Gazeta Press
As vaias ainda ecoavam na arquibancada do Maracanã. Gritos de "vergonha", "time sem vergonha", "queremos jogador" e protestos contra o diretor de futebol, Paulo Pelaipe, quando os jogadores rubro-negros deixavam o campo. Pela primeira vez derrotados nesta nova fase no estádio, os atletas tentavam buscar explicações para a virada sofrida em casa de maneira inapelável. Após abrir 2 a 0, o time cedeu à pressão do adversário e levou 4 a 2. E vale agora a reflexão.
Elias lamentou o vacilo da equipe no Maracanã
"Fizemos um bom primeiro tempo mesmo tomando 2 a 1. No segundo tempo não soubemos marcar eles (sic). Colocaram mais um meia. Agora é levantar a cabeça. Temos de jogar bem 90 minutos, não só 20 minutos. Que sirva de lição para não vacilar mais em casa, onde a gente estava invicto. Domingo tem mais", disse Elias, de volta ao time após suspensão.
A boa atuação rubro-negra com tão pouco tempo de partida levou os jogadores a tentar lances mais plásticos. Quando o time dominava amplamente, Hernane entrou de frente para o goleiro Weverton na área e tentou dar um lençol no arqueiro. A chance foi desperdiçada, mas Elias acredita que não foi só este fator que contribuiu para a derrota inesperada.
"Não foi só isso. Com 2 a 0 temos de saber segurar o resultado. Quando a equipe adversário abre dois, dificilmente a gente consegue virar. Temos de levar de lição, corrigir. Não dá para deixar mais para o próximo jogo, tem de consertar isso, senão vai ficar difícil", alertou o volante.
Após a derrota diante do Atlético-PR no Maracanã, o Flamengo volta a campo no Campeonato Brasileiro no domingo, diante do lanterna Náutico, em Recife.
