segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Maria Esther, Guga e Barnes fizeram história no US Open Maria Esther BuenoO tênis brasileiro tem um espetacular histórico no Grand Slam norte-americano, já que conquistou quatro troféus de simples. Todos eles através da magia de Maria Esther Bueno, que venceu as edições de 1959, 1963, 1964 e 1966, quando o evento era disputado sobre as quadras de grama de Forest Hills. Estherzinha era, sem dúvida, a rainha da grama. Naquele mesmo ano de 1959, quando explodiu para o circuito, também havia ganhado WImbledon e com isso encerrou a temporada como a melhor do mundo. Em sua primeira final em Nova York, arrasou a local Christine Turman, 6/1 e 6/4, e quase obteve o bicampeonato na temporada seguinte, superada pela parceira de duplas Darlene Hard, 6/4, 10/12 e 6/4. Em 1963, Estherzinha conseguiu espetacular vitória final sobre Margaret Smith, por 7/5 e 6/4, e conquistou o tri num dos jogos mais rápidos da história do torneio: 6/1 e 6/0, em menos de meia hora, contra Carole Graebner. Dois anos depois, arrasou Nancy Richey, 6/3 e 6/1. Não bastasse seu sucesso em simples, a paulistana ainda faturou quatro troféus de duplas, em 1960 e 1962 com Darlene Hard; em 66 ao lado de Richey; e em 68, que seria seu último troféu de Grand Slam, junto a Court. E ainda foi finalista em 58, com Althea Gibson, e 63, com Hard. Em duplas mistas, chegou ao vice em 58 e 60. O tênis masculino brasileiro teve sucesso bem menor. O único semifinalista foi Ronald Barnes, em 1963, mesmo ano em que Thomaz Koch atingiu as quartas. Foi aliás a maior participação brasileira num Slam, já que nessa edição Maria Esther foi a campeã. Na Era Profissional, Gustavo Kuerten brilhou e atingiu as quartas de final por duas vezes: em 1999, foi superado pelo francês Cédric Pioline e, em 2001, parou no russo Yevgeny Kafelnikov. Em 2012, o mineiro Bruno Soares entrou para o pequeníssimo rol dos brasileiros a ganhar troféus de Grand Slam, ao faturar a chave de mistas ao lado da russa Ekaterina Makarova. O fato curioso é que a dupla foi feita de última hora. Na trajetória, eles venceram os cabeças 2 Mike Bryan e Lisa Raymond, em seguida Bob Bryan e Kim Clijsters, que se aposentou nessa partida, e os cabeças 7 Frantisek Cermak e Lucie Hradecka. Na final, venceram Kveta Pescke e Marcin Matkowski, por emocionantes 6/7 (8-10), 6/1 e 12-10.





Maria Esther Bueno
O tênis brasileiro tem um espetacular histórico no Grand Slam norte-americano, já que conquistou quatro troféus de simples. Todos eles através da magia de Maria Esther Bueno, que venceu as edições de 1959, 1963, 1964 e 1966, quando o evento era disputado sobre as quadras de grama de Forest Hills.
Estherzinha era, sem dúvida, a rainha da grama. Naquele mesmo ano de 1959, quando explodiu para o circuito, também havia ganhado WImbledon e com isso encerrou a temporada como a melhor do mundo. Em sua primeira final em Nova York, arrasou a local Christine Turman, 6/1 e 6/4, e quase obteve o bicampeonato na temporada seguinte, superada pela parceira de duplas Darlene Hard, 6/4, 10/12 e 6/4.
Em 1963, Estherzinha conseguiu espetacular vitória final sobre Margaret Smith, por 7/5 e 6/4, e conquistou o tri num dos jogos mais rápidos da história do torneio: 6/1 e 6/0, em menos de meia hora, contra Carole Graebner. Dois anos depois, arrasou Nancy Richey, 6/3 e 6/1.
Não bastasse seu sucesso em simples, a paulistana ainda faturou quatro troféus de duplas, em 1960 e 1962 com Darlene Hard; em 66 ao lado de Richey; e em 68, que seria seu último troféu de Grand Slam, junto a Court. E ainda foi finalista em 58, com Althea Gibson, e 63, com Hard. Em duplas mistas, chegou ao vice em 58 e 60.
O tênis masculino brasileiro teve sucesso bem menor. O único semifinalista foi Ronald Barnes, em 1963, mesmo ano em que Thomaz Koch atingiu as quartas. Foi aliás a maior participação brasileira num Slam, já que nessa edição Maria Esther foi a campeã.
Na Era Profissional, Gustavo Kuerten brilhou e atingiu as quartas de final por duas vezes: em 1999, foi superado pelo francês Cédric Pioline e, em 2001, parou no russo Yevgeny Kafelnikov.
Em 2012, o mineiro Bruno Soares entrou para o pequeníssimo rol dos brasileiros a ganhar troféus de Grand Slam, ao faturar a chave de mistas ao lado da russa Ekaterina Makarova. O fato curioso é que a dupla foi feita de última hora. Na trajetória, eles venceram os cabeças 2 Mike Bryan e Lisa Raymond, em seguida Bob Bryan e Kim Clijsters, que se aposentou nessa partida, e os cabeças 7 Frantisek Cermak e Lucie Hradecka. Na final, venceram Kveta Pescke e Marcin Matkowski, por emocionantes 6/7 (8-10), 6/1 e 12-10.