Divulgação / Vasco
Juninho admitiu preocupação com a situação do Vasco
A semana não foi fácil para o Vasco. Derrotado por 2 a 0 pela Portuguesa na quarta-feira, o clube carioca voltou a perder para o São Paulo, pelo mesmo placar, em São Januário, no domingo. Os resultados colocaram o Cruzmaltino 17ª colocação, a primeira da zona de rebaixamento.
Nesta segunda-feira, o meia Juninho Pernambucano falou sobre o assunto. Ídolo vascaíno, o jogador de 38 admitiu que a realidade do clube hoje é lutar contra o descenso à Série B, e se mostrou desesperançoso com a possibilidade de lutar pelas primeiras colocações do Campeonato Brasileiro.
"A realidade hoje é fugir do rebaixamento, tem que assumir isso. Mas faltam 17 rodadas. Já temos um jogo em casa na quarta. Ainda acho melhor jogar aqui, apesar de o time não estar indo tão bem em São Januário. Ficar entre os quatro últimos é desconfortável para qualquer um. Se hoje somos 17° colocado, não tem como dizer que ficaremos entre os quatro primeiros. Ficar entre o 6° e o 16° não tem diferença nenhuma para um time da grandeza do Vasco. Mas ficar entre os quatro últimos seria a maior tragédia. Já vivemos isso e é uma experiência ruim. Mas campeonato de 38 rodadas, não tem direito de reclamar se ficar em 4 últimos. Temos capacidade de sair dessa situação", analisou.
Desculpas por declaração de goleiro
Outro tópico abordado na entrevista coletiva desta segunda foram as declarações do goleiro Diogo Silva. Vaiado após falhar no segundo gol do São Paulo no domingo, o camisa 25 criticou a postura da torcida vascaína em São Januário na saída de campo. Juninho se desculpou pelas palavras do companheiro, e alegou que as declarações foram fruto da pressão do momento.
"Jogar aqui não é fácil. O nível de impaciência do torcedor do Vasco é maior que o normal, principalmente nos últimos anos, até pelo momento do time. O Diogo sentiu um pouco a pressão, é difícil falar depois de um jogo que você foi mal. As piores entrevistas são essas de beira de campo. Ele deveria ter esperado um pouco mais para pensar no que dizer ou correr para o vestiário. O jogador, por mais importante que seja, ele vai passar. A torcida quem fica, quem elege os caras que vão comandar, faz pressão para colocar jogadores no time. O goleiro quando falha, não tem ninguém para cobrir. Peço desculpa por ele ter dito isso, ele não queria dizer isso", concluiu.
O Vasco tenta a reabiliação no Brasileiro diante do Vitória, às 19h30 (de Brasília) desta quarta-feira, em São Januário.
