quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Copa do Brasil

22h00




2 PAY Paysandu X Coritiba CTB 1

Copa do Brasil

22h00



3 CEA Ceará X Internacional INT 1

Copa do Brasil

22h00



2 FLU Fluminense X América-RN ARN 5

Copa do Brasil

22h00



1 SPA São Paulo X Bragantino BRG 3

Libertadores

21h15



1 SLO San Lorenzo X Nacional (PAR) NAP 0

Supercopa da Alemanha

13h00


2 BVB Borussia Dortmund X Bayern de Munique MUN 0

Cirúrgico e com goleiro Vágner inspirado, Avaí vence América-MG e entra no G-4 da Série B

GAZETA PRESS
Diego Felipe (dir.) comemora gol na vitória do Avaí sobre o América-MG
Diego Felipe (dir.) comemora gol na vitória do Avaí sobre o América-MG
O Avaí está, enfim, no G-4 da Série B. Na noite desta terça-feira, a equipe catarinense recebeu o América-MG na Ressacada em confronto vital na luta pelo acesso. E fez bem a lição de casa. Com um gol de Willen e outro de Diego Felipe, o time venceu o rival por 2 a 0, em jogo válido pela 16ª rodada.
Com o placar, o time de Florianópolis está com 27 pontos, na quarta colocação do certame. Os mineiros, com o tropeço, caíram para a quinta posição e têm 26 pontos.
Programado para começar às 21h, a partida teve o começo atrasado em 30 minutos por falta de energia elétrica- a parte sul da ilha foi toda afetada pelo problema. Na partida, quem não sofreu com apagões foi o goleiro Vágner. Com uma série de intervenções importantes, ele compensou as falhas dos companheiros e os bons ataques dos adversários e se transformou em um paredão.
Se na defesa o arqueiro decidiu, na frente o Avaí foi cirúrgico. Na partida inteira, segundo números da Footstats, o time acertou três chutes no alvo. Destes, dois balançaram as redes. Aos 25 minutos, após cobrança de escanteio de Marquinhos, Diego Felipe apareceu livre no meio da área para testar firme e abrir o placar.
No segundo tempo, aos 20 minutos, os catarinenses aumentaram. Anderson Lopes avançou pela direita, fintou Victor Hugo duas vezes e cruzou. Dentro da área, Willen dominou e chutou firme para fazer 2 a 0.


Na próxima terça-feira, 19 de agosto, o Avaí enfrenta a Portuguesa no Canindé. O América-MG, por outro lado, tenta se recuperar no esmo dia, contra o Luverdense, no Independência.

Subindo: Dakson marca no início, Vasco vence Náutico e chega à vice-liderança da Série B

DIVULGAÇÃO / VASCO
Jogadores do Vasco comemoram o gol de Dakson, que deu a vitória ao time na Arena Pernambuco
Jogadores do Vasco comemoram o gol de Dakson, que deu a vitória ao time na Arena Pernambuco
O Vasco, enfim, começa a corresponder às expectativas na Série B. Em jogo atrasado da 5ª rodada, a equipe carioca venceu o Náutico por 1 a 0, na Arena Pernambuco, e alcançou a vice-liderança. A colocação é a melhor do Cruzmaltino na competição, e apenas a segunda vez que os comandados de Adilson Batista chegam ao G-4. Além disso, o time alcança três vitórias consecutivas, sua melhor marca.
O gol da noite foi marcado por Dakson, logo na primeira chegada vascaína, aos 6 minutos. Empolgado, o time carioca ainda chegou com perigo em pelo menos outras quatro oportunidades no primeiro tempo, e só não ampliou graças a boas defesas do goleiro estreante Julio Cesar. Na etapa final, o Náutico conseguiu pressionar. Mas a tentativa de reação ficou mais difícil com a expulsão do outro estreante, o argentino Cañete, aos 34 minutos.
O Vasco tem 28 pontos, três a menos que o líder Ceará. E a próxima rodada promete, com um confronto com o próprio Alvinegro de Fortaleza. A partida está marcada para este sábado, às 16h20 (de Brasília), em São Januário. O Cruzmaltino só não pode assumir a primeira colocação mesmo que vença, pois tem duas vitórias a menos que o rival.


O Náutico, por sua vez, perdeu uma boa oportunidade de criar distância para a zona de rebaixamento. A equipe pernambucana é a 15ª colocada, com 18 pontos, e está a apenas dois do Oeste, que abre o Z-4. O próximo compromisso é uma "pedreira" contra a 3ª colocada Luverdense, também às 16h20 de sábado, na Arena Pantanal.

ABC e Portuguesa abrem rodada com placar em branco na Arena das Dunas

GAZETA PRESS
Jogadores de ABC e Portuguesa tentaram, mas não saíram do zero em jogo fraco na Arena das Dunas
Jogadores de ABC e Portuguesa tentaram, mas não saíram do zero em jogo fraco
A 16ª rodada da Série B-2014 começou com um empate em 0 a 0 entre ABC e Portuguesa, na Arena das Dunas, em Natal. Em um jogo fraco tecnicamente, a equipe potiguar segue na zona intermediária da tabela, e a Lusa, em péssimos lençóis, na zona de rebaixamento.
Em 11º, com 21 pontos, o ABC ainda pode ser ultrapassado por América-RN, Boa Esporte, Náutico e Icasa, dependendo dos demais resultados entre esta terça e sábado, quando termina a rodada. 
A Portuguesa, por outro lado, já sabe em que colocação ficará até a próxima semana: 19º, com 13 pontos. O risco é ver a distância para o lado de fora do Z-4, que hoje é de três pontos, aumentar, caso equipes como Oeste e Paraná pontuem.
Na próxima terça-feira, o ABC visita o Ceará, às 19h30 (de Brasília), no Castelão. A Portuguesa recebe o Avaí um pouco mais tarde, às 21h50, no Canindé.
O jogo
A primeira boa oportunidade de gol no primeiro tempo veio apenas aos 18 minutos, com o clube da casa. Em cobrança de falta na intermediária, Rogerinho concluiu colocado e mandou a bola rente à trave direita de Rafael Santos. Entretanto, a Portuguesa não conseguia usufruir dos constantes erros de passe potiguares para arquitetar seus contragolpes.
Com 39 jogados, o participativo Rogerinho arriscou de longe e viu a bola tirar tinta do travessão paulista. A boa atuação do incisivo meia alvinegro rendeu um cartão amarelo para Jean Mota, improvisado como lateral-esquerdo. As raras chances, aliadas à imprecisão nos toques, fizeram o ABC ir aos vestiários sob vaias.
Quando o relógio apontou a marca dos cinco minutos, a cena da etapa inaugural se repetiu: Rogerinho escapou em velocidade e finalizou firme, mas parou em grande defesa de Rafael Santos.
No primeiro contragolpe arquitetado pela Lusa, Marcelinho correu pela ponta direita e fez a inversão de jogo para Serginho. O atacante tentou a conexão com Dinélson, detentor da camisa 10, de cabeça, mas exagerou na força.
Procurando manter a posse de bola, o técnico Silas sacou Dinélson e Caio Mancha, promovendo as respectivas entradas de Domivânio, jovem da base, e Allan Dias.
Entretanto, nada se alterou. O ABC seguiu superior e quase foi à rede aos 27 minutos: após escapar em liberdade pela ponta, o lateral-direito Renato desferiu um petardo e exigiu grande intervenção do goleiro adversário. Com 33 jogados, João Henrique, substituto de Rogerinho, cobrou falta rente à trave direita visitante.
Entretanto, quando o relógio apontou a marca dos 34, a Portuguesa desperdiçou uma grande chance de sair vitoriosa. Em contragolpe bem montado, Marcelinho arrancou pela ponta direita e cruzou para trás. Livre na área, Domivânio concluiu de primeira, mas encobriu, incrivelmente, o travessão.
No fim de jogo, houve mais uma chance para a Lusa tirar o zero do marcador. Em belo cruzamento de Serginho, Marcelinho testou firme, mas viu o zagueiro Suéliton, bem postado, evitar o tento, nas proximidades da linha de gol.
FICHA TÉCNICA:
ABC-RN 0 x 0 PORTUGUESA-SP
Local: Arena das Dunas, em Natal-RN
Data: 12 de agosto de 2014, terça-feira
Horário: 19h30 (de Brasília) 
Árbitro: Gilberto Rodrigues Castro Junior-PE
Assistentes: Elan Vieira de Souza-PE e Bruno César Santos de Alcântara-PE
Público: 4.822 pessoas
Renda: R$ 85.325,00
Cartões amarelos: Brinner, Diego Augusto e Jean Mota (Portuguesa-SP)
ABC-RN: Gilvan; Renato, Suéliton, Marlon e Michel Benhami; Fábio Bahia, Liel (Junior Timbó) e Daniel Amora; Rogerinho (João Henrique); João Paulo e Rodrigo Silva (Dênis Marques)
Técnico: Zé Teodoro


PORTUGUESA-SP: Rafael Santos; Régis Souza, Brinner, Diego Augusto e Jean Mota; Jocinei, Marcos Assunção (Maycon) e Dinélson (Domivânio); Marcelinho, Serginho e Caio Mancha (Allan Dias)
Técnico: Silas

Capixaba Mayra Siñeriz embarca para os Jogos Olímpicos da Juventude

Primeira ginasta latino-americana a ser convocada para os Jogos Olímpicos da Juventude, a capixaba Mayra Siñeriz embarcou nesta segunda-feira para Nanquim, na China, onde ficará treinando até o dia 26, quando começarão as competições de ginástica rítmica.
Aos 15 anos, a capixaba se orgulha de ter conseguido a classificação histórica ao ficar em terceiro lugar no Pan-Americano, disputado em maio deste ano, nos Estados Unidos.
- Estou muito feliz e esta possibilidade de estar com atletas do mundo todo me deixa orgulhosa de todo o meu esforço. Vai ser uma grande experiência, porque é um evento muito importante. É a Olimpíada, só que na categoria juvenil.
Mayra Siñeriz, ginasta capixaba (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)Mayra Siñeriz, ginasta capixaba (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)

Atleta do Clube dos Oficiais e do Centro Olímpico do Espírito Santo (Coes), Mayra  esteve neste domingo assistindo ao Circuito Caixa de Ginástica Rítmica, no Ginásio Tancredão.

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Mancini diz que Botafogo está em colapso e desabafa: 'Em 30 anos de futebol nunca vi situação assim'

GETTY
Vagner Mancini, técnico do Botafogo, na derrota para o Flamengo no Maracanã
Vagner Mancini, técnico do Botafogo: atletas disseram não ter cabeça para jogar clássico
A corda no Botafogo estica mais a cada dia. E o técnico Vagner Mancini tenta se equilibrar diante do caos instalado. Nesta terça-feira, seis jogadores foram informados que não irão receber o salário em detrimento do restante do elenco. Uma verba de R$ 2,5 milhões foi liberada de bloqueio graças a uma ação do sindicato dos clubes. Mancini relatou o que viu no treinamento do Engenhão nesta terça-feira e indicou que o panorama é bem complicado.
"O Botafogo entrou em um colapso e não consegue sair disso. É muito difícil. Hoje, eu me deparei com uma situação que nunca tinha visto em 30 anos de futebol. Uma parte do elenco recebeu e outra, não. Chego para dar o treinamento e vejo um ambiente pesado, que devia ser de alegria, de motivação", disse em entrevista à Rádio ESPN.
Mancini elogia o time, diz que o Botafogo tem condições de lutar por posições intermediárias, mas reconhece ser difícil arrancar motivação diária de atletas que estão sem receber salários há meses.
"A gente não tem como chegar para o atleta para que ele vá para o campo e treine de maneira livre e solta. A gente lamenta muito a situação que está ficando e a cada dia que passa fica mais difícil, todo mundo querendo receber. Existem pessoas que estão esperando a caída de um dinheiro para dar andamento na vida", desabafou Mancini.
Segundo o treinador, jogadores que sabem que não irão receber o salário chegaram a afirmar que não têm condições de jogar o clássico contra o Fluminense, domingo, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
"Atletas que não receberam vieram até mim, dizendo que não tinham cabeça para jogar no final de semana. Tem muita coisa para ser feita até o domingo. Agora isso está se tornando público, mas estamos tentando administrar as coisas paralelas para colocar o que tenho de melhor dentro de campo", disse o técnico do Botafogo.
Confira o restante da entrevista.
REALIDADE DURA
A gente não quer chegar num clube de futebol, numa estrutura de um país que acabou de sediar a Copa e viver isso. Nas entrevistas, nas coletivas, eu pouco falo do Botafogo, do time, da evolução, da involução. A gente tem que abrir espaço e mostrar.
ATRASOS SALARIAIS CONTÍNUOS
Eu estou aqui há quatro meses, indo pro quinto, e é a mesma coisa dos jogadores. Nós, da comissão técnica, estamos há quatro, vamos iniciar o quinto mês, sem direito de imagem. Mas, vou ser honesto, eu acordo todos os dias e tenho vontade de trabalhar, porque temos um ambiente sadio, um ambiente fechado e focado. Mas o tempo passando, as coisas não vão acontecendo e você tem que dar uma de psicólogo, de pai. Não há falta de luta, entrega, eu tenho dado os parabéns para os atletas diariamente, a gente tem convivido com coisas que geralmente não vê.
PROMESSA DOS ATLETAS
Eu tenho a palavra dos jogadores que eles não vão sair, que vão ficar até o fim. Tenho a palavra deles, mas, com essa diferença, eu não sei até quando irá o limite de cada um. Hoje, todos estão chateados, isso gera um ambiente muito negativo.

LIMITE
Todos nós temos um limite, eu vejo que estamos chegando perto de alguma coisa que vai acontecer. Todos entendem como um desrespeito. Eu vejo a diretoria buscando soluções e não está encontrando. O Botafogo entrou em um colapso e não consegue sair disso.
SEM DESISTÊNCIA
Não vamos jogar a toalha de maneira alguma, o futebol é envolvido por muitas coisas, vamos tentar tentar encontrar a situação, apelar pelo lado do ser humano mesmo para que a gente consiga levar essa camisa tão forte e tradicional e tentar fazer uma despedida honrosa no final do campeonato, em uma posição tranquila na tabela.
POSTURA DA TORCIDA


O torcedor tem entendido a situação, está do lado dos jogadores, do treinador, mas nem todo mundo fala a mesma língua. A maioria tem apoiado, sim. É uma situação atípica que ninguém gostaria de passar.

Presidente confirma que CRAC-GO deve abandonar a Série C do Brasileiro

Falta de verba. Este é o motivo que poderá fazer o CRAC-GO abandonar a disputa da Série C do Campeonato Brasileiro. Quem confirma a possibilidade é o próprio presidente do clube goiano, Eduardo Barboza.
Em entrevista ao Portal 730, ele explica o motivo da possível desistência: "Quando fomos entrar para a competição, era mediante um convênio com a prefeitura, por um valor que já tinha sido acordado e liberado. Mas esse pagamento não está sendo feito, e isso inviabiliza nossa participação".
O dirigente ressalta que ainda há uma esperança, mas confessa que não enxerga possibilidades de acontecer.
"Caso não haja acordo com a prefeitura ou algum investidor, vamos ser obrigados a abandonar a Série C. Segurei até onde deu, cheguei a arcar com algumas despesas, mas chegamos ao limite".
Barboza também confirma que os salários não são debitados há dois meses e não há dinheiro sequer para pagar o dia a dia do clube.
"Não era o que nós queríamos quando entramos na competição. Mas nossa condição financeira não nos deixa outra saída, a não ser sair da disputa. São despesas muito forçadas, com viagem, logística, moradia e alimentação dos atletas. Não está sendo possível realizar tudo isso".


Com 10 jogos disputados, o CRAC-GO conquistou nove pontos e amarga a vice-lanterna da competição. Entretanto, apenas um ponto separa a equipe da posição que manteria o clube na Série C.

Nosso 'professores' sabem pouco. Nossos cartolas, menos ainda

Dois comentários feitos por gente da casa - um em forma de pergunta e outro de constatação - me faz pensar que muito dos problemas do futebol brasleiro começam à beira do campo. Ou seja, naquela retângulo de onde os "professores" dirigem seus times. Ou mais para dentro, nos vestiários, onde eles armam ou mudam seus esquemas e passam suas conclusões aos jogadores. Ou ainda nos campos de treino, onde se formam os craques a partir do mais rudimentar fundamento, como um simples passe ao companheiro. Enfim, os técnicos, ou treinadores, ou coaches, ou que outro nome prefiram, são as causas de muito chute fora.
A pergunta foi feita por Lúcio de Castro: até onde "professors" como Felipe Scolari, Vanderlei Luxemburgou ou Dunga sabem o que fazer para dar ao futebol brasileiro uma cara mais moderna, mas atualizada, mais eficaz? Mais do que uma pergunta, a observação é quase a certeza de que o mau desempenho desses treinadores em suas experiências mais recentes evidencia que nenhum deles sabe o que anda fazendo. Claro, refiro-me ao Scolari dos dez a um (prefiro somar os números dos dois desastres). ao Luxemburgo do Fluminense a caminho do rabaixamento (pouco importa que este não tenha se confirmado) e ao Dunga da seleção de 2010 (mesmo que seu fracasso não tenha sido tão humilhante quando o do Mineiraço). Mas o que sabem ou podem os três à frente do Grêmio, do Flamengo e da "nova" seleção brasileira? A pergunta de Lúcio procede: pobre dos três times que dependem deles, de seus sistemas e de suas táticas.
A constatação é do Paulo Vinicius Coelho: dos 20 treinadores da série A do atual Campeonato Brasileiro, apenas um, Marcelo Oliveira, está no cargo há mais de um ano. Prova de que nossos clubes não investem em projetos a longo ou médio prazo, exigem resultados imediatos e usam a substituição de um treinador por outro como uma espécie de balde d'água para apagar incêndio. As coisas ficam pretas, o barco parece que vai afundar e eles, os clubes, ou melhor, os homens que os dirigem, usam essa solução para dar uma satisfação ao torcedor. Como se agora, com Scolari, o Grêmio vá ser campeão; com Luxemburgo, o Flamengo já não corre o risco de cair: e com Dunga, a seleção brasileira volte a praticar aquele futebol de sonhos de décadas atrás.
Marcelo Oliveira, o exemplo solitário, é o argumento que podemos e devemos usar para convencer nossos dirigentes (se for possível) de que um pouco de paciência, de confiança em projetos bem feitos, ainda que demorado, valem mais do que as soluções intempestivas como as que resultaram nas demissões de Jaime de Ameida e Enderson Moreira, assim como na volta de Dunga. Nenhuma delas leva a algum lugar. Não é por acaso que o Cruzeiro joga o melhor futebol no Brasil de hoje. Se Marcelo Oliveira tivesse sido mandado embora ao primeiro insucesso do seu time (por exemplo, aquela derrota de 1 a 0 para o Fluminense de Luxemburgo, ano passado, no Maracanã), o Cruzeiro tralvez não teria sido campeão brasileiro, nem seu time estaria caminhando firme na direção do bi.


Tudo isso é muito óbvio. A pergunta e a constatação são radiografias de um futebol brasileiro que, a partir de seus treinadores, teima em não se renovar. Não se trata de chorar a Copa do Mundo que voltamos a perder em nossas próprias barbas. Só não devemos nos surpreender se o Grêmio não se reerguer, se o Flamengo cair e se as próxima seleções brasileiras mergulharem fundo numa nova Era Dunga.

Carrasco do Sevilla, Cristiano Ronaldo marca dois, e Real vence a Supercopa


Não há uma fórmula para parar Cristiano Ronaldo. Para desespero do Sevilla, vítima preferida do português. O atacante marcou os dois gols da vitória do Real Madrid na decisão espanhola da Supercopa da Europa deste ano, disputada em Cardiff, capital do País de Gales, e foi o principal responsável pelo primeiro título do time de Carlo Ancelotti no ano. O duelo terminou 2 a 0 e o português chegou à incrível marca de 18 gols em apenas 12 jogos contra os andaluzes.

Jogando na cidade onde nasceu e foi criado, com o apoio dos torcedores locais, Gareth Bale fez uma boa partida, mas saiu de campo sem marcar o seu. O principal momento do galês foi a assistência perfeita em cruzamento para o primeiro gol de Cristiano Ronaldo. O título do Real também ficou marcado pelas estreias de James Rodríguez e Toni Kroos com a camisa branca.
Casillas com a taça do Real Madrid jogo Sevilla (Foto: Reuters)Casillas levanta a taça da Supercopa após a vitória do Real Madrid sobre o Sevilla no País de Gales (Foto: Reuters)

Artilheiro da última Copa do Mundo, o colombiano teve uma grande chance de marcar, parada pelo goleiro Beto, mas fez partida apagada, e quase entregou um gol para o adversário em falha na defesa. Deixou o campo para a entrada de Isco aos 26 minutos do segundo tempo. Já o alemão foi impecável, liderou o meio de campo e fez-se parecer adaptado há muito tempo.

O Sevilla só ganhou no grito. Sua torcida, em maioria e trajando vermelho nas cadeiras do Cardiff City Stadium, comandou o show e apoiou o time, mas não foi o bastante. Apesar de pequenos problemas com entrosamento, natural depois do tempo de férias e começo de uma nova temporada, o Real dominou a partida e chegou  a ter posse de bola de 60% no final do primeiro tempo. Único brasileiro relacionado para a partida, o lateral esquerdo Marcelo entrou a dez minutos do fim, depois de assistir a grande atuação de Fábio Coentrão, titular escolhido por Ancelotti.
Cristiano Ronaldo abre o placar
 
Foi um primeiro tempo de ataque contra defesa, como era de se esperar. O Real Madrid atacou o Sevilla com seus dez jogadores de linha na maior parte dos 45 minutos e chegou a ter posse de bola de 60%. Empolgado por atuar em casa, Bale foi o que mais tentou abrir o placar na primeira etapa. 

Só que quem abriu os trabalhos foi Cristiano Ronaldo, para desespero dos torcedores do Sevilla. Após sua primeira roubada de bola, Toni Kroos rolou para Ronaldo, que chegava pelo meio, chutar de longe e parar no goleiro Beto. O novo Real começava a dar as caras.

Dono da casa, o galês Bale fez teve duas boas tentativas de finalizações, aos 11 e aos 17, que acabaram desviadas pela zaga. Mas foi quando ele inverteu de pontas com Cristiano Ronaldo, e tentou uma assistência, que brilhou de verdade. Seu cruzamento à meia altura, com força e cheio de curva, terminou nos pés de CR7, que só precisou empurrar a bola para o fundo das redes de Beto, aos 30.
Cristiano Ronaldo e James Rodriguez comemoração Real Madrid x Sevilla (Foto: Reuters)Cristiano Ronaldo marca duas vezes para o Real; James Rodríguez passa em branco na estreia (Foto: Reuters)



Enquanto Kroos liderava o meio de campo do Real, Rodríguez não fez um bom primeiro tempo. Foi ele, inclusive, que, na defesa, cometeu erro infantil ao tentar afastar uma bola fácil e quase deu o gol de empate de presente para o Sevilla. Carriço pegou a sobra e chutou. Casillas defendeu e salvou a pele do colombiano.
Os andaluzes acordaram depois do gol de Cristiano Ronaldo, mas não conseguiram criar o suficiente para empatar. Pelo contrário, continuaram sendo dominados pelo Real. Bale foi o autor da última tentativa perigosa dos merengues, aos 40, sem sucesso.
torcedor invade gramado e abraça Cristiano Ronaldo (Foto: Reuters)Torcedor invade gramado e abraça Cristiano Ronaldo durante a partida entre Real e Sevilla em Cardiff (Foto: Reuters)

Cristiano Ronaldo marca de novo
 
O Real Madrid voltou para a segunda etapa tratando de frustrar qualquer ideia do Sevilla de sair de Cardiff campeão na noite desta terça-feira.
O mensageiro foi mais uma vez o carrasco Ronaldo. Os andaluzes, que parecem não ter aprendido nada com os outros 17 gols que já tinham levada do português, deram muito espaço ao atacante que chutou forte para fazer 2 a 0, logo no terceiro minuto.
Bale seguia na saga de tentar marcar um gol em casa. Benzema quase conseguiu marcar, em mais uma parada espetacular de Beto. No rebote, Coentrão chegou em velocidade e cruzou rasteiro para o galês, que não alcançou a bola. Alguns minutos depois, o camisa 11 desperdiçou outra chance em chute bloqueado pela defesa.
A primeira partida de James Rodríguez pelo Real Madrid acabou pouco depois do meio do segundo tempo. O colombiano saiu aplaudido por torcedores merengues, aos 26 minutos, e deu lugar a Isco. O começo das substituições, e o cansaço por ser a primeira grande partida da temporada, diminuiu o ritmo do jogo. O brasileiro Marcelo entrou na partida a dez minutos do fim, na vaga de Fabio Coentrão.

O Sevilla ainda teve duas chances ótimas de voltar ao jogo nos instantes finais, mas não conseguiu marcar nem o de honra. Krychowiak parou em defesa de Casillas, aos 43. Figueiras teve espaço parar chutar e correr para o abraço, mas mandou a bola para fora, no minuto seguinte. Os andaluzes acabaram com zero. O Real Madrid com dois, e o título da Supercopa da Uefa.
Bale real madrid - supercopa (Foto: Getty Images)Em casa, Bale contou com o apoio da torcida galesa na busca por mais um título para o Real (Foto: Getty Images)