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Ao chegar no Napoli, Rafael Benítez perdeu Cavani e desfez o 3-5-2 para implantar o 4-2-3-1 habitual de suas equipes com os reforços de Albiol, Callejón e Higuaín. A resposta foi rápida. O time é líder da Série A italiana e a estreia na Champions League foi uma demonstração de força.
Higuaín comemora após abrir o placar para o Napoli contra o Dortmund.
Nos 2 a 1 sobre o Borussia Dortmund no San Paolo,a equipe italiana mostrou volume de jogo e boa coordenação entre os setores. Especialmente o esquerdo, com a bela dobradinha de Zuniga e Insigne. Por ali criou a jogada do gol de Higuaín no primeiro tempo.
O time alemão pode lamentar a lesão de Hummels e as expulsões de Weindenfeller e Jurgen Klopp. Mas soube se repaginar do 4-2-3-1 para o 4-4-1 com Bender improvisado na zaga e Aubameyang à direita formando a linha de meio com Mkhitaryan, Sahin e Reus.
Olho Tático
Com onze de cada lado, Napoli superior na execução do 4-2-3-1 forte pela esquerda com Zuniga e Insigne; Dortmund sofreu na defesa e nas transições.
Mesmo com atuações discretas de Callejón e Hamsik, o time de Benítez soube administrar a posse de bola e manter a postura ofensiva com a vantagem numérica e encaminhou a vitória com a bela cobrança de falta de Insigne, melhor em campo.
Depois relaxou e perdeu força ofensiva com Pandev e Mertens nas vagas de Higuaín e Insigne. O Dortmund, com Hofmann combatendo e preenchendo melhor o meio que o sacrificado Mkhitaryan, avançou as linhas, diminuiu com o gol contra de Zuniga e teve a chance do empate na cobrança de falta de Reus.
Dentro do contexto, equilibrou a posse de bola (44% a 56%) e o número de finalizações - 13 contra 14. Uma prova de caráter do vice-campeão europeu.
Olho Tático
A entrada de Hofmann preencheu melhor o meio-campo do time alemão no 4-4-1 e o Napoli perdeu força sem Higuaín e Insigne no quarteto ofensivo.
Benítez ainda precisa ajustar o posicionamento da retaguarda, com Maggio e Zuniga, mais alas que laterais, com dificuldades no cumprimento das atribuições defensivas. Mas a execução do 4-2-3-1 já é consistente e o Napoli surge como força em seu país e também no Grupo F do torneio continental.
