quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Borges provoca rival Atlético-MG em conquista inusitada em Salvador

O Cruzeiro conquistou o Campeonato Brasileiro de maneira inusitada nesta quarta-feira. Enquanto os jogadores saíam para os vestiários do Barradão após o término do primeiro tempo contra o Vitória, o Criciúma confirmou a vitória por 2 a 1 sobre o vice-líder Atlético-PR, em jogo que começou 50 minutos antes e garantiu o tricampeonato para os mineiros.
Os primeiros cruzeirenses que deixaram o gramado evitaram comemorar o título antes do final da partida em Santa Catarina, em postura bem distinta à apresentada na vitória por 3 a 0 sobre o Grêmio no último final de semana. Na ocasião, o time não escondeu a empolgação pela proximidade da conquista e festejou no Mineirão com direito à volta olímpica.
Natural de Salvador, Borges foi o primeiro a comemorar. O soteropolitano de 33 anos já havia sido bicampeão pelo São Paulo em 2007 e 2008, mas vivia a expectativa de poder vibrar com o título em sua cidade natal. Assim que foi informado sobre a derrota do Atlético-PR, o centroavante explodiu em alegria: "É excelente (ser campeão na Bahia)".
A festa do comandante do ataque, no entanto, não parou por aí. Era preciso cutucar o Atlético-MG após ver o rival levantar a Copa Libertadores da América no primeiro semestre. E Borges foi no ponto mais fraco do rival: o longo jejum de títulos nacionais que perdura desde o Campeonato Brasileiro de 1971.
"Campeões, muitos podem ser. Bicampeões, somente alguns. Agora, tricampeão, em Belo Horizonte, só o Cruzeiro", exaltou o artilheiro.
Enquanto os atleticanos têm apenas uma taça, os cruzeirenses puderam soltar o grito de campeão pela terceira vez após as campanhas vitoriosas de 1966, na extinta Taça Brasil, e 2003, o primeiro da era dos pontos corridos.