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Bartoli posa com o troféu de Wimbledon, o primeiro de Grand Slam para sua galeria
Vice-campeã em Wimbledon em 2007, Marion Bartoli, enfim, entrou para a galeria de campeãs de Grand Slam. Neste sábado, a francesa, apenas número 15 do mundo, não tomou conhecimento da alemã Sabine Lisicki, algoz de Serena Williams, e ficou com o título na ‘grama sagrada' do All England Club.
A conquista veio com uma vitória mais tranquila do que o esperado, em sets diretos, com parciais de 6-1 e 6-4 e coroou o primeiro título de Bartoli em toda a temporada. Em grande estilo, a tenista volta a colocar a França no topo de Wimbledon pela primeira vez desde 2006, quando Amelie Mauresmo foi campeã.
Apesar da grande exibição na final, Bartoli também contou com a sorte para levantar seu primeiro Grand Slam. Em Wimbledon, a número 15 do mundo não teve nenhuma rival pela frente que tivesse um ranking melhor que o seu. Na Era Aberta do tênis, nunca uma tenista havia sido campeã sem enfrentar uma top 10.
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Lisicki não conteu as lágrimas durante e após a final
Na decisão pesou ainda a experiência da francesa, que, com 28 anos e nove meses, se torna a segunda tenista mais velha a estrear com um título de Slam em Wimbledon. Quando Bartoli abriu, sem dificuldade, vantagem no primeiro set, por exemplo, Lisicki não conseguiu se conter e começou a chorar em quadra.
Bartoli sabia bem o que Lisicki sentia, já que, em 2007, ela viveu a mesma situação ao ser derrotada por Serena Williams na grande decisão. Seis anos mais tarde, porém, sem o peso da primeira final, a francesa soube aproveitar a fragilidade emocional da rival, que havia conseguido uma quebra logo no primeiro game do jogo.
No entanto, após Bartoli perder o saque, o jogo virou completamente. Lisicki abusou dos erros, chorou e não conseguiu mais pontuar, vendo a primeira parcial ser fechada em 6-1. No set seguinte, a história se repetiu, e a francesa abriu 5-1. A alemã até esboçou uma reação, mas já era tarde demais. No final, o título veio com um 6-4.
