domingo, 17 de novembro de 2013

Figueirense vira, mas Oeste reage e empate é melhor para os paulistas



Bom para um, ruim para o outro. O empate entre Oeste e Figueirense em 2 a 2, neste sábado, em Itápolis, teve sabores diferentes, assim como os objetivos das equipes na competição. Os paulistas dão um passo importante para a permanência na Série B, enquanto os catarinenses precisam tirar três pontos em duas rodadas para chegar ao acesso à elite do futebol brasileiro.
A partida no estádio dos Amaros começou com 15 minutos de atraso, em função de um problema no radiador do gerador que fornece energia aos refletores. Chegou a se cogitar um possível adiamento do duelo, já que o campo estava compeltamente às escuras. Um novo gerador resolveu a problema e permitiu o decorrer do confronto, que teve gols de Marcos Paraná, duas vezes, para o Rubrão, enquanto Maylson e Pablo anotaram para os alvinegros.
O Oeste ainda tem chances de rebaixamento, mas pequenas. Pela frente, um rival com o objetivo semelhante, o Atlético-GO, sexta-feira, às 19h30m, novamente no estádio dos Amaros. O Alvinegro catarinense também tem a semana livre para trabalhar. A equipe volta a campo contra o rebaixado ASA, no mesmo dia e horário dos paulistas, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
Partida atrasa, mas gols não: Figueira sofre um e vira
Em campo, apesar dos técnicos reclamaram do aquecimento e do ritmo que poderia ser prejudicado, o que se viu foi vontade desde o apito inicial. A posse de bola era maior do Figueirense, o que não impedia o Oeste de ser perigoso, principalmente nos contragolpes. Quando os catarinenses eram melhores e esboçavam uma pressão, em especial com as bolas aéreas, o Oeste foi preciso. Aproveitou a falha do lateral Wellington Saci, aos 26, que cortou a bola para o meio. Marcos Paraná pegou a sobra e com tempo para olhar, soltou a bomba de perna direita para fazer seu primeiro gol na Série B.
Apesar do gol sofrido, a motivação do G-4 moveu o Figueirense rumo à virada. Com a posse de bola retomada e o controle da partida, Maylson, aos 35, aproveitou um lindo cruzamento de Rodrigo Souto e, entre os dois marcadores, dominou e com um meio voleio deslocou o goleiro Fernando Leal. Sete minutos mais tarde a pressão furou o bloqueio. Rafael Costa e Éverton Santos trocaram os papéis, e coube ao segundo a função de pivô, escorando para Pablo chutar entre as pernas e levar o placar favorável para o vestiário.
Falha de um goleiro, milagre de outro
No segundo tempo, pela necessidade e situação, as ações se inverteram. O Oeste era soberano na posse de bola, enquanto o Figueirense aguardava um contra-ataque para dar o bote. E as equipes eram efetivas até a finalização. As chances criadas pararam na ineficiência. Até que o goleiro catarinense resolveu dar uma mão. Em um cruzamento de Eric, Tiago Volpi resolveu fazer a defesa em dois tempos, deixando a bola quicar no chão. Melhor para Marcos Paraná, que antecipou o movimento e completou na falha do camisa 1.
O empate era muito melhor para o Oeste. Até por isso o clube paulista fez questão de valorizar o resultado. Fechado, aproveitava esporádicas situações de escape e dificultava as chances do Figueirense. Tanto que somente aos 38 minutos a equipe catarinense conseguiu finalizar com perigo. E que perigo. Maylson ficou à frente de Fernando Leal, mas a mão direita do goleiro impediu a vitória alvinegra.