terça-feira, 1 de novembro de 2011

Copa Sul-Americana

23h15 Santa Fe 1x1 Vélez Sarsfield

Brasilerão Série B


20h30 São Caetano 1x2 Guarani
20h30 Criciúma 1x1 Portuguesa

Liga dos Campeões


15h00 Zenit 1x0 Shakhtar Donetsk Grupo H
15h00 BATE Borisov 1x1 Milan Grupo H
17h45 Valencia 3x1 Bayer Leverkusen Grupo E 
17h45 Genk 1x1 Chelsea Grupo E
17h45 Arsenal 0x0 Olympique Grupo F
17h45 Borussia Dortmund 1x0 Olympiacos Grupo F
17h45 APOEL 2x1 Porto Grupo G
17h45 Viktoria Plzen 0x4 Barcelona Grupo H

Pai de Vítor Júnior nega Palmeiras e confirma estar perto do Corinthians

O pai do meia Vítor Júnior, destaque do Atlético Goianiense no Brasileirão, confirmou o acerto iminente com o Corinthians para a temporada 2012. Na semana passada, os jornais paulistas tratavam da chance de Vítor Júnior reforçar o Palmeiras, hipótese confirmada no Centro de Treinamento alviverde. O pai e procurador de Vítor Júnior, Vítor Silva Assis de Oliveira, nega que tenha feito qualquer contato com o Palmeiras. Na conversa por telefone, na segunda-feira, Vítor diz que há vários tipos de contato, inclusive para jogar no exterior, mas a chance do Corinthians é enorme por um motivo: "Neste momento, Vítor quer seguir jogando no Brasil.

PVC - Qual a chance de Vítor Júnior jogar no Corinthians em 2012?
VÍTOR SILVA ASSIS DE OLIVEIRA -
A possibilidade é muito grande. Houve mesmo o contato, conversamos e está encaminhado para que ele jogue pelo Corinthians. Veja, não está certo e ele está concentrado em jogar pelo Atlético a reta final do Campeonato Brasileiro, classificar o clube para a Copa Sul-Americana. Mas o Corinthians o procurou e existe uma chance muito clara, sim.

PVC - O que aconteceu no caso do Palmeiras, clube sobre o qual se falou semana passada?
VÍTOR -
Nunca existiu nada. Nunca teve nada (eleva o tom de voz).PVC - Na semana passada, uma pessoa do Palmeiras me disse que estava apalavrado...
VÍTOR -
Não, não era assim, não. Não teve ninguém de dentro do Palmeiras que tenha conversado com a gente. Se vem alguém como intermediário... Vamos dizer. O caso do Cruzeiro. Aí, sim, alguém me ligou dizendo representar o clube. No Palmeiras, não foi assim. Nunca existiu nada. Nunca teve nada com o Palmeiras.

PVC - E com o Corinthians, como surgiu?
VÍTOR -
É uma pessoa da nossa confiança que está conversando.

PVC - Existe gente tratando de levá-lo para o exterior, neste momento?
VÍTOR -
Neste momento, o Vítor não tem nenhum interesse em sair do Brasil. Ele esteve no Japão, no Kawasaki Frontale. Quando decidiu voltar, apareceu o interesse do Atlético Goianiense, ainda para o Campeonato Goiano. Como o clube estava na Série A do Campeonato Brasileiro, nós achamos que seria uma boa ideia e, graças a Deus, deu tudo certo.

PVC - Vítor Júnior já jogou no Santos, mas no início da carreira esteve na Croácia. Como aconteceu?
VÍTOR -
Era uma pessoa da nossa confiança que, em 2006, que nos trouxe a possibilidade. Ele tinha 19 anos, estava terminando seu contrato com o Internacional e o clube de Porto Alegre não tinha o interesse de continuar com o Vítor. Então, apareceu a chance de jogar no Dinamo de Zagreb e ele foi para lá.

xxx
Vítor Júnior: da
Croácia à Fazendinha?

Brasil, mais uma vez atrás de Cuba no Pan: uma vergonha

Antes do fuzilamento no paredão da incompetência, as glórias a quem merece: os atletas brasileiros, verdadeiros heróis.

Com raríssimas exceções, abnegados pelo esporte tratados a pão de ló produzido em padaria constantemente multada por venda de alimentos impróprios para o consumo.

O máximo de respeito sempre será muito pouco pelo que fazem. Chegam a ser super-homens e mulheres maravilhas. De carne, osso e incrível superação.

Já os cartolas... Não esperaram nem os mexicanos apagarem a tocha para cantar de galo pelos resultados obtidos no Pan-americano de Guadalajara.

Perfilados como canarinhos, enalteceram a ‘brilhante política esportiva’ adotada na ‘Suíça sul-americana’, comandada pelo COB (caixinha, obrigado Brasil), do eterno Carlos ‘Rolando Lero’ Nuzman.

Uma política sem pé nem cabeça. E muito menos competência. Uma vergonha se comparada ao desempenho da pequena Cuba, que desde 1962 enfrenta embargo dos EUA – 58 a 48 no lugar mais alto do pódio. Pela 11ª vez, deixou o Brasil na poeira, competindo com 447 atletas contra 515. Aos números:

Brasil                                              Cuba

48 ouros/141 total   Medalhas            58 ouros/136 total
8.514.876 km²        Área                   110.861 km²
192.376.496           População           11.242.621
US$ 2,1 trilhões        PIB                    US$ 51 bilhões
US$ 11.300             Per capita           US$ 4.500
90%                       Alfabetização      99,8%
72,4 anos               Expect. de vida   78,3 anos
19,3/mil nasc.         Mortal. infantil    5,1/mil nasc.
                                            ######
Corneta. Novo ministro do Esporte, o palmeirense Aldo Rebelo acredita ter importantes ideias para recuperar o prestígio dos periquitos em revista fora de campo, mais precisamente na boca de urna: eleições diretas, um conselheiro eleito em cada estado e diminuição do prazo para o sócio votar (atualmente três anos de clube) e se candidatar ao conselho (oito anos). Um sonhador!

Sugismundo Freud. Se não conseguir realizar seus desejos, esqueça-os.

Pica-Pau. Nada contra, ao contrário. Mas não deixa de ser quiçá interessante e, porque não dizer, supimpa. Ao assumir o cargo de ministro do Esporte, Aldo Rebelo rasgou elogios ao antecessor Orlando Silva, ‘vítima das consequências da luta social e política’. A presidenta Dilma Rousseff não deixou por menos: ‘Orlando Silva fez um excepcional trabalho no Ministério’. Ok! Então, por que mudou? Mudou por quê?

Twitface. O saci ganhou importante aliado para dar uma bicicleta nos candidatos a mascote da Copa do Mundo de 2014: o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que já chegou a propor na Câmara Federal a criação do ‘Dia do Saci’.

Noves fora. A máquina calculadora, com lápis e borracha, volta a funcionar. O Corinthians tem 59% de chances de dar a volta olímpica, contra 25,1% do Vasco, de acordo com o site ‘Chance de Gol’. O Botafogo soma 10,9%, e o Fluminense, 3,3%. No ‘Infobola’, o grito da Fiel acumula 48%. Depois aparecem Vasco (31%), Botafogo (12%) e Fluminense (5%).

Tiro curto. Porto Alegre acordou mais azul do que nunca. No Guaíba, só se falava da sensacional vitória do Imortal no ‘Gre-Naldo’.

Zapping. Apesar de estar na reta final, com pelo menos cinco clubes brigando para soltar o grito de campeão, o Brasileirão vem patinando no ibope global da Grande Pauliceia desvairada, esburacada e abandonada. O duelo Vasco x São Paulo rendeu 18 pontos, mesma audiência de Internacional x Corinthians, há uma semana. Na Band, o confronto de São Januário cravou sete pontos.

Gilete press. De Lauro Jardim, em ‘Veja’: “O Corinthians foi o clube brasileiro que teve mais partidas transmitidas na TV — ao vivo ou em videoteipe — durante o Brasileirão deste ano. O clube já tinha alcançado a mesma marca durante os estaduais. O levantamento foi feito pela ‘Informídia’. Até setembro, os jogos do Corinthians foram exibidos 129 vezes na Globo, Band, SporTV e nos canais pay-per-view. O Vasco está na vice-liderança com 110 partidas, seguido de Flamengo e Palmeiras (empatados em 109) e São Paulo (105).” Plim-plim.

Tititi d’Aline. Depois de um rega-bofe de US$ 20 milhões e 72 dias dividindo a mesma pasta de dente, a socialite Kim Kardashian e o jogador Kris Humphries, da NBA, se divorciaram. Bateram o ‘recorde’ do fofo Ronaldo e Daniella Cicarelli – três meses em 2005.

Você sabia que... o Brasil aterrissou no Pan sonhando com 93 vagas para a Olimpíada de Londres e voltou com 24 (26% de aproveitamento)?

Bola de ouro. Solonei da Silva. De lixeiro a campeão da maratona do Pan.

Bola de latão. Emerson. O sheik corintiano pisou feio no tomate, ou melhor, no pescoço de Daniel, do Avaí. Deve ser julgado e pode complicar o time.

Bola de lixo. Palmeiras. Dentro e fora de campo, cada vez pior.

Bola sete. “Há dinheiro. Faltam prioridades, metas e uma política de massificação, que inclua a escola no contexto do esporte nacional” (de José Cruz, no ‘Uol’ – bingo: esporte é uma questão de educação, tanto que 37.776 escolas rurais do país fecharam as portas nos últimos 10 anos).

Dúvida pertinente. Lucas ‘Marcelinho’, o Lulinha do São Paulo?

VÍDEO: Tri campeã do Pan, Maurren reclama da estrutura do atletismo no Brasil

Avalie esta noticia



Tricampeã Pan-Americana e medalhista de ouro nas Olimpíadas, a atleta Maurren Maggi esteve nos estúdios dos canais ESPN nesta segunda-feira e durante sua participação no Bate-Bola 2ª edição falou sobre a situação do atletismo no Brasil, Mundial e até sobre Olimpíada de 2016.

Maurren afirmou que pessoalmente não tem problemas estruturais com o atletismo, porém revelou que luta pelo crescimento de seu esporte no Brasil. "Depois da medalha (em Pequim-08) muita coisa melhorou. O governo apoia, a Confederação Brasileira me ajuda em tudo que eu preciso, é como se fosse uma família. Hoje em dia eu viajo até de executiva", disse a atleta.



Clique no player e veja a entrevista

"São poucos os pontos de estrutura que temos para o atletismo. São espaços grandes e caros, então essa é a minha maior luta no momento. Os estádios poderiam ser construídos com pistas, por exemplo", completou.

Mesmo aos 35 anos de idade, a atleta reafirmou o sonho de estar presente nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. "A minha cabeça está em 2016, mas vamos ver se meu corpo vai permitir. Eu não quero parar de sentir essa adrenalina de competição. Enquanto durar, quero aproveitar cada segundo", explicou.

SporTV vai passar Pacquiao x Marquez

Mudança na transmissão da luta entre Manny Pacquiao e Juan Manuel Marquez, dia 12 de novembro, em Las Vegas. O evento vai fazer parte da grande do SporTV e não do Canal Combate.

Dançando na chuva

Não gosto da conversa de que "com o Corinthians tudo é mais difícil", como se para os outros os desafios fossem moleza. Mas ontem esse axioma vingou e não funcionou apenas como lugar-comum. O cenário para um fiasco alvinegro no Pacaembu estava armado: gol do Avaí logo no começo, nervosismo e erros em abundância no primeiro tempo, Leandro Castán expulso no início da etapa final e um pé d'água de dar gosto. Prevaleceram dedicação e entrega de quem briga por título, e a compensação veio com o resultado final, na vitória de virada por 2 a 1. De brinde, a retomada da liderança, com a contribuição grátis do São Paulo ao segurar o Vasco no Rio.

Torcedor acredita - no que faz muito bem. Quanto mais fortes eram a chuva e a pressão catarinense, maior a algazarra nas arquibancadas. Faltou pouco para o Corinthians não sair de campo com uma dor de cabeça daquelas. Na primeira metade do jogo, quase nada do que Tite havia planejado durante a semana surtiu efeito. Willian e Liedson ficavam isolados à frente, o meio-campo cochilava na armação e na marcação, a defesa ficava exposta a arrancadas do Avaí. Tanto que foi assim que nasceu o gol de Robinho aos 12 minutos: Lincoln cobrou falta, lançou para William, que fez o passe para o atacante finalizar sem dó.
O roteiro traçado pelo treinador corintiano ainda precisou de dois retoques não previstos: a contusão de Jorge Henrique na etapa inicial (aos 30 minutos cedeu a vaga para Emerson) e o vermelho de Castán por falta em Lincoln aos 5 do segundo tempo. E dá-lhe baldes de água despejados do céu e temor de que se repetisse filme do primeiro turno, quando o Avaí venceu no pior momento do Corinthians no Brasileiro.
Daí aconteceu fenômeno típico do futebol: o time com um a menos respirou fundo, se superou, redobrou empenho e fez a farra. O Corinthians se encheu de brios, acuou o Avaí, criou chances e obteve a 17.ª vitória, detalhe que o recoloca na vanguarda da competição. Resultado que veio com gols de Emerson e Liedson, por oportunismo e persistência. Ao Avaí restaram tentativas de bolas longas para a área, na esperança de encontrar alguma cabeça salvadora. Inútil.
Justiça se faça a Emerson, que andou fora por um tempo. Ele foi a alma do time, na reviravolta: correu, driblou, passou, catimbou e cravou o gol de empate. Patinou pouco no gramado escorregadio e saiu aplaudido. Reconhecimento merecido para quem tirou os zagueiros do Avaí para bailar. Teve menos de Sheik e mais de Gene Kelly e suas piruetas travessas em Cantando na chuva. Só não precisava pisar em cima do Daniel num dos últimos lances do jogo.
O líder embicou bem na reta final. Derrota ou empate não seriam letais, porque o Vasco não venceu e haveria tempo para reação. Mas qualquer dessas alternativas representaria golpe na autoconfiança. O efeito, agora, é o oposto. No perde-ganha vertiginoso do campeonato, a bola volta a ficar com o Corinthians. Não foi à toa que torcedores ensaiaram buzinaço pela cidade. Ficou no ar gostinho de campeão. Exagero? Não.
Não entregou. O que mais me chamou a atenção, no clássico em São Januário, foi o comportamento sério do São Paulo. Nos últimos dias incomodou esse papo maldoso de que haveria relaxamento contra o Vasco só para azedar a vida corintiana. Jogo equilibrado, longe de ser empolgante, mas com oportunidades para os dois lados. Os vascaínos dessa vez se enroscaram na vigilância tricolor e sentiram que, na prática, a sequência que a tabela lhes reserva até a rodada derradeira não tem nada de doce.
Amargo regresso. Doce foi a vingança do Grêmio sobre Ronaldinho, sua cria e hoje desafeto. Depois do susto com os 2 a 0 iniciais, vieram a sacudida e os 4 a 2 finais para o tricolor. O astro renegado foi embora atordoado não com as vaias, e sim com o baile que o rubro-negro levou. Assim deveriam ser todas as vendettas no futebol, com show pra cima do rival. Violência é recurso dos estúpidos.
Mais uma... O Palmeiras não toma jeito e perdeu outra, agora para o Atlético-MG. O time de Felipão era sonolento com 11 em campo e tomou 2 a 0. Ficou valente e foi pra cima após a expulsão de Maurício Ramos e Valdivia; fez gol e quase empatou. Não dá para ser assim sempre, mas com time completo? Só queria entender...

Tilke explica a zebra quebrar a suspensão de Massa

Amigos, queria dar uma palavrinha sobre a questão da zebra da curva 8 ter quebrado a suspensão dianteira direita da Ferrari de Felipe Massa na classificação e a da curva 9 a suspensão dianteira esquerda na corrida, apesar da explicação do piloto, atendendo orientação da equipe, de relacionar a quebra, ontem, ao acidente com Lewis Hamilton, da McLaren, na 24.ª de um total de 60 voltas do GP da Índia.
  Ontem de manhã cheguei ao autódromo um pouco mais cedo do normal. A largada era às 15 horas e abrimos a transmissão da rádio Estadão-ESPN uma hora antes. Tinha dois objetivos em mente: o primeiro era um encontro com Colin Kolles, diretor da Hispania, não membro da Fota. Como Colin conversa informalmente comigo e expõe muito do que sabe e de como as coisas funcionam por dentro da Fórmula 1, aprendo com ele. Perco certa inocência, por vezes.
  Ganho maturidade para abordar os temas, por dispor também da visão de quem está lá dentro, sentindo diretamente os efeitos de qualquer decisão, como as que serão tomadas quinta-feira em Genebra, no importante encontro da Comissão de Fórmula 1. Quarta-feira vou colocar no ar um post a esse respeito. Abordarei a questão com um pouco mais de profundidade, procurando mostrar o que, de fato, está em jogo.
  A outra lição a que desejava me submeter, ontem de manhã, dizia respeito às zebras do belo circuito, que conheci com seu autor, Herman Tilke, quarta-feira, parando em vários locais do traçado para ouvir as explicações do solícito arquiteto que é capaz de receber críticas com elevado desprendimento.
  Tilke me disse ter seguido o padrão FIA e FIM para as zebras, pois além da Fórmula 1 a pista receberá o Mundial de Moto GP. “Elas não são positivas nem negativas, mas neutras”, contou-me. Quer dizer, não estão acima ou abaixo do nível do asfalto. “Os pilotos de carro ou de moto podem passar sobre elas, foram concebidas para isso, em especial no caso dos pilotos de moto, pois o que as tangencia e, por vezes toca, não é a moto, mas o seu joelho, daí a necessidade de não haver elevações nas zebras”, explicou Tilke.
  Onde, então, Massa tocou com as rodas a ponto de quebrar as suspensões? Antes de mais nada, o que se rompeu foi o chamado push-rod, a barra que conecta o conjunto mola-amortecedor, instalado num nicho rebaixado na porção superior do monocoque, à base da manga de eixo, na roda. Num português mais simples, é aquela barra que vemos atravessando a suspensão.
  Ouçam o que ouvi de Tilke: “Essas zebras não punem quem passa por cima. Mas logo depois que acabam, se você não cria um obstáculo, os pilotos sempre irão cortá-la, pois o que se ganha no tempo de volta é significativo. Então existe lá o que chamamos de salsicha. Veja o formato. Lembra o de uma salsicha disposta ao lado da zebra.” Feita de concreto?, pergunto. “Sim, de concreto.”
  Ao me ver com o inseparável bloco de reportagem, Tilke o solicita e desenha como é, hoje. Se você tem a imagem da corrida, repare na existência dessa salsicha de cimento, pintada da cor laranja, para ser identificada mesmo do cockpit, do lado de dentro da zebra. “A instalamos para impedir de os pilotos cortarem o caminho.”
  Mas essa salsicha se estende por apenas uma porção da zebra, é relativamente curta, dá para ver nas imagens on board. E essa foi a reclamação de Massa.
  “Felipe me procurou e explicou que na extensão da salsicha, agora, a roda sempre vai tocar num ângulo muito incidente. O que é verdade. Se estendermos, fazer a salsicha acompanhar mais uns dois metros a zebra, quem tocar com a roda lá o fará num ângulo menor, o impacto na suspensão será menos intenso. Por isso vamos estudar a modificação que é, na realidade, simples.” Repito, palavras de Tilke que, de novo, fez o desenho no meu bloco.
  A solução de ampliar a salsicha não dará liberdade aos pilotos de tocá-la com frequência, pois os toques seguidos vão submeter a suspensão a golpes fortes, embora menores dos ocorridos no fim de semana, mas ainda assim, se repetidos, potencialmente capazes de romper o push-rod, como aconteceu com Massa. “Continuarão sendo desestimulantes, garanto”, afirma Tilke.
  É bem provável, emergiu da nossa conversa, que outros pilotos também tivessem tocado a salsicha no fim de semana do GP. Não é assim, toca lá e a suspensão quebra, deu a entender Tilke. Aí fiquei pensando comigo e percebo que Massa quebrou nos dois momentos que mais exigia do carro, na classificação, e quando desejava recuperar o tempo perdido no choque com Hamilton. Instintivamente colocava a roda o mais por dentro possível. Como deve ter tocado na salsicha antes e nada aconteceu, prosseguiu conduzindo da mesma forma. Até uma hora a verdade se estabelecer.
  Portanto, amigos, na edição do ano que vem do GP da Índia a salsicha será maior. Palavra do arquiteto que a concebeu.

Leão e a arapuca

A maior dificuldade para marcar o Vasco é a versatilidade de seu elenco. Allan, Felipe Bastos, Felipe e Jumar fazem duas ou três funções no mesmo sistema. Leão estudou o time de Cristóvão Borges e criou uma arapuca nos primeiros trinta minutos. Depois, sofreu.

A armadilha consistia em deixar Xandão na marcação de Éder Luís, o ponta-direita do 4-2-3-1 vascaíno. João Filipe marcava Elton, Rhodolfo sobrava e os volantes cuidavam da dupla Juninho-Felipe. Livre da obrigação de marcar Éder Luís, Juan formou dupla ofensiva pela esquerda. Com Marlos, não deixou o lateral improvisado Allan avançar.
Estrela principal dos técnicos-interinos, Cristóvão apresentou seu antídoto: inverteu o lado de Éder Luís. No final do 1.º tempo, o ponta-direita virou ponta-esquerda. Não há razão para um terceiro zagueiro, como Xandão, marcar o volante Felipe Bastos, mesmo infiltrado na ponta-direita.
O Vasco mexe com suas peças como num jogo de xadrez e se o time adversário não for atento, confunde-se. Felipe é o símbolo disso. Com a inversão de Éder Luís para a esquerda, passou à lateral esquerda. Era essa sua função contra o Bahia, semana passada, quando fez um golaço da meia direita. Na lateral, na ponta ou no meio, Felipe é o pensador.
Em seu retorno ao Brasileiro, Leão fez o São Paulo marcar o Vasco como os rivais não conseguem fazer. Mas o Vasco tem outro poder: a defesa. Desde que sofreu 3 a 0 do Inter, quatro rodadas atrás, a equipe de São Januário não sofre gols. Leve em conta que no Beira-Rio, Dedé foi desfalque e será preciso retornar até o jogo contra o Corinthians, há um mês. Desde então, o Vasco não é vazado. Para vencer, Leão precisaria melhorar seu ataque. O Corinthians, adversário vascaíno na briga pelo título, pode confiar em Neymar, rival vascaíno domingo que vem.

VÍDEO: Mistério Cassano ofusca rodada italiana

A rodada do fim de semana na Itália, com a afirmação de uma Juventus novamente grande e a quarta vitória consecutiva do campeão Milan, acabou ficando em segundo plano diante das notícias sobre Antonio Cassano.

O atacante teve um mal-estar no retorno a Milão e foi levado a um hospital, onde permanece em observação para investigar as causas. De acordo com informações da imprensa, Cassano teria apresentado dificuldade na fala e na locomoção ao chegar.

Apesar de os sintomas terem desaparecido, permanece a preocupação com o jogador, e neste momento é difícil um prognóstico exato sobre seu retorno aos campos.

A agência ANSA chegou a publicar que o jogador sofreu um AVC isquêmico, informação ainda não confirmada pelo clube ou pelo hospital.

Veja comentário da rodada.



Clique no player e veja a análise!

Testemunha de quando Corinthians não foi Corinthians: Cristóvão Borges

A frase mais repetida em São Paulo na manhã de segunda-feira é: "Isso é Corinthians!" Com todo o respeito, a vitória de virada e com um homem a menos sobre o Avaí só é Corinthians em parte. A outra parte ficou faltando: o bom futebol.

Vencer com raça, no final, com superação, tudo isso é parte do repertório e da história corintiana. Pode levar ao título, com combinações como a tabela. Mas grande futebol o Corinthians jogou em parte do jogo contra o Inter e jogou mesmo no segundo tempo contra o Vasco, no primeiro tempo contra o Atlético Goianiense, três rodadas atrás.

O discurso da manhã de segunda-feira carrega, nas entrelinhas, a ideia de que quando o Corinthians vence na raça não perde o campeonato.
Cristóvão Borges, técnico do Vasco, é testemunha de uma temporada em que o Corinthians venceu partidas na raça, pareceu ter o título na mão e perdeu a chance.

xxx
Gol olímpico: Corinthians fora
Na fase de classificação do Paulistão 1986, Cristóvão formava o meio-de-campo do Corinthians com Wílson Mano e Biro-Biro. Casagrande vestia a camisa 8, formava a dupla de ataque com Lima, o 9. Cristóvão chegou a vestir a camisa 10. Em 6 de agosto, o Corinthians venceu o Santo André por 1 x 0, gol de Luís Fernando, aos 39 minutos do segundo tempo. Em 13 de agosto, ganhou da Inter de Limeira por 1 x 0, gol de Cacau, aos 36 do segundo tempo. Em 24 de agosto, venceu o clássico contra o Palmeiras, o primeiro das semifinais. Nesse caso, não foi na raça. Edu Manga foi expulso, Edvaldo cometeu pênalti metendo a mão na bola e Ulysses Tavares da Silva Filho validou gol de Cristóvão em impedimento.

Como na outra semifinal, a Inter de Limeira bateria o Santos, o Corinthians estaria na decisão e com uma mão na taça se empatasse com o Palmeiras na quarta-feira, 27 de agosto. Empatava até os 41 minutos do segundo tempo. Aos 42, gol de canela de Mirandinha levou à prorrogação. Nela, Mirandinha e Éder, com gol olímpico (foto) levaram o Palmeiras à final.

Nem sempre o que parece ser Corinthians é.
O Corinthians tem chance enorme de ganhar o título brasileiro. Tem elenco, foi o time líder pelo maior número de rodadas, será um campeão justo.
Mas anda faltando um detalhe para o Corinthians ser, de fato, Corinthians: um pouco mais de autoridade para ganhar seus jogos.

Prévia do Monday Night Football

A oitava rodada do futebol americano será completada nesta segunda-feira, com o duelo entre Kansas City Chiefs e San Diego Chargers, a partir de 22h30, com transmissão ao vivo dos canais ESPN. San Diego tem quatro vitórias em seis jogos e lidera a divisão Oeste da AFC, mas na semana passada foi derrotado pelo New York Jets – o ataque não pontuou no segundo tempo e, além disso, o QB Philip Rivers foi interceptado duas vezes no último quarto. Em seis jogos, Rivers acumula 7TDs e 9INT (na temporada inteira de 2010, ele foi interceptado apenas cinco vezes).

Os Chiefs começaram o campeonato com três derrotas seguidas, incluindo uma para o San Diego por 20-17. De lá para cá, foram três triunfos consecutivos, mas as vitórias vieram em jogos contra times em má fase – Minnesota Vikings e Indianapolis Colts. O Oakland Raiders, vítima da última rodada, não estava com seu QB titular. O time conseguiu seis interceptações contra Kyle Boller e Carson Palmer. O ataque terrestre de Kansas City Chiefs não tem mais o RB Jamaal Charles, que está fora da temporada com uma contusão. Liderado agora por Jackie Battle, os Chiefs estão com boa média de 145 jardas terrestres nas últimas três partidas. Palpite: CHARGERS

Jornada maluca: Corinthians na ponta com apoio do Tricolor

O Brasileirão endoidou para valer: o Corinthians virou um jogo praticamente perdido, mesmo com um a menos desde o início do segundo tempo e o apito amigo soprando a favor do Leão da Ilha, e voltou à liderança do Brasileirão.

O Avaí acreditou que depois da tempestade viria a bonança e quebrou a chuteira. Veio a enchente: na raça e no grito de mais de 36 mil fiéis, o Corinthians chegou à 17ª vitória e ao topo da tabela.

Mas a loucura da bola na 32ª rodada não parou por aí. A equipe corintiana contou com a ajuda de um coirmão extremamente simpático e fidalgo, o Tricolor de ‘são’ Denis, um autêntico paredão contra o Vasco, em São Januário.

O goleiro justificou por ‘a+b+o diabo a quatro’ que não precisa ser mais rodado que catraca do Pacaembu para deitar e rolar sob uma trave: havia 805 dias que não entrava como titular. Operou três milagres, abençoados por São Jorge.

O Tricolor completou oito partidas sem vencer no Brasileirão e igualou o ‘recorde’ da equipe de 2005, passou em branco pelo quarto jogo seguido, mas pelo menos caiu nas graças da Fiel.

Às outras caneladas e cacetadas da louca jornada:

1) Mais que colocar o urubu para voar sem asas, os gremistas festejam Ronaldinho Gaúcho ter caído de quatro no Olímpico – um retorno inesquecível após 10 anos ausente do lar doce lar; ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo sai pela tangente e diz mais uma vez que ‘pojeto’ é a Libertadores;

2) Neymar marca quatro, garante boa vida ao Santos na tabela e transforma Furacão em ventoinha de motor de carro velho – Barcelona, pode esperar, a sua hora vai chegar?

3) Loco Abreu dá cabeçada no jejum botafoguense e estrela solitária volta a faiscar na luta pelo caneco após duas chicotadas; Raposa: rezar é preciso;

4) Em noite de garçom, Fred ‘Slater’ enche a bola de Rafael Sobis em Fortaleza: 'matador' arrebenta Vozão na reestreia do técnico Dimas Filgueiras (40ª vez à frente do time cearense) e mantém sonho do bi nas Laranjeiras;

5) Figueira faz a quadra sobre catadão do Bahia e segue de olho numa vaga na Libertadores; ‘papai’ Joel, quinto jogo a ver navios;

6) Coxa aproveita alçapão paranaense e também tira uma casquinha do pobre Coelho;

7) Colorado abate Dragão goiano e respira, mais do que nunca, uma vaga na Libertadores – está um ponto atrás do Flamengo, quinto colocado;

8) Periquitos de Felipão completam sete jogos sem vitória, com três derrotas seguidas, e zona do agrião queimado fica cada vez mais perto; Galo respira mais aliviado e ainda morre de rir da Raposa.
                                                  ######
Mea-culpa. Em um histórico arroubo de humildade, após fazer uma série de contas, Felipão reconheceu que... Kleber é o grande responsável pela situação em que se encontra o Palmeiras. De acordo com o treinador, após conquistar 19 pontos nos 10 primeiros jogos, a maionese desandou no ninho dos periquitos em revista quando o Flamengo tentou contratar o gladiador. O jogador retornou ao time na partida com o urubu, depois de ter ficado fora por três jogos, discutindo o vai não vai para o Rio. Daí em diante, o Palmeiras entrou em parafuso: 22 pontos em 22 jogos, aproveitamento digno de um time que vai para o buraco. Passando a régua de Felipão: ‘Eu ganhei, nós empatamos, eles perderam... ’

Sugismundo Freud. O invejoso emagrece só de ver a gordura alheia.

Recordar é viver. Estava na cara, na churrasqueira e no glorioso túnel do tempo que o urubu ia se dar mal em Porto Alegre: desde 2002, não volta para casa com uma vitória na bagagem – em 17 duelos, sete empates e 10 derrotas. O último triunfo sobre o Grêmio aconteceu há 17 anos – agora são sete derrotas e quatro empates.

Pai Jeová. Ao cair fora da Copa Sul-americana, o rei Leão já perdeu 50% de chances de continuar dominando a selva tricolor. A outra metade da esperança repousa no título do Brasileirão. Uma vaga na Libertadores nada representará. É caneco ou seguro-desemprego.

Twitface. Alguns vascaínos não se surpreenderam com o pit stop do Trem-Bala da Colina contra o São Paulo. Há seis anos, o time carioca não consegue superar os paulistas em São Januário – soma três empates e duas derrotas.

Tiro curto. Os peixinhos espantaram o gavião e nadaram à vontade nas quartas de final do Paulistinha. Primeiro, eles eliminaram os corintianos por 1 a 0 no sub-15. Depois, venceram por 3 a 1 no sub-17.

Gilete press. Da coluna ‘Panorama Esportivo’, no ‘Globo’: “Com dores na coxa esquerda, Adriano sequer viajou para Porto Alegre, onde o Corinthians enfrentou o Internacional. Poupado do treino de sábado, o atacante aproveitou para dar um pulinho no Rio (...). À noite, foi a grande atração de um tradicional pagode na Merendiba, localidade da Vila Cruzeiro. Atendeu a todos com educação e simpatia. Só fez um pedido: nada de fotos. É que veio ao Rio sem o consentimento do clube. A paciência da Fiel está no fim.” Se já não terminou...

Tititi d’Aline. O cardápio do primeiro brasileiro campeão pan-americano de levantamento de peso, Fernando Saraiva, ‘peso mosca’ de 132 kg, é dos mais equilibrados: arroz, feijão, bife e batata frita no... café da manhã. Em 18 meses, ele engordou apenas 30 quilos.

Você sabia que... no retorno ao Olímpico Ronaldinho Gaúcho acertou 29 passes, errou quatro, chutou quatro bolas a gol (uma na trave), cruzou oito vezes na área e tomou um cartão amarelo?

Bola de ouro. Neymar. Uma visita inesquecível ao Pacaembu. Até o juiz baiano Francisco Carlos Nascimento pediu uma recordação, a camisa do moleque endiabrado.

Basquete masculino. Uma bela recaída após ter garantido vaga na Olimpíada de Londres: lutava pelo tetra no Pan e nem chegou ao bronze.

Bola de lixo.
Seleçãozinha. Preocupados com a recepção da torcida após o vexame no Pan, jogadores da sub-20 trocaram de roupa no aeroporto de Guarulhos e jogaram os uniformes no lixo. Simplesmente lá-men-tá-vel.

Bola sete. “Eu amo jogar futebol. Dentro de campo me sinto uma criança brincando com uma bola” (do genial Neymar, após destruir o Furacão).

Dúvida pertinente. Murtosa, o Louro José de Felipão?

O que você achou?

VÍDEO: Grêmio devora Fla e vem a pergunta: hoje quem é melhor, Roth ou Luxa?

O Flamengo bem escalado por Vanderlei Luxemburgo dominou o primeiro tempo no Olímpico. Ronaldinho Gaúcho fazia boa partida, com Thiago Neves inspirado, os laterais firmes no apoio e a defesa relativamente segura, sem muitos sustos. Foi o Grêmio que se assustou e os rubro-negros abriram 2 a 0. Poderiam ampliar e praticamente matar o jogo antes do intervalo. Ao contrário, levaram um gol, outro no começo da etapa final e o Fla foi devorado pelo tricolor. Com honras, 4 a 2.

Entre a primeira e a segunda metade do cotejo, intervenções do técnico gremista. Celso Roth tirou Saimon, que tentava chamar a atenção da torcida, tinha cartão amarelo e parecia pronto para cair na armadilha de Ronaldinho, que prendia a pelota na tentativa de levá-lo ao vermelho. Gilberto Silva foi para a zaga, onde atuou várias vezes na Europa, Adílson entrou no meio e a marcação foi ajustada.

Luxemburgo e Ronaldinho rindo antes do jogo
Luxemburgo e Ronaldinho rindo antes do jogo

Pronto, só deu Grêmio. Uma vitória histórica e motivada apenas pelo ódio por Ronaldinho Gaúcho. E isso também é futebol. A torcida tricolor fez o papel dela, provocou, pegou no pé do ex-ídolo, que no início da partida até parecia capaz de superar a pressão. Fez boas jogadas, mandou uma bola na trave, deixou Deivid diante de Victor (o camisa 9 chutou para fora). Mas depois, R10 sumiu, desapareceu, se omitiu.

Voltemos aos técnicos: se fosse o contrário, quantos elogiariam as mudanças feitas por Luxemburgo? Mas o "professor" que teve importante participação no desfecho da peleja foi o que menos carisma tem entre todos os do país. Roth levou o Atlético Mineiro a ótima campanha em 2009. Luxa quase conduziu o Galo ao rebaixamento em 2010. Dorival Júnior o substituiu e salvou os alvinegros do retorno à segundona. Atleticanos se arrependem da aposta na grife.

Depois disso e do jogo deste domingo no Olímpico, uma pergunta direta: hoje quem é melhor, Celso Roth ou Vanderlei Luxemburgo? Esqueça os currículos e faça uma reflexão.

PS: ATENÇÃO, NÃO ESTAMOS COMPARANDO AS CARREIRAS DOS DOIS, MAS OS ÚLTIMOS ANOS E O MOMENTO ATUAL.

Celso Roth no Olímpico: mexidas fundamentais no intervalo do jogo
Celso Roth no Olímpico: mexidas fundamentais no intervalo do jogo e a bela virada
Crédito da imagens: divulgação


Veja comentário feito no Bate-Bola!