Indy, em 2011, o britânico Dan Wheldon ainda continua a ser lembrado pelos fãs de automobilismo. Campeão das 500 Milhas de Indianápolis no ano passado, o piloto foi homenageado nesta quinta-feira. A viúva de Wheldon, Susie, receceu um anel pela vitória do marido na centésima edição da mais tradicional prova da Indy.

Jeff Belskus, presidente do autódromo de Indianápolis, e o chefe do circuito, Ken Keltner, foram os responsáveis por entregar o anel "Campeão dos Campeões" à viúva. Dan também havia triunfado na edição de 2005 em Indianápolis.

Susie Wheldon fez questão de demonstrar satisfação por ter a oportunidade de receber a homenagem em nome de seu marido. “Estou honrada em estar aqui e receber este anel em favor do meu marido. Dan amava este circuito. Significava muito para ele vencer aqui. Estou orgulhosa em representá-lo como um duplo vencedor”, afirmou Susie, que estava com seus filhos Sebastian e Oliver no evento.

A esposa de Dan Wheldon ainda ressaltou seus dois filhos vão entender os feitos do piloto um dia. “Eles poderão celebrar a vida e o legado de seu pai, lembrando dele como um grande campeão e um embaixador das 500 Milhas”, continuou.

A viúva ainda agradeceu ao apoio de todos após o trágico acidente em Las Vegas, que envolveu 15 carros. “Eu queria apenas agradecer a todos pela demonstração de amor e apoio a mim e à minha família nos últimos meses. É confortante receber o suporte de tantas pessoas em um momento tão difícil”, finalizou.