quinta-feira, 9 de junho de 2011

Vasco não poderia ter algo melhor após o pesadelo da segunda divisão

A temporada 2009 foi o fundo do poço para os vascaínos. Naquele ano, o time disputou a segunda divisão e sua torcida viu o maior rival, o Flamengo, chegar ao sexto título brasileiro. Claro que ao ganhar a Série B o time de São Januário devolveu parte da auto-estima perdida aos torcedores. Mas não era exatamente o tipo de taça que faz a galera se orgulhar. Melhor seria jamais tê-la disputado.

Por isso a conquista da Copa do Brasil é algo próximo do melhor com o que o Vasco poderia sonhar pouco mais de uma temporada após seu retorno à elite nacional. A campanha no Brasileiro de 2010 foi segura, sem risco de nova queda, e entre os títulos possíveis para o primeiro semestre de 2011, o time alcançou o mais importante. Que, de quebra, o recoloca na Libertadores 11 anos depois.

Não, o Vasco não jogou bem contra o Coritiba, finalizou corretamente apenas duas vezes nos 90 minutos, e fez dois gols, mas se expôs em demasia ao jogar enorme tempo em seu campo, enquanto o campeão paranaense erguia a bola na área vascaína. Foram 30 os cruzamentos do Coxa. Nâo o bastante, mas tivesse jogado melhor, o Vasco sequer passaria pelos dramáticos momentos derradeiros do cotejo no Couto Pereira.

Foi uma partida de enorme emoção, pelas circunstâncias, pelo título em jogo, pela indefiniução até o apito final. Não, para mim não houve pênalti a favor do Coritiba no segundo tempo, como pediu a torcida da casa. E não vamos confundir jogo emocionante com jogo bom. Tecnicamente a peleja foi fraca, em alguns momentos sofrível. Algo secundário, claro, para vascaínos com fome de títulos e, enfim, saciados.



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