quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ponte segura 0 a 0 com o Criciúma, administra vantagem e avança às oitavas da Sul-Americana

Gazeta Press
A Ponte Preta recebeu o Criciúma e segurou o 0 a 0 para ficar com a classificação, depois de fazer 2 a 1 na ida
A Ponte Preta recebeu o Criciúma e segurou o 0 a 0 para ficar com a classificação, depois de fazer 2 a 1 na ida
O jogo de ida entre Criciúma e Ponte Preta terminou 2 a 1 para a equipe alvinegra, na semana passada. Já nesta terça-feira, no Moisés Lucarelli, o time campineiro só administrou a boa vantagem adquirida fora de casa, empatou com o clube catarinense por 0 a 0 e garantiu a vaga nas oitavas de final da Copa Sul-Americana.

A classificação para a fase que reúne as 16 melhores equipes do torneio vem logo na primeira vez que o a Ponte disputa a competição continental. Na próxima fase, o time de Campinas encara o vencedor do confronto entre Colo Colo e Deportivo Pasto, que jogam na próxima quarta-feira.

O empate com o Criciúma ainda marcou a estreia do novo técnico da equipe do interior de São Paulo. Após derrota para o Cruzeiro, Paulo César Carpegiani deixou o cargo, e Jorginho, contratado já no domingo, assumiu a equipe no começo da semana. A estreia do ex-lateral-direito veio com um empate, mas que valeu classificação.

A classificação às oitavas pode dar novo ânimo a Ponte, que está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, na 17ª colocação. O time de Campinas agora joga no sábado, em Porto Alegre, contra o Grêmio. Já o Criciúma, que também vem mal, é o 16º, com 16 pontos, atua no domingo, diante do Vitória, no Barradão.
O jogo
A vantagem era da Ponte Preta, que havia vencido o primeiro jogo por 2 a 1, fora de casa, mas, desde os lances iniciais, o time campineiro mostrou mais atitude. O Criciúma, por sua vez, que entrou com três atacantes e teoricamente seria obrigado a atacar de forma intensa, se limitou a esperar o adversário no campo de defesa.
Enquanto o time campineiro se aproveitava da qualidade do peruano Ramírez e da velocidade de seu ataque, formado por Giovanni, Chiquinho e Everton Santos, o adversário catarinense oferecia pouco perigo. Apenas Fabinho, que conhece bem o Moisés Lucarelli por causa da passagem pelo Guarani, incomodava o sistema defensivo da Ponte.
A presença no ataque, no entanto, pouco representou para a equipe da casa. O apoio da torcida também não foi suficiente para a Ponte abrir o placar no Moisés Lucarreli ao longo dos primeiros minutos, o que deixou a equipe catarinense mais confortável no jogo. Sendo assim, principalmente na bola parada, o Criciúma começava a exigir o trabalho do goleiro Roberto.
As jogadas claras, no entanto, foram escassas. Pelo lado da Ponte, os atacantes chegavam à linha de fundo com facilidade, mas faltava qualidade para fazer o cruzamento. No time catarinense, as principais chegadas eram em bolas espirradas, ou cobranças de faltas e escanteios. Com a falta de criatividade das equipes, o placar do primeiro tempo foi evidente: um empate sem gols.
Na volta do intervalo, pouca coisa mudou no Estádio Moisés Lucarelli. Com a classificação cada vez mais perto, a Ponte Preta começou a valorizar o resultado, administrando o jogo e retardando a reposição de bola. Os três atacantes do time catarinense pouco faziam para mudar este panorama, e o treinador Sílvio Criciúma mexeu, tirou Fabinho e colocou Cassiano.
Aos poucos, o Criciúma passou a ocupar o ataque com mais intensidade, já desesperado para marcar os dois gols que precisava para buscar a classificação. Em uma bola alçada na área, aos 24 minutos, o zagueiro Leonardo perdeu a melhor oportunidade do Criciúma, quando, quase na linha do gol, cabeceou para fora.
O treinador Jorginho, que fazia seu primeiro jogo à frente do time campineiro, não teve dúvidas. Logo alterou sua equipe e reforçou a marcação, tirando o meia Giovanni para a entrada do volante Fernando. Apesar do receio do comandante, a Ponte pouco era ameaçada e estava cada vez mais perto da inédita classificação às oitavas de final da Copa Sul-Americana.
Desorganizado, o Criciúma tentou alçar mais bolas na área, mas errava muito no ataque. O time catarinense ainda fez as duas alterações que faltava, Tony e Douglas entraram, mas era pouco para conseguir dois gols. Para a Ponte Preta, só restava esperar o tempo passar e comemorar a classificação inédita. Não foi difícil, o time campineiro fazia história.
FICHA TÉCNICA:
PONTE PRETA 0 X 0 CRICIÚMA


Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 27 de agosto de 2013, terça-feira
Horário: 19h30 horas (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Fabrício Vilarim da Silva (GO) e Fábio Pereira (TO)
Cartões Amarelos: Ramírez (PONTE PRETA), Matheus Ferraz e Elton (CRICIÚMA)

PONTE PRETA: Roberto; Régis, Betão e Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Fernando Bob, Giovani (Fernando) e Ramírez (Magal); Chiquinho e Everton Santos (Dennis)
Técnico: Jorginho

CRICIÚMA: Galatto; Sueliton (Tony), Matheus Ferraz, Leonardo e Marlon; Bruno Renan, Elton e Morais; Lins, Marcel (Douglas) e Fabinho (Cassiano)
Técnico: Sílvio Criciúma