segunda-feira, 17 de outubro de 2011

E a batata de Adilson Batista assou

O São Paulo perdeu o rumo, bem na hora em que era mais importante ter equilíbrio na corrida pelo hepta. Nas últimas seis rodadas não ganhou uma vez sequer e passou de forte candidato ao título a postulante por vaga na Libertadores. Se continuar a jogar como nos3 a0 para o Atlético-GO, na noite deste domingo, vai ficar é sem nada. A saída encontrada pela diretoria foi a de sempre: demitiu o técnico Adilson Batista.
 O início não foi ruim para o São Paulo. Com bom toque de bola, arriscou-se a ir à frente, tentou chutes de fora da área. Conteve o ânimo do Atlético-GO, que está numa escalada sensacional desde a chegada de Hélio dos Anjos. Mas o time de Adilson Batista começou a baquear com o gol de Gildon aos 25 minutos.
 Bateu intranquilidade, que aumentou aos 32, numa sequência de bolas na trave no mesmo lance, primeiro com Rodholfo, depois com Xandão e enfim com Luís Fabiano. (Aliás, fora de forma. Fica a impressão de que voltou antes da hora.) Para quem é supersticioso, aquilo era prenúncio de que a aventura em Goiás terminaria mal. Não sou chegado a crendices, mas não era bom indício mesmo.
 Tanto não sinalizava coisa boa para o tricolor que o Atlético-GO liquidou o jogo com os gols de Felipe aos 14 e aos 24. O São Paulo foi para as cordas, encolheu-se, não soube mais o que fazer.Tomou sufoco e por pouco não leva mais gols de uma equipe que até semanas atrás brigava para não cair e agora chega ao meio da tabela.
 Com os tropeços nas últimas rodadas, e com os resultados dos principais concorrentes neste final de semana, o São Paulo entra na fase do matematicamente possível conquistar a taça mais uma vez. Ok que o campeonato é maluco. Mas as doidices tricolores são muito mais e fazem diminuir esperança de sucesso. Agora, com a demissão de Adilson, se acredita em mudança de postura do time. Será? E a diretoria assumirá sua parcela de culpa?