segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Copa Paulista

Segunda fase
21ª rodada
Red Bull Brasil  2x3  Velo Clube

Brasileirão série D

20h30 Anapolina 6x1 Tocantinópolis grupo 5

Brasileirão série C

17h00 Brasiliense-DF 1x3 Joinville Grupo F

Espanhol

17h00 Athletic Bilbao 3x1 Osasuna

O título está fora de casa

Edenílson entrou em campo aos 19 minutos do segundo tempo, no lugar de Willian. Para quem precisava vencer a qualquer custo para se manter na liderança do Campeonato Brasileiro, a troca de um atacante por um volante parecia um enorme equívoco, pois teoricamente fortalecia a defesa enquanto o placar ainda apontava um 0 a 0, e tudo poderia acontecer. As circunstâncias do jogo, porém, deram razão ao treinador.


A primeira participação do volante foi um passe longo, do setor esquerdo do meio de campo, onde acabara de se posicionar, para a ponta direita. Do jeito que o meia Alex havia imaginado ao final do primeiro tempo, quando pedia paciência ao time para suportar o calor e se aproveitar de um adversário mergulhado numa crise que o mantém, agora, há 11 partidas sem vitória.

Foi exatamente o que aconteceu. Entre o domínio da bola e o passe surgiu Paulinho, o terceiro nome do trio de volantes da equipe, para finalizar de primeira e levar o Corinthians à sexta vitória fora de casa, a primeira depois de dois meses, quando superou o Atlético Mineiro, de virada.

A dificuldade de vencer como visitante custou caro ao grupo na temporada passada. Foram apenas quatro triunfos em 19 oportunidades, o que certamente ajudou a definir o título para o Fluminense de Muricy Ramalho.

Não se pode dizer que o time tenha superado esse problema, mas os números melhoraram, mesmo diante de um Cruzeiro destruído psicologicamente, premiado com um pênalti inexistente pelo árbitro Pablo dos Santos. Montillo, o melhor cruzeirense, e um dos principais alvos do Corinthians para 2012, mandou para longe.

E assim a turma de Tite vai se mantendo na ponta. Não existe, a essa altura, uma equipe que possa ser apontada como favorita. Com apenas o atacante Taubaté como opção, o treinador preferiu mexer no meio de campo e na defesa. Com o que havia à disposição no banco, não havia o que fazer.

A presença de Adriano entre os reservas nos dois jogos anteriores era, na verdade, um problema a mais para Tite administrar. Ao entrar em campo aos 18 minutos do segundo tempo contra o Botafogo, na quarta-feira, o centroavante deixou claro sua falta de mobilidade para enfrentar uma partida entre profissionais, mesmo ficando apenas estacionado na área. Teve dificuldade para fazer o básico da função: saltar para cabecear, girar sobre a marcação e bater no gol.

Por enquanto, não dá. Colocá-lo em campo é uma exposição desnecessária de suas limitações. O melhor a fazer é condicioná-lo para as cinco rodadas finais, entre 12 novembro e 3 de dezembro. Até lá, o jogador terá quase um mês para se preparar. O risco é ficar pronto no momento em que a equipe entrar em férias. Se Adriano conseguir entrar em campo a ponto de fazer a diferença, o Corinthians vai receber um grande reforço na disputa dos últimos 15 pontos do Brasileirão. Dentro e fora do Pacaembu.

Crise sem fim. O que mais impressiona na interminável crise palmeirense é ver a instituição cada vez mais adaptada a ela, incorporando os problemas como parte do processo, e sem reação. Com Felipão em Portugal para o casamento do filho, o vasto bigode de Flávio Murtosa não foi suficiente para impor respeito ao adversário. E nem fazer o Palmeiras correr.

O primeiro tempo foi todo do Fluminense. A conclusão é que se está ruim com Scolari, sem ele vai ficar muito pior. Nem um pênalti inventado, na etapa final, marcado sobre Luan e convertido por Valdívia, foi capaz de mudar uma situação que parece ser a normalidade de jogadores e cartolas. O Palmeiras dá a impressão de ter mesmo se acostumado à turbulência.


E a batata de Adilson Batista assou

O São Paulo perdeu o rumo, bem na hora em que era mais importante ter equilíbrio na corrida pelo hepta. Nas últimas seis rodadas não ganhou uma vez sequer e passou de forte candidato ao título a postulante por vaga na Libertadores. Se continuar a jogar como nos3 a0 para o Atlético-GO, na noite deste domingo, vai ficar é sem nada. A saída encontrada pela diretoria foi a de sempre: demitiu o técnico Adilson Batista.
 O início não foi ruim para o São Paulo. Com bom toque de bola, arriscou-se a ir à frente, tentou chutes de fora da área. Conteve o ânimo do Atlético-GO, que está numa escalada sensacional desde a chegada de Hélio dos Anjos. Mas o time de Adilson Batista começou a baquear com o gol de Gildon aos 25 minutos.
 Bateu intranquilidade, que aumentou aos 32, numa sequência de bolas na trave no mesmo lance, primeiro com Rodholfo, depois com Xandão e enfim com Luís Fabiano. (Aliás, fora de forma. Fica a impressão de que voltou antes da hora.) Para quem é supersticioso, aquilo era prenúncio de que a aventura em Goiás terminaria mal. Não sou chegado a crendices, mas não era bom indício mesmo.
 Tanto não sinalizava coisa boa para o tricolor que o Atlético-GO liquidou o jogo com os gols de Felipe aos 14 e aos 24. O São Paulo foi para as cordas, encolheu-se, não soube mais o que fazer.Tomou sufoco e por pouco não leva mais gols de uma equipe que até semanas atrás brigava para não cair e agora chega ao meio da tabela.
 Com os tropeços nas últimas rodadas, e com os resultados dos principais concorrentes neste final de semana, o São Paulo entra na fase do matematicamente possível conquistar a taça mais uma vez. Ok que o campeonato é maluco. Mas as doidices tricolores são muito mais e fazem diminuir esperança de sucesso. Agora, com a demissão de Adilson, se acredita em mudança de postura do time. Será? E a diretoria assumirá sua parcela de culpa?

Eram quatro derrotas consecutivas em clássicos pela Serie A (e mais uma pela Copa da Itália), mas a Lazio quebrou a escrita da maneira mais saborosa: derrotando a Roma de virada, por 2 a 1, com direito a um gol de Miroslav Klose nos acréscimos. Inspirada por Hernanes, a equipe de Edy Reja aproveitou-se da vantagem numérica no segundo tempo e terminou a rodada a apenas um ponto dos líderes Juventus e Udinese.

Antes de deixar o São Paulo, o técnico Adílson Batista observou que seu ex-time tem apenas dois titulares do ano passado na equipe que atua costumeiramente neste ano. "Só Rogério Ceni e Dagoberto", diz. Na verdade, é possível incluir Lucas e Carlinhos Paraíba nessa lista, mas os quatro juntos só jogaram três partidas no ano passado.

Já é quase consenso que este Brasileiro tem bons jogos e é emocionante. A crítica repetida é que não há grandes times.
Times como Manchester United, Barcelona e Real Madrid, os três melhores do planeta, aqui não tem mesmo, não.
Mas a reflexão de Adílson faz sentido em todos os concorrentes ao título e explica, em parte, as oscilações dos concorrentes. Os onze titulares da temporada passada no Real Madrid, Barcelona e Manchester United seguem nos três clubes, exceto Van der Sar, goleiro do Manchester United. Aposentou-se.
Dos seis candidatos ao título, o número de titulares do ano passado aproveitados no time-base deste ano é bem pequeno. São três no Corinthians e no São Paulo, quatro no Flamengo e no Fluminense, quatro no Flamengo e dois no Botafogo.

O Corinthians, de duas vitórias nas últimas quatro rodadas e da derrota contra o bom Botafogo - que pode ser líder quarta-feira - mudou taticamente ontem. Alex saiu da posição de centroavante para a meia-esquerda no início, para a ponta-direita mais tarde. Liedson ocupou a camisa 9 e Danilo foi mantido na armação, posição em que jogou muito no empate com o Vasco e na vitória sobre o Atlético-GO.
Contra o Cruzeiro, foi discreto. Nesse caso, a oscilação pode não ser consequência das mudanças dos titulares e dos sistemas. Fisicamente, Danilo não suporta três jogos por semana. A boa notícia para o Corinthians é que resta apenas uma rodada de quarta-feira, daqui até a decisão, em dezembro.

VÍDEO: Hernanes-Klose, um dérbi de lavar a alma

Eram quatro derrotas consecutivas em clássicos pela Serie A (e mais uma pela Copa da Itália), mas a Lazio quebrou a escrita da maneira mais saborosa: derrotando a Roma de virada, por 2 a 1, com direito a um gol de Miroslav Klose nos acréscimos. Inspirada por Hernanes, a equipe de Edy Reja aproveitou-se da vantagem numérica no segundo tempo e terminou a rodada a apenas um ponto dos líderes Juventus e Udinese.

A dupla da ponta, aliás, esteve envolvida em dois dos cinco empates por 0 a 0 da rodada. Não eram tantos no mesmo dia desde 18 de junho de 1989.

Veja análise da rodada.



Assista à análise; clique no player!

Vascaínos atribuem vitória relâmpago sobre Atlético-MG a ligação de Ricardo Gomes

Mais do que manter vivo o sonho do título do Campeonato Brasileiro, a vitória sobre o Atlético-MG por 2 a 0 neste domingo foi um presente do Vasco da Gama para o técnico Ricardo Gomes, que ligou para o time antes da partida e conversou com os jogadores antes do confronto que se tornou ainda mais decisivo por causa da vitória do Corinthians sobre o Cruzeiro.

"Na hora do almoço ele me ligou. Batemos um papo normal e perguntei para ele se depois da palesta ele não queria ter uma conversa com o jogadores e ele adorou a ideia. Ele falou que ficou muito feliz, emocionado, e os jogadores adoraram", disse o técnico interino Cristóvão Borges, explicando à imprensa como foi feito o contato entre o treinador e os jogadores

"A gente fica até emocionado, ele disse que está muito feliz, orgulhoso, que está com saudade da gente e isso nos deu muito mais força", disse o meia Bernardo pouco após o confronto. "Fizemos nosso dever para continuar atrás do Corinthians. Está todo mundo de parabéns a torcida, que apoiou sempre", finalizou o jogador, um dos talismãs da torcida cruzmaltina.

Com o resultado, o Vasco foi a 54 pontos e continua empatado com o Corinthians na ponta do Campeonato Brasileiro, ambos com o mesmo número de pontos mas com o time paulista levando vantagem no número de vitórias. Na próxima rodada, a 31ª do torneio, o Vasco enfrenta o Bahia, enquanto o Corinthians visita o Internacional.

Vivendo drama familiar, Montillo desabafa após errar pênalti: 'Pior dia da minha vida'

O dia 16 de outubro de 2011 é uma data a ser esquecida pelo argentino Montillo. Vivendo um drama familiar por um sério problema de saúde com seu filho, o argentino ainda desperdiçou um pênalti no fim da derrota por 1 a 0 para o Corinthians.

“A derrota é minha também. Se acertasse o penalti, o time poderia virar o jogo. É o pior dia da minha vida. Meu filho está mal...Não estou podendo fazer bem ao Cruzeiro. Mas tem que levantar a cabeça”, lamentou-se o meio campista ao fim da partida. Curiosamente, o jogador tem sido especulado como possível reforço corintiano em 2012.

Aos 36 minutos do segundo tempo, quando o time paulista vencia por 1 a 0, em Sete Lagoas, o árbitro Joaquim Henrique Nogueira viu pênalti bastante questionável de Edenílson em Élber. Montillo bateu por cima do travessão e confirmou a derrota do Cruzeiro, que sofre na parte debaixo da tabela.

O Cruzeiro, com 31 pontos, em 16° lugar, pode ser ultrapassado pelo Atlético-MG e cair para a zona de rebaixamento caso o arquirrival vença o Vasco, ainda hoje. Apesar dos problemas, Montillo tem treinado normalmente e é um dos poucos destaques positivos da equipe no Brasileirão.

Adilson Batista é demitido do São Paulo após derrota em Goiânia

A diretoria do São Paulo anunciou a demissão do técnico Adilson Batista, neste domingo, após a derrota da equipe para o Atlético-GO, por 3 a 0, no estádio Serra Dourada. A equipe completou seis jogos ou um mês sem vencer no Campeonato Brasileiro. Nesta 30ª rodada, o Tricolor foi o grande derrotado, já que foi o único time a perder entre os oito primeiros colocados.

A saída do treinador foi anunciada pelo diretor de futebol, Adalberto Batista, logo após a partida em Goiânia, depois de uma conversa entre dirigentes e Adilson ainda nos vestiários do estádio. Para as próximas rodadas, o auxiliar Milton Cruz será o comandante do Tricolor.

"A partir de agora o Adilson não é mais técnico do São Paulo na sequência do Campeonato Brasileiro e da Sul-Americana. conversamos tão logo e, todos sabíamos durante a semana que a partida contra o Atlético-GO era importante para a continuidade ou não do trabalho. Tivemos outro resultado adverso. A decisão foi tomada agora", confirmou o dirigente.

Adilson Batista foi contratado pelo São Paulo no dia 16 de julho deste ano e estreou contra o próprio Atlético-GO, em um empate por 2 a 2, no Morumbi. Um turno depois, o treinador acabou demitido. Nesse período, ele comandou a equipe em 22 jogos, com sete vitórias, nove empates e seis derrotas.

Adalberto admitiu que uma possível pressão da torcida nos próximos jogos influenciou na decisão de interromper o trabalho de Adilson, já que a equipe ainda sonha com uma vaga na Libertadores e até com o título nacional. Na próxima quarta-feira, o São Paulo recebe o Libertad-PAR, pela Copa Sul-Americana, no Morumbi, e no domingo enfrenta o Coritiba, pelo Brasileiro, também em casa.

"Temos dois jogos em casa agora onde precisamos da torcida, não de carga negativa, depois do que aconteceu hoje. Não ficamos receosos pela pressão da torcida, o que a diretoria considera no momento é que temos dois jogos importantíssimos. Sabemos que em dois jogos em casa a pressão da torcida podia chegar no rendimento dos jogadores, seria muito difícil estimular os jogadores sendo que a equipe entraria sobre vaias, com a torcida pedindo substituição, xingando", explicou o diretor de futebol.
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Adilson Batista foi demitido do São Paulo após derrota em Goiânia
Crédito da imagem: Agência Estado
Vale lembrar que Adilson Batista foi demitido do Corinthians em 2010 também após uma derrota para o Atlético-GO, por 4 a 3, no Pacaembu. Da metade do ano passado até hoje, o treinador ainda comandou Santos e Atlético-PR, mas não obteve sucesso.

Após conversar com a diretoria são-paulina nos vestiários do Serra Dourada e ser informado da demissão, Adilson Batista demonstrou abatimento, mas entendeu a decisão, agradeceu ao clube pela oportunidade e pediu desculpas aos torcedores.

"Quero agradecer ao São Paulo pela possibilidade de trabalhar. Procurei me dedicar como se estivesse tendo uma possibilidade na seleção, pela grandeza, pelas condições de trabalho, pelas conevrsas com a diretoria, pela dedicação dos atletas. Mas futebol é resultado, e infelizmente nosso segundo turno não tem sido dos melhores. Peguei o time em segundo lugar e hoje estamos em sexto, peço desculpas ao torcedor são-paulino, compreendo a chateação, às vezes um pouco de revolta. Espero que o clube volte a um momento favorável, a bola comigo não estava entrando. A gente fica um pouco chateado, procurando alguma coisa nova, mas serve de aprendizado", disse Adilson, em pronunciamento aos jornalistas após a partida.

Sindicato deve ter reuniáo com jogadores do Palmeiras na terça

O presidente do Sindicato dos Jogadores de Sáo Paulo, Rinaldo Martorelli, marcou reuniáo com um grupo de jogadores do Palmeiras para a próxima terça-feira, para discutir a violência da torcida contra atletas palmeirenses. A discussáo é mais ampla e deve incluir outros clubes, mas o primeiro passo é conversar com os jogadores do Palmeiras, que se sentem ameaçados.

Nos últimos anos, Vágner Love e Vanderlei Luxemburgo foram agredidos por torcedores do Palmeiras -- a Mancha Verde diz que com Luxemburgo foi um revide -- há relatos de hostilidades contra Diego Souza e Lenny, Kleber reclama de ter sido ameaçado perto de sua casa, Felipão e Roberto Frizzo também relatam terem sido hostilizados.

Quem será o campeão? É mais fácil o saci marcar um gol de bicicleta

Não há dúvida: faltando oito rodadas para o final da maratona, é mais fácil o saci marcar um gol de bicicleta ou Rubinho ‘Bate-ou-quebra’ ganhar um racha de Sebastian Vettel do que apontar o principal candidato ao grito de campeão.

A luta pelo título do Brasileirão está mais embolada do que enfeite em árvore de Natal ou trânsito em dia de enchente. Apenas sete pontos separam o líder Corinthians do sétimo colocado, o Internacional.

Às cacetadas e botinadas da 30ª rodada:

1) Corinthians volta a vencer fora de casa após dois meses, segura a liderança e salva a honra dos paulistas – única vitória na jornada; mesmo com ajuda do árbitro, Raposa morre afogada em Sete Lagoas: 11 jogos sem ganhar;

2) Botafogo faz a lição de casa, afunda ainda mais o Furacão e joga a ponta contra o Santos, na quarta – é o único time que depende da própria força para dar a volta olímpica;

3) Trem-bala da Colina coloca o Galo para correr em apenas 20 minutos e segue no retrovisor do cavalo de São Jorge; time mineiro, supimpa: cada vez mais perto do caldeirão do diabo;

4) Com direito a olé, soberano Tricolor completa a Mega Sena contra o Dragão goiano: seis jogos sem vencer (ganhou brilhantes quatro pontos em 18 disputados) – pelos bons serviços não prestados, ‘professor’ Adilson ‘Pardal’ Batista é demitido após sete vitórias, nove empates e seis derrotas, aproveitamento de 45,4%;

5) Fred ‘Slater’ surfa nas ondas dos periquitos em revista, marca dois (cinco em duas partidas) e mantém Fluminense na briga pelo bi; Palmeiras faz quina: duas derrotas e três empates;

6) Hermano D’Alessandro estraçalha Leão da Ilha em 45 minutos: dois gols, uma assistência e dribles desconcertantes levam 17.832 colorados à loucura;

7) ‘Papai’ Joel arma retranca e para Coxa: vale mais um pontinho na mão que dois voando, principalmente diante de um tabu de 26 anos sem bater os paranaenses;

8) Cabeça de Deivid e apito amigo espantam fantasma cearense – Vozão havia eliminado urubu na Copa do Brasil e empatado em Macaé; Ronaldinho Gaúcho se acha o dono da cocada, toma vermelho e deixa time na mão contra o Santos;

9) Figueira: noves fora... três triunfos, seis empates e sonho de chegar à Libertadores mais forte; Coelho a caminho do forno;

10) Torcedores reconhecem esforço dos santistas e... vaiam até lateral; Grêmio, um triunfo histórico: pela primeira vez na história do campeonato, fisgou o Peixe no aquário da Vila Belmiro.
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Pingo no Y. O ex-jogador Palhinha concorda em número, gênero e meião furado com aqueles que atribuem a derrocada do pão de queijo às obras do Mineirão. Ele considera as justificativas uma cascata do tamanho de Sete Quedas. Que poderia ser resumida em poucas palavras: falta de ambição e de talento dos times mineiros. O campo é importante, mas não ganha jogo.

Sugismundo Freud. Os políticos são como fraldas: devem ser trocados sempre, e pela mesma razão.

Pai Jeová. O treinador Jorginho recorreu ao AAA para explicar por que a turma do Figueira pensa primeiro em espantar completamente o fantasma do rebaixamento e só depois sonhar com vaga na Libertadores. Diz que o time precisa ir passo a passo, ‘meio assim... Alcoólicos Anônimos’. Precaução mais que justa: recaída é fogo na caneca.

Twitface. O Vasco vai muito bem, obrigado. Mas só até a página três. Parte da renda dos jogos em São Januário será penhorada até o clube quitar uma homeopática dívida de R$ 14 milhões – calote no aluguel do Vasco-Barra.

Gilete press. De Sonia Racy, no ‘Estadão’: “Com 10 anos, atleta de ginástica artística santista teve de entrar na Justiça para continuar treinando. Motivo? Falta de dinheiro para pagar o transporte. Via Defensoria Pública, conseguiu que a prefeitura de Santos lhe fornecesse oito passagens de ônibus semanais. Ela mora a 10 quilômetros do CT.” Salve, salve Brasil olímpico!

Tiro curto. Kaká, cada vez melhor no Real. A amarelinha desbotada agradece – menos Ronaldinho.

Tititi d’Aline. O show do ‘violeiro’ Eric Clapton ainda rende frutos no Morumbi. ‘Juvenal Antena’ e outros cartolas do Tricolor secaram barbaridades o time do coirmão Andrés Sanchez na partida com o Botafogo. Um gaiato até sugeriu mostrar o resultado no telão do estádio.

Você sabia que... o custo estimado das obras de mobilidade urbana nas 12 cidades-sede da Copa-2014 sofreu um aumento de R$ 1,6 bilhão entre janeiro e outubro, passando de R$ 11,9 bilhões para R$ 13,5 bilhões?

Bola de ouro. Santa Cruz. Parte do calvário termina: Cobra Coral sobe para a Série C e leva à loucura 60 mil apaixonados no Arruda. Desde 2008, a equipe só colecionava fracassos, mas jamais perdera o apoio da torcida.

Bola de latão. Elano/Nívea Stelmann. A lua de mel se transformou em baixaria, com o jogador santista acusando a atriz de divulgar fotos íntimas do casal.

Bola de lixo. Segundo tempo. Uma prorrogação de escândalos do Ministério do Esporte, capitaneado pelo ilibado e olímpico Orlando Silva Júnior.

Bola sete. “Estou mais fortinha, estou até com bundinha. Nunca tive bundinha assim” (da atacante Mari, da seleção de vôlei, após ganhar sete quilos de massa muscular – viva a preferência nacional).

Dúvida pertinente. Os últimos serão os primeiros ou os mineiros?

Sob pressão, All Blacks venceram e fizeram uma partida perfeita

As três qualidades misturaram-se nas atividades do jogo, mas a pressão exercida pela defesa foi o primeiro passo para vitória. No primeiro tempo, a posse de bola da Nova Zelândia foi impressionante, passaram nada menos que 69% do tempo jogando com a bola na mão.

Tanta pressão em defesa, e também atacando a Austrália, mostrou que a forma física dos jogadores é singular. Foram 80 minutos de jogo muito intenso que os jogadores australianos não conseguiram superar.

A precisão do jogo de chutes dos All Blacks, tanto executando o chute como perseguindo a bola, revelou um Aaron Cruden muito calmo e confortável ao lado do scrum half Piri Weepu. Se antes da partida todos se perguntavam como seria sua performance sob tanta pressão, a resposta foi simples: Cruden jogou no seu estilo e negou qualquer tentativa de substituir ou atuar como Dan Carter.

Revelou também um trio de fundo de campo espetacular, principalmente Cory Jane. O ponta neozelandês foi incrível no jogo aéreo, fez recepções extraordinárias e deu tackles precisos, foi o melhor homem em campo hoje.

A Nova Zelândia ficou praticamente a partida inteira no campo de ataque porque os chutes foram bem feitos, mas também por que a perseguição da bola foi espetacular e no centro do campo Ma’a Nonu e Conrad Smith simplesmente não erraram nenhum tackle, fizeram um trabalho silencioso e importante.

Precisão e pressão também deram o tom nos reinícios de jogo. O lateral dos All Blacks foi perfeito e no scrum fixo, o trio formado por Tonny Woodcock, Kevin Mealamu e Owen Franks foi muito superior à primeira linha australiana.

Muita inteligência marcou o trabalho dos breakdowns, a promessa de tráfego sobre o pequeno Cruden não se confirmou e quem se viu envolvido com jogadores correndo na sua direção foi o terceira linha australiano David Pocock.

Pocock foi o maior responsável pela vitória da Austrália sobre a África do Sul nas quartas de final e chegou a ser a acusado de exceder o entendimento da lei do ruck para roubar ou garantir bolas.

A Nova Zelândia teve a esperteza de concentrar seu ataque em Pocock, obrigou o jogador a fazer o primeiro tackle e, por isso, ele nunca foi um dos homem de ação nos rucks. Ao mandar seu jogo contra Pocock a Nova Zelândia tirou o homem mais perigoso do adversário do jogo, fez isso sem precisar combatê-lo diretamente.

Richie McCaw, pelo contrário, foi soberano nessa área do jogo, como sempre. Perseguiu Quade Cooper e Will Genia não dando espaços para a dupla de half backs da Austrália executar jogadas. Alias, Cooper esteve muito mal na partida, tomou decisões erradas e foi mal em alguns chutes táticos.

A pressão antes da partida era toda contra os All Blacks, que precisavam vencer dentro de casa e lidar com um fantasma de 24 anos de fracassos. Para realizar essa tarefa, tiveram a capacidade de controlar as emoções, transformar a influência negativa em incentivo. Mais ainda, foram precisos e velozes. Mostraram um nível técnico e uma forma física apreciável, fizeram uma partida perfeita.

VÍDEO: Lesão de Jaqueline faz Zé Roberto repensar grupo para a Copa do Mundo

A lesão na coluna cervical da atacante Jaqueline fez o técnico José Robergto Guimarães mudar os planos com relação ao grupo que vai para a Copa do Mundo. Depois do diagnóstico no último domingo, Jaqueline terá de ficar seis semanas de colete, o que a impede de jogar a Copa do Mundo.

Zé Roberto tem algumas opções para a posição. Paula Pequeno e Mari já têm lugar garantido. Natália ainda não está 100% fisicamente, mas deve ir para o Japão. Sassá e Fernanda Garay vão brigar pela outra vaga. Isso desde que o técnico brasileiro opte por Sheilla e Tandara entre as opostas.

Ele pode também deslocar Natália para a posição de oposta e levar Sassá e Fernanda Garay. Com Sassá ele ganha mais experiência e consistência na recepção, uma das especialidades de Jaqueline. Já com Tandara, Zé Roberto acumula força física e juventude que serão úteis para uma competição com 11 jogos em 15 dias. Além do fato de que Tandara também pode atuar como ponta passadora.



Clique no player para ver análise de Maurício Jahu!
Eu acredito que Zé Roberto deve optar por Tandara e Fernanda Garay, deixando Sassá de fora. O que é fato é que sem Jaqueline, o técnico verde-amarelo perde muito. Jaqueline é diferenciada na posição. Tem um passe seguro e ataca com velocidade nas pontas, além de ser experiente.

O restante do grupo é outra preocupação do técnico brasileiro. Como as jogadoras vão se comportar depois da contusão de Jaqueline? Acredito que o elenco é maduro o suficiente para esquecer o que aconteceu e concentrar todas as forças no jogo. Porque “bola”, o Brasil tem de sobra.