segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Novo basquete usa Nos Estados Unidos surge a Liga de Basquete de Lingerie

Mulheres jogam basquete de lingerie e criam a Liga de Basquete de Lingerie nos Estados Unidos Foto: Divulgação

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O basquete americano ganhou uma nova liga para próxima temporada. Além da NBA e a WNBA, agora surgiu a LBL (Lingerie Basketball League). Até o momento, apenas quatro equipes estão inscritas: as Beauties, as Divas, as Starlets e as Glam.
Apenas quatro equipes estão inscritas na competição
Apenas quatro equipes estão inscritas na competição Foto: Divulgação

Há algumas diferenças nas regras para um jogo normal: além do uniforme ser obrigatório uma lingerie, a linha três é menor e as partidas têm apenas dois períodos de 20 minutos.
Regulamento prevê apenas dois tempos de 20 minutos
Regulamento prevê apenas dois tempos de 20 minutos Foto: Divulgação

 

Mundial Sub-20


19h00 Egito 1x0 Panamá Grupo E
19h00 México 3x0 Coreia do Norte Grupo E
22h00 Brasil 3x0 ÁustriaGrupo F
22h00 Argentina 0x0 Inglaterra Grupo F

Brasileiro Série D

20h30 Trem 2x0 São Raimundo-PA Grupo 2

Brasileiro Série C

20h30 Araguaína 1x1 Águia de Marabá Grupo A

Class. Planejada

Todo começo de temporada os treinadores fazem um planejamento. Aí você pode perguntar: “Que diabos de planejamento é esse? Ele planeja perder? Não era pra tentar ganhar todas?”. Sim, era. Mas nem treinador é tão apaixonado e maluco de imaginar que vencerá todos os jogos de um campeonato como o Brasileirão.
Assim sendo, eles planejam uma forma média de atingir os pontos do último campeão, ou perto disso.  E você pode se perguntar: “Qual critério ele usa pra saber onde pode perder ou onde tem que ganhar?!”. Normalmente eles seguem uma linha simples.
Ganhar todas em casa, bater nos pequenos fora, empatar com os médios e aceitam perder pros gigantes fora de casa. Esta soma dá o suficiente para você estar, no mínimo, brigando pelo título. A não ser que alguém dispare e quebre todo planejamento.
Mas, pra desenhar, voltamos com a Classificação Planejada 2011. Ano passado fez sucesso, este ano esperamos 13 rodadas para colocá-la em prática.
O mais afoito pergunta: “Mas se um time tem 20 pontos e o outro 18, com os mesmos 13 jogos, é óbvio que ele está melhor, não?!”.
Não. E se o que tem 20 pegou 5 pequenos fora, 1 clássico e 7 grandes em casa?  Significa que ele pegará os 7 grandes fora no returno. Talvez os 18 pontos conquistados sobre clubes mais fortes sejam mais valiosos do que 20 em pequenos.
Atenção:
- Todos os times, se cumprissem os pontos sugeridos, chegariam a 72 pontos.
- Alguns times podem perder clássicos, outros não. Isso porque alguns tem 2 clássicos por ano, outros 6.
- “Ah mas se meu time perder um jogo que era pra ganhar, ja era?” Não. Você calcula por outro jogo que “não era pra ganhar” e equilibra. Compensa.
- Eu não entendi! Facilitando: O importante não é seguir a risca os resultados. É chegar a rodada X perto ou com mais dos pontos planejados pra rodada X. O percentual diz o quanto seu time fez de pontos perto do que DEVERIA ter feito até aqui para brigar pelos 72 pontos. Só isso.
Enfim, aí está! Se você não entendeu, pergunta pro amiguinho do lado que ele explica.

estatisticas

Boa fase faz Maurren repensar sobre aposentadoria após Londres-2012: 'Não tem como parar'

Aos 35 anos, a brasileira Maurren Maggi ostenta um currículo invejável e já se firmou como um dos principais nomes da história do atletismo no país. Medalhista de ouro no salto em distância na Olimpíada de Pequim, em 2008, com a marca de 7,04m, duas vezes campeã pan-americana, em Winnipeg (1999) e no Rio de Janeiro (2007), detentora dos recordes brasileiro e sul-americano e ainda muito competitiva, a atleta já começa a repensar a ideia de se aposentar e não participar dos Jogos do Rio em 2016.

Em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br, a atual campeã olímpica admitiu que já chegou a descartar a possibilidade de competir em casa daqui a cinco anos, mas hoje, por conta do seu bom momento, essa não é mais considerada uma missão impossível. Em 2016, Maurren terá 40 anos.

“Olha, eu até descartaria (competir no Rio) há um tempo atrás, mas do jeito que eu venho saltando e ficando entre as melhores do mundo, não tem como parar”, afirmou a brasileira.

Após sofrer com algumas lesões depois da medalha de ouro em Pequim, fazendo com que seu ciclo olímpico rumo a Londres fosse prejudicado e gerando dúvidas em relação à sua forma física, Maurren conseguiu se recuperar rapidamente e provou que ainda está entre as melhores do mundo. Ela voltou a saltar em alto nível e hoje é a sexta colocada no ranking mundial.

“Às vezes, até acho que o atleta tem que parar no auge, mas eu sou apaixonada por atletismo e pelo esporte, e vou ficar até quando eu não suportar mais estar dentro da pista, o que vai ser meio difícil (risos)”, completou a atleta, dando esperanças aos torcedores do país de que talvez esteja competindo nos Jogos do Rio.

Campeã olímpica em Pequim, Maurren Maggi já não descarta competir no Rio em 2016
Campeã olímpica em Pequim, Maurren Maggi já não descarta competir no Rio em 2016
Crédito da imagem: Reuters

Corinthians segue recordista de pontos em 12 rodadas. Mas Fla é melhor

A melhor campanha dos pontos corridos em 12 rodadas era do Flamengo de 2008. Com Caio Júnior no comando, aquele Fla de Ibson, Diego Tardelli e Souza somava 26 pontos, oito vitórias e 14 gols de saldo.
Abaixo do Fla 2008, só a Ponte Preta em 2005, o São Paulo em 2006 e o Fluminense em 2010 atingiram 26 pontos em 12 jogos.

O Corinthians tem 28. Se as duas vitórias nas duas últimas rodadas tivessem acontecido mais cedo, o corintiano provavelmente estaria exaltando a boa campanha, com recorde de pontos a esta altura da campanha.

O problema é que o time de Tite, mesmo com bons momentos na derrota para o Avaí, em Florianópolis, tem limites claros. Alex ainda não está fisicamente bem e perder Danilo custa muito caro. William não segue no nível do início da campanha e Paulinho, que vinha de lesão, não empresta sua criatividade.

Por isso, a esta altura da campanha, o Flamengo é quem apresenta o melhor futebol. Ronaldinho foi de novo o melhor em campo contra o Grêmio, a equipe tem solidez defensiva e, mais do que isso, não perde. Se em 43 partidas no ano, o Fla só perdeu uma, algo importante está acontecendo com a equipe de Vanderlei Luxemburgo, que faz seu melhor trabalho desde o título paulista do Santos, em 2006.

O Flamengo está forte e cada dia dá mais sinais de que vai brigar pelo sétimo título brasileiro.

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Bonde sem freio do urubu já dá sinal de luz no retrovisor da Fiel

A 13ª rodada do Brasileirão foi das mais profícuas para os cariocas. Poderia ser melhor se houvesse mais um representante da Cidade Maravilhosa dos bueiros voadores.

Mas o Avaí desempenhou com louvor o papel de coirmão, aproveitou-se da soberba corintiana, ganhou a primeira em casa e tocou fogo no campeonato.

Os cariocas conquistaram 12 pontos – ou 15, se as mesas de bico quadrado considerarem São Paulo x Vasco um duelo de seis pontos.

Em 360 minutos, os amigos de fé rubro-negro, botafoguense, vascaíno e tricolor marcaram nove gols e não tomaram nenhum coco gelado.

Mais: subiram bem na tabela, tanto que o bonde sem freio do urubu já aparece no retrovisor da Fiel dando sinal de luz.

Já os times da Pauliceia desvairada, esburacada e abandonada, beliscaram apenas três pontinhos em 12. Assinalaram sete gols e levaram 10. Apesar da turma do limão, só os periquitos em desfile venceram.

As caneladas do esporte bretão na guerra RJ/SP:

1) O líder Corinthians abusou do tric tric e da firula, com um sheik acreditando nas mil e uma noites, e tombou diante de um Leão mais pra lá do que pra cá – um vexame; goleiro Renan, um pé-quente: dois jogos, duas derrotas;

2) Luvas de Fernando Prass, principalmente no primeiro tempo, garantiram volta triunfal de Ricardo Gomes ao Morumbi: vascaínos quebraram jejum de seis anos e nove jogos sem derrotar o soberano São Paulo – chora, ‘Juvenal Antena’;

3) Fred ‘Slater’ desencantou e levou Tricolor carioca a destruir carroça cearense sem dó nem piedade; Abel Braga finalmente conseguiu equilibrar o time: seis vitórias e seis derrotas;

4) Pelo jeito, o coração de Ronaldinho continua mais gaúcho do que nunca: mesmo de ‘ressaca’ pela grande exibição contra o Santos, o malabares comandou mais um voo do invicto urubu, com importante ajuda do tiete gremista Victor, e chegou a nove gols na artilharia; Imortal, a caminho da morte;

5) Soy loco por ti, Abreu: tirambaço do agora campeão da América matou a Raposa na Arena do Jacaré e devolveu o sonho de conquistas aos botafoguenses; ‘papai’ Joel já deixou de ser unanimidade na Toca;

6) Mais detonados pela torcida que os vivaldinos do Ministério dos Transportes, Marcos Assunção e Luan garantiram a vitória dos periquitos em revista na casa portuguesa sem certeza – oito jogos sem perder; Kleber, o periquito gladiador, estava certo ao vaticinar que poderia ficar fora do embate porque a canja era favas contadas; Dorival Júnior festejou 50 jogos no Galo em grande estilo: mais uma derrota e ‘fora, fora... ’;

7) Furacão: um começo avassalador, depois preocupação e, no final, uma grande festa – até que enfim passou a lanterna; Santos, mais um tropeço: de brincadeira, a zona do agrião queimado já incomoda.
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Pitacos da rodada. Remendado, Internacional atacou, atacou, atacou, e Dragão defendeu, defendeu, defendeu: 0 a 0 óbvio no Beira-Rio; sob as orações de 14.820 fiéis no Pituaçu, Bahia obteve primeira vitória em casa – saravá; Coxa quebrou ‘virgindade’ como visitante em Sete Lagoas – azar do cada vez mais estraçalhado Coelho, o novo lanterna.

Sugismundo Freud. Santos 4 x 5 Flamengo: espécie em extinção.

PAC. O ‘Plano de Aceleração da Copa-2014’ informa ao eloquente e explorado contribuinte: no mesmo dia em que R$ 30 milhões eram queimados na Marina da Glória com o sorteio das eliminatórias, o site da ‘Veja’ soltava pesquisa sobre a grande festa da mamãe Fifa daqui a três anos. Para 72% dos 1.879 entrevistados, a palavra que deverá representar o torneio é ‘corrupção’. Oito em cada 10 pessoas apostam que a imagem do Mundial será negativa. Já a conquista do hexa pela amarelinha desbotada ficará no sonho para 83%. A Copa é deles, a conta é nossa.

Tiro curto. De um urubu assanhado, sobre a volta de Ronaldinho Gaúcho à seleção: ‘Ela já está nela!’.

Gilete press. De Ricardo Perrone, no ‘Uol’: “Dilma Rousseff mostrou no sorteio das eliminatórias da Copa que está aposentado o ‘futebolês’ de Lula (...). Dilma não deu bola para Havelange. Foi fria com Teixeira e Blatter. Acabou a camaradagem dos tempos de Lula com a Fifa e a CBF. A boleiragem no caso de Dilma irá se limitar a Pelé, escolhido a dedo para cutucar Teixeira e ser a cara da metade governamental da Copa.” Ainda há esperança.

Circo. Nem tudo está perdido: Rubinho ‘Bate-ou-quebra’ encontra-se somente a 230 pontos de Sebastian Vettel. Vai, Rubiiiiiiiinho!

Tchibum. EUA (Ryan Lochte) 5 x 4 Brasil (Cesar Cielo/Felipe França/Ana Marcela Cunha).

Tititi d’Aline. Acredite se quiser: menos de 24 horas após o inesquecível recital de santistas e rubro-negros na Vila Belmiro, os ambulantes faturavam horrores com a venda de um DVD do espetáculo no centro do Rio. Preço: R$ 10.

Você sabia que... o Avaí não vencia em casa desde as quartas de final da Copa do Brasil, quando bateu o São Paulo?

Bola de ouro. Fora Ricardo Teixeira. O primeiro passo reuniu 700 manifestantes, como na campanha ‘Diretas Já’. E todo mundo viu no que deu...

Bola de latão. Emerson. O sheik corintiano se acha craque sem nunca ter sido.

Bola de lixo. Apito amigo. Os assopradores de latinha deixam o pau comer e só marcam pênalti se a vítima for para o hospital.

Bola sete. “Ele não pode só passar a bola e ser garçom. Tem de gostar de gol. Por isso, estou mudando a posição dele” (do ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo, sobre o artilheiro Ronaldinho Gaúcho – o ‘mestre dos mestres’ sabe tudo!).

Dúvida pertinente. A turma do limão vai comprar o boneco de Felipão por R$ 349,90?

Com revolução árabe, PSG volta a projetar domínio na França

A contratação de Javier Pastore por 43 milhões de euros, batendo a concorrência do Chelsea, foi o maior sinal até agora das intenções do Paris Saint-Germain para a nova temporada. O grupo Qatar Sports Investments, liderado pelo sheik Tamim Bin Hamad Al Thani e dono de 70 por cento das ações do clube, está disposto a transformar o time em uma potência do futebol nacional, antes de pensar em voos mais altos.

O torcedor do PSG vive, duas décadas depois da revolução provocada pela venda do clube ao Canal+, novamente a expectativa de comemorar títulos e ver o time protagonista em competições internacionais. Naquela ocasião, os investimentos foram pesados, mas os resultados nem sempre estiveram à altura.

Em 1990, o momento do futebol francês era delicado, com a seleção fora da Copa do Mundo e muitos times em dificuldades financeiras. O Racing Paris, outro time da capital, onde jogou por três temporadas Enzo Francescoli, foi obrigado a abandonar o profissionalismo.

Dono dos direitos de transmissão, o Canal+, ciente da importância de Paris para o mercado, decidiu investir no PSG. O clube era relativamente jovem - fundado em 1970 através de uma fusão - mas já tinha algumas glórias no currículo, como duas Copas da França e o título da liga em 1986. Porém, os resultados haviam piorado e as cenas de violência nos estádios eram comuns, em um período marcado pelo hooliganismo em diversos cenários do futebol europeu.

Ao comprar parte do PSG, a intenção do Canal+ era produzir um rival à altura para o Olympique de Marseille. No decorrer dos anos 90, nomes como Raí, Weah, Valdo e Ginola passaram pelo clube. Alcançar o Olympique não era tarefa simples, mas os escândalos do rival deram uma mãozinha, e em 1994 veio o título sob o comando do português Artur Jorge.

O que se desenhava como um período de possível domínio, porém, não se concretizou. Artur Jorge foi demitido mesmo com o título, porque o estilo de futebol não agradava aos donos. Luis Fernandez não conseguiu repetir a conquista da Ligue 1, mas internacionalmente fez boas campanhas: semifinal da Champions League em 1995 e título da Recopa em 1996, até hoje o último troféu continental de um clube francês.

Como o OM teve de pagar sua pena na segunda divisão e o PSG não conseguiu se impor na liga, houve um vácuo de poder. Nas sete temporadas entre 1994/95 e 2000/01, foram cinco campeões diferentes.

O Canal+, que havia se tornado acionista majoritário em 1997, se cansou de apostas equivocadas e decidiu apostar alto em 2000, quando pagou 33,5 milhões de euros por Nicolas Anelka - que era, até o acerto com Pastore, o jogador mais caro da história do futebol francês (ver lista abaixo). No ano seguinte, o canal aumentou seu controle acionário para 98% e foi contratado Ronaldinho.

Nada disso foi suficiente. Tanto Anelka quanto Ronaldinho tiveram problemas com Fernandez, que havia retornado, e acabaram deixando o clube.

Enquanto isso, o Lyon estabelecia uma hegemonia de sete títulos, com o PSG chegando perto apenas uma vez, em 2004, quando ficou com o vice. Depois de um período sem fazer grandes investimentos, o Canal+ decidiu passar o clube adiante, vendendo a um consórcio liderado pelo grupo norte-americano Colony Capital em 2006. O time continuou sofrendo dentro de campo, até que a chegada de Antoine Kombouaré ao comando do time, em 2009, representou a esperança de dias melhores.

Kombouaré tinha história no PSG como jogador, tendo atuado no clube entre 1990 e 1995, e vinha de um trabalho sólido como treinador no Valenciennes. Em sua primeira temporada, deu aos parisienses a oitava Copa da França, mas ficou longe das primeiras posições no campeonato. Em 2010/11, com um elenco sem estrelas e tendo o brasileiro Nenê como destaque, conseguiu o quarto lugar na Ligue 1 e outra final da Copa, desta vez com derrota para o Lille, que também seria campeão nacional.

Com a chegada do dinheiro árabe, Kombouaré sabe que precisará de títulos para legitimar seu trabalho - especialmente porque tem contrato apenas até o fim da temporada 2011/12. Leonardo foi contratado para ser diretor esportivo, mas, considerando o histórico recente, não seria surpresa se o brasileiro acabasse assumindo como treinador em caso de necessidade.

Pastore não foi o único jogador que Leonardo buscou na Itália. Junto com ele, chegaram o goleiro Salvatore Sirigu (Palermo, 3,5M), o volante Mohamed Sissoko (Juventus, 7M) e o meia Jeremy Menez (Roma, 8M). Do mercado local chegaram o goleiro Nicolas Douchez (Rennes, custo zero), o zagueiro Milan Bisevac (Valenciennes, 3,5M), o volante Blaise Matuidi (Saint-Etienne, 7,5M) e o atacante Kevin Gameiro (Lorient, 11M).

Ao todo, já foram gastos 83,5 milhões de euros em contratações, e ainda há mais um mês de janela aberta pela frente. Como bem lembrou Arsène Wenger durante a Copa Emirates, o PSG é o "Manchester City francês", com um potencial de gastos inalcançável para os rivais.

A curto e médio prazo, será importante reforçar as receitas do clube para uma rápida adequação ao fair-play financeiro proposto pela Uefa. Pelo último levantamento da Deloitte, relativo à temporada 2009/10, apenas Lyon e Marseille representam a França entre os vinte maiores faturamentos da Europa. Um retorno que só chegará com exposição, conquistas e participações frequentes na Champions.

Transferências mais caras da história do futebol francês (em milhões de euros):

1) Javier Pastore (Palermo - PSG, 2011) - 43
2) Nicolas Anelka (Real Madrid - PSG, 2000) - 33,5
3) Lisandro López (Porto - Lyon, 2009) - 24
4) Yoann Gourcuff (Bordeaux - Lyon, 2010) - 22
5) Lucas (Atlético-PR - Rennes, 2000) - 21,4
6) Shabani Nonda (Rennes - Monaco, 2000) - 19,8
7) Michel Bastos (Rennes - Lyon, 2007) - 18
André-Pierrre Gignac (Toulouse - Marseille, 2010) - 18
Lucho González (Porto - Marseille, 2009) - 18
Kader Keita (Lille - Lyon, 2007) - 18

O líder mais perto



O Corinthians lidera o Brasileirão jogando com dois centroavantes, sem que nenhum dos dois seja o típico homem de área, rompedor. Willian joga pela direita, aberto, numa função tática que faz dele homem de meio de campo. Num 4-2-3-1, é o armador pela direita. Émerson também não jogava como centroavante típico, até Liedson machucar-se. Passou a ser o mais infiltrado dos atacantes do Corinthians. Há pontos favoráveis e desfavoráveis nisso. Émerson é homem de movimentação, não de referência. Mas foi as duas coisas no lance do gol corintiano, em Florianópolis. Saiu da área para fazer papel de pivô, rolou a bola para Danilo pela esquerda, apareceu na grande área para receber o passe e finalizar. Ponto para ele.
Ponto também quando aos 24 do segundo tempo saiu da área para tabelar com Fábio Santos. Girou e lançou o lateral-esquerdo, que saiu frente a frente com Felipe. Há muito tempo, o centroavante não tem como única função fazer o gol. É mais do que isso. Precisa sair da área, fazer tabelas, movimentar-se.
Claro que isso depende da característica do jogador à sua disposição. Émerson tem menos faro de gol do que Liedson.
Mas não foi pela ausência de Liedson a derrota corintiana ontem, na Ressacada. Faltou mais do que o finalizador, faltou o criador. Em outras palavras, o Corinthians não perdeu seus sete pontos de vantagem, de dez dias atrás, por causa dos desfalques de Júlio César e Liedson. Há outros problemas, mais importantes.
Cria-se pouco pelos lados, Weldinho e Fábio Santos chegam pouco à linha de fundo. A criação funciona quando Danilo está bem, como no primeiro tempo, mas desaparece quando ele caiu de produção. E mesmo Alex, esperança em sua contratação, não consegue jogar o que sabe: Ele diz, trata-se da recuperação do ritmo de jogo.
Tudo isso faz mal ao Corinthians e bem ao campeonato O líder já não é indiscutível. O Brasileirão embolou.
JOGADA ENSAIADA. Se vencesse o Vasco ontem, o São Paulo estaria empatado na ponta com o Corinthians. Não venceu porque não conseguiu fazer a ligação entre o meio-de-campo e o ataque, teve Rivaldo discreto e Lucas muito longe de Dagoberto. As jogadas de lateral também falharam. Distante três
pontos do Corinthians, o São Paulo parece mais distante de arrumar seus problemas, desde que Adílson Batista chegou ao Morumbi.
Longe de tudo
Perto de arrumar. O Flamengo voltou a fazer bom jogo contra o Grêmio. Ronaldinho, mais ainda. Fez o gol da vitória roubando bola do goleiro Victor e deu o passe para Thiago Neves marcar o primeiro. O Palmeiras, quarto colocado, também está forte. Contra o Atlético, Maikon Leite foi mal, Valdivia discreto, mas, acredite, Luan compensou. Fez um gol e começou a jogada de outro. Isso não esconde a falta que Márcio Araújo faz. Acredite, também!