19h00 Amigos de Ronaldo 8x5 Amigos de Bebeto
Falamos campeonatos das séries A B C D campeonatos internacionais todos Português todos os resultados do Paulista da segunda divisão e ainda Futebol Internacional como Futebol Inglês Espanhol Italiano Portugal e o Argentino e campeonatos Importantes falaremos do Regional do Rio Grande do Norte do Cearense do Pernambucano e do Carioca e falamos da copa do nordeste
sábado, 27 de abril de 2013
Argentino
16h10 San Lorenzo 1x1 Godoy Cruz |
16h10 Estudiantes 1x0 Boca Juniors |
18h10 Colón 1x0 Arsenal Sarandí |
20h15 San Martín 3x1 Unión |
Francês
12h00 Lorient 0x1 Olympique |
15h00 Ajaccio 2x1 Montpellier |
15h00 Bastia 0x0 Toulouse |
15h00 Bordeaux 0x0 Reims |
15h00 Brest 0x2 Rennes |
15h00 Valenciennes 0x0 Nancy |
Espanhol
11h00 Levante 0x1 Celta |
13h00 Athletic Bilbao 2x2 Barcelona |
15h00 Atlético de Madri 1x2 Real Madrid |
17h00 Zaragoza 3x2 Mallorca |
Alemão
10h30Bayer Leverkusen 1x0 Werder Bremen |
10h30 Hoffenheim 2x1 Nuremberg |
10h30 Bayern de Munique 1x0 Freiburg |
10h30 Wolfsburg 3x1 Borussia Mgladbach |
10h30 Augsburg 3x0 Stuttgart |
13h30 Fortuna Düsseldorf 1x2 Borussia Dortmund |
Inglês
08h45 Manchester City 2x1 West Ham |
11h00 Everton 1x0 Fulham |
11h00 Southampton 0x3 West Bromwich Albion |
11h00 Stoke City 1x0 Norwich |
11h00 Wigan 2x2 Tottenham |
13h30 Newcastle United 0x6 Liverpool |
Sharapova volta a sofrer no saibro, mas vence duelo de musas
A russa Maria Sharapova, número 2 do mundo, avançou à semifinal do torneio de Stuttgart, na Alemanha, ao vencer a sérvia Ana Ivanovic (17ª), nesta sexta-feira, por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 4/6 e 6/4, em 2 horas e 16 minutos.
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Na decisão, a musa cabeça de chave número 1 do torneio enfrentará a alemã Angelique Kerber (6ª do mundo), que venceu a cazaque Yaroslava Shvedova (37ª), por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (7-2).
Daniel Maurer/Efe | ||
A tenista russa Maria Sharapova saca contra a sérvia Ana Ivanovic, em Stuttgart |
O torneio de Stuttgart é disputado no saibro, dividindo 795 mil euros em premiação.
Contra Ivanovic, Sharapova voltou a sofrer. Chegou a ter 4/1 no terceiro set, mas permitiu a reação da rival, que agora acumula seis derrotas diante da russa em oito jogos.
Na outra semifinal, a americana Bethanie Mattek-Sands (104ª), que derrotou a alemã Sabine Lisicki (6/4 e 6/2), vai enfrentar a chinesa Li Na (5ª), que eliminou a tcheca Petra Kvitova (8ª) por 6/3 e 7/5.
Daniel Maurer/Efe | ||
A sérvia Ana Ivanovic em ação contra a russa Maria Sharapova, em Stuttgart, na Alemanha |
Sem convite para jogar, Zico fica fora de reabertura e aprova mudanças no Maracanã
Alguns dos momentos mais marcantes da carreira de Zico foram vividos no Maracanã. O maior ídolo da história do Flamengo conquistou vários títulos e marcou mais gols do que qualquer outro jogador no estádio considerado o templo do futebol brasileiro.
Apesar da inegável ligação sentimental com o estádio, onde entrou pela primeira vez aos 8 anos como torcedor, Zico, que não estará na reabertura (leia mais abaixo), defendeu a polêmica reforma completa para a Copa do Mundo de 2014, que resultou num Maracanã bem menor e completamente diferente daquele onde o ex-jogador brilhou tantas vezes dentro de campo.
Mohammed Dabbous-29.fev.2012/Reuters |
Zico, quando ainda era técnico do Iraque |
"O estádio está muito bonito, mas por dentro é um outro estádio, totalmente diferente do antigo Maracanã. Do Maracanã mesmo só ficou no mesmo lugar e com a mesma parte de fora. Quem vê o Maracanã por dentro não tem nada a ver com o antigo", disse Zico, que marcou 333 de seus mais de 800 gols no Maracanã, em entrevista à Reuters por telefone.
"Eram mudanças necessárias. Houve tempo de 100 mil, 120 mil torcedores no Maracanã, mas hoje o futebol exige um conforto e umasegurança maiores. A perda da capacidade é uma consequência quando se precisa aumentar a segurança para o próprio torcedor, especialmente num estádio que foi construído há muito tempo", acrescentou.
Zico, 60, jogou a maior parte da carreira no Flamengo, entre 1967 a 1989, com uma interrupção de 1983 a 1986, tendo o Maracanã como sua casa. Foi lá que ele liderou a equipe que conquistou quatro títulos nacionais entre 1980 e 1987 e venceu a Copa Libertadores de 1981, na chamada "Era Zico".
Nos tempos de Zico, era comum o público passar da casa dos 100 mil torcedores, boa parte concentrada na área chamada de geral --um local onde se via o jogo de pé, abaixo do nível do gramado, com ingressos vendidos a preços baixíssimos.
Mesmo antes da reforma de quase R$ 900 milhões para a Copa do Mundo, o Maracanã já não comportava mais públicos de 100 mil torcedores, e a geral foi extinta na reforma realizada para os Jogos Pan-Americanos de 2007. Agora, a capacidade do estádio caiu novamente, de 90.000 para 78.639.
Comparando o estádio com outras arenas modernas ao redor do mundo, onde Zico esteve nos últimos anos em sua carreira como técnico da seleção japonesa e de times europeus como Fenerbahce e CSKA Moscou, o ex-jogador exaltou como principal característica do novo estádio a proximidade do torcedor com o campo.
Em vez dos antigos dois anéis da arquibancada, separados do campo por um fosso, o Maracanã agora conta com uma inclinação única de cadeiras do topo do estádio até a beira do campo, o que garantirá 100% de visibilidade do jogo de qualquer lugar, de acordo com os responsáveis pela obra.
"Acho que o ponto principal será a proximidade com o torcedor. Desde que acabaram com a geral, a torcida ficava mais distante do campo, tinha perdido aquele contato que era uma característica do Maracanã, e agora as cadeiras chegam bem perto do gramado como nós temos visto nos estádios do mundo todo, e isso dá uma sensação de proximidade para o jogador e a torcida", disse.
FORA DO JOGO
Zico não estará presente à reabertura do Maracanã. Ele não foi convidado para jogar na partida de sábado (a partir das 18h30) entre os amigos de Ronaldo e Bebeto que marcará a reinauguração para um público limitado a 30% da capacidade, formado por convidados e operários da obra com seus familiares.
Houve um convite do governo para ele assistir à partida, mas Zico decidiu que não irá. Tem viagem marcada para inaugurar unidades da Escola Zico 10 em Anísio (Piauí) e em Petrolina (Pernambuco).
Recentemente ele visitou o Maracanã acompanhado do astro de Hollywood Tom Cruise, a quem conduziu por um passeio pelo gramado. Por enquanto, tudo parece em ordem para Zico, apesar dos atrasos e de o exterior do estádio ainda estar em obras. Eventuais problemas, segundo ele, só vão aparecer quando o estádio for testado.
"Não vejo nenhum problema, acho que isso vai aparecer quando acontecerem os jogos", afirmou.
Após a inauguração no sábado, o Maracanã terá um segundo evento-teste em maio, também com público reduzido, e finalmente será testado com capacidade máxima no amistoso Brasil x Inglaterra, no dia 2 de junho, antes de servir como uma das sedes da Copa das Confederações, de 15 a 30 de junho.
A Federação de Futebol do Estado Rio de Janeiro (Ferj) manifestou interesse em tentar realizar jogos dos times do Rio, incluindo a final do Campeonato Carioca, nos dias 12 e 19 de maio, no Maracanã, mas por enquanto não há confirmação.
Confira abaixo a lista dos ex-jogadores que participação do 'rachão' neste sábado:
1. Bebeto
2. Ronaldo
3. Zetti
4. Carlos Germano
5. Renato Gaúcho
6. Júnior Capacete
7. Amaral
8. Giovanni (Santos e Barcelona)
9. Aldair
10. Fábio Luciano
11. Edilson (Capetinha)
12. Falcão (futsal)
13. Emerson Costa
14. Léo Moura
15. Marcão
16. Donato
17. Sérgio dos Santos (Milan)
18. Jorginho
19. Lira
20. Alexandre Torres
21. Ibson
22. Djalminha
23. Ricardo Rocha
24. Mauro Silva
25. Ailton
26. Zinho
27. Gonçalves
28. Valber
29. Luizinho
30. Donizete
31. Rogério Lourenço
32. Roger
2. Ronaldo
3. Zetti
4. Carlos Germano
5. Renato Gaúcho
6. Júnior Capacete
7. Amaral
8. Giovanni (Santos e Barcelona)
9. Aldair
10. Fábio Luciano
11. Edilson (Capetinha)
12. Falcão (futsal)
13. Emerson Costa
14. Léo Moura
15. Marcão
16. Donato
17. Sérgio dos Santos (Milan)
18. Jorginho
19. Lira
20. Alexandre Torres
21. Ibson
22. Djalminha
23. Ricardo Rocha
24. Mauro Silva
25. Ailton
26. Zinho
27. Gonçalves
28. Valber
29. Luizinho
30. Donizete
31. Rogério Lourenço
32. Roger
CBF Ronaldo se esquiva de comentar denúncias sobre Marin e apenas diz: 'Não sou amigo dele'
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Ronaldo, que já havia se mostrado a favor do movimento pedindo a saída de Marin da CBF após as denúncias sobre o envolvimento dele com a ditadura militar, reforçou que está buscando fazer o melhor para a Copa do Mundo de 2014 e que sua relação com o presidente da entidade é apenas profissional.
“A minha função eu estou fazendo da melhor maneira possível. Estou empenhado para que a Copa das Confederações e a Copa do mundo sejam exemplos para o mundo. Minha relação com o governo é boas, as pessoas estão satisfeitas com meu trabalho, tenho o otimismo que vamos fazer a melhor Copa”, explicou o ex-jogador, antes de fugir da polêmica com Marin.
“Sobre a relação do Marin com o governo prefiro não opinar, é uma situação dele. Não sou amigo dele, não tenho negócios com ele, então prefiro ficar na minha situação de fazer o que é melhor para o Brasil”, continuou.
Sem querer se estender sobre o tema, Ronaldo passou a falar sobre a seleção brasileira e as constantes críticas que têm sido feitas ao time de Luiz Felipe Scolari. O ex-jogador, ao contrário dos torcedores que vaiaram o Brasil no amistoso da última quarta, se disse otimista com o seleto nacional e mostrou ter profunda confiança principalmente no trabalho de Felipão. Ainda assim, ele admitiu que muita coisa precisa melhorar para a seleção chegar ao Mundial com o entrosamento ideal.
“Tal como as coisas estão indo a torcida brasileira não está otimista. Eu estou otimista porque conheço muito bem o Felipão, acredito no trabalho dele. São jogadores jovens, tem que introduzir sua filosofia de jogo”, opinou.
Ronaldo ainda citou a capacidade de Felipão de ‘calar os críticos’ e, por isso, mesmo reconhecendo as má atuações da seleção, o pentacampeão mantém as esperanças de que tudo vai melhorar com o tempo. “Sabemos que não é fácil. Ele sabe como calar a boca de todos e vai querer fazer isso. Mas não podemos esconder a realidade, o Brasil não tem jogado bem, mas acho q vai ter reação na Copa das Confederações”, concluiu.
Ronaldo, que já havia se mostrado a favor do movimento pedindo a saída de Marin da CBF após as denúncias sobre o envolvimento dele com a ditadura militar, reforçou que está buscando fazer o melhor para a Copa do Mundo de 2014 e que sua relação com o presidente da entidade é apenas profissional.
“A minha função eu estou fazendo da melhor maneira possível. Estou empenhado para que a Copa das Confederações e a Copa do mundo sejam exemplos para o mundo. Minha relação com o governo é boas, as pessoas estão satisfeitas com meu trabalho, tenho o otimismo que vamos fazer a melhor Copa”, explicou o ex-jogador, antes de fugir da polêmica com Marin.
“Sobre a relação do Marin com o governo prefiro não opinar, é uma situação dele. Não sou amigo dele, não tenho negócios com ele, então prefiro ficar na minha situação de fazer o que é melhor para o Brasil”, continuou.
Sem querer se estender sobre o tema, Ronaldo passou a falar sobre a seleção brasileira e as constantes críticas que têm sido feitas ao time de Luiz Felipe Scolari. O ex-jogador, ao contrário dos torcedores que vaiaram o Brasil no amistoso da última quarta, se disse otimista com o seleto nacional e mostrou ter profunda confiança principalmente no trabalho de Felipão. Ainda assim, ele admitiu que muita coisa precisa melhorar para a seleção chegar ao Mundial com o entrosamento ideal.
“Tal como as coisas estão indo a torcida brasileira não está otimista. Eu estou otimista porque conheço muito bem o Felipão, acredito no trabalho dele. São jogadores jovens, tem que introduzir sua filosofia de jogo”, opinou.
Ronaldo ainda citou a capacidade de Felipão de ‘calar os críticos’ e, por isso, mesmo reconhecendo as má atuações da seleção, o pentacampeão mantém as esperanças de que tudo vai melhorar com o tempo. “Sabemos que não é fácil. Ele sabe como calar a boca de todos e vai querer fazer isso. Mas não podemos esconder a realidade, o Brasil não tem jogado bem, mas acho q vai ter reação na Copa das Confederações”, concluiu.
Após engordar 32kg na 1ª gravidez, Juliana Veloso “aprende” lição e dá dicas para gestantes
Juliana Veloso ‘planta bananeira’ à beira de piscina do Fluminense (Foto: Arquivo pessoal)
Aos 32 anos, a saltadora Juliana Veloso se prepara para dar a luz pela segunda vez. Mãe de Pedro, de 3 anos, ela agora está na 38ª semana de gestação de Tiago, que deverá nascer nos próximos dias, no Rio de Janeiro.
Representante do Brasil nas últimas quatro Olimpíadas nos Saltos Ornamentais, Juliana teve duas gestações completamente diferentes. Na primeira, logo após os Jogos de Pequim-2008, demorou quase seis meses para descobrir que estava grávida e, por isso, engordou 32 quilos. Na atual, engordou ‘somente’ 14 quilos.
“Na primeira eu não passei mal, mas engordei mais. Nesta, engordei menos, mas passei mal demais. Muito mesmo”, afirmou a saltadora, em entrevista ao Salto Alto.
A diferença de 18 quilos ganhos de um bebê para o outro tem uma explicação. Quando soube que estava esperando Tiago, três meses após o fim de sua participação nos Jogos de Londres, já começou todo o procedimento pré-natal, com exames, testes e acompanhamento médico.
‘Experiente’ no assunto, Juliana deu dicas de como não ganhar tanto peso ao longo da gravidez, e de como controlar os frequentes enjoos, que fazem algumas mulheres sofrerem enquanto carregam o bebê.
As dicas de Juliana
1 – Como não ganhar tanto peso – e como perder depois
“Na primeira, eu fazia ginástica e musculação. Nesta eu só fiz caminhada. Enquanto podia, eu corria. Depois, só andando mesmo. A caminhada ajuda a queimar calorias, pode ser sem descanso no início. Mesmo com preguiça, tem que fazer, pois se parar dois dias, não recupera mais o ritmo”.
“Como demorei a saber que estava grávida, demorei para fazer os primeiros exames. Por isso, tive diabete gestacional, aumento de pressão, colesterol… Nesta, soube no começo, então fiz todo o acompanhamento e me policiei quanto a açúcar, essas coisas”.
“Eu parei de fazer atividade física de uma hora para outra. Estava super ativa, e de repente parei. Não sei se tem muita relação, mas acho que tem que ir diminuindo aos poucos. O corpo sente”.
“Eu perdi muito rápido porque fechei a boca, fiz uma dieta muito rigorosa. Engordei 30 kg em três meses, então corri para perder tudo de novo”
2 – Como controlar o mal-estar
“Se eu soubesse, acho que ficaria rica (risos). Eu passei muito bem no Pedro e no Tiago passei pessimamente, muito mal”.
- “Limão puro me ajuda, mas deixa a boca ferida”
- “Tomate-cereja também foi bom para mim”.
- “Acho que a maior dica é não ficar com fome , sempre comer um pouquinho…”
- “Tomate-cereja também foi bom para mim”.
- “Acho que a maior dica é não ficar com fome , sempre comer um pouquinho…”
Retorno às piscinas
Mesmo após a segunda gravidez, Juliana não pensa em deixar as piscinas. Pelo contrário. Cerca de 45 dias após o nascimento de Tiago, ela já recomeçará as atividades físicas. A meta é estar ‘no ponto’ no começo de dezembro, quando disputará um campeonato em Campinas. O objetivo maior é disputar sua quinta Olimpíada, no Rio de Janeiro, em 2016.
“Imagina, o Pedro vai ter 6 anos, vai entender tudo e vai tirar onda com os coleguinhas dele. O Tiago vai ter 3, vai ser menor, mas seria demais ter minha família torcendo por mim. Eu gosto muito de saltar, é sacrificante, o corpo cansa, mas se eu não achasse que tenho condições de ser melhor, já tinha parado.Depois que o Pedro nasceu, eu melhorei muito meu nível técnico. E ainda tenho mais para crescer”, finalizou.
Marin encurralado
José Maria Marin bateu na mesa com força. Os olhos estavam marejados e, diante dele, os presidentes de federações estaduais, seus eleitores, entreolhavam-se atônitos. “Só vou sair daqui morto”, disse.
A imprensa não teve acesso à reunião em que as contas da CBF foram aprovadas por unanimidade, mas os bastidores vazaram. Uma hora eles sempre vazam, não adianta. Não existe segredo bem guardado que envolva mais do que uma pessoa.
Mas o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014 estava acuado, sim, quando bateu na mesa e disse que “só sairá morto” da presidência das duas entidades. Ninguém bate em uma mesa – que não seja de bar – se não estiver ameaçado, acuado, amedrontado.
Marin está com medo. E está com medo porque está cercado, encurralado. A sede superfaturada foi apenas o capítulo que fez o ex-deputado estadual chorar e bater na mesa. Não foi o primeiro. Não será o último. Não, mesmo.
Nos últimos meses, o nome de Marin foi levado ao plenário da Câmara dos Deputados por Romário. O motivo: um discurso do ex-deputado na Assembleia Legislativa de São Paulo, em 1975. Marin, em um aparte ao também deputado Wadih Helu, pediu providências sobre o que vinha acontecendo na TV Cultura. Menos de um mês depois, o jornalista Vladimir Herzog, diretor da emissora, foi convocado a depor no Doi-Codi – ‘Vlado’ morreu um dia depois.
Associar Marin à ditadura por conta apenas do discurso sobre Herzog seria raso, até simplório. Mas o atual presidente da CBF foi muito além. Um ano após a morte do jornalista, ele fez outro discurso, com um tratamento benevolente ao delegado Sérgio Fleury, da linha dura-duríssima da ditadura. Não foi só isso: lendo todos os discursos de Marin, a coisa fica pior - mais elogios e lava-pés a gente como Antonio Erasmo Dias, general que, entre outras coisas, ordenou que estudantes da PUC fossem perseguidos e espancados. (Leia AQUI os discursos de Marin)
Mas apenas as palavras de Marin ainda poderiam colocá-lo em situação de se defender sob alegação de que, pertencendo à Arena, o partido artífice da ditadura, não haveria muito a fazer. É claro que haveria. E, segundo outra reportagem reveladora, esta do portal UOL, Marin foi enquadrado como parte da ala radical do regime, de acordo com registros do SNI.
O passado de Marin já seria suficiente para tirá-lo, no mínimo, do comando do COL. Mas o presente não diz coisas muito melhores do dirigente. Em vídeos anônimos postados no Youtube - os quais Marin diz se tratarem de montagens - o presidente aparece achacando interlocutores, dizendo que "tem que dar comida para esses caras [presidentes de federações] para não te agredirem", entre outras passagens assustadoras. (Assista aos vídeos AQUI)
Falar de democracia na presença de um ex-governador-biônico, de alguém que bajulou os presidentes militares eleitos sem voto direto, de um presidente de COL e CBF eleito pelos votos de um colégio eleitoral restrito e uma estrutura viciada, é uma punhalada.
Marin está encurralado. Poderia sair com alguma dignidade, entregando os cargos e se colocando à disposição para esclarecimentos no Congresso. Isso ele não fará.
Marin é do tipo que bate na mesa. Porque é assim que ele assusta seus interlocutores. O choro de Marin e suas palavras eloqüentes e cacofônicas, seus "veja bem" ou "cê tá me entendendo" a cada duas ou três frases, podem até convencer seus pares.
A imprensa não teve acesso à reunião em que as contas da CBF foram aprovadas por unanimidade, mas os bastidores vazaram. Uma hora eles sempre vazam, não adianta. Não existe segredo bem guardado que envolva mais do que uma pessoa.
Reprodução - Facebook
Naquele dia, a Folha de S.Paulo publicou reportagem revelando um superfaturamentode R$ 31 milhões na sede da CBF. Não mudou o comportamento subserviente dos presidentes das federações estaduais. Muitos até se mostraram indignados lendo a reportagem; nenhum levantou a voz para se contrapor aos desmandos financeiros de Marin.Mas o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014 estava acuado, sim, quando bateu na mesa e disse que “só sairá morto” da presidência das duas entidades. Ninguém bate em uma mesa – que não seja de bar – se não estiver ameaçado, acuado, amedrontado.
Marin está com medo. E está com medo porque está cercado, encurralado. A sede superfaturada foi apenas o capítulo que fez o ex-deputado estadual chorar e bater na mesa. Não foi o primeiro. Não será o último. Não, mesmo.
Nos últimos meses, o nome de Marin foi levado ao plenário da Câmara dos Deputados por Romário. O motivo: um discurso do ex-deputado na Assembleia Legislativa de São Paulo, em 1975. Marin, em um aparte ao também deputado Wadih Helu, pediu providências sobre o que vinha acontecendo na TV Cultura. Menos de um mês depois, o jornalista Vladimir Herzog, diretor da emissora, foi convocado a depor no Doi-Codi – ‘Vlado’ morreu um dia depois.
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Associar Marin à ditadura por conta apenas do discurso sobre Herzog seria raso, até simplório. Mas o atual presidente da CBF foi muito além. Um ano após a morte do jornalista, ele fez outro discurso, com um tratamento benevolente ao delegado Sérgio Fleury, da linha dura-duríssima da ditadura. Não foi só isso: lendo todos os discursos de Marin, a coisa fica pior - mais elogios e lava-pés a gente como Antonio Erasmo Dias, general que, entre outras coisas, ordenou que estudantes da PUC fossem perseguidos e espancados. (Leia AQUI os discursos de Marin)
Mas apenas as palavras de Marin ainda poderiam colocá-lo em situação de se defender sob alegação de que, pertencendo à Arena, o partido artífice da ditadura, não haveria muito a fazer. É claro que haveria. E, segundo outra reportagem reveladora, esta do portal UOL, Marin foi enquadrado como parte da ala radical do regime, de acordo com registros do SNI.
O passado de Marin já seria suficiente para tirá-lo, no mínimo, do comando do COL. Mas o presente não diz coisas muito melhores do dirigente. Em vídeos anônimos postados no Youtube - os quais Marin diz se tratarem de montagens - o presidente aparece achacando interlocutores, dizendo que "tem que dar comida para esses caras [presidentes de federações] para não te agredirem", entre outras passagens assustadoras. (Assista aos vídeos AQUI)
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A presidenta Dilma, que foi presa na ditadura e teve o pai de sua filha torturado, não recebe Marin. Eles não se encontram, nem mesmo em situações protocolares, há quase 5 meses. Na última vez que tiveram a obrigação de dividir o mesmo ambiente, Dilma cutucou Marin. Disse que o país da Copa seria "um Brasil democrático, sem cultura de preconceito ou exclusão e um país que preza pelos direitos humanos".Falar de democracia na presença de um ex-governador-biônico, de alguém que bajulou os presidentes militares eleitos sem voto direto, de um presidente de COL e CBF eleito pelos votos de um colégio eleitoral restrito e uma estrutura viciada, é uma punhalada.
Marin está encurralado. Poderia sair com alguma dignidade, entregando os cargos e se colocando à disposição para esclarecimentos no Congresso. Isso ele não fará.
Marin é do tipo que bate na mesa. Porque é assim que ele assusta seus interlocutores. O choro de Marin e suas palavras eloqüentes e cacofônicas, seus "veja bem" ou "cê tá me entendendo" a cada duas ou três frases, podem até convencer seus pares.
Mas já não convencem o governo e uma parte da imprensa, aquela que Ricardo Teixeira chamou de "traço". Os mesmos traços que ajudaram a derrubar Teixeira.
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