segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Na estreia de José Mourinho, Chelsea já começa a aprimorar a execução do 4-2-3-1


Com a torcida ao fundo, Mourinho comemora gol do Chelsea contra o Hull
Com a torcida ao fundo, Mourinho comemora gol do Chelsea contra o Hull.
A temporada 2012/13 teve o Chelsea de Rafa Benítez como um dos times da Europa e do planeta que melhor executavam o 4-2-3-1. Só não era superior ao Bayern de Munique e Borussia Dortmund, finalistas da Liga dos Campeões, e...ao Real Madrid. De José Mourinho.
O "Special One", que na primeira passagem pelo Chelsea, trabalhava basicamente no 4-3-3 com variação para o losango no meio-campo, "descobriu" o 4-2-3-1 na Internazionale. Como foi bem sucedido com a tríplice coroa em 2010, manteve o desenho na montagem do Real Madrid e quase não mudou, apenas em um ou outro confronto com o rival Barcelona.
Na volta ao Stamford Bridge, nada mais natural que o treinador, recepcionado como ídolo pela torcida no estádio, preservasse a estrutura do desafeto Benítez que herdou de Roberto Di Matteo, técnico da conquista da Liga dos Campeões.
Mas já foi possível perceber, especialmente nos primeiros 30 minutos da etapa inicial dos 2 a 0 sobre o Hull City, algumas práticas do Real de Mourinho adaptadas ao novo Chelsea que representam aprimoramento do sistema: muita intensidade e rapidez nas transições ofensivas e defensivas e também na marcação por pressão no campo adversário; trabalho mais vertical do trio de meias formado por Oscar, Hazard e o belga De Bruyne nas combinações com Fernando Torres.
Assim saiu o gol de Oscar. Jogada de Hazard, Fernando Torres abriu o espaço e De Bruyne fez a assistência para o brasileiro. O segundo na cobrança de falta de Lampard que o goleiro McGregor aceitou depois de cometer pênalti tolo em Fernando Torres e se redimir com grande defesa no chute do camisa oito.
Lampard que formou boa dupla de volantes com Ramires. Ambos saem para o jogo alternadamente, assim como os laterais Ivanovic e Ashley Cole. Dois dos quatro apoiam, os outros guardam a dupla de zaga Cahill e Terry dos contragolpes.
Olho Tático
No primeiro tempo, o melhor da execução do 4-2-3-1 do Chelsea com intensidade e movimentação do quarteto ofensivo e presença de volantes e laterais.
No primeiro tempo, o melhor da execução do 4-2-3-1 do Chelsea com intensidade e movimentação do quarteto ofensivo e presença de volantes e laterais.
O Hull, de volta à primeira divisão inglesa, tentou se defender em um compacto 4-1-4-1, mas só foi um oponente mais valoroso no segundo tempo, quando avançou as linhas, mandou a campo Huddlestone e Livermore, contratados ao Tottenham, e aproveitou um certo relaxamento do Chelsea para fazer Cech trabalhar.

Mourinho colocou as novidades Schurlle e Van Ginkel, além de Lukaku, e deu descanso a De Bruyne, que deixou boa impressão na estreia, Oscar e Torres. O time perdeu fluência e administrou a vantagem sem maiores riscos.
Olho Tático
No segundo tempo, substituições e mais administração da vantagem pelos Blues; Hull manteve o 4-1-4-1, mas ocupou mais o campo de ataque.
No segundo tempo, substituições e mais administração da vantagem pelos Blues; Hull manteve o 4-1-4-1, mas ocupou mais o campo de ataque.
Estreia tranquila e promissora. Vale conferir a evolução dos Blues, que ainda tem David Luiz e Mata para entrar em ação. Deve ser mais um time forte e competitivo de um dos melhores treinadores do