16h00 Ajaccio 0x1 Nice |
16h00 Bastia 0x0 Sochaux |
16h00 Bordeaux 2x1 Evian |
16h00 Brest 1x2 Nancy |
16h00 Lille 1x1 Saint-Etienne |
16h00 Lorient 1x3 PSG |
16h00 Lyon 2x0 Rennes |
16h00 Olympique 0x0 Reims |
16h00 Toulouse 2x0 Montpellier |
16h00 Valenciennes 2x1 Troyes |
Falamos campeonatos das séries A B C D campeonatos internacionais todos Português todos os resultados do Paulista da segunda divisão e ainda Futebol Internacional como Futebol Inglês Espanhol Italiano Portugal e o Argentino e campeonatos Importantes falaremos do Regional do Rio Grande do Norte do Cearense do Pernambucano e do Carioca e falamos da copa do nordeste
domingo, 26 de maio de 2013
Francês
Brasileirão Série A
16h00 Grêmio 2x0 Náutico |
16h00 Ponte Preta 0x2 São Paulo |
16h00 Criciúma 3x1 Bahia |
16h00 Santos 0x0 Flamengo |
18h30 Fluminense 2x1 Atlético-PR |
18h30 Cruzeiro 5x0 Goiás |
18h30 Coritiba 2x1 Atlético-MG |
Espanhol
15h00 Getafe 1x2 Rayo Vallecano |
15h00 Valencia 1x0 Granada-ESP |
15h00 Osasuna 2x1 Sevilla |
15h00 Real Sociedad 3x3 Real Madrid |
15h00 Málaga 3x1 La Coruña |
15h00 Valladolid 0x2 Celta |
15h00 Atlético de Madri 0x0 Mallorca |
15h00 Espanyol 0x2 Barcelona |
15h00 Betis 4x0 Zaragoza |
15h00 Athletic Bilbao 0x1 Levante |
Argentino
14h10 Belgrano 0x0 Independiente |
16h00 San Martín 3x1 Lanús |
16h00 Racing Club 1x1 Godoy Cruz |
18h10 River Plate 3x0 Atlético Rafaela |
21h30 Newells Old Boys 4x0 Boca Juniors |
O mapa da vergonha
O presidente da CBF, José Maria Marin, pediu criatividade aos administradores de estádios para evitar que se tornem elefantes brancos depois da Copa de 2014.
Marin se referia a soluções como a adotada por Santos e Flamengo, na primeira rodada do Brasileirão. Em vez de jogarem a estreia em seus campos, santistas e rubro-negros aceitaram o convite para atuar em Brasília.
Não é criatividade. É remendo.
Em outras palavras, o presidente da CBF pede aos administradores dos novos estádios para fazerem o trabalho da entidade: difundir o futebol. Espalhar a modalidade pelos quatro cantos do país é a missão de qualquer federação ou confederação.
A Série A começou ontem com 20 clubes de nove Estados diferentes. Significa que 18 partes da federação não são capazes de formar equipes para a disputar a elite do futebol brasileiro.
O mapa da primeira divisão do Brasileiro só tem o Goiás no interior do país e lembra a linha que separava a América espanhola da portuguesa, no Tratado de Tordesihas, assinado em 1492.
No século 15, Cabral ainda não havia descoberto o Brasil. No século 21, a CBF não descobriu o futebol brasileiro.
De todos os campeonatos de primeira divisão do mundo, o Brasileiro é o que menos ocupa seu território nacional.
A Espanha tem times de norte a sul, de leste a oeste, da Andaluzia à Galícia. O mesmo vale para os campeonatos de Portugal, França, Holanda, Itália, Inglaterra.
O futebol argentino sai pouco da região de Buenos Aires, não alcança o sul. O alemão tem clubes da parte ocidental, mas ainda sofre para incluir os orientais.
O Brasil joga em toda a faixa litorânea, chega a Goiás, mas não avança. Há milhões de quilômetros quadrados onde a bola não habita.
Não é absurdo levar a Copa do Mundo para Manaus só porque lá não existe um time de futebol de alto nível.
Absurdo é conformar-se que lá não há nem haverá equipes de primeira divisão. Não tentar mudar esse quadro.
É possível atrair o empresariado da Amazônia e colocar dinheiro no São Raimundo, no Rio Negro e no Nacional, que eliminou o Coritiba da Copa do Brasil.
Ou fazer o mesmo em Brasília, Cuiabá, Campo Grande, Vitória, no Espírito Santo.
Há três anos, quando se discutia a possibilidade de unificar os títulos nacionais, como a CBF fez, um argumento mentiroso informava que, como nos anos 60, o campeonato não tinha todos os Estados representados.
Não é verdade, porque há clubes de todos os pontos do país nas quatro Séries: A, B, C e D.
Mas não existe a perspectiva de ver clubes de todas as regiões na principal divisão do futebol brasileiro.
O certo não é levar paulistas e cariocas para jogarem nos estádios esquecidos, mas dar aos Estados abandonados a chance de sonharem em ter um clube na Série A nacional.
Pede-se criatividade para acabar com o Brasileirão exclusivo do litoral. Mas deve-se pedir a quem tem essa obrigação: o presidente da CBF.
Três jogos em um: Bayern saiu de submisso a dono do jogo
Bayern de Munique e Borussia Dortmund fizeram uma final magnífica em Wembley. Intensidade, emoção, chances criadas constantemente. Não seria injusto se estivéssemos falando de uma vitória do Dortmund agora. O time de Jürgen Klopp valorizou cada momento da conquista, impondo uma dificuldade que nem Juventus, nem Barcelona conseguiram oferecer ao Bayern.
Dividindo o jogo em três períodos, é possível notar como o Bayern saiu da submissão dos primeiros minutos, quando Neuer teve de fazer quatro defesas para impedir a abertura do placar, para chegar mais inteiro ao fim da partida e empurrar o Dortmund contra a parede até chegar ao gol da vitória.
Como em um roteiro de filme, Robben deixou para trás a fama de falhar em decisões e foi o grande nome da final, com a assistência para Mandzukic e o gol do título. Ambos com a participação de Ribéry, com quem o holandês já teve seus desentendimentos no passado. Em abril de 2012, o francês deu um soco na cara de Robben durante o intervalo de um dos jogos da semifinal com o Real Madrid. Agora, devem se lembrar do fato com um sorriso.
Veja os dados e os mapas de movimentação do Bayern ao longo da partida.
Até os 30 minutos do primeiro tempo
Finalizações: 3
Finalizações certas: 2
Defesas de Neuer: 4
Toques: 263
Toques no campo de ataque: 73 (27,7%)
Toques na área adversária: 4
Passes certos: 175/219 (79,9%)
Passes certos no campo de ataque: 15/27 (55,6%)
Entre os 30 do primeiro tempo e os 15 do segundo
Finalizações: 6
Finalizações certas: 3
Defesas de Neuer: 1
Toques: 262
Toques no campo de ataque: 115 (43,9%)
Toques na área adversária: 12
Passes certos: 164/223 (73,5%)
Passes certos no campo de ataque: 68/98 (69,4%)
Depois dos 15 minutos do segundo tempo
Finalizações: 8
Finalizações certas: 4
Defesas de Neuer: 1
Toques: 188
Toques no campo de ataque: 112 (59,6%)
Toques na área adversária: 12
Passes certos: 99/139 (71,2%)
Passes certos no campo de ataque: 58/84 (69%)
Dividindo o jogo em três períodos, é possível notar como o Bayern saiu da submissão dos primeiros minutos, quando Neuer teve de fazer quatro defesas para impedir a abertura do placar, para chegar mais inteiro ao fim da partida e empurrar o Dortmund contra a parede até chegar ao gol da vitória.
Como em um roteiro de filme, Robben deixou para trás a fama de falhar em decisões e foi o grande nome da final, com a assistência para Mandzukic e o gol do título. Ambos com a participação de Ribéry, com quem o holandês já teve seus desentendimentos no passado. Em abril de 2012, o francês deu um soco na cara de Robben durante o intervalo de um dos jogos da semifinal com o Real Madrid. Agora, devem se lembrar do fato com um sorriso.
Veja os dados e os mapas de movimentação do Bayern ao longo da partida.
ESPN
Até os 30 minutos do primeiro tempo
Finalizações: 3
Finalizações certas: 2
Defesas de Neuer: 4
Toques: 263
Toques no campo de ataque: 73 (27,7%)
Toques na área adversária: 4
Passes certos: 175/219 (79,9%)
Passes certos no campo de ataque: 15/27 (55,6%)
ESPN
Entre os 30 do primeiro tempo e os 15 do segundo
Finalizações: 6
Finalizações certas: 3
Defesas de Neuer: 1
Toques: 262
Toques no campo de ataque: 115 (43,9%)
Toques na área adversária: 12
Passes certos: 164/223 (73,5%)
Passes certos no campo de ataque: 68/98 (69,4%)
ESPN
Depois dos 15 minutos do segundo tempo
Finalizações: 8
Finalizações certas: 4
Defesas de Neuer: 1
Toques: 188
Toques no campo de ataque: 112 (59,6%)
Toques na área adversária: 12
Passes certos: 99/139 (71,2%)
Passes certos no campo de ataque: 58/84 (69%)
Na bola e sem confusão, Fla desbanca o São José e está na final do NBB
O carrasco estava lá outra vez, com os olhos brilhando. Doido para impor ao Flamengo o mesmo gosto amargo da temporada passada e exatamente na semifinal. São José tinha a confiança de quem já havia derrubado o tricampeão Brasília nas quartas, dentro da casa do adversário. Queria fazer o mesmo com o Rubro-Negro. Não desta vez. Não na Arena da Barra. Neste sábado, Duda, Marquinhos e seus companheiros mostraram quem mandava naquele pedaço e escreveram um novo final para o roteiro. Venceram por 88 a 76, fecharam a série em 3 a 2 e ganharam o direito de enfrentar o Uberlândia, que venceu a série contra o Bauru por 3 a 0, na grande decisão do NBB 5, marcada para o próximo sábado, no dia 1º de junho. O palco vai ser o mesmo, já que o Flamengo foi dono da melhor campanha da fase de classificação da competição.
Torcedores ilustres apareceram para apoiar o Flamengo. O lutador José Aldo, torcedor do clube carioca, vestiu a camisa e se misturou com os rubro-negros. Além dele, o jogo também contou com a presença de Anderson Varejão, pivô do Cleveland Cavaliers, da NBA, que se recupera de uma embolia pulmonar, e o jogador de vôlei Leandro Vissotto, que é torcedor do Flamengo.
O jogo
Olivinha pula para o arremesso na frente de Jefferson
(Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)
(Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)
A recepção foi pouco calorosa. Assim que apontaram na entrada da quadra para o aquecimento, os jogadores de São José ouviram vaias. Mas nada que se comparesse às destinadas a Fúlvio. Diante delas, o armador reagiu com um sorriso. Sabia que seria assim durante todo a partida, depois das confusões nos jogos 3 e 4. Sabia também que o canto da torcida seria um combustível e tanto para o adversário. Se ela pedia para que a festa começasse, eles obedeciam.
Primeiro foi Marquinhos. Depois, Kojo, Olivinha, Caio e Benite. O São José tinha trabalho para tentar frear os anfitriões. Do outro lado, Murilo e Dedé eram os únicos com a mão calibrada. Concentrado e com consistência nas duas tábuas, o time da Gávea abriu 21 a 15. Se não conseguia passar pela forte defesa, Laws arremessava de longe e diminuía para os visitantes. Murilo não tinha o mesmo problema. Partiu para dentro do garrafão e cortou a diferença para apenas um ponto e ela se manteve assim no fim do primeiro quarto: 23 a 22.
A virada de São José viria no comecinho do período seguinte. Mas durou pouco. Benite devolveu ao Rubro-Negro o comando do marcador (27 a 24) e no lance seguinte deixou a quadra par receber atendimento, ao sentir dores na parte posterior da coxa direita. Sem ele, e com apenas Marquinhos do quinteto titular em ação, o ataque do Flamengo não fluía mais como antes. A equipe desperdiçava ataques e Murilo & Cia tiravam proveito disso (38 a 32).
Era hora de tentar colocar ordem na casa. Tempo para o técnico José Neto. Na volta, aos pouquinhos, o time foi respondendo e com Duda. Não sem susto. Após converter uma cesta, o ala-armador voltou para o campo de defesa, escorregou e levou a mão ao joelho. Seus companheiros prenderam a respiração. Garantindo que estava bem, pediu para ficar em quadra e partiu para o ataque. Lá na frente, matou mais uma bola da linha de três, que ajudou o Flamengo se aproximar: 42 a 39.
Empurrado pela torcida, Flamengo embala
Na volta do vestiário, a torcida fez sua voz ainda mais alta. Pedia que o Flamengo fosse para cima. Ele foi. Com Kojo e Duda. Os anfitriões estavam no comando outra vez. Do banco, Benite vivia um drama. Queria voltar, mas era orientado a avaliar bem o tamanho da dor que sentia. Enquanto isso, seus companheiros lutavam, conversavam, buscavam os ajustes para manter as rédeas da partida. Para melhorar a situação, Murilo que tinha 16 pontos na conta, cometeu a quarta falta e foi chamado para o banco por Régis Marrelli.
Mesmo sem seu principal jogador e com a desvantagem de cinco ponto, o São José não se abatia. Fúlvio, até então zerado, fez sua primeira cesta e fez a equipe encostar (51 a 50). Mas passar... O Flamengo resistia à reação. Se a situação estava complicada era só procurar por Duda. De três, de bandeja, as bolas tinham endereço certo (66 a 57). Para completar, Marquinhos também deixou a sua, de três, no último segundo do terceiro quarto. A torcida agradecia: 69 a 58.
Foi a senha para Murilo voltar ao jogo. Só que o São José pecava nos ataques e já se mostrava mais preocupado em reclamar com a arbitragem. Do outro lado, o adversário mantinha os nervos sob controle e foi construindo uma frente confortável (86 a 69). Os dois lances livres despediçados por Fúlvio eram o retrato do São José naquele momento. Não se encontrava, via o Flamengo dominar as ações. Ouvia a torcida cantar a vitória antes do tempo e gritar "Adeus, Fúlvio". Não havia mais o que fazer. A segunda vaga na final já tinha dono e era o time da Gávea.
Robben se redime, Bayern vence Borussia e conquista a Champions League
Com o título, o Bayern junta-se a Real Madrid, Milan e Liverpool no grupo de times que têm uma mão cheia de conquistas no maior torneio da Europa. O Borussia, por sua vez, perde pela primeira vez uma final; havia vencido em sua única participação.
Com o título, Robben quebra uma espécie de karma que sempre o perseguia em finais. Foi assim, por exemplo, na decisão da Copa do Mundo em 2010, pela seleção holandesa. Foi assim, também, nas finais da Champions em 2010 e no ano passado, quando ele perdeu um pênalti na prorrogação e viu o Bayern cair em casa diante do Chelsea.
O duelo de alemães foi marcado, durante toda a semana, pela festa e a cordialidade das duas torcidas. Fossem vestidos de vermelho ou em preto e amarelo, eles beberam e comemoraram juntos o fato de o país, pela primeira vez, ter uma final caseira no maior toneio europeu.
Getty
A batalha em Wembley - A cerimônia de abertura da grande final já dava o tom da batalha que as duas equipes travariam em campo. Uma encenação em forma de batalha medieval emocionou os torcedores presentes a Wembley. Como generais dos dois exércitos, Paul Breitner e Lars Ricken, ídolos de cada um dos times.Em campo, o duelo equilibrado da abertura começou desigual. O Borussia Dortmund teve um início mais eficiente e criou as primeiras boas chances. A marcação adiantada da equipe de Dortmund deixava o Bayern encolhido no próprio campo e sem saída de bola.
Aos 10 minutos, o polonês Blaszczykowski arriscou chute de fora da área, mas a bola não teve direção. Três minutos depois, Lewandowski aproveitou uma falha de Lahm e tentou surpreender o goleiro Neuer de longa distância, mas não conseguiu. Logo depois, aos 14, Reus criou grande jogada e lançou Blaszczykowski - o bom chute parou mais uma vez nas mãos de Neuer.
Foi só a partir dos 20 minutos que o Bayern, de fato, entrou na partida. Aos 25, o goleiro Weindefeller, até então com pouco trabalho no jogo, fez grande defesa após cabeceio de Javi Martínez; a bola ainda tocou a trave antes de sair pela linha de fundo.
Reuters
As chances perdidas - A segunda grande chance surgiu com Robben, que avançou bem pela direita e ficou frente a frente com Weidenfeller. O goleiro do Borussia fechou o ângulo e fez ótima defesa.Com o Bayern mais presente no ataque, o jogo ganhou mais emoção e as duas equipes ficaram mais abertas. Aos 35, foi a vez de Neuer aparecer novamente - após boa jogada, Lewandowski teve a chance de marcar, mas o goleiro do Bayern impediu que o polonês balançasse a rede.
Nos minutos finais do primeiro tempo, o Bayern passou a ter o comando das ações. Então, foi a vez de Robben aparecer. O holandês, que perdeu um pênalti na final de 2012, teve duas chances claras de gol - em uma delas, aos 36 minutos, enrolou-se com a bola; aos 42, novamente cara a cara com Weidenfeller, chutou em cima do goleiro.
A primeira etapa terminou sem gols e com Robben olhando para o céu, como se pedisse uma sorte melhor em decisões. O holandês teve três boas chances e falhou em todas. Os goleiros Weidenfeller e Neuer foram destaques da etapa inicial.
Reuters
A redenção - No segundo tempo, apesar das falhas da primeira etapa, Robben continuou buscando o jogo. O Borussia começou novamente com mais presença ofensiva e marcando pressão, mas o holandês voltava para buscar a bola e, ao lado de Ribéry, buscava dar qualidade na ligação do meio para o ataque.
Foi justamente de uma jogada de Robben e Ribéry que saiu o primeiro gol do jogo. Aos 15 minutos, o francês atraiu a marcação de três defensores e fez o passe para dentro da área. Robben, bem posicionado, foi à linha de fundo, tirou a bola do alcance de Weidenfeller e cruzou para Mandzukic, sozinho, tocar para o gol.
Reuters
A torcida do Bayern em Wembley inflamou-se na comemoração, mas a festa durou pouco. Aos 22 minutos, Dante fez pênalti em Reus; o brasileiro levantou muito o pé em uma dividida e acertou a barriga do alemão. Na cobrança, Gundogan empatou o confronto.O jogo, que já era bom, transformou-se em uma partida fantástica a partir de então. Aos 28, Muller avançou pela direita, passou por Weidenfeller e tocou na direção do gol. A bola iria entrar, mas Subotic ganhou a corrida com Robben e se jogou de carrinho para evitar, de forma espetacular, o segundo gol do Bayern.
Mas Robben ainda faria mais. O atacante, sempre criticado por não decidir grandes jogos, continuou correndo e buscando o jogo até os 44 minutos do segundo tempo, quando teve mais uma chance.
Era a sexta na partida. E, diante de uma última oportunidade, ele não falhou. Depois de grande passe de Ribéry, o holandês tocou na saída de Weidenfeller para fazer o segundo gol do Bayern.
Para dar o ponto final a uma grande história alemã no mais inglês dos estádios. Para dar um ponto final no estigma que o perseguia durante tanto tempo.
Efe
Com gol de Tiago Real, Palmeiras inicia nova caminhada na Série B com vitória
O principal objetivo do Palmeiras na temporada de 2013 começou neste sábado. E o time de Gilson Kleina arrancou na Série B do Campeonato Brasileiro com uma vitória. O clube alviverde mandou o jogo diante do Atlético-GO no estádio Novelli Júnior, em Itu, por conta de uma punição sofrida no ano passado. O Palmeiras não teve uma atuação brilhante neste sábado, mas fez o suficiente para conseguir um triunfo por 1 a 0. O único gol do jogo foi marcado por Tiago Real, aos sete minutos do segundo tempo.
Antes da partida, parte dos torcedores palmeirenses fez um protesto em Itu. A torcida reclamou do preço dos ingressos (R$ 60 a inteira, e R$ 30 a meia). Além disso, o grupo também levou uma faixa hostilizando o presidente Paulo Nobre, chamando-o de covarde.
Dentro de campo, o Palmeiras teve dificuldades para criar chances de gol na primeira etapa, mesmo sendo superior ao Atlético-GO, vice-campeão goiano. Logo no início do segundo tempo, porém, o Palmeiras conseguiu balançar a rede. Aos sete minutos, Tiago Real recebeu cruzamento perfeito de Ayton dentro da área e desviou de cabeça no canto esquerdo do goleiro Márcio.
Ao longo da segunda etapa, o Palmeiras ainda teve mais algumas oportunidades para ampliar, mas não aproveitou. Em um lance, inclusive, a equipe acertou a trave de Márcio. O Atlético-GO, então, melhorou no duelo e teve chances para empatar. Apesar do sufoco, o Palmeiras segurou a vitória magra.
Na próxima rodada da Série B, na terça-feira, o Palmeiras visita o ASA, em Arapiraca. Já o Atlético-GO vai receber o Joinville, no Serra Dourada, em Goiânia.
O jogo
Gilson Kleina optou por trocar a marcação que caracterizou o Palmeiras no Campeonato Paulista e na Libertadores por um 4-3-3 ofensivo, na tentativa de mostrar de vez a teórica superioridade da equipe sobre seus adversários. Mas o esquema demorou a encaixar e trouxe mais problemas no início.
Vinicius, Leandro e Kleber ficavam isolados do resto do time na frente, mesmo com Leandro se movimentando intensamente. Tiago Real parecia incapaz de carregar a bola da defesa para o ataque, que só tinha alguma ação quando os laterais Ayrton e Juninho apareciam na frente. Muito pouco para qualquer imposição.
O Atlético-GO rapidamente percebeu que estava melhor posicionado taticamente e não demorou para tocar a bola no campo adversário. Em 15 minutos, já tinha levado perigo em arrancadas de João Paulo e Robston em meio à marcação pouco intensa do Palmeiras, que só tinha dado trabalho em cruzamento de Juninho que Kleber desviou mal.
Para se encontrar em campo, a equipe de Gilson Kleina obedeceu à maior filosofia do técnico: adiantou a marcação para abafar a saída de bola rival. Preenchendo principalmente as laterais da defesa adversária, o Palmeiras dominou os espaços, mas ainda faltava qualidade para uma troca de passes que gerasse perigo.
Com mais companheiros, Vinicius apareceu mais e o Palmeiras descobriu que a ponta esquerda era um caminho melhor do que as subidas mais frequentes de Ayrton pelo outro lado. Por ali, o time criou sua principal oportunidade de perigo antes do intervalo, aos 38 minutos, quando Kleber obrigou Márcio a fazer grande defesa e Leandro, no rebote, fez o goleiro trabalhar novamente.
Na volta do intervalo, os problemas na marcação palmeirense quase foram fatais. Logo aos dois minutos, William Barbio deixou Vinicius no chão e tocou para João Paulo, que, mesmo entre três marcadores, devolveu para o atacante, que venceu Mauricio Ramos na corrida e só não abriu o placar porque Bruno fechou bem os espaços e defendeu com o pé esquerdo.
O Palmeiras, entretanto, foi mais eficiente na frente. Em uma rara oportunidade em que teve espaço para cruzar na ponta direita, aos sete minutos, Ayrton deixou a bola na cabeça de Tiago Real, que testou firme na entrada da pequena área para marcar o primeiro gol da equipe em sua caminhada para voltar à primeira divisão nacional.
Em desvantagem, o Atlético-GO tentou se impor mais na raça do que na técnica, deixando espaços para sofrer contra-ataques. As contusões de Maurício Ramos e Vinicius facilitaram o trabalho de Gilson Kleina em arrumar a equipe para usar mais essa alternativa, colocando o zagueiro André Luiz para coibir o jogo aéreo adversário e o meia Ronny, mais descansado, para usar sua velocidade.
O posicionamento manteve Kleber como um centroavante inútil em campo, mas fez Leandro aparecer com mais frequência. Aos 15 minutos, ao receber lançamento preciso de Ayrton do campo de defesa, o artilheiro do time na temporada só não deixou sua marca porque o goleiro Márcio apareceu bem, assim como em outras tentativas de passe longo para o jovem atacante.
De tanto aparecer na frente, o Palmeiras até balançou a rede novamente, aos 30 minutos, mas a falta cobrada por Ayrton era um lance de dois toques, e nenhum jogador desviou a bola. Aos 33, Maikon Leite, substituto de Leandro, ainda acertou a trave. O 1 a 0, porém, foi um resultado eficiente para o time estrear bem na Série B.
FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 1 X 0 ATLÉTICO-GO
PALMEIRAS 1 X 0 ATLÉTICO-GO
Local: Estádio Novelli Júnior, em Itu (SP)
Data: 25 de maio de 2013, sábado
Público: 4.612 pagantes
Horário: 16h20 (de Brasília)
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ)
Assistentes: Bruno Boschilia e Ivan Carlos Bohn (ambos do PR)
Cartões amarelos: Henrique e Ronny (Palmeiras); João Paulo e Ernandes (Atlético-GO)
Gol:
PALMEIRAS: Tiago Real, aos sete minutos do segundo tempo
PALMEIRAS: Bruno; Ayrton, Henrique, Maurício Ramos (André Luiz) e Juninho; Márcio Araújo, Charles e Tiago Real; Leandro (Maikon Leite), Vinicius (Ronny) e Kleber
Técnico: Gilson Kleina
ATLÉTICO-GO: Márcio; John Lennon (Caio), Ednei, Diego Giaretta e Leonardo; Dodó, Ernandes, Robston (Pituca) e João Paulo; William Barbio (Juninho) e Ricardo Jesus
Técnico: Waldemar Lemos
Recuperada de lesão, Fabiana Murer conquista medalha de prata em Nova York
A atleta Fabiana Murer conquistou neste sábado a medalha de prata na etapa de Nova York da Liga Diamante, no Icahn Stadium. Fabiana alcançou 4,53 m.
A vencedora foi a campeã olímpica norte-americana Jennifer Suhr, com 4,63 m. A cubana Yarisley Silva, também com 4,53 m, perdeu no desempate para a brasileira e ficou com o bronze.
Wagner Carmo/Divulgação/CBAt |
Fabiana Murer conquista a prata em Nova York |
Com o resultado, ela soma dois pontos no circuito de provas da IAAF, para assumir a segunda colocação na classificação geral.
"Me senti bem fisicamente, apesar do frio. Com essa temperatura, a corrida não ficou tão solta quanto eu gostaria, mas saltei bem os 4,53 m", disse Fabiana. "Aos poucos, vou retomar minha melhor forma, me readaptar às competições e ganhar ritmo para o Mundial", finalizou a atleta.
"A Fabiana optou por começar com 4,53 m, passou de primeira. Fez boas tentativas em 4,63 m, mas a vara ficou fraca e o frio não ajudou", disse o técnico Elson Miranda.
Esta foi a primeira competição da atleta ao ar livre na temporada após se recuperar de uma lesão no tendão de Aquiles.
O principal objetivo da saltadora em Nova York era começar a ganhar ritmo de competição, já visando à preparação para o Mundial de Moscou, de 10 a 18 de agosto.
Fabiana fez o índice para o Mundial no início do ano, ainda na temporada indoor, saltando 4,60 m, em Reno, Estados Unidos e 4,65 m em Moscou, mas teve que abandonar as competições em Donetsk, em fevereiro, com uma lesão no tendão de Aquiles da perna esquerda.
Agora, Fabiana retorna a São Paulo para o Troféu Brasil de Atletismo.
No calendário, antes do Mundial, estão as seguintes competições: duas etapas da Diamond League, em Oslo, dia 13 de junho, e em Birmingham, dia 30, uma prova na Suécia, o Folksan GP, no dia 15, e uma prova de rua, em Holf, na Alemanha, dia 22.
Robben se redime, Bayern vence Borussia e conquista a Champions League
Com o título, o Bayern junta-se a Real Madrid, Milan e Liverpool no grupo de times que têm uma mão cheia de conquistas no maior torneio da Europa. O Borussia, por sua vez, perde pela primeira vez uma final; havia vencido em sua única participação.
Com o título, Robben quebra uma espécie de karma que sempre o perseguia em finais. Foi assim, por exemplo, na decisão da Copa do Mundo em 2010, pela seleção holandesa. Foi assim, também, nas finais da Champions em 2010 e no ano passado, quando ele perdeu um pênalti na prorrogação e viu o Bayern cair em casa diante do Chelsea.
O duelo de alemães foi marcado, durante toda a semana, pela festa e a cordialidade das duas torcidas. Fossem vestidos de vermelho ou em preto e amarelo, eles beberam e comemoraram juntos o fato de o país, pela primeira vez, ter uma final caseira no maior toneio europeu.
Getty
A batalha em Wembley - A cerimônia de abertura da grande final já dava o tom da batalha que as duas equipes travariam em campo. Uma encenação em forma de batalha medieval emocionou os torcedores presentes a Wembley. Como generais dos dois exércitos, Paul Breitner e Lars Ricken, ídolos de cada um dos times.Em campo, o duelo equilibrado da abertura começou desigual. O Borussia Dortmund teve um início mais eficiente e criou as primeiras boas chances. A marcação adiantada da equipe de Dortmund deixava o Bayern encolhido no próprio campo e sem saída de bola.
Aos 10 minutos, o polonês Blaszczykowski arriscou chute de fora da área, mas a bola não teve direção. Três minutos depois, Lewandowski aproveitou uma falha de Lahm e tentou surpreender o goleiro Neuer de longa distância, mas não conseguiu. Logo depois, aos 14, Reus criou grande jogada e lançou Blaszczykowski - o bom chute parou mais uma vez nas mãos de Neuer.
Foi só a partir dos 20 minutos que o Bayern, de fato, entrou na partida. Aos 25, o goleiro Weindefeller, até então com pouco trabalho no jogo, fez grande defesa após cabeceio de Javi Martínez; a bola ainda tocou a trave antes de sair pela linha de fundo.
Reuters
As chances perdidas - A segunda grande chance surgiu com Robben, que avançou bem pela direita e ficou frente a frente com Weidenfeller. O goleiro do Borussia fechou o ângulo e fez ótima defesa.Com o Bayern mais presente no ataque, o jogo ganhou mais emoção e as duas equipes ficaram mais abertas. Aos 35, foi a vez de Neuer aparecer novamente - após boa jogada, Lewandowski teve a chance de marcar, mas o goleiro do Bayern impediu que o polonês balançasse a rede.
Nos minutos finais do primeiro tempo, o Bayern passou a ter o comando das ações. Então, foi a vez de Robben aoparecer. O holandês, que perdeu um pênalti na final de 2012, teve duas chances claras de gol - em uma delas, aos 36 minutos, enrolou-se com a bola; aos 42, novamente cara a cara com Weidenfeller, chutou em cima do goleiro.
A primeira etapa terminou sem gols e com Robben olhando para o céu, como se pedisse uma sorte melhor em decisões. O holandês teve três boas chances e falhou em todas. Os goleiros Weidenfeller e Neuer foram destaques da etapa inicial.
Reuters
A redenção - No segundo tempo, apesar das falhas da primeira etapa, Robben continuou buscando o jogo. O Borussia começou novamente com mais presença ofensiva e marcando pressão, mas o holandês voltava para buscar a bola e, ao lado de Ribéry, buscava dar qualidade na ligação do meio para o ataque.
Foi justamente de uma jogada de Robben e Ribéry que saiu o primeiro gol do jogo. Aos 15 minutos, o francês atraiu a marcação de três defensores e fez o passe para dentro da área. Robben, bem posicionado, foi à linha de fundo, tirou a bola do alcance de Weidenfeller e cruzou para Mandzukic, sozinho, tocar para o gol.
Reuters
A torcida do Bayern em Wembley inflamou-se na comemoração, mas a festa durou pouco. Aos 22 minutos, Dante fez pênalti em Reus; o brasileiro levantou muito o pé em uma dividida e acertou a barriga do alemão. Na cobrança, Gundogan empatou o confronto.O jogo, que já era bom, transformou-se em uma partida fantástica a partir de então. Aos 28, Muller avançou pela direita, passou por Weidenfeller e tocou na direção do gol. A bola iria entrar, mas Subotic ganhou a corrida com Robben e se jogou de carrinho para evitar, de forma espetacular, o segundo gol do Bayern.
Mas Robben ainda faria mais. O atacante, sempre criticado por não decidir grandes jogos, continuou correndo e buscando o jogo até os 44 minutos do segundo tempo, quando teve mais uma chance.
Era a sexta na partida. E, diante de uma última oportunidade, ele não falhou. Depois de grande passe de Ribéry, o holandês tocou na saída de Weidenfeller para fazer o segundo gol do Bayern.
Para dar o ponto final a uma grande história alemã no mais inglês dos estádios. Para dar um ponto final no estigma que o perseguia durante tanto tempo.
Em duelo de campeões estaduais, Corinthians e Botafogo ficam no empate na estreia
Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians
O duelo deste sábado entre Corinthians e Botafogo no Pacaembu reuniu os atuais campeões Paulista e Carioca. O jogo foi bastante disputado, com chances para ambos os lados e, no final, as equipes tiveram que se contentar com um empate em 1 a 1, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Rafael Marques abriu o placar para os cariocas no primeiro tempo. Na segunda etapa, Paulinho empatou com um gol de cabeça, que desviou na zaga botafoguense.
O primeiro tempo do 'confronto das faixas' foi bastante truncado. Apenas depois dos 15 minutos as equipes começaram a criar chances. E o Botafogo foi mais eficiente. Aos 25 minutos, após boa troca de passes do ataque do Botafogo, Seedorf, na ponta direita, cruzou para Rafael Marques desviar para o fundo da rede.
No segundo tempo, com as entradas de Douglas e Pato nas vagas de Danilo e Guerrero, o Corinthians partiu em busca do empate. E conseguiu aos 28 minutos. Douglas, na meia direita, cobrou falta na direção do gol, e Paulinho resvalou de cabeça. A bola desviou no corpo de Marcelo Mattos e entrou. Alegria de Tite, aniversariante do dia.
Cada um com um ponto ganho na tabela de classificação da Série A, Corinthians e Botafogo voltarão a campo na quarta-feira. O campeão paulista visitará o Goiás, no Serra Dourada, enquanto o carioca receberá o Santos (já sem o atacante Neymar, vendido para o Barcelona) no Raulino de Oliveira.
O jogo
O clima entre Corinthians e Botafogo era bastante amistoso antes de a partida começar. Dirigentes, técnicos e jogadores dos dois times trocaram cumprimentos e faixas de campeões estaduais no gramado do Pacaembu, enquanto as duas torcidas gritavam timidamente para celebrar os seus títulos mais recentes.
Quando a bola rolou, Corinthians e Botafogo apostaram em uma estratégia semelhante, que surtiu efeito no início da temporada. A ideia dos campeões paulista e carioca era preencher os espaços no meio-campo, para dificultar a saída de jogo do adversário, e explorar as jogadas pelas pontas do campo.
Não demorou muito, no entanto, para o Corinthians se comportar como time mandante e o Botafogo assumir a condição de visitante. A partir de dez minutos de jogo, a equipe dirigida por Tite passou a dominar a partida, investindo principalmente em tabelas entre Emerson e Fábio Santos pelo lado esquerdo.
O problema era que o Corinthians não conseguia criar chances claras para abrir o placar. O centroavante Paolo Guerrero até colocou a bola no gol, aos oito minutos, mas estava em posição de impedimento. Na maioria das outras vezes, Emerson e Romarinho tentaram resolver antes, por si mesmos. A falta de pontaria, os passes errados e a segurança do goleiro Jefferson evitaram maiores preocupações ao Botafogo.
Apesar de ter adotado uma postura cautelosa, o time carioca não chegou a abdicar do ataque. O Botafogo estava bem armado para aproveitar cada oportunidade de responder à ofensividade corintiana. Contando com a classe do holandês Clarence Seedorf, que não havia empolgado no seu primeiro (e torto) chute, a equipe de Oswaldo de Oliveira avançava com velocidade e envolvente troca de passes.
Aos 25 minutos, a aposta do Botafogo deu resultado. Seedorf tabelou na intermediária, ficou com a bola depois de desvio de Ralf e cruzou rasteiro, com perfeição. Livre de marcação, na marca do pênalti, Rafael Marques escorou sem dar chances de defesa para Cássio. “O Seedorf é um gênio. Ele acerta pelo menos uma dessas por jogo”, sorriu, mais tarde, o atacante.
O gol do Botafogo abalou o Corinthians. Embora ainda presente no campo de ataque, o time da casa começou a pecar ainda mais por falta de atenção. Alguns torcedores mais exaltados, na área vip, reagiram com indignação quando Danilo falhou feio em uma cobrança de falta ensaiada e ao perceber individualismo em Romarinho e Emerson.
No final do primeiro tempo, o Corinthians finalmente obrigou Jefferson a demonstrar que estava atento, com alguns chutes de fora da área. Paulinho, aos 39 minutos, chutou rasteiro e cruzado, e a bola passou perto do gol. Pouco depois, o Sheik se redimiu (mas sem fazer assistência para Guerrero) e carregou pela ponta direita até soltar o pé. O goleiro do Botafogo espalmou.
A melhora do Corinthians não foi convincente para Tite. Já no intervalo, enquanto ex-jogadores que foram campeões do Brasileiro de 1990 desfilavam pelo gramado com o troféu, o técnico preparou duas alterações. Sua equipe iniciou o segundo tempo com Alexandre Pato e Douglas, que havia entrado bem na final do Campeonato Paulista, nos lugares de Danilo e Guerrero.
De sua parte, o Botafogo não se intimidou com as alterações do oponente e manteve a mesma tática de jogo. Logo no princípio da etapa complementar, quase ampliou com mais uma bela assistência de Seedorf – e recuou em seguida. O treinador Oswaldo de Oliveira não tinha pressa. Chegou a reclamar (com o apoio do árbitro Leandro Vuaden) da disposição dos gandulas do Pacaembu ao repor a bola em jogo.
Como a defesa do Corinthians estava bastante atrapalhada, ainda mais quando Seedorf aparecia por perto, o Botafogo notou que não havia necessidade de tentar retardar tanto o jogo. Os donos da casa só decidiram pressionar com mais intensidade a partir dos 20 minutos – coincidentemente ou não, na mesma hora em que a torcida esqueceu o frio paulistano e decidiu se fazer ouvir.
Para conter o ímpeto corintiano, Oswaldo de Oliveira mandou Vitinho a campo, na vaga de Fellype Gabriel. Não funcionou. Aos 28 minutos, quando Tite já preparava a entrada de Guilherme, Douglas cobrou falta na área, e Paulinho desviou de cabeça. A bola ainda tocou no ex-corintiano Marcelo Mattos antes de entrar, sem chances para Jefferson defender.
O gol foi o que faltava para os torcedores do Corinthians, quietos na maior parte do tempo, animarem-se de vez. Até um grupo de turistas japoneses passou a saltar e a bater palmas metodicamente, sorrindo, enquanto o berro era de “bando de loucos”. Neste instante, Oswaldo de Oliveira deu uma amostra de queria a vitória tanto quanto a maior parte do público ao trocar Lodeiro por Andrezinho.
A partida voltou a ser aberta nos minutos finais. O Corinthians, com o zagueiro Chicão no lugar do lesionado Paulo André, e o Botafogo, que substituiu o lateral esquerdo Julio Cesar por Lima, lançaram-se ao ataque em busca do resultado positivo. Mas, sem brilho de nenhum dos lados, restou o consolo de não terem terminado com um negativo.
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O próximo adversário do Cruzmaltino é o São Paulo, às 19h30 (de Brasília) da próxima quarta-feira (29), no Morumbi. A Portuguesa só volta aos campos no domingo seguinte, quando enfrenta o Náutico, às 18h30, já pela terceira rodada. O confronto contra o Fluminense, pela segunda, foi adiado para a outra semana em função da participação do Tricolor carioca na Copa Libertadores.
O jogo
Mesmo com mais de um mês para treinar, o Vasco só apresentou um novo rosto na partida deste sábado: o meia Alisson, contratado junto ao Cruzeiro como parte da negociação pelo "Mito" Dedé. E o reforço mostrou serviço logo aos 5 minutos de partida, quando descolou bom cruzamento para Tenorio da esquerda. O equatoriano subiu bonito, mas cabeceou por cima do gol.
O Vasco crescia, e Alisson também. Aos 19 minutos, o meia fez boa jogada pela esquerda, trouxe para o meio e chutou, mas o goleiro Gledson pegou firme no meio do gol.
Aos 25, mais um bom lance do Vasco: Dakson fez lançamento longo em direção a Tenorio, que ajeitou de cabeça para Éder Luís. O camisa 7 colocou na frente e chutou cruzado de pé direito, e a bola passou raspando à esquerda do gol.
Ainda houve tempo para uma boa finalização de fora da área de Alisson antes do final do primeiro tempo.
Divulgação / Vasco
Na segunda etapa, a superioridade cruzmaltina se traduziu em gol rapidamente. Logo aos 2 minutos, Alisson, sempre ele, chutou cruzado, e o zagueiro Lima desviou de cabeça. Gledson saiu mal do gol, e Tenorio, esperto, protegeu a bola com o corpo, girou e chutou para abrir o placar.
A Portuguesa, tentando reagir, foi criar sua primeira grande chance de perigo apenas na marca de 26, após bela jogada individual de Matheus pela esquerda. A bola chegou a Souza, mas o experiente meia pegou embaixo da bola e isolou.
A finalização poderia ser um prelúdio de uma reação lusitana, mas as esperanças de empate começaram a evaporar aos 32. Já amarelado, Diogo foi ao chão e derrubou Wendel com a perna direita. O árbitro Elmo Resende da Cunha viu intenção no lance, advertiu o atacante com o segundo cartão e expulsou-o de campo, em uma decisão bastante polêmica.
Em desvantagem numérica, a Portuguesa esmoreceu e o jogo foi se encaminhando em direção à vitória vascaína. No fim das contas, o placar de 1 a 0 traduziu a superioridade dos donos da casa, que, mesmo sem empolgar, satisfizeram uma torcida que encheu São Januário para matar as saudades, e saíram de campo sob aplausos merecidos.
FICHA TÉCNICA:
VASCO 1 X 0 PORTUGUESA
Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 25 de maio de 2013, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Elmo Resende Cunha (GO)
Assistentes: Cristhian Passos Sorence e João Patrício de Araújo (ambos de GO)
Renda: R$ 209485,00
Público: 8229 pagantes
Cartões amarelos: Yotún e Luan (Vasco) e Diogo (Portuguesa)
Cartão vermelho: Diogo (Portuguesa)
Gol: Tenório, aos 2 minutos do segundo tempo
VASCO: Michel Alves; Elsinho, Luan, Renato Silva e Yotún; Sandro Silva, Fellipe Bastos (Abuda), Alisson (Wendel) e Dakson (Edmilson); Éder Luís e Tenorio.
Técnico: Paulo Autuori.
PORTUGUESA: Gledson; Luis Ricardo, Lima, Valdomiro e Rogério; Ferdinando, Correa (Moisés), Souza (Flecha Arraya) e Matheus; Diogo e Romão.
Técnico: Edson Pimenta.
VASCO 1 X 0 PORTUGUESA
Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 25 de maio de 2013, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Elmo Resende Cunha (GO)
Assistentes: Cristhian Passos Sorence e João Patrício de Araújo (ambos de GO)
Renda: R$ 209485,00
Público: 8229 pagantes
Cartões amarelos: Yotún e Luan (Vasco) e Diogo (Portuguesa)
Cartão vermelho: Diogo (Portuguesa)
Gol: Tenório, aos 2 minutos do segundo tempo
VASCO: Michel Alves; Elsinho, Luan, Renato Silva e Yotún; Sandro Silva, Fellipe Bastos (Abuda), Alisson (Wendel) e Dakson (Edmilson); Éder Luís e Tenorio.
Técnico: Paulo Autuori.
PORTUGUESA: Gledson; Luis Ricardo, Lima, Valdomiro e Rogério; Ferdinando, Correa (Moisés), Souza (Flecha Arraya) e Matheus; Diogo e Romão.
Técnico: Edson Pimenta.
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