quinta-feira, 10 de julho de 2014

CBF pensa em convidar comissão técnica atual para dirigir seleção nos amistosos do segundo semestre

A tendência da cúpula da CBF é manter Felipão e Parreira nos amistosos do segundo semestre. Reuniões a partir do final da Copa do Mundo entre José Maria Marin e Marco Polo Del Nero podem sacramentar essa decisão, dependendo de duas circunstâncias: 1. a pressão da opinião pública contra; 2. Felipão e Parreira podem recusar o convite.
Depois do Mundial, o Brasil voltará a campo em setembro contra a Colômbia, em Miami. Também tem amistosos agendados contra adversários ainda indefinidos em outubro e novembro.
O diagnóstico interno é de que houve um erro tático grave e isso levou ao desastre do 7 x 1. A idéia de seguir o mesmo que se fez contra a Espanha, há um ano, foi responsável por esse equívoco. Era preciso bloquear as ações do meio-de-campo da Alemanha e o Brasil tentou explorar o lado direito do ataque, em cima do lateral esquerdo Höwedes. Os três gols sofridos pela Alemanha na Copa haviam sido feitos naquele setor.
O erro é agravado pelo fato de os relatórios feitos pelos observadores Alexandre Gallo e Roque Júnior indicarem outra decisão. Os dois espiões sugeriam bloquear o meio-de-campo, povoar o setor vital do jogo para diminuir o risco de derrota. O controle do jogo na faixa central do campo poderia arrastar a decisão para o segundo tempo, 
Apesar disso, a cúpula julga que a vitória da Alemanha seria normal, mas o marcador dilatado foi provocado por esse erro. Não se pensa ainda em Felipão e Parreira como mandatários para o próximo ciclo inteiro até a Copa do Mundo da Rússia. Mas esperar esfriar a decepção e manter os dois nos amistosos do segundo semestre.


Esta é a tendência. Também é possível que Alexandre Gallo seja o técnico da seleção olímpica. Respeita-se muito o trabalho feito pelo observador da CBF buscando talentos de idade olímpica na Europa, entre os que saíram muito cedo do Brasil.