Quatro rodadas, 12 pontos em jogo: pelo andar da carruagem das chuteiras, dificilmente Corinthians e Vasco deixarão de brigar cabeça a cabeça pelo caneco do Brasileirão.
Pode até acontecer uma reviravolta, mas Fluminense, Figueirense, Flamengo e Botafogo precisam rezar por um milagre para escapar do quadro de coadjuvantes.
O Corinthians manteve a ponta com a característica de sempre: aos trancos e barrancos, abusando da paciência da Fiel, depois de ótimo começo. Por muito pouco não desabou após levar o gol de Paulo Baier em impedimento. Haja coração!
Já o Trem-bala da Colina simplesmente atropelou o Botafogo, com direito a pênalti perdido.
Uma vitória separa o Corinthians do Vasco na tabela. Há que se reconhecer, porém, uma importante vantagem dos cariocas na arrancada final: têm mais elenco. E isso pode fazer a diferença.
Às outras cacetadas e bicudas da 34ª rodada:
1) Urubu quebra a asa contra o Coxa e despenca na classificação;
2) Depois de derrotar o líder, Coelho vitaminado dá o drible da vaca no Tricolor – só não levou uma coça porque Fábio Júnior estava desafinado;
3) Palmeiras de Felipão, uma regularidade inacreditável: nove jogos sem vencer;
4) Raposa põe Saci para correr e respira um pouco mais aliviada;
5) Figueira de Jorginho, subindo cada vez mais – é a sensação da parada;
6) Bahêa de ‘papai’ Joel doma Dragão e sonha com a Sul-americana;
7) Luís Fabiano garante a primeira do rei Leão no Tricolor;
8) Santos nem precisa dos bambambãs para estraçalhar Carroça Cearense.
######
Sua senhoria. Está certo: as arbitragens estão uma ‘cracolândia’ no Brasileirão. Pênaltis e impedimentos mandrakes são marcados; distribuição de cartões lembra a turma que fica na esquina com folheto para ser entregue ao motorista; o que deve ser assinalado simplesmente é ignorado, e por aí vai. Mas devagar com o andor que o santo não tem chuteira. Tem muita gente se aproveitando dos erros do apito amigo para dar uma de migué, esconder falhas táticas, técnicas e físicas, além de incompetência. Pior: as mesas-quadradas embarcam na jogada.
Sugismundo Freud. Muito pior do que não saber ler é ler e não entender.
Linha direta. O ibope do presidente Arnaldo Tirone, o Pituca, é cada vez maior no ninho dos periquitos em revista. Lembra até final de novela. Graças ao pulso firme nas decisões não tomadas, ele ganhou um afetuoso apelido: ‘presidente celular’, quando você precisa dele, está sempre fora do ar. Desce o pano.
Twitface. Do mago Valdivia, ao gladiador Kleber: “Eu sou você amanhã”.
Xerox. Os engomadinhos do soberano Tricolor já decidiram: só jogadores ‘cascudos’ devem ser contratados para 2012. O clube quer clones de Lugano, o uruguaio que se impôs pela raça. De bonzinho chega o meia Marlos.
Tiro curto. Depois da maria-chuteira, maria-raquete e maria-macacão, nada mais justo: maria-octógono – moçoila vidrada nos anjinhos do MMA.
Zapping. Executivos globais ainda comemoram a exuberante exibição da amarelinha desbotada contra a poderosa seleção do Gabão, na inauguração de um pasto em Libreville. O duelo rendeu ótimo ibope na Grande Pauliceia desvairada, esburacada e abandonada: 13 pontos, um dos piores da história.
Rota 2012. O ‘professor’ Celso Roth está preocupadíssimo com seu futuro no Grêmio. Se for mandado embora após o Brasileirão por exigir mais de R$ 300 mil mensais, ele limpará o armário, pegará um avião e aterrissará no Cruzeiro.
Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na ‘Folha’: “Nas Séries A, B, C e D do Brasileirão, nas categorias de base e na seleção principal, predominam as jogadas aéreas, a velocidade e os contra-ataques. É o atual estilo brasileiro. O Brasil é uma fábrica de velocistas. Pouquíssimos têm talento para o nível da seleção brasileira. Existem ótimas e fracas equipes, com todos os estilos. Muito mais importante que o estilo é a qualidade dos jogadores.” Bingo!
Tititi d’Aline. O deputado pitbull Romário acompanha com inusitado interesse o tilintar das moedas no caixa do urubu. Há três meses o Rubro-negro não pinga a parcela de R$ 108 mil para honrar o acordo de uma dívida. Das 144 prestações, o clube já pagou 84.
Você sabia que... o Santos deverá receber R$ 20 milhões do banco BMG por mais um ano de contrato?
Bola de ouro. Neymar. A pérola santista está provando por ‘A+B+O diabo que o carregue’ que ainda tem, e muito, japonês de chuteira.
Bola de latão. Mano Menezes. O ‘professor’ da amarelinha desbotada não tem um time nem para a Copa nem para a Olimpíada.
Bola de lixo. Fifa. O site em português da supermãe das chuteiras indicou uma pousada em Angra dos Reis para o turista da Copa. Saudou a excelente localização: entre a Avenida Paulista e o Ibirapuera, a duas horas do Maracanã. É brincadeira?
Bola sete. “Com raras exceções, está cada vez mais difícil assistir futebol. É um bando de gente correndo atrás de nada e não encontrando absolutamente nada” (do ‘doutor’ Sócrates, o eterno xodó da Fiel – simplesmente fulminante).
Dúvida pertinente. Até quando o rei da bola, o carismático Ricardo Teixeira, continuará fazendo a seleção de gato, sapato e tamborim?
Pode até acontecer uma reviravolta, mas Fluminense, Figueirense, Flamengo e Botafogo precisam rezar por um milagre para escapar do quadro de coadjuvantes.
O Corinthians manteve a ponta com a característica de sempre: aos trancos e barrancos, abusando da paciência da Fiel, depois de ótimo começo. Por muito pouco não desabou após levar o gol de Paulo Baier em impedimento. Haja coração!
Já o Trem-bala da Colina simplesmente atropelou o Botafogo, com direito a pênalti perdido.
Uma vitória separa o Corinthians do Vasco na tabela. Há que se reconhecer, porém, uma importante vantagem dos cariocas na arrancada final: têm mais elenco. E isso pode fazer a diferença.
Às outras cacetadas e bicudas da 34ª rodada:
1) Urubu quebra a asa contra o Coxa e despenca na classificação;
2) Depois de derrotar o líder, Coelho vitaminado dá o drible da vaca no Tricolor – só não levou uma coça porque Fábio Júnior estava desafinado;
3) Palmeiras de Felipão, uma regularidade inacreditável: nove jogos sem vencer;
4) Raposa põe Saci para correr e respira um pouco mais aliviada;
5) Figueira de Jorginho, subindo cada vez mais – é a sensação da parada;
6) Bahêa de ‘papai’ Joel doma Dragão e sonha com a Sul-americana;
7) Luís Fabiano garante a primeira do rei Leão no Tricolor;
8) Santos nem precisa dos bambambãs para estraçalhar Carroça Cearense.
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Sua senhoria. Está certo: as arbitragens estão uma ‘cracolândia’ no Brasileirão. Pênaltis e impedimentos mandrakes são marcados; distribuição de cartões lembra a turma que fica na esquina com folheto para ser entregue ao motorista; o que deve ser assinalado simplesmente é ignorado, e por aí vai. Mas devagar com o andor que o santo não tem chuteira. Tem muita gente se aproveitando dos erros do apito amigo para dar uma de migué, esconder falhas táticas, técnicas e físicas, além de incompetência. Pior: as mesas-quadradas embarcam na jogada.
Sugismundo Freud. Muito pior do que não saber ler é ler e não entender.
Linha direta. O ibope do presidente Arnaldo Tirone, o Pituca, é cada vez maior no ninho dos periquitos em revista. Lembra até final de novela. Graças ao pulso firme nas decisões não tomadas, ele ganhou um afetuoso apelido: ‘presidente celular’, quando você precisa dele, está sempre fora do ar. Desce o pano.
Twitface. Do mago Valdivia, ao gladiador Kleber: “Eu sou você amanhã”.
Xerox. Os engomadinhos do soberano Tricolor já decidiram: só jogadores ‘cascudos’ devem ser contratados para 2012. O clube quer clones de Lugano, o uruguaio que se impôs pela raça. De bonzinho chega o meia Marlos.
Tiro curto. Depois da maria-chuteira, maria-raquete e maria-macacão, nada mais justo: maria-octógono – moçoila vidrada nos anjinhos do MMA.
Zapping. Executivos globais ainda comemoram a exuberante exibição da amarelinha desbotada contra a poderosa seleção do Gabão, na inauguração de um pasto em Libreville. O duelo rendeu ótimo ibope na Grande Pauliceia desvairada, esburacada e abandonada: 13 pontos, um dos piores da história.
Rota 2012. O ‘professor’ Celso Roth está preocupadíssimo com seu futuro no Grêmio. Se for mandado embora após o Brasileirão por exigir mais de R$ 300 mil mensais, ele limpará o armário, pegará um avião e aterrissará no Cruzeiro.
Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na ‘Folha’: “Nas Séries A, B, C e D do Brasileirão, nas categorias de base e na seleção principal, predominam as jogadas aéreas, a velocidade e os contra-ataques. É o atual estilo brasileiro. O Brasil é uma fábrica de velocistas. Pouquíssimos têm talento para o nível da seleção brasileira. Existem ótimas e fracas equipes, com todos os estilos. Muito mais importante que o estilo é a qualidade dos jogadores.” Bingo!
Tititi d’Aline. O deputado pitbull Romário acompanha com inusitado interesse o tilintar das moedas no caixa do urubu. Há três meses o Rubro-negro não pinga a parcela de R$ 108 mil para honrar o acordo de uma dívida. Das 144 prestações, o clube já pagou 84.
Você sabia que... o Santos deverá receber R$ 20 milhões do banco BMG por mais um ano de contrato?
Bola de ouro. Neymar. A pérola santista está provando por ‘A+B+O diabo que o carregue’ que ainda tem, e muito, japonês de chuteira.
Bola de latão. Mano Menezes. O ‘professor’ da amarelinha desbotada não tem um time nem para a Copa nem para a Olimpíada.
Bola de lixo. Fifa. O site em português da supermãe das chuteiras indicou uma pousada em Angra dos Reis para o turista da Copa. Saudou a excelente localização: entre a Avenida Paulista e o Ibirapuera, a duas horas do Maracanã. É brincadeira?
Bola sete. “Com raras exceções, está cada vez mais difícil assistir futebol. É um bando de gente correndo atrás de nada e não encontrando absolutamente nada” (do ‘doutor’ Sócrates, o eterno xodó da Fiel – simplesmente fulminante).
Dúvida pertinente. Até quando o rei da bola, o carismático Ricardo Teixeira, continuará fazendo a seleção de gato, sapato e tamborim?