Não existe almoço grátis. Prova disso é o resultado da gastança desenfreada de José Maria Marin no comando da CBF.
O balanço financeiro da entidade no ano passado, aprovado pelos presidentes das federações estaduais, mostram lucro despencando, gastos em disparada e menos dinheiro no caixa.
As receitas da CBF novamente bateram recorde, chegando aos R$ 360 milhões, um crescimento de 20% em relação a 2011. Mas o lucro caiu 25%, ficando nos R$ 55,6 milhões, ou quase R$ 20 milhões a menos do que no exercício anterior.
Em 2012, o lucro da CBF foi o equivalente a 15% das receitas. Em 2011, essa proporção ficou em 24,5%.
Não sem motivo. A coluna das despesas no balanço da CBF sob a administração de Marin, que assumiu o cargo no começo do ano passado, assusta.
Os gastos operacionais cresceram 66%, passando de R$ 129,9 milhões para R$ 215,9 milhões.
Pagando salário até para “consultoria” de Ricardo Teixeira, seu antecessor, Marin torrou R$ 17 milhões a mais com o pagamento de “pessoal”.
O novo presidente da CBF começou a pagar as despesas de viagens dos times das Séries C e D e resgatou um campeonato de favelas. Assim, a conta “competições” registou R$ 44 milhões no balanço de 2012, contra zero no de 2011.
A verba repassada às federações, listadas no balanço como “programa de assistência técnica e financeira aos filiados” cresceu quase 70%, batendo nos R$ 27 milhões.
E, como qualquer orçamento familiar, a CBF precisou apelar à poupança para bancar o aumento de gastos. Segundo balanço da entidade, em 2011 a confederação tinha R$ 122,6 milhões no caixa e em aplicações financeiras, contra R$ 102,6 milhões em 2012.
Getty
O balanço financeiro da entidade no ano passado, aprovado pelos presidentes das federações estaduais, mostram lucro despencando, gastos em disparada e menos dinheiro no caixa.
As receitas da CBF novamente bateram recorde, chegando aos R$ 360 milhões, um crescimento de 20% em relação a 2011. Mas o lucro caiu 25%, ficando nos R$ 55,6 milhões, ou quase R$ 20 milhões a menos do que no exercício anterior.
Em 2012, o lucro da CBF foi o equivalente a 15% das receitas. Em 2011, essa proporção ficou em 24,5%.
Não sem motivo. A coluna das despesas no balanço da CBF sob a administração de Marin, que assumiu o cargo no começo do ano passado, assusta.
Os gastos operacionais cresceram 66%, passando de R$ 129,9 milhões para R$ 215,9 milhões.
Pagando salário até para “consultoria” de Ricardo Teixeira, seu antecessor, Marin torrou R$ 17 milhões a mais com o pagamento de “pessoal”.
O novo presidente da CBF começou a pagar as despesas de viagens dos times das Séries C e D e resgatou um campeonato de favelas. Assim, a conta “competições” registou R$ 44 milhões no balanço de 2012, contra zero no de 2011.
A verba repassada às federações, listadas no balanço como “programa de assistência técnica e financeira aos filiados” cresceu quase 70%, batendo nos R$ 27 milhões.
E, como qualquer orçamento familiar, a CBF precisou apelar à poupança para bancar o aumento de gastos. Segundo balanço da entidade, em 2011 a confederação tinha R$ 122,6 milhões no caixa e em aplicações financeiras, contra R$ 102,6 milhões em 2012.
Marin não deu entrevistas para comentar as contas da CBF