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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Felipão prevê muito chororô nas bolinhas da Copa e solta o grito: 'É hexa'
O 'sargento' Felipão resolveu atacar de ‘mãe Dinahda' às vésperas do sorteio da Copa, após receber o troféu de personalidade do ano no esporte da revista ‘IstoÉ'.
Ele colocou a bola de cristal para funcionar e chegou à conclusão de que o resultado final poderá indicar até três grupos da morte.
Felipão não tem dúvidas de que haverá muito chororô no samba do crioulo doido armado pela mamãe Fifa numa das choupanas da Costa do Sauípe.
O chefe da tropa ‘Brasil, ame-o ou deixe-o' e seu fiel escudeiro, o carismático Murtosa, certamente cruzarão os dedos a cada bolinha sorteada para indicar um adversário da amarelinha desbotada na primeira fase.
A dupla espera um mamão com açúcar, tipo Argélia, Honduras e Grécia ou Camarões, Costa Rica e Bósnia. Mas se o filé mignon virar uma tremenda carne de pescoço nos potes (França, Itália e Austrália, por exemplo), não haverá problema.
Felipão garante que o prato será muito bem digerido. Ele aposta todas as fichas na classificação para o mata-mata. E muito mais: no grito de 'é hexa, é hexa... '
Por falar em Copa... O fofo Ronaldo, mais cartola do que nunca, defendeu sem um pingo de constrangimento o jeitinho brasileiro para resolver problemas provocados por absoluta falta de profissionalismo, de seriedade, de querer levar vantagem em tudo.
Por isso, ele tem convicção de que as obras dos estádios ficarão prontas até a Brazuca começar a rolar, em junho. Preocupação, para ele, é uma exclusividade de gringo que desconhece o mundo encantado da ‘ilha da fantasia do mestre Tattoo'.
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Além do horizonte. Com a sabedoria de quem levantou a taça do tricampeonato mundial em 1970, Carlos Alberto Torres é um estranho no ninho do oba-oba que cerca a amarelinha desbotada na Costa do Sauípe. Sem papas na língua ou bolso comprometido, o ex-lateral pede menos salto alto e mais humildade. Justifica: o Brasil já teve equipes bem melhores do que a atual e fracassou na Copa. Os soldados do ‘sargento' Felipão são bons, mas precisam evoluir. E muito. Não podem acreditar que o time será campeão só porque os torcedores cantarão o hino.
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Além do horizonte. Com a sabedoria de quem levantou a taça do tricampeonato mundial em 1970, Carlos Alberto Torres é um estranho no ninho do oba-oba que cerca a amarelinha desbotada na Costa do Sauípe. Sem papas na língua ou bolso comprometido, o ex-lateral pede menos salto alto e mais humildade. Justifica: o Brasil já teve equipes bem melhores do que a atual e fracassou na Copa. Os soldados do ‘sargento' Felipão são bons, mas precisam evoluir. E muito. Não podem acreditar que o time será campeão só porque os torcedores cantarão o hino.
Sugismundo Freud. É melhor começar do que ficar parado e depois chorar.
Olelê, olalá. Generosa como sempre, a mamãe Fifa informou que distribuirá US$ 358 milhões em prêmios na Copa. Um gesto de extrema bondade, já que a entidade terá um pequeno lucro de US$ 4 bilhões. O campeão vai se divertir com US$ 35 mi, US$ 10 mi a mais que o vice. Na África do Sul, a Espanha beliscou US$ 30 mi pelo caneco. O terceiro colocado levará US$ 22 mi, e o quarto, US$ 20 mi. Apenas pela participação, cada país que não passar da fase de grupos irá embora com US$ 8 mi.
Dona Fifi. O STJ abriu as portas para ex-jogadores trabalharem como ‘professores'. Não será mais preciso diploma em Educação Física para exercer a profissão.
Tapetão. E a ‘Flusócio', hein? Pediu à diretoria do Fluminense para trabalhar nos bastidores de Furacão x Vasco e Tricolor x Coxa a fim de evitar o naufrágio do time das Laranjeiras. Traduzindo: garantir os resultados necessários para a equipe escapar da degola. Estrago feito, nota oficial para dizer que não disse o que realmente disse. A ‘Flusócio' é formada por amigos de fé e irmãos camaradas do presidente Peter Siensem. Na última rodada do Brasileirão, olho vivo que jacaré não sobe escada rolante.
Twitface. "Peguei a gripe Ceni: é chata e não vai embora" - de José Simão, na 'Folha'. Atchim!
Gilete press. De Jorge Nicola, no ‘Diário de S.Paulo': "Mustafá Contursi deu outra mostra de sua força política no Palmeiras. Os seis candidatos que foram eleitos como conselheiros vitalícios tiveram o apoio do ex-presidente, que se uniu a Affonso Della Monica. Já o presidente palmeirense Paulo Nobre não conseguiu garantir a eleição de qualquer candidato de seu grupo, assim como Vlademir Pescarmona e Serafim del Grande." San Gennaro!
Tititi d'Aline. Pesquisa da Ipsos Marketing indicou que 52% dos entrevistados têm grande interesse em assistir ao maior número de jogos do Mundial. Mas 79% não pretendem mudar o hábito de acompanhar os jogos pela TV, em companhia da família. Apenas 14% esperam comprar ingresso para ver um jogo do Brasil no estádio.
Você sabia que... a 37ª rodada do Brasileirão lidera a média de público do campeonato, com 26.598 torcedores por jogo?
Bola de ouro 1. Nelson Mandela. Um eterno campeão. Na política, no esporte, na vida.
Bola de ouro 2. Flamengo. Renovou com o ‘professor' Jayme de Almeida e deu um basta à dança de grifes que dormem em berço esplêndido e raramente brilham.
Bola de latão. Vasco. Apesar de dever dois meses de salário, prometeu R$ 1 milhão de prêmio aos jogadores e à comissão técnica se o time escapar da degola.
Bola de lixo. Grêmio. Fechará a temporada com um pequeno rombo de R$ 90 milhões. Há mais de um mês, os atletas não recebem direito de imagem.
Bola sete. "Ainda que as ações da Petrobras voltem a cair como na segunda, não procede o boato de que a empresa poderia ocupar a vaga de Vasco ou Fluminense na segundona!" (de Tutty Vasques, no 'Estadão' - desce o pano).
Dúvida pertinente. Vale a pena o Peixe trocar Claudinei Oliveira (R$ 80 mil mensais) por Oswaldo de Oliveira (R$ 400 mil)?
Quando recebia R$ 4 mil, Paulinho recusou 20 mil euros e apartamento de time búlgaro
Hoje em destaque no Flamengo recém-campeão da Copa do Brasil, Paulinho poderia se dar ao luxo de escolher eventuais propostas recebidas. Há um ano, no entanto, a situação era bem diferente e as oportunidades, mais escassas. Nem por isso ele deixou de recusar uma oferta tentadora.
Em 2012, quando ainda atuava pelo XV de Piracicaba e não estava em destaque no cenário nacional e sequer estadual, ele ganhava R$ 4 mil e viu uma grande chance de melhorar sua condição. O Ludogorets Razgrad ofereceu um contrato ao atleta de 20 mil euros mensais (hoje R$ 64,4 mil), além de um carro, um apartamento, entre outros benefícios.
Gazeta Press
Em 2012, quando ainda atuava pelo XV de Piracicaba e não estava em destaque no cenário nacional e sequer estadual, ele ganhava R$ 4 mil e viu uma grande chance de melhorar sua condição. O Ludogorets Razgrad ofereceu um contrato ao atleta de 20 mil euros mensais (hoje R$ 64,4 mil), além de um carro, um apartamento, entre outros benefícios.
O atacante arrumou as malas e partiu para a Bulgária. Porém, não se adaptou e, em menos de dez dias, decidiu voltar ao Brasil - o que causou a irritação do clube, seu então empresário, João Lima, e um problema judicial.
No entanto, meses depois, Paulinho teve outra grande oportunidade e, dessa vez, a abraçou. Contratado pelo Flamengo, ganhou espaço no time ao longo da temporada e se transformou em uma das grandes peças ofensivas do time que conquistou a Copa do Brasil e se garantiu na próxima Libertadores.
Confira as condições do contrato que Paulinho assinou com o Ludogorets:
1. Salário mensal
O salário mensal a ser recebido é de 20 mil euros. Durante o curso do contrato de emprego, todas as contribuições de seguro sociais e de saúde na Bulgária devem ser pagos integralmente em conformidade com a legislação da União Europeia e da Bulgária..
O salário mensal a ser recebido é de 20 mil euros. Durante o curso do contrato de emprego, todas as contribuições de seguro sociais e de saúde na Bulgária devem ser pagos integralmente em conformidade com a legislação da União Europeia e da Bulgária..
2. Outros benefícios ao jogador
PFC Ludogorets deve também fornecer os seguintes benefícios ao jogador:
-Apartamento pago pelo clube durante todo o termo de contrato de emprego
-Carro da companhia
-4 passagens aéreas por temporada
-bônus e prêmios por vitórias e/ou competições de acordo com as regras internas e regulamentos do PFC Ludogorets
PFC Ludogorets deve também fornecer os seguintes benefícios ao jogador:
-Apartamento pago pelo clube durante todo o termo de contrato de emprego
-Carro da companhia
-4 passagens aéreas por temporada
-bônus e prêmios por vitórias e/ou competições de acordo com as regras internas e regulamentos do PFC Ludogorets
Reprodução
Uma frase muda tudo na participação de Pelé no sorteio dos grupos da Copa do Mundo
Uma frase muda tudo!
O ensaio geral para o sorteio dos grupos da Copa do Mundo teve as portas abertas e cerca de oitenta pessoas assistiram aos apresentadores Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert repassando o texto. No momento em que Fernanda Lima chama Pelé, a pergunta ainda não estava formatada. E Fernanda Lima questionou:
O ensaio geral para o sorteio dos grupos da Copa do Mundo teve as portas abertas e cerca de oitenta pessoas assistiram aos apresentadores Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert repassando o texto. No momento em que Fernanda Lima chama Pelé, a pergunta ainda não estava formatada. E Fernanda Lima questionou:
"E aí, Pelé? Como você acha que o Brasil vai se sair na Copa?"
Estava pronta a pegadinha. E se Pelé dissesse que o Brasil seria um dos favoritos, se dissesse que era o favorito, se afirmasse que será campeão? Uhn! Nova entrevista coletiva para Pelé explicar por que não é pé frio.
Melhor mudar.
Melhor mudar.
Aparentemente, sem ninguém corrigir por esse motivo, o ensaio seguiu e instantes depois a pergunta foi diferente: "Pelé, você acha que o Brasil disputa a final?
Melhor assim.
No ensaio, Pelé contou que viu seu pai chorando, quando o Brasil perdeu a Copa do Mundo de 1950. E completou: "Não quero que meu filho me veja chorando nesta Copa do Mundo. Quero que o Brasil vença a Copa do Mundo!"
Sete presentes que o sorteio da Copa pode proporcionar
Getty
Caros leitores, perdoem-me pela excessiva sinceridade, mas algo precisa ser dito antes de qualquer outra coisa:
O sorteio dos grupos da Copa é muito mais legal do que mais da metade dos jogos da Copa. Sendo muito bondoso com as partidas.
Para quem torce por esta ou aquela seleção, o sorteio é a agonia de torcer pelo não. Vejamos o caso da torcida brasileira, porque é de longe o que conheço melhor. Mas o mesmo acontece na Argentina, na Alemanha, na Argélia ou no Irã.
Para o torcedor (seja brasileiro ou não, isso é apenas um exemplo), o sorteio de sexta-feira é uma torcida, sobretudo, para que o não pode acontecer.
Que a França não caia no grupo; que aquele africano tipo Nigéria ou Costa do Marfim não apareça por aqui, que a Alemanha ou a Argentina não sejam o B1 porque vai saber o que acontece nas oitavas, que o Pelé nem encoste nas bolinhas, que nenhum chef erre a receita e coloque a Holanda onde ela não devia estar.
Como um não-torcedor de nenhuma das seleções do Mundial - nem contra nem a favor, que fique claro - costumo passar o sorteio esperando pelos presentes que ele pode proporcionar.
Presentes como os sete que listo abaixo:
1) O duelo de gigantes
Reprodução
Lionel Messi ganhou a Bola de Ouro nos últimos quatro anos. Cristiano Ronaldo possivelmente levará a deste ano. Ambos protagonizam o grande duelo do futebol mundial, um faz o outro mais forte, mais ambicioso. Argentina e Portugal no mesmo grupo? Por que não? Seria a chance de ver Messi x Ronaldo em uma Copa do Mundo. Claro que seria melhor um duelo assim nas oitavas, nas quartas de final... Mas e se algum deles for eliminado antes? Que aconteça logo na primeira data possível.
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2) Um jogo para Escobar
Um dos episódios mais trágicos das Copas do Mundo aconteceu em 1994. Dez dias depois de fazer um gol contra da Colômbia na derrota por 2 a 1 para os Estados Unidos, o zagueiro Andrés Escobar morreu assassinado em seu país. Um novo duelo entre Colômbia e Estados Unidos, com duas belas gerações de jogadores, poderia ser a oportunidade perfeita para lembrar a triste história do jogador.
Um dos episódios mais trágicos das Copas do Mundo aconteceu em 1994. Dez dias depois de fazer um gol contra da Colômbia na derrota por 2 a 1 para os Estados Unidos, o zagueiro Andrés Escobar morreu assassinado em seu país. Um novo duelo entre Colômbia e Estados Unidos, com duas belas gerações de jogadores, poderia ser a oportunidade perfeita para lembrar a triste história do jogador.
3) A vingança alemã
A Alemanha é a seleção que mais vezes chegou a semifinais em Copas do Mundo - foram 12 vezes, incluindo as últimas três. A última vez que os germânicos ficaram fora foi em 1998, quando perderam para a Croácia nas quartas de final. Foram humilhantes 3 a 0. Os croatas, naquela seleção de Boban e Suker, ainda deram canseira na França durante a semifinal. Depois de 16 anos, a nova geração alemã bem que poderia cruzar com a Croácia de novo. Seria uma grande história.
A Alemanha é a seleção que mais vezes chegou a semifinais em Copas do Mundo - foram 12 vezes, incluindo as últimas três. A última vez que os germânicos ficaram fora foi em 1998, quando perderam para a Croácia nas quartas de final. Foram humilhantes 3 a 0. Os croatas, naquela seleção de Boban e Suker, ainda deram canseira na França durante a semifinal. Depois de 16 anos, a nova geração alemã bem que poderia cruzar com a Croácia de novo. Seria uma grande história.
4) Contra a segregaçãoA França atravessa um período delicado politicamente, com o crescimento da extrema direita, motivado entre outras coisas por um discurso de segregação e xenofobia. Neste cenário, um duelo entre França e Argélia na primeira fase seria interessante para expor esta questão diante do mundo. Vale lembrar que Zinedine Zidane, herói do único título mundial francês, é filho de argelinos. Nasri e Benzema, destaques da atual seleção, também.
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5) A zebra revisitadaMuita gente acha que a maior zebra da Copa do Mundo de 1950, a primeira realizada no Brasil, foi o título do Uruguai contra a seleção dona da casa. Nem de perto. A grande surpresa daquele Mundial aconteceu no Estádio Independência, em Belo Horizonte, e foi a vitória dos Estados Unidos sobre a Inglaterra - que fazia sua estreia em Copas - por 1 a 0. Um novo Inglaterra x Estados Unidos na primeira fase não seria má ideia. Se for em Belo Horizonte, então...
6) A segunda chance da campeãAté conquistar o título mundial em 2010, a Espanha era conhecida como uma seleção que "amarelava" nos momentos decisivos. Mas, em 2002, diante da Coreia do Sul, foi diferente. A eliminação teve - além da tradicional atuação abaixo da média - uma arbitragem desastrada, no mínimo. Agora campeã do mundo, a Espanha pode rever a protagonista de sua maior decepção em mundiais. E, quem sabe, mostrar que aquela zebra não se repetirá.
7) Uma abertura grandiosaSão Paulo, 12 de junho de 2014. O Brasil abrirá a Copa contra um adversário que hoje tem um nome curto, de uma letra e um número: A2. Um rival que pode ser Bósnia, Argélia, Costa Rica ou Honduras. Mas que também pode ser Itália, Inglaterra, França, Portugal ou Holanda. O primeiro jogo da Copa, aquele que todos esperaram por quatro anos, tem o direito de ser um duelo grandioso. Para ligar rapidamente os pontos entre Port Elizabeth e Itaquera, o rival só pode ser um: a Holanda.
No sorteio da Copa do Mundo, você torce por um grupo fácil para o Brasil ou por grandes jogos?
Os potes nunca são tão valorizados quanto em tempos de sorteios de Copa do Mundo. Chega a cansar a quantidade de exercícios de adivinhação, simulações, combinações, projeções, tudo antes de as bolinhas entrarem em ação.
Luiz Felipe Scolari já elegeu sua própria seleção como favorita ao título. Não deve, então, estar preocupado com os possíveis rivais que atravessarão o caminho dos brasileiros na primeira fase do certame. Seria algo contraditório.
O que esperar do badalado sorteio? Que o Brasil ou a seleção pela qual torce tenha moleza pela frente, com os mais fracos adversários possíveis? Ou sua expectativa é por chaves equilibradas, que proporcionem bons jogos? Fico com a segunda opção. E você?
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