domingo, 17 de novembro de 2013

Argentino

18h00 Rosario Central 2x3 Vélez Sarsfield
19h15 River Plate 1x3 Olimpo
22h15 Arsenal Sarandí 3x2 Boca Juniors

Brasileirão Série C

17h00 Santa Cruz-PE 2x1 Luverdense

Brasileirão Série A

17h00 Vitória 2x0 Santos
17h00 Fluminense 2x1 São Paulo
17h00 Corinthians 0x0 Vasco
17h00 Cruzeiro 2x2 Ponte Preta
19h30 Portuguesa 2x0 Atlético-MG
19h30 Goiás 3x1 Internacional
19h30 Náutico 0x1 Bahia
19h30 Grêmio 2x1 Flamengo

Felipão levou um ano para perceber o que Mano já sabia e Neymar se expõe como cai-cai

O adversário era fraco e até violento. Em geral, jogos como o amistoso diante de Honduras, na noite de sábado, em Miami, servem à seleção brasileira apenas para colocar seus jogadores, juntos, em clima de competição. Sim, pois as entradas mais fortes certamente cruzarão seus caminhos na Copa do Mundo. Mas a peleja vencida facilmente pela equipe cebeefiana serviu para mais do que isso.
Primeiro por Neymar, que se estranhou com os marcadores e os provocou de forma infantil em vários momentos. Na seleção ele parece mais "dono" do time do que no Barcelona. Não é por acaso. O time "canarinho" depende demais de seu extraordinário talento, que não combina com o estilo "cai-cai". Ele tanto apanha como se joga, tanto sofre faltas como simula. Uma coisa não invalida a outra.
Neymar precisa usar mais a cabeça. O discurso corrente de que ele deve responder às botinadas com dribles não mede as consequências. Se o melhor jogador brasileiro passa o pé gratuitamente sobre a bola para irritar o adversário, ele enerva o rival e amplia as possibilidade de tomar um pontapé. E um pontapé pode lesionar o ex-santista, algo a ser evitado meses antes do Mundial.
Ao se atirar em diversas situações, Neymar também provoca os seus marcadores. Nenhum zagueiro age com indiferença diante de um "cai-cai". A tendência é os animos se acirrarem e as jogadas realmente ficarem mais violentas. O camisa 10 tem muito mais a perder em situações assim e deveria evitá-las. Se alguém machucá-lo será visto como vilão, mas isso não aceleraria sua cura.
Evidentemente não estou sugerindo que Neymar deixe de driblar. Mas seria mais inteligente fazê-lo em jogadas próximas à área rival, sem ficar passando o pé sobre a bola para irritar o marcador que, repentinamente, pode lhe quebrar. Mais prudente e razoável, a tão pouco tempo da Copa e em sua primeira temporada na Europa, seria fazer jogadas individuais de forma mais objetiva e segura.
Mowa Press
Neymar em ação diante da seleção de Honduras na goleada do Brasil por 5 a 0, em Miami
Neymar em ação diante da seleção de Honduras na goleada do Brasil por 5 a 0, em Miami
Se Neymar compra algumas brigas desnecessárias com jogadores tecnicamente risíveis como os hondurenhos, Luiz Felipe Scolari segue colhendo frutos das experiências feitas por Mano Menezes. O ex-técnico da CBF foi quem realizou os muitos testes após a Copa 2010 e formou a base utlizado pelo seu sucessor. E além dos nomes, um conceito começa a ser aproveitado, o do "falso 9".
Mano já havia tentado montar o time com centroavante típico até perceber que não tem opções. Fred brilhou em alguns jogos da Copa das Confederações, mas não é confiável pelo aspecto físico. E os demais são tecnicamente inferiores, jogadores sem tamanho para vestir uma camisa de comandante de ataque titular da seleção brasileira. Daí a busca por alternativas.
A entrada de Robinho e a saída de Jô funcionou. Time leve, com muita movimentação e vários jogadores capazes de marcar os gols, que foram bem distribuídos nos 5 a 0 construídos no segundo tempo. Evidentemente essa formação encontrou a equipe de Honduras mais mexida, cansada e menos resistente em relação à etapa inicial. Mas funcionou e deve melhorar. Ponto para o treinador por recorrer a uma idéia que não é dele, mas pode ser boa.
ESPN TruMedia
Jô em ação no primeiro tempo e Robinho no segundo: maior participação na partida
Jô em ação no primeiro tempo e Robinho no segundo: maior participação na partida em Miami

Eliminatórias Africanas



12h00 Camarões 4x1 Tunísia

Brasil ganha Copa dos Campeões já no 2o set, mas bate o Japão e fecha ano perfeito

Divulgação/FIVB
Seleção brasileira venceu o Japão neste domingo e sagrou-se bicampeã da Copa dos Campeões
Seleção brasileira venceu o Japão neste domingo e sagrou-se bicampeã da Copa dos Campeões
Mesmo podendo perder por 3 a 2, o Brasil entrou em quadra sem pensar na vantagem, fez o seu papel e conquistou o bicampeonato a Copa dos Campeões ao vencer o Japão por 3 sets a 0, com parciais de 29/27, 25/14 e 25/18, na manhã deste domingo, em Tóquio (JAP).

Com o triunfo, a Seleção Brasileira encerrou sua participação na competição sem perder e conquistando os 15 pontos disputados. A conquista também fez com que o time comandado por José Roberto Guimarães fechasse a temporada com chave de ouro, já que faturou o título de todas as competições que disputou (Grand Prix, Sul-Americano, Montreux e Alassio).

Campeão da competição em 2005, o Brasil ficou com a prata em 2009. Neste ano, o País garantiu sua vaga no lugar mais alto do pódio antes mesmo de o jogo acabar. Depois de um começo muito equilibrado, as brasileiras venceram o segundo set com tranquilidade e garantiram pelo menos um ponto mesmo se fossem derrotadas, o que assegurou o título e tornou o Brasil o maior vencedor do torneio.

Após a partida, Sheilla, que marcou 14 pontos, foi eleita a melhor jogadora do confronto. Além dela, Fernanda Garay e Fabiana também se destacaram, com 16 e dez pontos marcados, respectivamente.

Sem pontuar, o Japão continuou com nove pontos e ficou com a medalha de bronze, enquanto os Estados Unidos, com dez, faturaram a medalha de prata. A Rússia ficou na quarta colocação, seguida pela Tailândia e pela República Dominicana.

O jogo - Apesar de ser um campeonato por pontos corridos, o duelo entre os dois países tinha clima de decisão. Invicto, o time brasileiro entrava em quadra para confirmar o favoritismo e tinha do outro lado a equipe da casa, muito apoiada pela torcida e a única com chances de tirar o título das adversárias.
Precisando vencer e ainda se preocupando com a pontuação das oponentes, o Japão começou jogando bem, abriu 6 a 1 e foi à primeira parada técnica vencendo por 8 a 4. As anfitriãs continuaram à frente e chegaram a marcar 17/12. a partir daí, após mudança de Zé Roberto, o Brasil começou a reagir e virou o placar em 19 a 18, vantagem que foi mantida até o final.

Após começar na frente, as brasileiras entraram no segundo set com um ritmo de jogo muito forte. Depois de abrir a vantagem ainda no início, a equipe foi ficando em uma situação confortável e chegou a abrir 21 a 11. Mantendo pelo menos dez pontos à frente, o time verde e amarelo teve tranquilidade para fechar a segunda parcial e conquistar o título independentemente do resultado final do jogo.

Mesmo com o objetivo alcançado, o Brasil não facilitou para as adversárias e continuaram jogando bem em busca da vitória por 3 a 0. A vontade das atuais campeãs olímpicas ficou evidente após elas irem à primeira parada vencendo por 8 a 5.

No entanto, uma queda de desempenho na sequência permitiu o empate em 12 a 12. A desconcentração durou por pouco tempo, já que as brasileiras voltaram ao jogo rapidamente, abriram quatro pontos de vantagem e asseguraram a vitória sem perder um set.

Confira os resultados dos jogos do Brasil na competição:
12/11 - Brasil 3 x 0 Estados Unidos
13/11 - Brasil 3 x 0 Tailândia
15/11 - Brasil 3 x 1 República Dominicana
16/11 - Brasil 3 x 1 Rússia
17/11 - Brasil 3 x 0 Japão

Brasil segura a pressão, bate Japão e conquista o bi da Copa dos Campeões

Os dez mil torcedores japoneses que lotavam o Tokyo Metropolitan Gymnasium neste domingo bem que tentavam empurrar o Japão na busca pelo título da Copa dos Campeões. Por um momento, pareceu até que conseguiriam. Mas, quando o técnico o José Roberto Guimarães precisou, o banco da seleção brasileira feminina segurou a bronca e a líbero Camila Brait apareceu bem. Com o time mais tranquilo, Sheilla e Fernanda Garay puderam enfim brilhar e garantir o bicampeonato da Copa dos Campeões com uma vitória por 3 sets a 0 (29/27, 25/14 e 25/18). O Japão acabou ficando com a terceira colocação do torneio, com os Estados Unidos conquistando a prata.

Com apenas uma derrota na temporada, o Brasil chega à sua quinta conquista no ano. Antes, a seleção venceu os torneios de Montreux, Alassio, o Grand Prix e o Sul-Americano. Além disso, as brasileiras se tornaram as primeiras bicampeãs da Copa dos Campeões, somando o título deste domingo ao de 2005.
vôlei Brasil x Japão (Foto: FIVB)Jogadoras da seleção brasileira comemoram durante a vitória sobre o Japão neste domingo (Foto: FIVB)

- A gente cumpriu nosso papel direitinho, conseguiu manter o nível sempre. Tanto que ganhamos todos os títulos que disputamos. Esse jogo foi muito difícil. O primeiro set foi dureza. Hoje foi muito cansativo, mas a gente falou que tinha que dar o máximo para ganhar esse título - afirmou Sheilla em entrevista ao SporTV.
Sheilla foi eleita a melhor em quadra, com 14 pontos marcados (11 de ataque e dois em saques) e uma atuação decisiva. Fernanda Garay foi a maior pontuadora em quadra, com 16 pontos  (11 em ataques e cinco em bloqueios).

- A felicidade é grande por tudo aquilo que aconteceu neste campeonato e durante este ano. Tivemos um ano quase perfeito. Temos que levantar as mãos para o céu e agradecer por tudo. Graças a Deus conseguimos esse título. Foi muito importante para essas jogadoras que estavam aqui - disse José Roberto Guimarães.
O jogo

A partida começou bem complicada para o Brasil. Precisando vencer por 3 a 0 ou 3 a 1, o Japão entrou em quadra com tudo e, empurrado por sua torcida, teve um grande início de jogo. A baixinha Nakamichi, levantadora de 1,59m, fez estrago no saque e, após dois erros de Natália na recepção, as anfitriãs abriram 6/1. 
A seleção brasileira seguia tendo dificuldades, e a mão de Zé Roberto fez a diferença. Primeiro, Carol Gattaz entrou no lugar de Adenízia e não saiu mais da partida. Mas o momento da reação foi quando Monique e Claudinha entraram na inversão. Quatro pontos atrás antes da substituição, o Brasil voltou ao jogo e conseguiu virar o duelo em uma pancada de Natália (19/18). As japonesas seguiam endurecendo o confronto e chegaram a ter dois set points, mas as brasileiras tiveram tranquilidade, jogaram a pressão para o outro lado e conseguiram vencer o primeiro set por 29/27 em erro de ataque japonês. 
Depois de um primeiro set complicado, o Brasil passou a dominar o jogo. Precisando de apenas mais um set para ser campeã, a seleção se acertou em quadra. O bloqueio funcionava, Camila Brait defendia muito, e Sheilla e Fernanda Garay se destacavam no ataque. Natália conseguiu uma sequência muito boa no saque, o Japão sentia pressão, e as brasileiras conseguiram abrir dez pontos de vantagem (21/11). O título virou questão de tempo, e veio em ataque de Garay, que fez 25/14, abriu 2 sets a 0 e confirmou a conquista verde-amarela antes mesmo do fim da partida. 
Com o título garantido, o terceiro set poderia ter sido apenas uma formalidade para o Brasil. Mas José Roberto Guimarães não deixou que fosse, cobrando de suas jogadoras sempre que elas ameaçavam se desconcentrar. O Japão ainda lutava pela medalha de prata, mas o time da casa não conseguia mais se encontrar. Bloqueando bem, a seleção brasileira foi se distanciando e, quando fez 25/18, pôde enfim comemorar o título da Copa dos Campeões.

Campeão do campeontato brasileiro série B

Seedorf para presidente

Na melhor parte do jantar, Seedorf falava sobre os problemas do início de carreira. Logo depois de deixar o Ajax, iria para a Juventus, da Itália. O negócio emperrou. "Na minha carreira, sempre tratei as crises como oportunidades." Dois anos depois, ele vestia a camisa 10 do Real Madrid, campeão espanhol.
O holandês é um dos interessados em melhorar o futebol brasileiro. Não é líder, mas um dos apoiadores do movimento Bom Senso F.C. Acuados pelo crescimento das manifestações, os dirigentes da CBF fingem não enxergar uma crise. Muito menos uma oportunidade.
No Brasil do futebol, os problemas agravam-se pela absoluta falta de habilidade de Marin e Marco Polo Del Nero.
Todo mundo pensa nas fórmulas capazes de tornar o futebol brasileiro melhor. Seedorf também. "Os estaduais poderiam ser como a Copa da Liga Inglesa. Jogados no meio de semana, os clubes grandes usariam reservas, mas escalariam jogadores importantes várias vezes. Os suspensos, os que voltam de lesão."
A pergunta não é se a teoria está certa ou errada. A questão é que Seedorf pensa. Paulo André pensa. Alex pensa. E quem tem a função de pensar foge do problema.
Empurra seus funcionários para situações constrangedoras, como a que viveu o árbitro Alício Pena Júnior nesta semana. Sem noção, decidiu cumprir ordens e avisar os jogadores que aplicaria cartão amarelo em quem se manifestasse durante São Paulo x Flamengo. Alício potencializou o constrangimento.
Seedorf está neste texto apenas por ter participado de um jantar com este colunista dez dias atrás e exposto toda a sua capacidade de refletir sobre questões que não são obrigatoriamente as dele.
De pensar no desenvolvimento do futebol em um país que não é o seu. Ele próprio, símbolo de um campeonato que se enche de craques na mesma medida em que se esvazia de público.
Durante anos, repetiu-se que o Brasil não tinha estádios lotados, porque não tinha ídolos. Nos últimos três anos, Neymar, Seedorf, Ronaldo, Rogério Ceni, Luís Fabiano e Ganso trocaram passes por aqui.
O Brasileirão tem jogadores importantes de seleções relevantes, como Vargas, do Chile, Lodeiro, do Uruguai, Montillo, da Argentina. E os estádios estão às moscas, exceto nas grandes decisões.
Thiago Silva recebeu telefonema convocando os jogadores da seleção da qual é capitão a ingressarem no movimento. Na maior parte, os craques de Felipão jogam fora do Brasil. Partiram em busca da organização que não temos.
Seedorf fez o caminho contrário. Chama o Brasil de Meca do futebol numa clara a referência ao potencial que aqui existe.
Por ora, a CBF faz da Meca um mico.


Existe uma crise. Que grande oportunidade!

Cé ganha o segundo título seguido em Rio Preto

São José do Rio Preto (SP) - A gaúcha Gabriela Cé teve 100% por centro de aproveitamento nos dois forneios de US$ 10 mil disputados no Clube Monte Líbano de Rio Preto, integrantes do Circuito Feminino de Tênis do Estado de São Paulo. A jogadora de 20 anos conquistou seu segundo troféu em oito dias neste sábado, ao superar a canhota paulista Nathália Rossi, por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (7-3) e 6/3.

"Acho que nada vem por acaso. Trabalhei muito para conquistar os dois títulos, principalmente diante de adversárias que valorizaram demais as vitórias", disse Gabriela Cé que tem treinado em São José dos Campos, sob a supervisão do treinador gaúcho Fernando Roise. "No início do ano não tracei nenhum objetivo ou meta, mas como estou ganhando pontos importantes no ranking da WTA, espero fechar o ano entre as 300 melhores do mundo", acrescenta.

Para Rossi, que no segundo set acabou sendo atendida pelo fisioterapeuta Wallace Stefanini devido a dores na perna direita, a próxima semana será de recuperação. "Tenho um importante future em São Paulo e depois entrar com tudo na terceira etapa do Circuito Feminino de Tênis, em São José dos Campos", disse Nathalia. "Infelizmente acabei sentindo dores na perna direita no segundo set contra a Gabriela e não tive como reagir", acrescentou. A etapa na academia Daher Tennis oferecerá US$ 10 mil e será disputada de 29 de novembro a 8 de dezembro.

A segunda edição do Circuito Feminino de Tênis do Estado de São Paulo é apresentada pela Usina Colombo/Açúcar Caravelas por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, através do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, e conta com o patrocínio das empresas Bebidas Poty, Inapel e Jaguar Utilidades. O apoio é da Confederação Brasileira de Tênis, Federação Paulista de Tênis e do Clube Monte Líbano de São José do Rio Preto.  A organização é do Núcleo de Desenvolvimento do Esporte e da Cultura.

O torcedor e os ingressos do Flamengo

O Flamengo calcou a mão e elevou significativamente os ingressos para o jogo no Maracanã contra o Atlético Paranaense. Segunda partida decisiva pela Copa do Brasil. Preço mínimo R$ 250,00; máximo R$ 800,00.
A diretoria do Flamengo se baseia na Lei da Oferta e Procura e diz que precisa fechar o ano, pagar o décimo terceiro dos funcionários e dívidas de curto prazo. Alega que a oportunidade é essa e não pode perdê-la. O Flamengo não disputa a final dessa Copa desde 2006.
Tem argumentos válidos, a princípio, e motivação nobre se assegurar, de fato, o Natal de seus atletas e funcionários. Eles por vários anos não receberam seus direitos e se sentem inseguros. Foi o que declarou seu presidente ao justificar o aumento inusitado.
O Flamengo também afirmou que está se apropriando do que lhe é de direito em vez de deixar parcela maior para os cambistas. Conforme sobe o ingresso, diminui a margem do cambista porque há um limite para os torcedores pagarem por eles. Com ingressos mais baratos e a indiscutível Lei da Oferta e Procura, os cambistas colocariam a mão em diferença maior. Pode ser.
Tudo dentro de uma lógica de mercado e de valores mercantis. O valor de uso e o valor de troca do ingresso.
O Flamengo acionou sem compaixão a famosa "mão invisível" do mercado consagrada por Adam Smith. Além do aumento polpudo, reduziu o desconto do sócio-torcedor de 50% para 40%. Dose dupla.
Isso fragiliza o programa. Ele foi feito para premiar o torcedor com presença fiel. E ele não é preservado na hora das vacas gordas. Gera a percepção de "quando precisar não conte comigo". É bom que a moda não pegue em outros clubes.
Mas há algo mais relevante que a diretoria do Flamengo não percebeu. A relação com o torcedor não pode ser reduzida a valores da Lei da Oferta e Procura e ao Custo de Oportunidade.
A Lei existe e não pode ser revogada. É da natureza humana. Porém é aplicada conforme o caso.
Um torcedor tem outra relação com o seu clube: o vínculo afetivo.Ele não se dispõe a consumir outro produto, ir à partida final de outro time.Além de ser companheiro inseparável na alegria e na tristeza.
O Flamengo é a força de sua torcida. Isso cria uma esfera notável no relacionamento entre clube e torcida, valor não mercantil que não possui valor de troca.
Ele é que vale a vida. Reduzido a valor de consumo, ele se transforma em algo frio, impessoal, sem identidade. Que se desmancha no ar.
As pessoas vão à campo em busca da emoção. Que é imensurável. O exercício da paixão é o sal da terra. Dá gosto e sentido a existência. Não se negocia.
Pedro Ladeira - 26.mai.13/Folhapress
Torcedores, a maioria do Flamengo, veem o jogo entre o time do Rio e o Santos, no Estádio Nacional, em Brasília
Torcedores, a maioria do Flamengo, veem o jogo entre o time do Rio e o Santos, no Estádio Nacional, em Brasília
O Flamengo pode cuidar das duas coisas. Aumentar a receita aproveitando a ocasião e premiar o torcedor. Tem várias alternativas.
Pode separar 10.000 ingressos nos lugares mais populares, por hipótese, e destinar aos sócios-torcedores mais assíduos, com desconto especial no preço. O gesto valeria mais do que mil argumentos monetários.
A diferença não arrecadada seria pouco significativa diante do sentimento de correspondência que sua torcida teria. Na hora mais desejada o Flamengo reconheceria a paixão incondicional do seu torcedor. O vínculo mais importante que sustenta e impulsiona a imensa Nação rubro-negra. O amor ao clube é um singelo e raro vínculo, nos dias atuais, sem interesse financeiro.
Ele faz do rubro-negro da Gávea o time com a maior torcida no Brasil.


O Flamengo não contabilizou que este vínculo "não tem preço".

Com show de Neymar, Brasil ignora violência de Honduras e marca cinco

Os mais de 71 mil torcedores que bateram o recorde de público em partidas de futebol na Florida foram brindados com um passeio da seleção brasileira, mas também presenciaram um jogo violento por parte dos hondurenhos, que castigaram Neymar. Mesmo assim, neste sábado, na goleada por 5 a 0, no Sun Life Stadium, em Miami, nos Estados Unidos, os fãs do esporte puderam ver lambreta, lençol e roleta do atacante, gol com dois toques de calcanhar e o renascimento de Robinho para o grupo que vai disputar a Copa do Mundo de 2014.
Os gols foram marcados por Bernard, Dante, Maicon, Willian e Hulk. De quebra Luiz Felipe Scolari ainda conseguiu criar uma formação que manteve o bom rendimento sem Neymar em campo. Willian, por sinal, foi uma grata surpresa no jogo deste sábado. Bom sinal para Felipão, que está finalizando as observações para fechar a lista de 23 jogadores que serão chamados para a Copa, no dia 7 de maio de 2014. 
Na próxima terça-feira, o Brasil vai enfrentar o Chile, em Toronto, no Canadá. A partida também será transmitida pela TV Globo, Sportv e GLOBOESPORTE.COM. O site vai acompanhar em Tempo Real o confronto. 
Antes mesmo do apito inicial, o espetáculo proporcionado pelos organizadores era um prenúncio do show do Brasil. Entrada das seleções com as luzes apagadas e flashes espalhados pelo estádio. Execução dos hinos à meia-luz e fogos de artifício para receber os dois times. Estava tudo preparado para o baile.
Bernard brasil gol honduras (Foto: Agência AP)Bernard comemora seu primeiro gol com a camisa da seleção brasileira (Foto: Agência AP)


Era para Felipão tirar mais algumas conclusões de quem pretende levar para a Copa. Victor estava no gol. Maicon ganhava outra chance na lateral direita. Bernard atuou no ataque. Mas quem comandou o Brasil foi novamente Neymar. E como comandou. Logo no primeiro minuto, se chocou com um hondurenho e foi ao chão. Mancou por algum tempo, mas voltou com a corda toda.
Na sequência, cobrou uma falta por cima do gol. Viu Honduras comandar as ações até os dez minutos e observou de longe Bernard levar um drible desconcertante de Izaguirre. Deve ter pensado: “chegou a minha hora”. E chegou mesmo. Neymar deu um lençol em Palacios e, sem olhar, acertou um passe açucarado para Bernard, que errou o cruzamento para Jô. 
neymar brasil honduras (Foto: Mowa Press)Neymar cai em campo após receber um entrada forte na partida contra Honduras na noite deste sábado (Foto: Mowa Press)
A partir daí, os pontapés começaram. Levou o primeiro de Palacios. Apanhou novamente de Bernardez. Irritou os hondurenhos, que começaram a fazer gestos de que o atacante estava caindo toda hora. Mas de nada adiantou. Neymar não se intimidou e nem a Seleção. Aos 21, Paulinho roubou bola na intermediária, avançou e cruzou para área. Sozinho, Bernard finalizou para abrir o marcador.  
O gol deu mais tranquilidade à equipe. As oportunidades começaram a aparecer e o camisa 10 cresceu ainda mais em campo. David Luiz ganhava todas na zaga e ainda arriscava lançamentos certeiros para os atacantes. Em um deles, Bernard recebeu dentro da área, mas dominou errado e deu chances para o arqueiro Valladares se antecipar e fazer a defesa. 
Nos minutos finais, Neymar voltou a aparecer. Em contra-ataque, passou por um rival e finalizou de fora da área para defesa do goleiro. Em seguida, em outra investida rápida, driblou o defensor e perdeu a passada após ser puxado pelo zagueiro rival. Reclamou de pênalti, mas o árbitro canadense David Gantar mandou a partida seguir. Para finalizar os 45 minutos iniciais com chave de ouro, repetiu a roleta que marcou os tempos de Zinedine Zidane como jogador.
01
BRASIL IGNORA ENTRADAS VIOLENTAS E RESPONDE COM GOLS

O segundo tempo voltou com situações parecidas com as da etapa inicial, principalmente com Neymar sofrendo com as jogadas mais ríspidas dos rivais. Felipão cumpriu o prometido. Passou a testar outros “novatos”. Robinho entrou na vaga de Jô e Willian foi escalado no lugar de Bernard. Testes visando à formação do grupo para a Copa de 2014. Honduras até repetiu o primeiro tempo, quando teve um domínio inicial.
Mas tal situação durou pouco. Aos 9, Neymar bateu falta da esquerda na cabeça de Dante. O zagueiro testou com força e a bola desviou em Palacios e Costly antes de entrar na meta do goleiro Valladares: 2 a 0. 
Minutos depois, mais um lance de efeito do camisa 10. Marcado em cima por Peralta, Neymar deu uma lambreta no adversário para limpar o lance e sair jogando. O público foi ao delírio no Sun Life Stadium. O terceiro gol do Brasil não demorou a sair. Aos 20, Ramires cruzou, Robinho passou de cabeça para Paulinho, que finalizou para defesa do goleiro. Na sobra, Maicon balançou a rede. 
dante brasil gol honduras (Foto: Mowa Press)Dante corre e é abraçado pelos companheiros após marcar um gol pelo Brasil (Foto: Mowa Press)

A partir daí, Felipão seguiu mexendo no time. Fez duas alterações em sequência. Sacou Oscar e colocou Ramires e poupou Neymar para a entrada de Hulk, aos 21. Tudo para evitar novas pancadas no camisa 10, que chegou a bater boca com os rivais por conta de uma nova falta. 
Mesmo sem Neymar em campo, o Brasil seguiu mostrando um bom futebol. E os gols foram saindo naturalmente. Aos 24, Hulk recebeu pelo lado esquerdo e cruzou para Willian, que escorou para marcar mais um. Quatro minutos depois, em um lance com dois toques de calcanhar, o primeiro de Ramires e o outro de Robinho, Hulk recebeu dentro da área e bateu colocado para ampliar: 5 a 0.
Logo após o lance, o placar anunciou o público pagante de 71.124 torcedores no Sun Life Stadium. É o recorde em partidas de futebol na Florida. 
BRASIL 5 X 0 HONDURAS
BRASIL: Victor; Maicon, David Luiz(Marquinhos), Dante e Maxwell(Lucas); Luiz Gustavo, Paulinho, Oscar(Ramires) e Bernard (Willian); Neymar(Hulk) e Jô(Robinho). 
Técnico: Luiz Felipe Scolari
HONDURAS: Valladares;Arnold Peralta, Víctor Bernárdez (Juan Pablo Montes), Maynor Figueroa e Izaguirre; Jorge Claros, Roger Espinoza (Marvin Chávez), Wilson Palacios(Jerry Palacios) e Oscar García(Andy Najar); Carlos Costly e Jerry Palacios(Delgado)
Técnico: Luis Fernando Suárez
Gols Bernard, aos 21 minutos do primeiro tempo, Dante aos nove, Maicon aos 20,  Willian aos 24 e Hulk aos 27 do segundo tempo
Cartões amarelos: Maicon (Brasil);  e Palacios, Oscar García e Arnold Peralta (Honduras)
Estádio: Sun Life Stadium, em MIami (EUA). 
Data:: 16/11/2013 

Passeio sobre o Atlético-PR é redentor para o Botafogo...e um perigo para o Flamengo


Foi a melhor atuação alvinegra no returno. O time resgatou intensidade e rapidez na execução do 4-2-3-1. Seedorf solto, articulando mais à esquerda e acionando Hyiru e Rafael Marques em diagonal e Elias como referência. Gol e assistência do camisa 10 para o centroavante construiram os 2 a 0 no primeiro tempo.
Trumedia
Seedorf circulou por todos os setores na articulação como meia central e foi mais efetivo à esquerda.
Seedorf circulou por todos os setores na articulação como meia central e foi mais efetivo à esquerda.
Na segunda etapa, algum equilíbrio com as substituições de Vagner Mancini. Na expulsão de Leo, o Botafogo já havia recuperado o domínio e carimbado a trave com Rafael Marques. Os gols do redivivo Bruno Mendes, que substituiu o lesionado Elias, consolidaram a goleada.
Mas é impossível negar que o time alvinegro aproveitou a nítida desconcentração do Atlético-PR que começa a decidir a Copa do Brasil no meio da semana. Sem Paulo Baier e com o sistema defensivo desatento na maior parte do tempo e patético no segundo gol, ficou engessado em um 4-3-1-2 lento e ineficiente. Virou presa fácil nos primeiros 45 minutos.
Olho Tático
No primeiro tempo, o Botafogo passeou com ótima execução do 4-2-3-1 sobre um Atlético desatento e engessado no 4-3-1-2.
No primeiro tempo, o Botafogo passeou com ótima execução do 4-2-3-1 sobre um Atlético desatento e engessado no 4-3-1-2.
Na segunda etapa ensaiou alguma reação com Dellatorre na vaga do inócuo Fran Mérida, repaginando a equipe num 4-2-3-1. Mas voltou a se desmanchar e o placar saiu até barato - 17 a 10 em finalizações, 10 a 2 na direção da meta (Footstats).
Ótima vitória do time de Oswaldo de Oliveira, que volta ao G-4 ao menos até amanhã e recupera parte da confiança esquecida em algum dia de setembro. A expulsão de Bolívar no final foi a única má notícia da noite no Maracanã.
Olho Tático
Com a expulsão de Leo, o time paranaense acabou de se desmanchar e o Bota consolidou a goleada com os gols de Bruno Mendes.
Com a expulsão de Leo, o time paranaense acabou de se desmanchar e o Bota consolidou a goleada com os gols de Bruno Mendes.
Os 4 a 0 podem ser perigosos...para o Flamengo. Porque o time paranaense tende a entrar ainda mais concentrado na partida de ida na Vila Capanema. Mas principalmente pelo risco do time carioca instintivamente subestimar o rival que teve atuação atípica e acreditar que pode repetir a goleada alvinegra no Maracanã na partida de volta.

Sem querer, o Botafogo pode ter criado um cenário perigoso para Jayme de Almeida e seus comandados, algozes nas quartas-de-final do torneio nacional. A conferir.

Figueirense vira, mas Oeste reage e empate é melhor para os paulistas



Bom para um, ruim para o outro. O empate entre Oeste e Figueirense em 2 a 2, neste sábado, em Itápolis, teve sabores diferentes, assim como os objetivos das equipes na competição. Os paulistas dão um passo importante para a permanência na Série B, enquanto os catarinenses precisam tirar três pontos em duas rodadas para chegar ao acesso à elite do futebol brasileiro.
A partida no estádio dos Amaros começou com 15 minutos de atraso, em função de um problema no radiador do gerador que fornece energia aos refletores. Chegou a se cogitar um possível adiamento do duelo, já que o campo estava compeltamente às escuras. Um novo gerador resolveu a problema e permitiu o decorrer do confronto, que teve gols de Marcos Paraná, duas vezes, para o Rubrão, enquanto Maylson e Pablo anotaram para os alvinegros.
O Oeste ainda tem chances de rebaixamento, mas pequenas. Pela frente, um rival com o objetivo semelhante, o Atlético-GO, sexta-feira, às 19h30m, novamente no estádio dos Amaros. O Alvinegro catarinense também tem a semana livre para trabalhar. A equipe volta a campo contra o rebaixado ASA, no mesmo dia e horário dos paulistas, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
Partida atrasa, mas gols não: Figueira sofre um e vira
Em campo, apesar dos técnicos reclamaram do aquecimento e do ritmo que poderia ser prejudicado, o que se viu foi vontade desde o apito inicial. A posse de bola era maior do Figueirense, o que não impedia o Oeste de ser perigoso, principalmente nos contragolpes. Quando os catarinenses eram melhores e esboçavam uma pressão, em especial com as bolas aéreas, o Oeste foi preciso. Aproveitou a falha do lateral Wellington Saci, aos 26, que cortou a bola para o meio. Marcos Paraná pegou a sobra e com tempo para olhar, soltou a bomba de perna direita para fazer seu primeiro gol na Série B.
Apesar do gol sofrido, a motivação do G-4 moveu o Figueirense rumo à virada. Com a posse de bola retomada e o controle da partida, Maylson, aos 35, aproveitou um lindo cruzamento de Rodrigo Souto e, entre os dois marcadores, dominou e com um meio voleio deslocou o goleiro Fernando Leal. Sete minutos mais tarde a pressão furou o bloqueio. Rafael Costa e Éverton Santos trocaram os papéis, e coube ao segundo a função de pivô, escorando para Pablo chutar entre as pernas e levar o placar favorável para o vestiário.
Falha de um goleiro, milagre de outro
No segundo tempo, pela necessidade e situação, as ações se inverteram. O Oeste era soberano na posse de bola, enquanto o Figueirense aguardava um contra-ataque para dar o bote. E as equipes eram efetivas até a finalização. As chances criadas pararam na ineficiência. Até que o goleiro catarinense resolveu dar uma mão. Em um cruzamento de Eric, Tiago Volpi resolveu fazer a defesa em dois tempos, deixando a bola quicar no chão. Melhor para Marcos Paraná, que antecipou o movimento e completou na falha do camisa 1.
O empate era muito melhor para o Oeste. Até por isso o clube paulista fez questão de valorizar o resultado. Fechado, aproveitava esporádicas situações de escape e dificultava as chances do Figueirense. Tanto que somente aos 38 minutos a equipe catarinense conseguiu finalizar com perigo. E que perigo. Maylson ficou à frente de Fernando Leal, mas a mão direita do goleiro impediu a vitória alvinegra.

Criciúma vence o Coritiba no Couto Pereira e reage na tabela do Brasileiro



Coritiba e Criciúma fizeram um confronto direto para saber quem está menos disposto a encarar os apuros da zona de rebaixamento nas últimas rodadas do Brasileiro. Pouco mais de 5,5 mil pessoas (renda de R$ 73.598,00) viram o time catarinense mostrando mais vontade no Couto Pereira. O placar foi aberto com Wellington Paulista e a resposta um minuto depois do empate de Junior Urso, do Coritiba, veio com Lins. Já o Coritiba não teve nem o brilho do seu capitão Alex, que saiu de campo substituído no final da partida.
Com dois resultados, Coritiba e Criciúma trocaram de lugar dentro da tabela do Brasileirão. A equipe catarinense ganhou as duas últimas partidas e, na 13ª posição, respira um pouco mais aliviado do perigo da zona de rebaixamento. Derrotado em dois jogos, o alviverde cai ainda mais na tabela, está na 15ª posição e vê sua situação cada vez mais complicada. Portuguesa, Bahia e Fluminense jogam no domingo e podem passar o Coritiba.
O Coritiba joga contra o Internacional, no próximo domingo, na casa do adversário. O Criciúma, no sábado, recebe o Vitória.
Lins Wellington Paulista criciúma gol coritiba brasileirão (Foto: Giuliano Gomes / Agência Estado)Lins fez um belo e deu a importante vitória para o Criciúma no Couto (Foto: Giuliano Gomes / Agência Estado)
Criciúma aguarda o Coxa e marca na hora certa
Jogando em casa e precisando dos pontos, o Coritiba foi a campo com Alex armado como atacante ao lado de Deivid, mas desde o início do jogo, as únicas chances do alviverde se davam apenas quando o camisa 10 fazia suas assistências. Em uma delas, a bola foi na cabeça do zagueiro Leandro Almeida que quase abriu o placar. No entanto, a participação de Alex se resumiu ao começo do jogo.
A equipe catarinense apostou em marcar e se aproveitar dos contra-ataques e, apesar do maior volume do alviverde, chegava com muito perigo. Em uma das descidas, o time ganhou o escanteio cobrado por Ricardinho e Welington Paulista apareceu para marcar de cabeça aos 28 minutos.
Veloz, o time dos carvoeiros passou a tomar conta do jogo e se aproveitar dos erros de passe e da pouca inspiração de todo elenco coxa-branca. O Criciúma ainda perdeu a chance de fazer o segundo gol quando Ricardinho tirou tinta da trave em uma jogada que começou ainda no campo de defesa catarinense.
Empate do Coritiba e resposta dos carvoeiros
O segundo tempo começou com o Coritiba recuperando as forças e tentando tomar as rédeas da partida. O torcedor que foi ao Couto Pereira sentiu que a história poderia ser diferente com as primeiras jogadas e a falta cobrada por Alex, que bateu na trave. O grito de gol também ficou entalado depois do cruzamento de Gil e o cabeceio de Deivid dentro da área, que passou muito perto.
Como o Coritiba se mantinha com a bola, criava as jogadas e passou a ficar cada vez mais próximo da área do Criciúma, aos 10 minutos, o técnico Argel Fucks deu o primeiro sinal de que a ordem era segurar o resultado. O treinador tirou o meia Ricardinho e colocou o volante Bruno Renan.  Chamusca reagiu apostando no atacante Julio César no lugar do inoperante meia Emerson Santos.
As estratégias dos treinadores não deram certo como eles planejaram. O Coritiba fez o seu gol de empate com o volante Junior Urso, sempre tão criticado por perder as oportunidades. Mas não deu tempo nem de comemorar e, na descida rápida, o Criciúma desempatou com Lins, que matou no peito e bateu com categoria para o gol enquanto a defesa do Coritiba via a banda passar.
Os gols causaram uma mudança radical na configuração do Coritiba e Chamusca, no desespero, tirou Alex para a entrada de Keirrison e tentar superlotar a área. A torcida não gostou nada e vaiou num misto de crítica à escolha do treinador e também ao pouco que o capitão fez em campo. As vaias persistiram no apito final dentro do Couto Pereira, enquanto o time dos carvoeiros saiu ainda mais fortalecido na intenção de não deixar a Série A.