segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Pênalti 'mandrake' coloca Corinthians no G4; Tricolor perde pênalti e segue na pindaíba

O ‘bando de loucos' já se preparava para festejar mais um ‘empatite' no Brasileirão, o oitavo, quando sua senhoria, o carioca Péricles Bassol, entrou em ação e pimba na caxirola: pênalti ‘mandrake' contra o Coxa, aos 45 minutos do segundo tempo.
Guerrero bateu e garantiu a vitória de um Corinthians sem inspiração. De quebra, colocou novamente o time no G4 e evitou mais protestos da galera nas arquibancadas da casa alugada do Pacaembu (33.545 torcedores).
Antes de sair o gol, a Fiel havia despejado uma saraivada de vaias na lagoa cada vez mais seca de Pato, que voltou a perder gols e foi substituído pelo peruano. A pedidos.
Mais uma vez, o time corintiano mostrou o irritante tico-tico sem fubá, tão ou mais emocionante que um racha entre tartarugas. Mas completou oito jogos sem derrota (quatro vitórias e quatro empates).
No Mané Garrincha (44.164 torcedores), o soberano São Paulo esteve muito perto de espantar a zica, mas o glorioso Jadson estragou a festa: perdeu um pênalti, inventado pelo árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro, aos 42 minutos da etapa final (Felipe pegou).
Foi o terceiro seguido desperdiçado pelo São Paulo. Rogério Ceni já havia perdido contra o Bayern de Munique e diante da Portuguesa.
Resultado: ‘oxo' contra o Flamengo, 12ª partida sem comemorar os três pontos no campeonato e vice-lanterna na mão. O Tricolor não vence desde 29 de maio, quando sapecou 5 a 1 no Vasco.
Desta vez, o time são-paulino até que se comportou bem, principalmente no segundo tempo, porém faltou-lhe competência para aproveitar as chances criadas.
Às outras patacoadas e caneladas da 15ª rodada do Brasileirão:
1) Mesmo sem muita inspiração, Botafogo põe a Lusa para dançar o vira no Canindé (3 a 1), encerra jejum de três partidas sem ganhar e volta à liderança do campeonato, com 29 pontos, um a mais que a Raposa;
2) Gordinho Walter vence duelo dos artilheiros contra William e derruba a Macaca diante de 4.416 testemunhas em Campinas - Goiás chega ao quarto jogo sem derrota;
3) Mesmo com um a mais a maior parte do jogo, Saci colorado empaca diante do Galo (0 a 0) e anões de Dunga completam quinto jogo sem vitória;
4) Fonte Nova, bola velha: Bahêa e Peixe ficam no ‘oxo' - time santista coleciona cinco empates e uma derrota nos últimos jogos, enquanto baianos chegam a quatro sem ganhar e sem marcar;
5) De virada, Furacão passa por cima do Criciúma (2 a 1), atinge oito confrontos sem perder e segue subindo na tabela;
6) Nos embalos de sábado à noite, no porto de São Januário, o imortal Grêmio colocou o Vasco para dançar, com dois gols do pirata Barcos e um de Ramiro -
gaúchos alcançaram terceiro resultado positivo seguido.
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Tic-tac. O coração financeiro dos periquitos em revista bate mais acelerado que Fórmula 1. O meia Lincoln, por exemplo, já ganhou ação de R$ 4 milhões. O Palmeiras ofereceu um imóvel de R$ 8 milhões como garantia, mas o jogador não topou. Lincoln deve receber os direitos de alguns atletas. Uma empresa de assessoria também cobra dívida de R$ 3,8 milhões, produto de comissão não paga pela contratação de Henrique. Números que deixam o cardeal Mustafá Contursi radiante: nos últimos oito anos, o clube aplicou quase R$ 1 bilhão e poucas glórias conseguiu. Chama a Val!
Sugismundo Freud. Quem muito espera fica desesperado.

A vida é bela. Unimed, uma injeção na chuteira e outra na veia. Banca mais de R$ 500 mil do salário do ‘pofexô' Vanderlei Luxemburgo e do holerite das principais estrelas do Fluminense (Fred ‘Slater' fatura R$ 900 mil por mês), mas não dá sopa nem de chuchu congelado aos funcionários da empresa. Sob as bênçãos do presidente Celso Barros, iniciou uma série de demissões. Só na primeira leva 25 foram convidados a se retirar.
Dona Fifi. Moleque Neymar deixa sua marca no massacre do Barcelona (7 a 0 no Levante): entra aos 17min do segundo tempo e toma amarelo aos 42min.
Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na ‘Folha': "Os numerólogos já estão criando um novo sistema, o 4-1-4-1, com um volante, quatro meias e um centroavante. Mudam os números, e continua tudo igual." Incontestável. Mais uma linha de celular.
‘Mata-leão'. O samaritano Dana White, o poderoso chefão dos anjinhos gladiadores do octógono, resolveu dividir os milhões que embolsa a cada noitada de UFC. Abriu o cofre e repartiu um prêmio de... R$ 700 mil entre alguns lutadores.
Tititi d'Aline. Mais uma dor de cabeça para os vascaínos: pesquisa do site ‘AshleyMadison', especializado em traições, indicou que 26% das 44 mil mulheres inscritas torcem pelo Vasco. Entre os homens, os rubro-negros lideram com 41%, à frente da turma do Flu (23%).
Você sabia que... o Brasil olímpico ganhou apenas uma medalha de ouro (Fabiana Murer) desde o primeiro Mundial de atletismo, em 1983?
Bola de ouro. Usain Bolt. O raio não cai duas vezes, mas oito no mesmo lugar. A fera jamaicana igualou o recorde dos americanos Carl Lewis e Michael Johnson, com oito medalhas douradas em Mundiais.
Bola de latão. Cris. Uma estreia de acordo com os prognósticos mais otimistas na nau vascaína: desastrosa. Um ex-zagueiro em atividade.
Bola de lixo. Atletismo brasileiro. A menos de três anos dos Jogos de 2016, na Cidade Maravilhosa das balas perdidas, nenhum pódio em Moscou. Pior: atleta reclama que comeu mal, não dormiu legal e nem treinou como deveria. O esporte é um dos mais abençoados pela dinheirama do governo.
Bola sete. "O resultado dentro da pista também vem de fora. A gente não treinou tanto, priorizamos outras coisas. Dei o meu melhor, comendo mal, dormindo mal" (da velocista brasileira Vanda, após a queda do bastão e desclassificação da equipe no 4x100m - viva o COB, caixinha obrigado Brasil).
Dúvida pertinente. O soberano São Paulo não sabe mais bater pênalti?