Depois de passar pelos playoffs, o Arsenal tem um objetivo claro na fase de grupos: chegar pelo 13º ano consecutivo nos mata-matas. Para isso, o próprio técnico Arsène Wenger já reconheceu que o time terá de superar a chave mais difícil em todo esse período.
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Getty
Dá para dizer que os Gunners largaram bem. A equipe, que não perde em estreias nessa fase desde 2003, manteve a escrita, venceu o Olympique de Marselha por 2 a 1 e conquistou três pontos fundamentais em sua campanha. O gol foi marcado pelo meia-atacante Walcott aos 19 minutos do segundo tempo, após cruzamento de Gibbs e falha de Morel no corte. Ramsey aumentou com 38 - o seu sexto gol em sete partidas. Ayew ainda diminuiu de pênalti nos acréscimos.
Assim como na temporada 2011/12, os londrinos também conquistaram a vitória em visita ao Stade Vélodrome. Na ocasião, Szczesny, Sagna, Jenkinson, Ramsey, Koscielny e Walcott marcaram presença.
O resultado significa que o Arsenal, mesmo desfalcado de diversos nomes - entre eles, Cazorla, Podolski, Chamberlain, Arteta e Rosicky -, conseguiu alcançar a marca de 10 vitórias consecutivas fora de casa. A sequência começou ainda em março deste ano, no surpreendente 2 a 0 diante do Bayern de Munique em sua caminhada até a conquista da Champions.
Com o resultado, o time comandado por Wenger fica no primeiro lugar do grupo, ao lado do Napoli, que também iniciou bem a sua campanha, vencendo os atuais vice-campeões Borussia Dortmund por 2 a 1 diante de seus torcedores. Um dos gols foi marcado pelo argentino Higuaín, que esteve na mira do treinador francês para essa temporada. O outro foi da revelação Lorenzo Insigne. Zúñiga (contra) fez para os alemães.
Na próxima rodada, no dia 1 de outubro, o Arsenal recebe exatamente o Napoli para tentar arrancar a liderança da chave. No outro jogo, o Dortmund briga para se recuperar contra o Olympique.
O jogo
Apenas seis faltas cometidas, três de cada lado. Esse foi um resumo do primeiro tempo entre Olympique de Marselha e Arsenal. Poderia significar um jogo aberto, repleto de chances para ambos os times, mas não foi bem assim. Os 45 minutos iniciais da partida no Stade Vélodrome foram truncados e com pouquíssimo trabalho para os goleiros.
O OM até começou melhor e apostando as suas fichas na garotada. O técnico Élie Baup deixou de lado a tentação por escalar o veterano Benoît Cheyrou e lançou a promessa Giannelli Imbula, ex-Guingamp, no meio-campo - o congolês naturalizado francês substitui o controverso Joey Barton. Ele foi um dos responsáveis por iniciar os ataques, recebendo a bola e abrindo para a correria de Payet e Valbuena nos flancos. Os donos da casa tiraram proveito da confusão entre Wilshere e Özil na recomposição, deixando as laterais desprotegidas.
Aos 22 minutos, o Olympique teve a sua principal chance na etapa inicial, em cruzamento de Payet que encontrou André Ayew em boa condição para cabecear. Ele testou na diagonal e Sczezsny ficou ‘vendido' no lance, apenas na torcida para que a bola passasse por cima do gol.
O time de Marselha voltou a ameaçar novamente nos instantes finais antes do intervalo. Em cobrança de escanteio, Payet bateu no primeiro pau e Gignac se adiantou para finalizar com perigo, próximo ao travessão.
Na volta dos vestiários, o ritmo em campo seguiu praticamente o mesmo e o OM não demorou a voltar a ameaçar. Com apenas dois minutos, Valbuena e Payet fizeram bela combinação e encontraram Fanni entrando com liberdade pela direita. O lateral invadiu e chutou bem, complicando mais uma vez a vida de Sczezsny.
Aos poucos, Wilshere e Özil entraram no jogo e o meio-campista inglês forçou Mandanda a trabalhar para evitar que os visitantes abrissem o placar.
Gignac ainda respondeu, porém, aos 19 minutos, a defesa do Olympique vacilou após cruzamento de Gibbs e entregou a bola nos pés de Walcott. O jogador aproveitou a falha de Morel e mandou para o fundo das redes, dando uma importante vantagem ao Arsenal.
Ela ficou ainda maior aos 38. Ramsey fez excelente jogada individual, deixou três marcados na saudade e deu um toque sutil para superar Mandanda e praticamente assegurar os três pontos para o Arsenal com o 2 a 0. Até então, o atleta, que vem sendo uma das sensações da equipe na temporada, desempenhava uma função mais defensiva, subindo pouco à frente.
Ayew ainda descontou nos acréscimos, mas não havia tempo para mais nada.
FICHA TÉCNICA
OLYMPIQUE DE MARSELHA 0 X 0 ARSENAL
Olympique de Marselha: Mandanda; Fanni, N'Koulou, Mendes, Morel; Payet (Jordan Ayew), Romao, Imbula (Thauvin), Valbuena (Khalifa); Gignac e Ayew
Técnico: Élie Baup
Técnico: Élie Baup
Arsenal: Szczesny; Sagna, Mertesacker, Koscielny, Gibbs; Wilshere, Özil, Ramsey, Flamini (Miyaichi); Walcott (Monreal) e Giroud
Técnico: Arsène Wenger
Técnico: Arsène Wenger
Árbitro: Olegário Benquerença (POR)
Assistentes: Ricardo Santos (POR) e Rui Tavares (POR)
Estádio: Stade Vélodrome, em Marselha
Cartões amarelos: Ramsey (Arsenal); N'Koulou (Olympique)
Gols: Walcott e Ramsey (Arsenal); Ayew (Olympique)
Assistentes: Ricardo Santos (POR) e Rui Tavares (POR)
Estádio: Stade Vélodrome, em Marselha
Cartões amarelos: Ramsey (Arsenal); N'Koulou (Olympique)
Gols: Walcott e Ramsey (Arsenal); Ayew (Olympique)