sexta-feira, 20 de abril de 2012

Chelsea foi retranqueiro como o Inter da final Mundial 2006. E daí?

Em 2006 o Internacional de Abel Braga chegou à final do Mundial de Clubes. Tinha pela frente o Barcelona de Ronaldinho Gaúcho. Forte, mas não tão assustador para os adversários como o de hoje, o de Messi, que já se destacava entre os titulares, mas, lesionado, não participou daquele jogo.

Como sabemos, o time gaúcho venceu com gol de Adriano Gabiru em uma de suas duas finalizações certas em 90 minutos. E marcou! Marcou muito, como nunca. Era o jogo da vida daqueles jogadores. Valeu a pena, o Inter usou as armas que tinha e derrubou um gigante, fez história.

Guardadas as devidas proporções, o Chelsea fez o mesmo na quarta-feira diante da versão (muito) melhorada do Barça. Também venceu. Qual a diferença? Se você faz parte dos que elogiaram aquele histórico triunfo colorado, qual a dificuldade em reconhecer o feito do time londrino?

Todos temos o direito de esperar que um time entre em campo, enfrente o Barcelona de igual para igual e pelo menos apresente possibilidades reais de derrotá-lo, proporcionando um espetáculo futebolístico sensacional. Só que essa equipe não existe, pelo menos por enquanto.

Até que essa rival apareça, ou o Barça entre em declínio, a única forma conhecida para derrotar o melhor time do mundo é a que o Chelsea utilizou em Stamford Bridge. Tão digna quanto a do Internacional em 2006. O problema do time inglês é que na Champions League tem jogo de volta...


Adriano Gabiru marcou em uma das duas finalizações certas do Inter no jogo
Gabiru fez em uma das duas finalizações certas do time