21h00
1 JUV X CAX 1
Falamos campeonatos das séries A B C D campeonatos internacionais todos Português todos os resultados do Paulista da segunda divisão e ainda Futebol Internacional como Futebol Inglês Espanhol Italiano Portugal e o Argentino e campeonatos Importantes falaremos do Regional do Rio Grande do Norte do Cearense do Pernambucano e do Carioca e falamos da copa do nordeste
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Começa a afunilar a Liga dos Campeões: veja os possíveis confrontos de playoffs
Desde a temporada 2009-10 a Liga dos Campeões, nas suas fases preliminares, tem a Rota dos Campeões e a Rota dos Não-Campeões. Para, principalmente, defender sua política de votos no Leste Europeu, Michel Platini garantiu de certa maneira vagas na fase de grupos para países secundários do mundo futebolístico.
Mudança que, na opinião deste jornalista, foi positiva para garantir um mínimo de democracia na principal competição de clubes do planeta. Afinal, se querem um campeonato apenas com os principais times das cinco maiores ligas europeias, que acabem com essas ligas e unam todas. Competição continental, como o próprio nome diz, deve reunir times de todo continente.
Enfim, voltanto ao presente, já temos definidas todas equipes dos playoffs preliminares da Liga dos Campeões, fase em que os quartos colocados respectivamente de Espanha, Inglaterra e Alemanha e os terceiros colocados de Itália e Portugal entram no torneio.
Estes cinco vão para a chave dos não-campeões, deixando o caminho dos campeões nacionais relativamente mais tranquilo, e a partir de agora, já podemos ter confrontos pesados. O sorteio acontece nesta sexta-feira
ROTA DOS CAMPEÕES
Cabeças de chave
Red Bull Salzburgo (Áustria)
Steaua Bucareste (Romênia)
APOEL (Chipre)
BATE Borisov (Belarus)
Ludogorets Razgrad (Bulgária)
Red Bull Salzburgo (Áustria)
Steaua Bucareste (Romênia)
APOEL (Chipre)
BATE Borisov (Belarus)
Ludogorets Razgrad (Bulgária)
Demais
Maribor (Eslovênia)
Legia Varsóvia (Polônia)
Slovan Bratislava (Eslováquia)
Malmö (Suécia)
Aalborg (Dinamarca)
Maribor (Eslovênia)
Legia Varsóvia (Polônia)
Slovan Bratislava (Eslováquia)
Malmö (Suécia)
Aalborg (Dinamarca)
ROTA DOS NÃO-CAMPEÕES
Cabeças de chave
Arsenal (4º na Premier League)
Porto (3º no Português)
Zenit São Petersburgo (vice-campeão russo)
Bayer Leverkusen (4º na Bundesliga)
Napoli (3º no Italiano)
Arsenal (4º na Premier League)
Porto (3º no Português)
Zenit São Petersburgo (vice-campeão russo)
Bayer Leverkusen (4º na Bundesliga)
Napoli (3º no Italiano)
Demais
Athletic Bilbao (4º no Espanhol)
Lille (3º na Ligue 1)
Kobenhavn (vice-campeão dinamarquês)
Standard de Liège (vice-campeão belga)
Besiktas (3º no Turco)
Athletic Bilbao (4º no Espanhol)
Lille (3º na Ligue 1)
Kobenhavn (vice-campeão dinamarquês)
Standard de Liège (vice-campeão belga)
Besiktas (3º no Turco)
É lixo, mas pode chamar de calendário
O calendário divulgado pela CBF para 2015 revela uma indestrutível paixão pelo trabalho mal feito. A goleada imposta pela Alemanha à seleção brasileira completa nesta sexta-feira um mês. É como se nada tivesse acontecido.
Os cartolas, lamentavelmente, manejam os 7 a 1 com a tranquilidade de quem massacrou os alemães e perdeu o jogo fruto de um gol irregular. Como se a tragédia de Belo Horizonte fosse apenas um acidente. O calendário anunciado é apenas uma extensão do lixo praticado até agora. Lixo porque não soube aproveitar a oportunidade para mudar.
A percepção do futebol pelo torcedor não se dá pela seleção, ela acontece pelo clube. E ele está morrendo, obra de seus irresponsáveis cartolas. E pela absoluta falta de regulação do futebol pela CBF.
A irresponsabilidade dessa turma não tem limite! A seguir, a resposta do Bom Senso F.C. ao que a CBF chamou de calendário.
Marin e Del Nero 7 x 1 Futebol BrasileiroO Calendário de 2015 também tomou de 7 a 1, e ainda tem gente comemorando o gol de honra
Aos 7:
1 - O calendário não foi reestruturado, foi apenas espremido. Com os campeonatos iniciando em 1º de fevereiro e terminando em 6 de dezembro, os clubes jogarão praticamente as mesmas datas em menos dias.
1 - O calendário não foi reestruturado, foi apenas espremido. Com os campeonatos iniciando em 1º de fevereiro e terminando em 6 de dezembro, os clubes jogarão praticamente as mesmas datas em menos dias.
2 - Qualquer reestruturação significativa do calendário trataria de resolver a sua maior deficiência: a escassez de jogos dos clubes do interior. A maior parte dos clubes pequenos continua jogando menos de 20 partidas oficiais por ano, ao longo de pouco mais de três meses - o que significa desemprego para cerca de 12 mil jogadores de futebol.
3 - O formato de nenhuma das competições significativas foi alterado. Assim, um grande clube pode continuar fazendo inacreditáveis 84 partidas oficiais por ano, 43% a mais que qualquer clube alemão. Vale lembrar que o campeonato alemão tem média de público nos estádios três vezes maior que a nossa.
4 - Nas datas FIFA não há jogos de clubes, mas os há na véspera destas datas. Assim, a Seleção joga partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo em terças-feiras e há jogos de clubes no Campeonato Brasileiro às quartas-feiras, por exemplo. Então basta torcermos para que nossos clubes não tenham jogadores de alto nível para não serem convocados, certo? Ou, em caso de tê-los, vemos o nosso campeonato enfraquecido sem a presença dos principais atletas em datas importantes. Ainda não entendemos como os patrocinadores e os próprios clubes admitem isso.
5 - O horário dos jogos continua fora da pauta. Vemos o metrô mudar os seus horários, mas não vemos a CBF zelar pelo bem daqueles que de fato sustentam o futebol, os torcedores. Conforme a audiência diminui, em breve veremos nossos campeonatos na sessão Coruja.
6 - Estabelece-se um limite de 65 jogos anuais por atleta em competições organizadas pela CBF e Federações. Esta é a famosa medida "me engana que eu gosto". De onde veio este número 65, CBF? Quantos atletas disputaram mais que 65 jogos no ano passado? Já falamos algumas vezes: não se trata de limitar o número de jogos dos atletas; é preciso organizar o calendário em torno dos clubes. Deixar um atleta impedido de jogar não oferece tempo de treinamento para o aperfeiçoamento técnico e tático da equipe.
7 - Grande parte das rodadas do Campeonato Brasileiro continuam sendo em meios de semanas, quando seria mais interessante que todos elas, ou pelo menos a grande maioria, fossem em fins de semanas.
Ao 1:
1 - O quase mês de pré-temporada não foi inserido pensando na modernização do futebol brasileiro, qualificando-o tecnicamente, mas sim pensando no próprio umbigo, uma vez que a audiência do futebol no mês de janeiro tem caído vertiginosamente.
O guia para entender a eleição do Vasco, as razões e as conclusões da sindicância que adiou o pleito
Há dois cenários possíveis para as eleições para presidente do Vasco, marcadas para 11 de novembro: com mensalão ou sem mensalão. A comissão de sindicância nomeada em setembro do ano passado implica duas candidaturas com suspeitas de incluir novos sócios irregulares para votar. O grupo de Eurico Miranda propôs 1757 novos sócios -- 187 fichas assinadas diretamente por Eurico (veja o trecho da sindicância que cita o grupo de Eurico).
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Depois do adiamento das eleições para novembro, deve ser aprovada nos próximos dias o recadastramento de todos os sócios, para verificar quantos dos indicados estão regulares. A conta dos principais especialistas na política vascaína indica que Eurico Miranda perderia em torno de 1500 sócios (confere com os 1757 citados acima) e Roberto Monteiro deixaria de contar com algo em torno de 750 (veja o trecho da sindicância que cita 727).O grupo de Roberto Monteiro propôs 727 novos associados.
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As outras duas chapas são de Nelson Rocha, vice-presidente financeiro da gestão Roberto Dinamite entre 2008 e 2013. E Júlio Brant, advogado, apoiado pelo ex-jogador Edmundo, cuja candidatura à presidência foi cogitada antes da decisão de fazer de Brant o candidato.Eurico Miranda foi presidente do Vasco entre 2000 e 2008. Roberto Monteiro é vice-presidente do Conselho Deliberativo, ex-vereador e ex-presidente da torcida uniformizada Força Jovem. Fala em renovação, mas boa parte de seus apoiadores ocupam cargos de direção na gestão de Roberto Dinamite.
O quadro não é animador.
Em teoria, Eurico Miranda e Roberto Monteiro são os favoritos, mas há quem garanta que Eurico Miranda não terá nenhuma chance com o recadastramento. Roberto Monteiro também terá desfalques de eleitores, pela indicação de 727 sócios apurados na sindicância.
O fundamental neste momento é haver a recontagem dos eleitores limpos.
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Dapieve critica "lambança" no Bota: "Isso daria prisão em outro país
Torcedor do Botafogo, o colunista Arthur Dapieve, do jornal "O Globo", fez duras críticas à atual gestão do presidente Maurício Assumpção pela forma como vem lidando com as dívidas do Alvinegro. Em participação no "Redação SporTV", o jornalista caracterizou o fato do clube estar há oito meses sem recolher imposto como "lambança" e questionou o porquê do dirigente não ser preso por sonegação(assista ao vídeo).
- No Brasil, não dá nem para falar em zerar as dívidas. Nenhum clube brasileiro, nem o Flamengo. A questão é equacionar. O que essa diretoria do Botafogo fez foi uma lambança. Sonegaram esperando que uma lei fosse aprovada. Isso daria prisão em outro país para um dirigente máximo? É razoável cogitar isso por sonegar dinheiro. Jogou com a esperteza. Contou com o ovo da galinha - disse.
Maurício Assumpção faz lambança, diz Dapieve
(Foto: Satiro Sodré)
(Foto: Satiro Sodré)
O Botafogo está com todas suas receitas bloqueadas em função do não pagamento de suas dívidas. A situação piorou após o clube ser excluído do Ato Trabalhista, que permitia o parcelamento do montante fiscal sem retenção de seus ganhos.
O ex-presidente alvinegro Bebeto de Freitas acusou Assumpção de sonegar cerca de R$ 95 milhões em impostos que deveriam ser pagos pelo Botafogo. O clube aposta na aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, no Congresso Nacional, para solucionar suas pendências fiscais.
O Botafogo é o 16º colocado na tabela do Campeonato Brasileiro, com 13 pontos, a uma posição da zona de rebaixamento. O Alvinegro volta a campo contra o Atlético-PR, às 16h, na Arena da Baixada, pela 14ª rodada do Brasileirão.
Em reuniões, Globo falará em mata-mata no BR e manter divisão de cotas
- 05.ago.2014 - Marcelo Campos Pinto participa de reunião da CBF com clubes das Séries C e D do Campeonato Brasileiro
VEJA TAMBÉM
Começa nesta quinta-feira (07) uma série de reuniões entre a Globo e os clubes do futebol brasileiro. O primeiro encontro será em São Paulo; o segundo, no dia 12, no Rio de Janeiro. A emissora, principal investidora do futebol no país, está preocupada com as quedas dos jogos na audiência e pretende propor medidas para melhorar o apelo e o futebol brasileiro.
A volta do formato mata-mata no Brasileirão é vista com bons olhos pela emissora que, mesmo sem otimismo quanto a uma mudança, colocará o assunto em pauta nos encontros. O UOL Esporte apurou que o tema já foi discutido no final de 2013, quando a disputa judicial entre CBF e Portuguesa criou indefinição sobre o formato que o torneio teria em 2014. Modelos com mais de 20 clubes e fases de mata-mata chegaram a ser esboçados pela transmissora do torneio.
A mudança, porém, não encontra apoio nos clubes. A própria CBF também apoia a manutenção dos pontos corridos, utilizados na maioria dos campeonatos nacionais europeus, e adotados no Brasileirão em 2003.
Para as equipes – com exceção de Corinthians e Flamengo – os encontros servirão para abordar a divisão das cotas de transmissão no futebol brasileiro. A partir de 2016, Corinthians e Flamengo passarão a receber da Globo R$ 170 milhões/ano – R$ 60 milhões a mais do que o São Paulo, do segundo escalão, e R$ 70 milhões a mais do que Palmeiras e Vasco, do terceiro.
Em entrevista ao UOL Esporte na última terça-feira, o presidente do Coritiba e principal articulador da relação CBF/clubes, Vilson Ribeiro de Andrade, afirmou que a divisão atual será contestada e rediscutida durante os encontros. O assunto já foi debatido em reunião entre a emissora e clubes das Séries A e B do Brasileiro no último dia 28.
A Globo, porém, já deixou claro que não tem nenhuma intenção de alterar o modelo de divisão de receitas. A empresa já avisou a vários clubes que os pagamentos são medidos com base em audiência e retorno financeiro, e que isso não vai mudar.
"Se continuar com o modelo atual, o futebol brasileiro vai continuar com o esvaziamento dos estádios e com o encaminhamento de grandes instituições para a falência", afirma Antônio Luiz Neto, presidente do Santa Cruz.
No encontro do dia 28, o presidente eleito da CBF, Marco Polo Del Nero, pediu que os insatisfeitos com o atual modelo elaborassem uma propostas por escrito de mudanças e apresentassem à emissora em datas posteriores.
A reportagem tentou contato com os presidentes dos clubes paulistas para falar sobre a reunião desta quinta, mas não obteve resposta.
Gestão e investimentos
Além das divisões de cotas e do formato do Brasileirão, a emissora também vai debater a gestão dos clubes. Preocupada com a qualidade do futebol, pretende cobrar e discutir maiores investimentos nas categorias de base e melhor administração financeira.
O diretor da Globo Esporte, Marcelo Campos Pinto, é a favor da Lei de Responsabilidade Fiscal, que tem como objetivo refinanciar as dívidas dos clubes. Outro ponto defendido pela emissora é a criação de algum mecanismo que minimize a saída dos principais jogadores do Brasil.
CBF divulga calendário de 2015 e não cumpre promessa de 30 dias de pré-temporada
BRUNO DOMINGOS/MOWA PRESS
A Diretoria de Competições da CBF divulgou nesta quarta-feira o calendário do futebol brasileiro de 2015. A principal novidade está no período reservado para a realização da pré-temporada dos clubes: de 7 a 31 de janeiro (25 dias). Com isso, não foi atendida a requisição do movimento Bom Senso FC, que pediu ao menos 30 dias de pré-temporada.
A bola começa a rolar com os campeonatos estaduais, que terão 19 datas reservadas para eles na maioria dos Estados, em fevereiro. Na região Nordeste, serão 12 datas para os Estaduais, por conta da disputa da Copa do Nordeste. Já no caso da região Norte/Centro-Oeste, serão 15 datas para Estaduais, graças à realização da Copa Verde.
Durante a disputa do Campeonato Brasileiro, que começa em 10 de maio, não haverá rodada da competição em datas previstas para as eliminatórias da Copa do Mundo 2018.
Apesar disso, o principal campeonato nacional não será paralisado durante a disputa da Copa América, de 11 de junho a 4 de julho (24 dias). Com isso, atletas convocados pelo técnico Dunga para a competição no Chile irão desfalcar duas equipes no Brasileirão.
Veja todas as datas do futebol brasileiro em 2015:
Estaduais: De 1 de fevereiro a 3 de maio (19 datas)
Copa do Nordeste: de 4 de fevereiro a 29 de abril (12 datas)
Copa Libertadores: de 11 de fevereiro a 27 de maio (12 datas), depois de 15 de julho a 5 de agosto (4 datas)
Copa Verde: De 8 de fevereiro a 6 de maio (8 datas)
Copa do Brasil: de 25 de fevereiro a 27 de maio (11 datas), depois de 15 de julho a 25 de novembro (10 datas)
Brasileirão Série A: De 10 de maio a 6 de dezembro (38 datas)
Brasileirão Série B: De 9 de maio a 28 de novembro (38 datas)
Brasileirão Série C: De 17 de maio a 22 de novembro(24 datas)
Brasileirão Série D: De 12 de julho a 15 de novembro(18 datas)
Copa Sul-Americana: 19 de agosto a 9 de dezembro (10 datas)
Mundial de Clubes: 9 de dezembro a 19 de dezembro (11 dias)
Copa do Nordeste: de 4 de fevereiro a 29 de abril (12 datas)
Copa Libertadores: de 11 de fevereiro a 27 de maio (12 datas), depois de 15 de julho a 5 de agosto (4 datas)
Copa Verde: De 8 de fevereiro a 6 de maio (8 datas)
Copa do Brasil: de 25 de fevereiro a 27 de maio (11 datas), depois de 15 de julho a 25 de novembro (10 datas)
Brasileirão Série A: De 10 de maio a 6 de dezembro (38 datas)
Brasileirão Série B: De 9 de maio a 28 de novembro (38 datas)
Brasileirão Série C: De 17 de maio a 22 de novembro(24 datas)
Brasileirão Série D: De 12 de julho a 15 de novembro(18 datas)
Copa Sul-Americana: 19 de agosto a 9 de dezembro (10 datas)
Mundial de Clubes: 9 de dezembro a 19 de dezembro (11 dias)
Veja todas as datas da seleção brasileira em 2015:
Copa América: 11 de junho a 4 de julho (24 dias)
Eliminatórias: 4/9, 8/9, 9/10 e 13/10 (4 datas)
Amistosos: 27/3, 31/3, 10/6, 13/11 e 17/11 (5 datas)
Eliminatórias: 4/9, 8/9, 9/10 e 13/10 (4 datas)
Amistosos: 27/3, 31/3, 10/6, 13/11 e 17/11 (5 datas)
Há 100 anos, time que inspirou Corinthians deu meia volta em tour para lutar na Primeira Guerra Mundial
REPRODUÇÃO - FACEBOOK
Inspiração para o Corinthians paulista, o inglês Corinthian-Casuals entrou para a história há exatos 100 anos. Foi no dia 6 de agosto de 1914 que, a bordo de um navio, o elenco do hoje time de várzea rumava ao Brasil para um tour na América do Sul quando soube que a Primeira Guerra Mundial havia eclodido na Europa.
Ao tomarem conhecimento, os 14 jogadores do Corinthian-Casuals escolheram a decisão que mudariam suas vidas para sempre: voltaram à Inglaterra para lutar na grande batalha.
"Suas vidas mudaram para sempre, 100 anos atrás hoje, pois nossos bravos heróis retornaram do tour sem jogar uma partida para imediatamente se juntarem ao exército", descreveu o clube inglês em sua página no Facebook.
A história foi escrita ainda na ida ao Brasil. Um navio de guerra da Alemanha, inimiga da Inglaterra, esperava o navio na trajetória regular; a embarcação precisou fazer um desvio grande para passar incólume pelo obstáculo.
GETTY
O elenco chegou ao Rio de Janeiro, mas pouco tempo ficou: aqueles que faziam parte da reserva do Exército e outros que foram convocados para a guerra retornaram à Europa no primeiro navio. Os membros restantes da delegação ainda deram uma caminhada pela orla carioca, mas não demoraram para voltar à casa.
Dos 14 jogadores, três morreram em combate, sendo o mais conhecido o então centroavante Cuthbert Brisley, considerado um dos melhores à época, que foi piloto, se tornou major e morreu após cair com seu avião em julho de 1918.
Conheça melhor a história do Corinthian-Casuals com a guerra:
Para acertar com o Santos, Robinho pede 55% do que queria no Flamengo
Robinho quer voltar ao Santos e isso deve representar o acerto final para a disputa do Campeonato Brasileiro. O contrato está apalavrado e será sacramentado na quinta-feira se nenhuma das partes mudar de opinião. Robinho receberá R$ 500 mil, ou 55% do total debatido com o Flamengo quando se cogitou sua presença na Gávea.
Se acertasse com o clube do Rio de Janeiro, Robinho teria um parceiro financeiro que não se confirmou garantindo seu salário. Essa é uma das diferenças para aceitar menos no Santos. Outra, a maneira como a conversa evoluiu desde o início do ano, quando o time da Vila Belmiro começou a negociar o retorno do ídolo campeão brasileiro em 2002 e 2004.
O salário não é baixo. Ou seja, Robinho não voltará à Vila Belmiro por generosidade nem por prazer, embora seja indiscutível sua preferência pelo Santos em comparação com outros clubes brasileiros. O contrato será de 12 meses de empréstimo gratuito, mas se o Milan receber oferta após seis meses pode negociar o jogador.
Cogita-se que isso aconteça em março, com oferta do Orlando City. O Santos julga difícil que isso aconteça. O mercado norte-americano não pareceu confortável para Robinho nas negociações das últimas semanas. Mais provável é que tenha ofertas do Oriente Médio após cumprir os doze meses na Vila Belmiro.
Até chegar ao salário apalavrado, houve uma pequena novela. IInicialmente, Robinho chegou a pedir R$ 1,2 milhão. Baixou a oferta para R$ 1 milhão e depois para R$ 800 mil. Nessas bases, o Santos não admitia conversar. O salário acertado ainda é bem alto e o custo benefício pode não se confirmar. Robinho não jogou bem nas últimas duas temporadas pelo Milan. Em oito temporadas e meia na Europa, marcou 84 gols, na soma entre campeonatos nacionais e Champions League.
No Santos, em duas passagens, atuou por três anos e meio e marcou 94 vezes, dez a mais. Ele pode ser uma referência para os garotos. Em Londrina, pela Copa do Brasil, o Santos escalou nove formados em casa. Normalmente, dois da base são titulares absolutos -- o volante Alisson e o atacante Gabriel.
Cristóvão explica como a rotina de treinos transformou o Fluminense no time que não erra passes
A informação sobre o índice de acerto de passes do Fluminense, superior ao da Alemanha na Copa do Mundo, chegou a Natal e deixou felizes os jogadores do Fluminense. O Flu não é o time que mais troca passes no Brasileirão - Cruzeiro e São Paulo estão à frente -, mas tem a menor porcentagem de erros de passes: 8,3% apenas.
Cristóvão explicou por telefone como conseguiu tão rapidamente um desempenho tão forte. E sobre como se preparou para aproximar o nível de atuação dos seus times dos mais modernos da Europa e da América do Sul.
PVC - Como foi possível alcançar índice de acerto de passes tão alto em tão curto tempo?
CRISTÓVÃO - Isso é possível explicar. Eu tenho baseado toda a nossa rotina de treinos em passes. Os treinos sempre começam com isso e têm muitos exercícios para fazer do passe a qualidade do nosso time.
CRISTÓVÃO - Isso é possível explicar. Eu tenho baseado toda a nossa rotina de treinos em passes. Os treinos sempre começam com isso e têm muitos exercícios para fazer do passe a qualidade do nosso time.
PVC - Você criou um grupo de estudos tempo atrás. Por que isso aconteceu e como isso te ajudou?
CRISTÓVÃO - A gente tem ouvido muitas críticas ao futebol brasileiro e se listarmos dez problemas, provavelmente sete vão ser iguais. Isso e o fato de notar erros daqueles passes de cinco metros me fizeram ir atrás de respostas para algumas perguntas. O que estava acontecendo? Pesquisei, fui à internet, vi muitos vídeos, li muitas coisas. O que se faz hoje em Portugal, a quantidade de pesquisas é incrível. E isso começou a me ajudar a criar uma rotina de treinamentos com muita coisa que aprendi.
CRISTÓVÃO - A gente tem ouvido muitas críticas ao futebol brasileiro e se listarmos dez problemas, provavelmente sete vão ser iguais. Isso e o fato de notar erros daqueles passes de cinco metros me fizeram ir atrás de respostas para algumas perguntas. O que estava acontecendo? Pesquisei, fui à internet, vi muitos vídeos, li muitas coisas. O que se faz hoje em Portugal, a quantidade de pesquisas é incrível. E isso começou a me ajudar a criar uma rotina de treinamentos com muita coisa que aprendi.
PVC - Os seus treinos...
CRISTÓVÃO - Tem uma coisa que eu queria te contar. Falaram muito do meu trabalho no Vasco e quando eu saí, pensei: puxa, poderia ter sido melhor. Eu fui estudar mais, procurar mais informações, ver o que está acontecendo no mundo. Não viajando. Não acredito nisso. Quando você viaja, vê um treino, dois... Eu fui pesquisar, li muito, vi muitos vídeos...
CRISTÓVÃO - Tem uma coisa que eu queria te contar. Falaram muito do meu trabalho no Vasco e quando eu saí, pensei: puxa, poderia ter sido melhor. Eu fui estudar mais, procurar mais informações, ver o que está acontecendo no mundo. Não viajando. Não acredito nisso. Quando você viaja, vê um treino, dois... Eu fui pesquisar, li muito, vi muitos vídeos...
PVC - Faz-se hoje muitos treinos em campo reduzido. Mas isso hoje todo mundo faz. O que se pode fazer diferente?
CRISTÓVÃO - Nos treinos, ninguém dá mais do que três toques. Muitas vezes eu faço treino coletivo em campo inteiro, mas não como se fazia antigamente. Não entrego a bola e deixo jogar. Pela observação dos adversários, simulamos jogadas que vão acontecer. Eu distribuo as jogadas como vão acontecer durante a partida. Antes do jogo contra o Goiás, diminuí o espaço e simulei o rival atuando com todos se defendendo. Forçamos muito os passes e os deslocamentos, para abrir espaço e o passe ser preciso. Quando o jogo começou, o time sabia exatamente o que fazer.
CRISTÓVÃO - Nos treinos, ninguém dá mais do que três toques. Muitas vezes eu faço treino coletivo em campo inteiro, mas não como se fazia antigamente. Não entrego a bola e deixo jogar. Pela observação dos adversários, simulamos jogadas que vão acontecer. Eu distribuo as jogadas como vão acontecer durante a partida. Antes do jogo contra o Goiás, diminuí o espaço e simulei o rival atuando com todos se defendendo. Forçamos muito os passes e os deslocamentos, para abrir espaço e o passe ser preciso. Quando o jogo começou, o time sabia exatamente o que fazer.
PVC - O objetivo também é deixar o time mais compacto...
CRISTÓVÃO - Aqui no Brasil, uma coisa que acontecia era que as nossas linhas sempre foram distantes e os times compridos. A gente tem falado muito da Europa. Mas há muitos exemplos ótimos aqui perto. Eu observei muito o Jorge Sampaoli, no tempo em que estava na Universidad do Chile. Que intensidade, movimentação, qualidade de passe... O San Lorenzo contra o Botafogo, na primeira fase da Libertadores, em Buenos Aires... Que aula! E não é só. O Bolívar nesta Libertadores fez partidas com ótimo nível. Tem muita coisa acontecendo aqui perto. Não podemos depois ficar surpresos pelo que estão jogando México, Chile, Paraguai...
CRISTÓVÃO - Aqui no Brasil, uma coisa que acontecia era que as nossas linhas sempre foram distantes e os times compridos. A gente tem falado muito da Europa. Mas há muitos exemplos ótimos aqui perto. Eu observei muito o Jorge Sampaoli, no tempo em que estava na Universidad do Chile. Que intensidade, movimentação, qualidade de passe... O San Lorenzo contra o Botafogo, na primeira fase da Libertadores, em Buenos Aires... Que aula! E não é só. O Bolívar nesta Libertadores fez partidas com ótimo nível. Tem muita coisa acontecendo aqui perto. Não podemos depois ficar surpresos pelo que estão jogando México, Chile, Paraguai...
PVC - Dos seus tempos de jogador, quem estaria mais perto do nosso tempo?
CRISTÓVÃO - Sem dúvida, Otacílio Gonçalves. O Grêmio campeão gaúcho de 1988, apelidado Grêmio Show, era muito à frente. A gente só podia dar dois toques nos treinos e tínhamos muitos deslocamentos nos jogos. O meio-de-campo era formado por Bonamigo, Cuca e eu. Às vezes, invertíamos as posições. Não estava dando certo para o Cuca na frente, a gente trocava: "Cuca, fica você de volante." Era muita movimentação. Aquele time era à frente do seu tempo.
CRISTÓVÃO - Sem dúvida, Otacílio Gonçalves. O Grêmio campeão gaúcho de 1988, apelidado Grêmio Show, era muito à frente. A gente só podia dar dois toques nos treinos e tínhamos muitos deslocamentos nos jogos. O meio-de-campo era formado por Bonamigo, Cuca e eu. Às vezes, invertíamos as posições. Não estava dando certo para o Cuca na frente, a gente trocava: "Cuca, fica você de volante." Era muita movimentação. Aquele time era à frente do seu tempo.
Nos últimos 8 anos, Botafogo foi menor que o Everton. Compare o seu time aos europeus
No ranking de pontos acumulados em campeonatos nacionais de 2006 a 2013, o Everton é sétimo entre os times ingleses (492 pontos ganhos) e o Botafogo o nono (437) em meio aos brasileiros. Cada um disputou 304 partidas no período. O levantamento é do siteFutDados - clique aqui e acesse mais tabelas detalhando o estudo.
A matemática retrata a história recente dos dois clubes que já foram hegemônicos em seus países. E mostra que este blogueiro foi até generoso ao afirmar no Linha de Passe, segunda-feira, na ESPN, que o Botafogo atual equivale no Brasil ao que hoje é o Everton na Inglaterra. Se levarmos ao pé da letra, o desempenho dos Toffees é superior.
A irritação de alvinegros com o comentário feito no programa não se justifica. As informações que você lerá abaixo deixam isso bem claro. E o Botafogo é alvo deste post por duas razões: mostrar a esses torcedores que a paixão não deve ofuscar a razão quando a existência do clube está em jogo (o presidente admite isso); e hoje a estrela solitária vive a pior crise financeira entre os clubes da Série A.
REUTERS
Para entender isso, o torcedor precisa, antes de tudo, momentaneamente deixar de lado a história gloriosa do seu time de coração. Não é o que se discute, mas sim o momento de cada agremiação. E é necessário compreendê-lo. Na Inglaterra, o Everton briga, no máximo, para disputar a Liga dos Campeões. E o Botafogo rema para alcançar a Libertadores. E só. Os dois só chegaram lá uma vez cada neste século.
O clube azul de Liverpool tem nove títulos nacionais, mas não ganha desde 1987 o campeonato inglês. Antes de Alex Ferguson chegar a Old Trafford, em 1986, o Manchester United tinha menos conquistas do que o Everton. De lá para cá os Red Devilsse agigantaram e hoje têm 20. Novos tempos. Após o quarto posto em 2005, os Toffeesficaram entre quinto (três vezes, inclusive em 2014) e 11º na Premier League.
Quarto em 2013, o Botafogo transitou entre esse posto, o seu melhor em 18 anos, e o 15º lugar do Brasileiro. O time da estrela solitária foi campeão nacional em 1995 e não mais. Desde então o Vasco, o Fluminense, o Cruzeiro e o Santos ganharam dois cada, São Paulo três o Corinthians quatro títulos da Série A. Outra curiosidade em comum envolvendo Everton e Botafogo: em 2004 ambos ficaram a apenas uma posição do rebaixamento para a segunda divisão em seus respectivos certames.
Veja abaixo a pontuação de cada time nas primeiras divisões de Brasil, Espanha, Itália, Inglaterra e França entre as temporadas de 2006 e 2013:
ARTE
A briga pelos títulos ficam com os rivais, tanto de Everton quanto do Botafogo, reflexo da desvantagem econômica em relação a clubes mais endinheirados e/ou mais organizados. Para mudar esse cenário, o primeiro passo é aceitar os fatos. E essa não é uma missão exclusiva para botafoguenses. Muitos se recusam a enxergar isso e não ajudam o time a sair do atoleiro. Pensam, "somos grandes", embora tenham se apequenado.
GAZETA PRESS
Se o também endividado Flamengo não usa as vantagens que tem (orçamento superior e possibilidades de faturamento maiores), cabe aos botafoguenses aproveitar. É o que eventualmente fazem mineiros e gaúchos, compensando desvantagem econômica com estrutura e outras ferramentas que alavancam um clube.
Não acontece hoje com o alvinegro carioca, cujo endividamento está próximo do acumulado pelo velho rival e, óbvio, suas dificuldades para superar esse problema são maiores por receber menos dinheiro. Como figurar lá em cima em tal cenário? E isso com rubro-negros, corintianos, são-paulinos e outros faturando bem mais.
Na Itália a pontuação que se parece com a do Botafogo pertence à Udinese e na Espanha ao Villarreal. Na França o Rennes é um espelho, com os mesmos pontos e quantidade de pelejas disputadas em oito temporadas consecutivas. No ranking de posições médias, os botafoguenses aparecem entre o oitavo e o novo lugares no Brasileirão, com desempenho próximo ao do Montpellier, que até foi campeão francês em 2012.
Grande ídolo recente do Botafogo, Clarence Seedorf disse certa vez: "Então, o Botafogo é um clube que às vezes me perguntava... o Torino, na Itália, um clube histórico. O Chelsea, há dez anos, não tinha importância. Esse foi o desafio de fazer brilhar essa estrela" - clique aquie confira. Não me lembro de alguém ter se ofendido.
E no ranking acima, o time grená de Turim (sete vezes campeão nacional, a última em 1976) é o 87º e os botafoguenses estão em 33º. Em sua curta passagem, definitivamente o craque holandês compreendeu a realidade do clube melhor do que muita gente que nasceu Botafogo. A muitos falta coragem para encarar isso.
Mas qual a posição de cada time brasileiro? Note que o São Paulo tem a melhor pontuação, próxima aos novos ricos na Europa Manchester City e Paris Saint Germain. E é apenas o 14º nestes rankings. O Grêmio vem logo depois e o Atlético de Madrid, atual campeão espanhol, fica ali por perto.
Clique aqui, abra a tabela abaixo em nova janela e clique novamente sobre ela para vê-la ampliada. Observe quais os paralelos entre seu clube e os europeus entre 2006 e 2013. Fica claro que o perde-e-ganha no Brasileirão é mais freqüente. Fruto de equilíbrio, dirão alguns, e também do desequilíbrio dos próprios times entre uma temporada e outra. Mas a brincadeira da comparação é interessante. Divirta-se!
ARTE
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