Tiago Leme/ESPN
Nesta segunda-feira, o Consórcio Maracanã informou, em nota oficial, que enviou uma carta ao Governo do Estado do Rio de Janeiro com uma proposta para se manter na administração do estádio no período vigente de 35 anos.
Recuos do Governo fizeram Consórcio elaborar uma nova proposta para manter contrato pelo Maracanã
O Consórcio afirma que apresentou um novo plano de viabilidade para a gestão do estádio após o recuo do Governo em demolir o Parque Aquático Julio De Lamare, do Estádio de atletismo Célio de Barros e da Escola Municipal Friedenreich. O novo plano contempla que será investido, em terreno a ser definido pelo Governo, na construção de "uma grande área de convivência aberta ao público com museu do futebol, restaurantes e lanchonetes, lojas dedicadas ao torcedor e estacionamentos."
O Consórcio Maracanã manter o investimento de R$ 594 milhões, e o aluguel de R$ 5,5 milhões ao ano. Desta maneira, cumpriria os itens especificados no edital de licitação. Agora, cabe ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, em prazo não especificado, responder se continua mantém o contrato ou retoma a admnistração do estádio.
Por fim, em uma outra nota oficial também divulgada nesta segunda-feira, o Consórcio Maracanã garante que a maior parte de seus assentos é dedicada aos setores populares. Além disso, o clube rejeita a proposta feita por manifestantes de que as cadeiras atrás dos gols sejam removidas para manter o mesmo padrão de conforto e segurança para todos os torcedores.
