terça-feira, 5 de novembro de 2013

Brasileirão Série B

21h00 São Caetano 1x1 América-MG
21h00 Chapecoense 0x0 América-RN

Liga dos Campeões



16h45 Juventus 2x2 Real Madrid
16h45 PSG 1x1 Anderlecht
16h45 Olympiacos 1x0 Benfica
16h45 Real Sociedad 0x0 Manchester United
16h45 Manchester City 5x2 CSKA Moscow
16h45 Copenhague 1x0 Galatasaray
16h45 Shakhtar Donetsk 0x0 Bayer Leverkusen
16h45 Viktoria Plzen 0x1 Bayern de Munique

Mundial Sub-17

11h00 Argentina 0x3 México
14h00 Suécia 0x3 Nigéria

Kurata e Carolina Meligeni avançam em Rio Preto

São José do Rio Preto (SP) - A paulista Nathaly Kurata e a gaúcha Suellen Abel confirmaram condição de cabeças de chave e garantiram vaga nas oitavas de final da 1ª etapa do Circuito Feminino de Tênis do Estado de São Paulo, que acontece nas quadras de saibro do Clube Monte Líbano. Nathaly eliminou nesta segunda-feira Alory Pereira, por 6/2 e 6/1, e na próxima fase vai encarar a rio-pretense Isabella Camargo, que eliminou a paulistana Rafaella Sampaio, por 6/0 e 6/3

Ainda pela primeira rodada, Juliana Cardoso ganhou de Maria Silva, por 7/6 (7-3) e 6/3. Carolina Meligeni Alves venceu o primeiro set da argentina Guadalupe Perez Rojas, cabeça de chave 5, por 7/6 (7-5). Quando ganhava o segundo set por 2/1, a argentina se retirou alegando contusão. Com isso, Carolina avançou para as oitavas.

Na rodada desta terça-feira, a cabeça 1 Eduarda Piai estreia contra Yasmine Guimarães, não antes das 11 horas, na quadra 4. Já a gaúcha Gabriela Cé, segunda principal inscrita, enfrenta Giovanna Tomita, às 10 horas, na quadra 5. O evento, que vale pontos para o ranking da WTA (Associação Feminina de Tênis Profissional), tem premiação de US$ 10 mil. A entrada é gratuita ao público.

A segunda edição do Circuito Feminino de Tênis do Estado de São Paulo é apresentada pela Usina Colombo/Açúcar Caravelas por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, através do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, e conta com o patrocínio das empresas Bebidas Poty, Inapel e Jaguar Utilidades. O apoio é da Confederação Brasileira de Tênis, Federação Paulista de Tênis e do Clube Monte Líbano de São José do Rio Preto.  A organização é do Núcleo de Desenvolvimento do Esporte e da Cultura.

Teliana sobe e volta a aparecer no top 90 da WTA

Miami (EUA) - Já com a temporada encerrada, a pernambucana Teliana Pereira vai esperando o fim da temporada para ver em que colocação vai fechar o ano. Nesta semana, a número 1 do Brasil se aproveitou de quedas das rivais e ganhou duas posições na lista da WTA, retornando ao top 90, justamente no último lugar desta faixa.
O principal objetivo de Teliana é terminar 2013 no top 100, o que praticamente lhe garantiria na chave principal do Australian Open do próximo ano. Nesta temporada, a pernambucana disputou o quali dos quatro Grand Slam, mas não teve sorte em todos e seguiu sem disputar um dos quatro principais torneios do circuito, escrita que pretende encerrar em 2014.
A última brasileira a jogar um dos quatro Grand Slam foi Andrea Vieira, que em 1993 esteve na chave principal do US Open. Desde então, nenhuma atleta do país conseguiu se classificar para os quatro maiores eventos do tênis em simples, jejum que tem tudo para ser quebrado por Teliana na próxima temporada.
Se Teliana subiu sem jogar, quem ganhou lugares dentro de quadra foi a romena Simona Halep, que faturou o Torneio das Campeãs, em Sofia, de maneira invita e se aproximou do top 10. Ela ganhou três colocações com o seu sexto título na temporada e aparece agora no 11º posto, deixando para trás a norte-americana Sloane Stephens, a francesa Marion Bartoli e a italiana Roberta Vinci.

Marqueteiros, consultores, vipinhos e vipões, atenção: estádio não é lugar para o Rei do Camarote

Os marqueteiros invadiram o universo do futebol. Ditaram regras, muitas delas furadas, mas pautaram a imprensa quando, por exemplo, inventaram, entre outras coisas, um craque de araque vindo da China. São realmente criativos e sabem usar a mídia apressada que tudo aceita.
Outro personagem que cresce ao redor das quatro linhas é o consultor em marketing esportivo. Umespecialista. Não é raro aparecer por aí com planilhas de Excel e power points a tiracolo. Tem resposta para tudo, solução para tudo, idéias para tudo o que envolve o futebol.
De quebra, é capaz de desenvolver estudos que medem não só o faturamento dos clubes como a paixão do torcedor. Incrível, não? Como alguém consegue medir paixão, fanatismo, amor? Mas não vamos generalizar. Há boas análises em meio a alguns escorregões pretensiosos nesses "estudos".
Mas este é um esporte popular, queiram ou não. Existem pessoas com dinheiro e dispostas a gastar em ingressos caros, que passariam o cartão de crédito pela maquininha em frenéticas ações de consumo futebolístico. Mas esses são raros como suas aparições em estádios.
Como todo endinheirado, esse torcedor eventual divide seu tempo livre entre várias formas de lazer. Dificilmente um camarada com tal perfil prioriza o futebol, se dedica apaixonadamente a um time. Eles existem em quantidade muito mais nesses "estudos" do que na vida real.
Por isso as "arenas", como gostam de chamar hoje em dia, vivem às moscas em seus lugares mais "nobres", exceto em pelejas de grande apelo. Jogos de grande importância, interesse e demanda. Daqueles que atraem Vips, "vipinhos" e "vipões".
Mas jamais esqueçamos. Esses cotejos são exceção, não acontecem a toda hora e os tais torcedores/clientes/consumidores/endinheirados não aparecem a toda hora. E geralmente eles não dão as caras tantas vezes por ali porque a cancha não é o seu habitat.
Não, o estádio não é um bom lugar para o Rei do Camarote!
Torcedores no Maracanã buscam ingressos para Flamengo x Goiás: fila é tão bizarra quanto o Rei do Camarote no estádio

Texans têm início arrasador, mas Luck comanda virada dos Colts; técnico passa mal no intervalo

Veja os melhores momentos da vitória dos Colts sobre os Texans pela temporada regular da NFL!
Para evitar a sexta derrota seguida na temporada, o Houston Texans sabia que tinha um jogo de vida ou morte neste domingo. Talvez por isso, tenha entrado com tudo, indo para o intervalo com 18 pontos de vantagem. Mas, no segundo tempo tudo mudou. O quarterback Andrew Luck mostrou seu poder de decisão e comandou uma incrível virada para o Indianapolis Colts: 27 a 24.
Outra coisa que mudou após os dois primeiros quartos foi o comando dos Texans no banco de reservas. O técnico Gary Kubiak passou mal em campo e teve que ser levado às pressas ao hospital. A franquia não anunciou qual foi o problema de seu treinador, mas afirmou que seu estado é estável. Assim, coube ao coordenador defensivo Wade Phillips comandar o time no segundo tempo.
O problema de saúde de Kubiak foi o segundo de um técnico da NFL apenas nesta semana. No sábado, o técnico do Denver Broncos, John Fox, passou mal enquanto jogava golfe, em Charlotte, e também foi para no hospital. No domingo, foi revelado que ele precisaria passar por uma cirurgia - que acontecerá na terça-feira - para corrigir uma válvula cardíaca aórtica.
Técnico dos Texans passa mal, desmaia em campo, e é levado para hospital durante derrota para Colts!
Com a vitória, os Colts seguem absolutos na liderança da AFC Sul, com seis vitórias e duas derrotas, aproveitamento de 75%. Já os Texans vivem situação complicada, com campanha oposta (dois triunfos, seis reveses), e já igualando a pior sequência sem vencer da história da franquia. De quebra, essa foi a terceira derrota do time em Houston nesta temporada, algo que não aconteceu em 2012 inteiro.
Voltando ao que aconteceu dentro de campo no Sunday Night Football, o grande nome da vitória dos Colts, mais uma vez, foi Andrew Luck. Em seu segundo ano na NFL, o quarterback comandou pela décima vez uma virada no último quarto, a melhor marca de um segundo-anista em seus primeiros anos na liga - considerando a Era Super Bowl, que teve início em 1966.
Com a ida aos playoffs mais distante a cada semana, a boa notícia para os Texans foi o fim do jejum do wide receiver Andre Johnson, que não conseguia marcar um touchdown em suas últimas 74 recepções em jogos da temporada regular. O maior jejum da carreira do jogador foi quebrado com apenas um minuto, quando o quarterback Case Keenum o encontrou sozinho em passe de 62 jardas.
Depois disso, Johnson ainda anotaria mais dois touchdowns para os Texans (41 jardas, no primeiro quarto; e 5 no fim do segundo). Depois disso, porém, só deu Indianapolis Colts. O principal alvo de Luck foi o wide receiver T.Y. Hilton, que também anotou três TDs, a melhor marca de sua carreira. No fim, Randy Bullock, kicker do time da casa, até teve chance de empatar o jogo, mas falhou em field goal de 55 jardas.

Com atuação discreta de brasileiro, Celtics seguem sem vencer; Heat bate Wizards desfalcados de Nenê

Clique no player e assista aos lances da partida!
Nem o pivô Vitor Faverani se salvou: desta vez com uma atuação discreta, o brasileiro participou de mais uma derrota do Boston Celtics. Jogando fora de casa, a equipe de Massachusetts perdeu para o Detroit Pistons por 87 a 77 e segue sem vencer na atual temporada da NBA.
Nos 18 minutos que ficou em quadra, o gaúcho marcou apenas oito pontos, deu uma assistência e um toco, desempenho bem abaixo do obtido na última sexta-feira, contra o Milwaukee Bucks, quando anotou 12 pontos, apanhou 18 rebotes e deu seis tocos nos 36 minutos em que ficou em quadra.
Os Celtics são lanternas da divisão do Atlântico, enquanto o Detroit é o segundo da divisão Central, ambos da Conferência Leste.
Os Celtics voltam à quadra nesta segunda-feira, novamente fora de casa, contra o Memphis Grizzlies. Já os Pistons vão em busca da sua terceira vitória na terça-feira, quando enfrentam o Indiana Pacers.
Igualmente mal vai o Washington Wizards, que também perdeu os três jogos que fez na temporada. Também neste domingo, o time do brasileiro Nenê - que não atuou por lesão na panturrilha esquerda - foi derrotado fora de casa pelo bicampeão Miami Heat por 103 a 93.
Sem Nenê, Wizards perdem a terceira
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Lebron James foi o cestinha da partida, com 25 pontos, mas o pivô Chris Bosh foi o destaque da partida com 24 pontos, sete rebotes e duas assistências. Com este resultado, o time da Florida se recupera de derrota para o Brooklyn Nets e venceu a segunda em quatro partidas.
Com o resultado, os Wizards mantêm-se na lanterna da divisão Sudeste da Conferência Leste, que é liderada pelo próprio Heat.
O Washington busca sua primeira vitória na quarta-feira, fora de casa, contra o Philadelphia 76ers. Já o Miami Heat visita o Toronto Raptors nesta terça-feira buscando manter a liderança da divisão.
Confira outros resultados deste domingo na NBA:
Detroit 87 x 77 Boston
Miami 103 x 93 Washington
Orlando 107 x 86 Brooklyn
Oklahoma City 103 x 96 Phoenix

Westbrook volta antes do tempo e comanda vitória do Thunder sobre os Suns

Lances da vitória do Thunder sobre os Suns, do Magic sobre os Nets, e dos Wolves sobre os Knicks!
Não poderia ter sido melhor. O armador Russell Westbrook retornou às quadras no último domingo em casa, na Chesapeake Energy Arena, após seis meses afastado e em grande estilo, comandando a vitória do Oklahoma City Thunder sobre o Phoenix Suns por 103 a 96.
O jogador sofreu uma lesão no menisco do joelho direito e tinha prazo previsto para voltar entre final de novembro e começo de dezembro. E diante do rival do Arizona, Westbrook fez um pouco de tudo: infiltração a seu estilo, distribuição de jogadas e a velha parceria com Kevin Durant.
O armador terminou o duelo com 21 pontos e sete assistências. Já o ala do Thunder foi o cestinha da partida em OKC com 33 pontos, além de dez rebotes e duas roubadas de bola.
Pelo lado dos Suns, Eric Bledsoe anotou um double-double de 26 pontos e 14 assistências. Saindo do banco, Gerald Green conseguiu 21 pontos, dois a mais do que Channing Frye.
Assim, as duas equipes ficam com campanha igual neste início de temporada regular da NBA: duas vitórias e uma derrota. O Oklahoma City Thunder volta à quadra na próxima quarta-feira, em casa, contra o Dallas Mavericks; o Phoenix Suns vai a New Orleans pegar os Pelicans na terça.

Quente e frio da semana no hóquei



Em sua estreia na NHL, Reto Berra fez 42 defesas contra o Chicago Blackhawks
Em sua estreia na NHL, Reto Berra fez 42 defesas contra o Chicago Blackhawks
Pavel Bure - teve seu número eternizado em uma bela homenagem do Vancouver Canucks. Ao todo, o moscovita fez, ao todo na carreira, 702 jogos, marcou 342 gols e deu 342 assistências, o que dá uma média superior a um ponto por partida disputada

COLD

Patrick Kaleta - depois de uma sequência de punições, o Bufallo Sabres resolveu dispensar o norte-americano. O período para que algum time pudesse contratá-lo terminou e, com isso, o jogador atuará pela equipe filial dos Sabres na AHL, o Rochester Americans
David Bolland - Ex-Blackhawks, atualmente no Toronto Maple Leafs, passará por uma cirurgia, depois de ter parte da perna dilacerada por Zack Kassian. O lance foi muito parecido com o sofrido por Erik Karlsson, dos Senators, na temporada passada, quando perdeu 10 semanas de combate.
Claude Giroux - Os números falam por si só. São 6 assistências e nenhum gol nos 13 jogos disputados até aqui.

Dois cariocas sem direito de estar tão mal



Vasco e Fluminense, separados por pífios saldos negativos, estão ali, no purgatório, ambos sem saber se subirão ao céu da Primeirona ou se afundarão de vez no inferno da Segundona. Triste situação a dos dois. Triste e imperdoável. Desde o ano passado, quando torci à distância para que o Palmeiras não caísse, tenho deixado claro minha posição de não admitir que clubes de grande torcida, tradição, história e títulos conquistados, caso do Palmeiras (e agora de Vasco e Fluminense) tenham o direito de mandar a campo um time sem condições de se manter, pelo menos, entre os 16 primeiros de um campeonato de 20. Não mesmo. Ninguém é obrigado a ser campeão. Sequer se exige que seu concorrente acabe entre os quatro primeiros, rumo à Libertadores. Mas não ficar entre os quatro últimos é mesmo obrigação.
O Vasco deu uma respirada, ligeira respirada, ao vencer o Coritiba. Com novo técnico, o corajoso Adilson Batista (realmente é preciso ter coragem para pegar um time na situação em que se encontra o Vasco), é o primeiro na zona de degola. Perde para o Fluminense por ter um saldo negativo de nove gols, contra os cinco do tricolor. Indigente, não? Paga o Vasco pela crise que se instalou no clube desde o ano passado: perda de jogadores, pagamentos atrasados, mudanças de técnico e, mais que tudo, um time medíocre.
Os jogos do fim de semana deixaram a impressão de que o Vasco está menos mal que o Fluminense, apesar dos quatro gols que os separam. Não tanto por ter vencido o Coritiba, mas pela consciência que os jogadores e seu novo técnico tem de suas limitações e da necessidade de superá-las. Já o Fluminense, empata com a Ponte Preta no Maracanã e Luxemburgo acha o resultado bom; perde de virada para o Vitória, também no Maracanã, e Luxemburgo se conforma porque seu time "foi melhor"; é derrotado num Fla-Flu onde a vitória era fundamental e Luxemburgo encara o resultado como "normal". Afinal, era um clássico. Outros dados devem ser acrescidos à falta de consciência tricolor: seu presidente vê o time "em grande evolução", enquanto o gestor, tão incensado, não diz nada. Logo ele, um dos responsáveis pelo planejamento que deveria levar o campeão de 2012 a, no mínimo, não estar hoje ao lado do Vasco. No purgatório.

Com Goiás na cola do Botafogo, Brasileirão 2013 pode registrar fracasso inédito do eixo Rio-SP



No próximo final de semana, o Botafogo vai a Caxias do Sul enfrentar o Internacional e o Goiás joga no Maracanã contra o Flamengo. Uma combinação de empate por derrota do Botafogo com vitória esmeraldina no Rio colocará o Goiás em quarto lugar e poderá levar o Brasileirão a ter, pela primeira vez na história, quatro clubes de fora do Rio e São Paulo nas quatro primeiras colocações.
A simples presença do Atlético Paranaense na vice liderança já torna o campeonato marcante. A última vez em que campeão e vice não foram nem paulistas nem cariocas foi em 1988, ano de Bahia campeão brasileiro e Internacional vice -- o Fluminense terminou em terceiro lugar. Fora isso, só em 1975, com Inter campeão e Cruzeiro vice. A escrita vale tanto se você levar em conta o Brasileirão de 1971 para cá, quanto se unificar as disputas de Taça Brasil e Robertão, como a CBF faz há três anos.
O Goiás tirou uma distância de sete pontos em quatro rodadas. Na 28a, o Botafogo estava oito pontos à frente do Goiás. Hoje, a distância é de apenas um. A chance de a equipe do Centro-Oeste entrar no grupo dos quatro classificados para a Copa Libertadores não é apenas superar o Botafogo. Com dois pontos a menos do que o Grêmio, o Goiás supera o rival gaúcho se vencer o Flamengo no sábado e os gremistas perderem do Cruzeiro no provável jogo do título mineiro.
Desde 2003, quando o Cruzeiro ganhou o primeiro Brasileirão por pontos corridos, apenas clubes do Rio e São Paulo conquistaram o campeonato. Este é o maior período de hegemonia do eixo Rio-São Paulo desde o início das disputas nacionais, em 1959.

Os reis do camarote... de Barcelona



Eles são os melhores do mundo no que fazem, têm entre 20 e 30 anos. E, sim, em algumas noites eles vão pra balada.
Vamos, então, aos 10 mandamentos dos reis da balada de Barcelona. Quem mais, se não eles: os jogadores do Barcelona.
1) RoupasEles se vestem com as melhores roupas das melhores grifes. E nem é preciso ir a Paris ou Milão para conseguir comprá-las. Basta dar um pulo no El Corte Inglés da Plaça Catalunya, ou andar pelo Passeig de Grácia. Na verdade, jogadores top nem precisam sair de casa para ampliar o guarda-roupas: eles são patrocinados por marcas que se encarregam de colocar as últimas coleções à disposição.
Mesmo assim, não dá pra acertar sempre. Né, Messi?
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Roupas das melhores marcas, claro. Mas, pô Messi?
Roupas das melhores marcas, claro. Mas, pô Messi?
2) CarrãoSim, eles têm carrões. Daniel Alves, por exemplo, costuma andar pela cidade em uma Ferrari FF. E Ferrari... é um mito, né? Messi também tem um carro po-ten-te: uma Maseratti Grand Turismo.
Além disso, eles recebem com frequência carros de patrocinadores. Em 2011, todos os jogadores do Barcelona ganharam modelos Audi Q7.
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Messi e a Maserati: carrão po-ten-te
Messi e a Maserati: carrão po-ten-te
3) Camarote
Os jogadores do Barcelona são especiais, então não podem ser "mais um", certo? E, quando estão nas casas noturnas, eles geralmente ficam em áreas VIPS. E não é por uma questão de "statis", nem pra ficar em evidência. É por mais privacidade, mesmo. Os jogadores querem se divertir sem ter fãs encostando para tirar fotos o tempo todo.
Entre as casas preferidas pelos boleiros estão Sutton, Opium, La Terrazza, além da balada do hotel W. E a conta, bem... Ela até poderia ir rumo ao infinito. Mas raramente vai. Em suas aparições em baladas, os jogadores costumam ser discretos e não ficam por muito tempo. Pega mal aparecer dançando bêbado por aí, ou usar a máquina de cartão de crédito como telefone.
4) Serviço exclusivo
Como em todo camarote, há quem sirva os jogadores e seus convidados. Mas isso para eles não é luxo, nem glamour. É só um camarote com um ou dois garçons.
5) Seguranças
Nem todos os jogadores andam com seguranças gigantescos, mas estão quase sempre cercados por amigos. Em Barcelona, eles não precisam se preocupar muito com sua integridade física. E a inveja... Bem, a inveja que eles despertam não vai diminuir com um par de brucutus ao lado.
Ainda assim, é comum que jogadores tenham seguranças particulares. Neymar, por exemplo, trouxe um do Brasil para morar com ele.

6) BebidaA champanhe é "statis", já sabemos disso. Mas, em Barcelona, ela não está entre as preferências - nem dos jogadores, nem dos outros seres humanos. Jogador esperto, quando quer beber, costuma disfarçar a vodka em um copo de refrigerante ou energético.
Eles não pedem champanhe com fogo, porque eles não querem chamar a atenção. Reformulando: eles não PRECISAM chamar a atenção.
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Shakira 'agregando valor' ao carro de Piqué
Shakira 'agregando valor' ao carro de Piqué

7) Famosos

Os jogadores de futebol já são conhecidos e não precisam de pessoas famosas para agregar valor a seu camarote, a seu carro, a tudo. Mas, enfim... se precisar mesmo, Piqué é casado com a cantora Shakira, e Neymar namora Bruna Marquezine.
Elas certamente agregam valor a qualquer camarote.
8) Mulheres
Quase todos os jogadores do Barcelona já têm mulheres - esposas, noivas - bonitas. Mas isso não impede que os camarotes deles fiquem cheios de beldades atrás de fama. Só que, neste sentido, eles cercam-se de cuidados para que nenhuma história vaze.
Se eles fizeram algo "meio pesado", desculpe leitor, mas nem eu nem você ficaremos sabendo. Não faz sentido eles largarem seus Boeings por causa de pilotos de teco-teco.
9) Música
Samba e pagode para os brasileiros, música eletrônica, black e pop para os demais. A regra costuma ser esta. Mas, na falta de uma balada com ginga brasileira, a festa vai para os quintais das mansões dos jogadores.
10) Instagram
Os jogadores do Barcelona... têm que ter um Instagram. Quer dizer, eles não são obrigados, mas praticamente todos têm. Eles só não usam para postar fotos e vídeos de baladas.
Neymar, um dos mais ativos, costuma colocar fotos do dia-a-dia, que vão desde uma partida de videogame com um amigo até os bastidores da gravação de uma propaganda de cueca. Daniel Alves se diverte com temas variados, incluindo suas aventuras culinárias, e Tello faz pequenos diários de viagens - ele passou o último fim de semana em Andorra.

Pelas fotos, sem balada.

(Se você chegou até aqui e não entendeu nada, desculpe. Mas agora CLIQUE AQUI)

Troca-troca também é um bom negócio. Que o digam 'Muriçoca', Jayme e Mancini

Critica-se muito a dança das cadeiras envolvendo os 'professores' do ludopédio nacional, mas o dois pra cá, dois pra lá muitas vezes é o melhor sambalelê.
Terceiro ‘professor' nesta temporada, 'Muriçoca' Ramalho pegou o soberano São Paulo numa tremenda draga e, hoje, o time respira como melhor paulista no Brasileirão, além de sonhar com o bi da Copa Sul-americana.
No ninho do Urubu, depois de Dorival Júnior, Jorginho e Mano Menezes, a diretoria resolveu apostar em Jayme de Almeida.
Ele chegou de mansinho, colocou a casa em ordem e levou uma equipe desacreditada às semifinais da Copa do Brasil, com ótimas chances de decidir o caneco. Também espantou, praticamente, o fantasma do rebaixamento.
No banco do Furacão, Vagner Mancini é um semideus. Assumiu no lugar de Ricardo Drubscky e tirou o time da areia movediça (vice-lanterna, com apenas seis pontos).
Após 32 rodadas, o Furacão está em segundo lugar na tabela. Na vitória sobre o Saci Colorado, a torcida passou os últimos minutos gritando ‘é Libertadores, é Libertadores... ‘ E pode soltar o grito de campeão da Copa do Brasil.
Caminho semelhante trilha Renato Gaúcho na casamata do imortal Grêmio. Independentemente de se gostar ou não do estilo de jogo adotado por Renato Gaúcho, a verdade é que substituiu o 'pofexô' Vanderlei Luxemburgo com louvor: terceiro do Brasileirão e semifinalista da Copa do Brasil.
Demitido no São Paulo, Ney Franco voou para a Boa Terra e transformou o Vitória numa das sensações do campeonato. O time repousa na sétima colocação.
Outros 'professores' também deram importante gás a algumas equipes: Guto Ferreira (Lusa) e Claudinei Oliveira (Peixe).
O combustível do otimismo agora impulsiona a nau vascaína, com Adilson Batista. Os três primeiros litros saíram contra o Coxa. A esperança é a última que morre... mas não são poucas as vezes que também morre.
                                                          ###########
Pachecada? Da água para o vinho. Do pessimismo para a euforia: 76,2% dos brasileiros apostam na conquista do hexa mundial, segundo pesquisa da Stochos Sports & Entertainment, em outubro. A consultoria ouviu 8.112 pessoas. Enquete realizada antes da conquista da Copa das Confederações indicou que 66,6% acreditavam na volta olímpica no ‘new Maraca'. Depois de levar um chocolate da amarelinha desbotada na decisão do vestibular do Mundial, a Espanha caiu na preferência, de 11,6% a 8,1%. Em terceiro está a Alemanha (5,2%), seguida de Argentina (2,8%) e Itália (1,2%).
Sugismundo Freud. Arrogância, primeira qualidade de quem se acha o máximo.
No olho do furacão. E o Vampeta, hein? O amigo de fé e irmão camarada dos são-paulinos é o novo mandachuva e raios do Grêmio Osasco Audax. Ex-treinador da equipe, que disputará o Paulistinha/14 na mesma chave do Corinthians, Vampeta já mostrou que não pretende recolher a língua venenosa: 'Que venham os bambis! ' Vampeta garantiu estar preparado para o que der e vier no mundo eclesiástico da cartolagem. Argumentou: vai falar 'merda' como o carismático 'Juvenal Antena'. Grandes emoções à vista.
Dona Fifi. O irrequieto Carlos ‘Rolando Lero' Nuzman, rei da cocada queimada no COB (caixinha, obrigado Brasil), aterrissou de mansinho em Brasília para um tête-à-tête com o general Fernando Azevedo Silva, novo chefe da Autoridade Pública Olímpica (APO).
Zapping. O glorioso ‘empatite' atingiu o ibope global em cheio. Vitória x Corinthians marcou apenas 14 pontos na grande Pauliceia entregue ao bangue-bangue, pior audiência do ‘bando de loucos' nos últimos três meses. Na Cidade Maravilhosa das balas perdidas, Goiás x Botafogo também cravou somente 14 pontos. Já o embate Paraná x Palmeiras, pela Série B, rendeu seis à Band. Cada ponto em SP representa 62 mil domicílios sintonizados; no RJ, 38 mil.
Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na ‘Folha': "Diego Costa nunca atuou profissionalmente no Brasil, joga há quase sete anos na Espanha, gosta do país onde é valorizado, tem cidadania espanhola, prefere paella à feijoada e pensa que é muito mais fácil ser titular da Espanha que do Brasil. Tratá-lo como traidor é agir como na época da truculenta e hedionda ditadura. A CBF quer se aproveitar do fato para exacerbar os sentimentos nacionalistas e ufanistas, que crescem na Copa. Quando o Brasil fizer um gol, até os corruptos que roubam o dinheiro público se sentirão patriotas. Vão chorar, copiosamente, enrolados à bandeira brasileira." Um direto no queixo!
Tititi d'Aline. Aloísio, o Boi Bandido, é a nova coqueluche dos são-paulinos. O nome do atacante só perde para o de ‘Muriçoca' nos gritos da torcida. Empata com o de Rogério Ceni, mas supera o capitão, artilheiro, cartola e goleiro na entrada em campo com a molecada.
Você sabia que... o Palmeiras precisa pagar R$ 13 milhões ao Grêmio para ficar em definitivo com o atacante Leandro?
Bola de ouro. Izabel Montenegro. Um chute no machismo: pela primeira vez, uma mulher assume a presidência de um clube no RN. Ex-líder sindical, ela foi aclamada nas eleições do Baraúnas. Josirene Ribeiro é vice.
Bola de latão. CBDA. A magnânima Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos gastou R$ 11,2 milhões dos R$ 28 milhões da receita de 2012 em serviços de ‘manutenção e gerais'. Apenas R$ 7,5 milhões foram aplicados no tchibum da natação.
Bola de lixo. Vanderlei Luxemburgo. O 'pofexô' vive fase esplendorosa. Três pontos em 24 disputados pelo Tricolor das Laranjeiras. Pelo andar do patinete sem rodas, a vara de marmelo vai envergar e quebrar pela primeira vez na história: um campeão brasileiro rebaixado na temporada seguinte.
Bola sete. "Mossoró foi a primeira cidade a ter uma mulher votando no Brasil. Teve a primeira senadora, a primeira governadora e já está na terceira mulher como prefeita. Agora, temos a obrigação de mostrar a força das mulheres à frente de um clube de futebol" (de Izabel Montenegro, eleita presidenta do Baraúnas - apoiado).
Dúvida pertinente. Fluminense, um clube ou um braço doente da Unimed?

O Barça de Neymar

Messi admitiu nas redes sociais que não joga atualmente no ápice de sua forma física. Os jornais espanhóis dizem que parece ter medo de se machucar.
Isso atrapalha o Barcelona. Líder invicto do Campeonato Espanhol, o Barça se sustenta pelos números, mas ninguém assiste ao time de hoje sem comparar com o passado.
Não é fácil dizer quando um time histórico deixou de existir. O Santos de Pelé durou dezoito anos, mas foi preciso atentar para os momentos em que uma equipe se esgotou e era o momento de iniciar outra. Os bicampeões mundiais de 1963 não foram tricampeões paulistas em 1969. Os times eram diferentes.
Editoria de Arte/Folhapress
O Barcelona atual não é igual ao de 2011, campeão da Europa e do mundo. Este pode ser tão bom quanto, ou até melhor do que aquele em breve. Mas é outro.
O repórter Ramon Besa, do diário "El Pais", escreveu ontem que no passado Messi dava sustentação ao Barcelona. Agora é o inverso. É o time que sustenta Messi.
Só será assim enquanto o melhor jogador do mundo não tiver suas melhores condições físicas. Mas é assim atualmente. Neymar beneficia-se dessa pequena queda.
Nas doze rodadas da Liga Espanhola, Messi marcou oito vezes e deu quatro passes para gol. Neymar participou de dois gols a menos. Marcou três, deu sete passes, mas é o líder de assistências do campeonato. Não é correto dizer que Neymar é mais importante do que Messi. Mas é justo lembrar que Neymar ofuscou-o nos dois últimos jogos.
"A adaptação do brasileiro foi perfeita. Soube ser reserva, caiu como uma luva quando foi titular e tornou-se decisivo nos jogos grandes, a Supercopa, o clássico contra o Real Madrid e o dérbi contra o Espanyol", escreveu o "El Pais".
Está implícita a crítica ao Barcelona da temporada passada, que foi estupendo no meio da campanha e frágil nas partidas decisivas. No Brasil, Neymar nunca falhou nesses jogões.
Uma questão sobre Messi é entender até que ponto pode poupar-se dos problemas físicos agora para brilhar na Copa do Mundo.
Os italianos sempre suspeitaram que Zidane poupou-se na temporada 1997/98, pela Juventus, para arrebentar no Mundial da França. No caso de Messi, não é provável.
O fato é que Messi convive com problemas físicos e isso tem servido para reforçar a confiança de Neymar. Aos poucos, o brasileiro vira ponto de referência de um time que controla menos o jogo com a posse de bola e agride os adversários um pouco mais do que no passado. Neymar sempre encaixou-se melhor nesse segundo estilo.


Ninguém espera que Neymar seja o protagonista no Barcelona de hoje. A discussão é se os dois --Messi e Neymar-- chegarão à Copa do Mundo no auge. Nesse caso, o convívio atual pode virar uma disputa saudável. Pode valer o lugar no trono de melhor jogador do mundo no final de 2014.