Dois temperamentos explosivos em um mesmo time. Deu briga e duas vezes. Foi isso o que revelou Ricardinho, levantador do Vôlei Futuro, time que fará a final da Superliga neste sábado, às 10h, contra o Cruzeiro. Ele contou que, durante a temporada, chegou a ter dois entreveros com o oposto Lorena, outra estrela da equipe.
Segundo o jogador, a raiva tem que fazer parte de uma equipe para que se obtenha o sucesso em quadra. E essa filosofia foi implantada aos poucos por ele no Vôlei Futuro.
"Numa decisão, você sempre tem que entrar com mais raiva do que o adversário. Se você entrar com disposição, raiva, com vontade de buscar a bola, pode superar até a falta de talento. Eu sempre levei dessa forma a minha carreira. Tentei superar os meus limites com muita determinação, com muita vontade de se jogar no chão para buscar a bola. Se tiver que bater um no outro, bate. Se tiver que brigar dentro de quadra, vai brigar também", afirmou o jogador.
"É essa filosofia que eu estou conseguindo implantar no Vôlei Futuro. O que vocês veem no jogo não é a realidade do treino. Nosso treino é bem pior do que você possa imaginar. É muita vontade, discussão, briga, cobrando um do outro que não foi na bola. A filosofia do clube também é essa, tanto é que trouxe o Lorena, tem o Dentinho, que também é um cara explosivo de certa forma. Até o Vini que, quando jogou no Sesi vibrava de uma forma, aqui no Vôlei Futuro vibra de uma forma diferente. É interessante ver que a diretoria do Vôlei Futuro acompanha o seu ritmo", disse.
DORMIR COM RAIVA
Ricardinho contou que um de seus rituais para ter um bom desempenho numa final é dormir com raiva.
"Tem que dormir com raiva e ao mesmo tempo tentar descansar o corpo. Eu fecho os olhos e imagino cada reação minha, vejo até a reação do rival. E imagino a gente se batendo dentro de quadra, dando peitada um no outro. Durmo pilhado antes do jogo, geralmente à 1h ou 1h30 da manhã
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Alexandre Arruda/Divulgação/CBV | ||
Lorena (à direita) e Ricardinho participam de treino do Vôlei Futuro |
Segundo o jogador, a raiva tem que fazer parte de uma equipe para que se obtenha o sucesso em quadra. E essa filosofia foi implantada aos poucos por ele no Vôlei Futuro.
"Numa decisão, você sempre tem que entrar com mais raiva do que o adversário. Se você entrar com disposição, raiva, com vontade de buscar a bola, pode superar até a falta de talento. Eu sempre levei dessa forma a minha carreira. Tentei superar os meus limites com muita determinação, com muita vontade de se jogar no chão para buscar a bola. Se tiver que bater um no outro, bate. Se tiver que brigar dentro de quadra, vai brigar também", afirmou o jogador.
"É essa filosofia que eu estou conseguindo implantar no Vôlei Futuro. O que vocês veem no jogo não é a realidade do treino. Nosso treino é bem pior do que você possa imaginar. É muita vontade, discussão, briga, cobrando um do outro que não foi na bola. A filosofia do clube também é essa, tanto é que trouxe o Lorena, tem o Dentinho, que também é um cara explosivo de certa forma. Até o Vini que, quando jogou no Sesi vibrava de uma forma, aqui no Vôlei Futuro vibra de uma forma diferente. É interessante ver que a diretoria do Vôlei Futuro acompanha o seu ritmo", disse.
DORMIR COM RAIVA
Ricardinho contou que um de seus rituais para ter um bom desempenho numa final é dormir com raiva.
"Tem que dormir com raiva e ao mesmo tempo tentar descansar o corpo. Eu fecho os olhos e imagino cada reação minha, vejo até a reação do rival. E imagino a gente se batendo dentro de quadra, dando peitada um no outro. Durmo pilhado antes do jogo, geralmente à 1h ou 1h30 da manhã