domingo, 15 de setembro de 2013

Raposa, mais líder do que nunca; Periquito, mais 17 pontos

O pão de queijo está cada vez melhor na Raposa. Nem o apito amigo consegue estragar o excelente tempero do ‘chef' Marcelo Oliveira.
Mesmo com um gol de Ricardo Goulart anulado absurdamente pelo árbitro Raphael Claus, que confirmou impedimento marcado pela bandeirinha Katiúcia Mendonça, a Raposa superou o Furacão e disparou na liderança.
A equipe chegou a sétima vitória consecutiva e 19 jogo sem derrota no novo Mineirão - 18 triunfos e um empate.
De quebra, o gol de Nilton, aos 35 da etapa inicial, implodiu uma invencibilidade de 13 jogos (oito vitórias e cinco empates) do Furacão, além de praticamente afastar mais um coirmão da luta pelo caneco.
O Cruzeiro agora comanda a tropa com 46 pontos, 11 a mais que o time paranaense, quarto colocado.
Abriu sete pontos de vantagem sobre o Botafogo, que pega o Peixe na 21ª rodada, e no meio da semana, a Raposa, num jogo em que terá de fazer das tripas coração para se livrar do grito cruzeirense: ‘Caiu no Mineirão, tá no caixão'.
No Independência, em sua árdua e modorrenta caminhada para retornar à elite do Brasileirão, o Periquito chegou aos 49 pontos, após empatar com o Coelho (1 a 1), e agora precisa de mais 17 em 16 jogos para gritar bingo!
A matemática do exigente ‘professor' Gilson Kleina fixou em 66 o número ideal para o macarrão da mama voltar a ser devorado no banquete dos melhores pratos. Na verdade, com 63 já dá para desligar o forno, pois se classificam quatro.
O Palmeiras deu a impressão de que atropelaria o Coelho, já que saiu na frente com um gol de Leandro no início do jogo. Mas permitiu o empate poucos minutos depois: de volta da amarelinha desbotada, o zagueiro Henrique falhou e Leandro Silva encaçapou.
O toma lá, dá cá continuou sem grandes emoções até os 42 minutos do segundo tempo, quando Márcio Araújo foi derrubado na área.
Os palmeirenses pediram pênalti, o árbitro Cláudio Mercante Júnior nada marcou e o tempo fechou: empurra-empurra, cusparada, mães elogiadas e dois expulsos - o goleiro Matheus, do América/MG, e o atacante Alan Kardec.
Com o empate, os periquitos em revista perderam a chance de faturar a terceira vitória seguida. Seguem na liderança, com três pontos de vantagem sobre o Criciúma (49 a 46) e 15 à frente do quinto colocado, o Leão da ‘Ilha de Lost'.
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Pique no lugar. O atacante Emerson 'Bitoca' voltou a cair nas graças do 'bando de loucos'. Depois do selinho em um amigo, ele colocou no Instagran uma foto ao lado da ex-namorada, a modelo uruguaia Mery Ramos, e de uma amiga. Ganhou rasgados elogios dos corintianos: 'Muita rede social e pouco futebol'; 'Jogar que é bom... nada'; 'Menos badalação, está devendo faz tempo'. O tratamento carinhoso se justifica: há mais de 40 dias não marca um gol. A última vez foi contra o Grêmio, no final de julho.
Sugismundo Freud. Manda quem pode, obedece quem deve.
Mamão com açúcar. O soberano São Paulo é um dos visitantes mais adorados no porto de São Januário. Há somente oito anos o Tricolor não vai a pique quando aporta na casa vascaína. A última vez em que levou chumbo foi em 2005, quando a equipe carioca venceu por 3 a 1, gols de Coutinho e Alex Dias (2). Danilo descontou para os paulistas. Depois, em seis jogos, colecionou três vitórias e três empates. No balanço geral, 18 triunfos são-paulinos, 13 empates e 13 derrotas.
Dona Fifi. Secadores voltam ao armário: moleque Neymar, cada vez melhor no Barcelona.
Pegue-pague. Preocupado com o olho gordo de alguns times, o Botafogo tratou de se mexer: nos próximos dias, comprará 60% dos direitos econômicos do moleque Hyuri, novo xodó da torcida. O restante (40%) continuará com o Audax/Rio. O jogador receberá um substancial aumento salarial. Deverá passar de R$ 15 mil para algo em torno de R$ 40 mil. Quem dorme de touca é bebê.
Twitface. Kaká, uma volta ao Milan mais apagada que luz de boate no empate com o Torino.
Gilete press. De Rafael Oliveira, no ‘Extra': "Funcionários que recebem mais do que R$ 1,2 mil, e que representam a maior parte da folha salarial do Fluminense, estão com dois meses de salário atrasados e vão se reunir na próxima semana para decidir se entram em greve. Advogados do sindicato de funcionários se ofereceram para entrar na Justiça com um pedido de desbloqueio de parte das penhoras do clube para pagar as dívidas salariais, medida semelhante à tomada em diversas oportunidades com o Vasco, mas o Tricolor não deu seu aval." Devo não nego, pago quando quiser...
Tititi d'Aline. Ilegal não é, mas soa estranho até para cobra surda: o procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Paulo Schmitt, viajou a Boston com tudo pago pelo Circo Brasileiro de Futebol. Saboreou passagem executiva, hotel cinco estrelas e camarote para assistir Brasil x Portugal. Só colocou a mão no bolso para dar gorjeta. Schmitt é responsável por denunciar o mundo das chuteiras furadas. Inclusive os cartolas.
Você sabia que... o bad boy Balotelli não perdeu nenhum dos 25 pênaltis que cobrou em seis anos como profissional?
Bola de ouro. Ricardinho. Aos 37 anos, um levantador multiuso no Maringá: jogador, cartola e executivo.
Bola de latão. Neilton. Uma das revelações do Peixe, o garoto pediu apenas R$ 100 mil por mês para renovar contrato por cinco anos. O clube propôs R$ 30 mil, o dobro do que recebe hoje.
Bola de latão. São Paulo. Após 20 rodadas, os números apontam o soberano na liderança do troféu escreveu não leu, o pau comeu. A equipe acumula oito cartões vermelhos e 45 amarelos.
Bola sete. "Em Itaquera não tem os hotéis, restaurantes e hospitais como há no Morumbi e arredores. Tem tudo para não dar certo" (do pirilampo ‘Juvenal Antena', sobre o futuro estádio do Corinthians - mãe ‘Dinahda'?).
Dúvida pertinente. É Negueba ou Neguebolt?